Equipe Memorável 23# - Sauber 1993-1996

A Temporada de 1993 iria começar, e nela vimos a estreia de uma equipe, a Sauber. A sua primeira dupla de pilotos seria Karl Wendlinger e JJ Letho, ambos com uma pequena experiência na categoria. A primeira corrida foi uma completa confusão, e quem que aproveitou disso foi a Sauber, que conquistou um 6º e 10º lugares no grid de largada.

Começara a Sauber com o pé direito

Mas falando sobre a confusão do GP da África do Sul, Lehto conquistou o 5º lugar, e os primeiros pontos da equipe. Já o austríaco começaria muito mal, abandonando as 5 primeiras corridas da Temporada, e só conquistando seu primeiro ponto na 7º corrida, no Canadá. Parecia que após o 4º lugar em San Marino, Lehto seria o melhor piloto da equipe, mas o carro o traiu em boa parte das provas, nas 12 primeiras provas, 7 abandonos, mesmo assim ele levava a Sauber perto dos pontos, coisa que não repetiu no resto do ano, tendo dois 7ºs lugares como melhor resultado.

Após conquistar seu primeiro ponto na equipe, Karl abandonou os dois GPs seguintes, e logo depois conseguiu um ponto novamente, na Hungria. A melhor parte do Campeonato para ele iria vim depois, nos GPs da Itália e de Portugal, onde ele terminou em 4º e 5º, respectivamente. A primeira temporada da equipe suiça foi incrível, e havia grandes chances de fazer um 1994 melhor ainda, com os propulsores Mercedes. A Sauber terminou em 7º, com 12 pontos. Wendlinger em 12º com 7 pontos e Lehto em em 13º com 5.

O acidente quase fatal de Wendlinger

O finlandês foi para a Benetton, e a equipe chamou outro alemão da "equipe de jovens pilotos" da Mercedes, que tinha Schumacher também. Karl começou bem, com o 6º lugar no Brasil, e algumas semanas depois o 4º posto no triste GP de San Marino. Já Frentzen começou com um abandono, mas no GP do Pacífico conquistou o 5º lugar. Semanas após aquele triste fim-de-semana, o circo chegara no Principado de Mônaco, onde as coisas iriam piores ainda, para a Sauber, que perdeu seu melhor piloto, Wendlinger sofreu um gravíssimo acidente na chicane da saída do túnel, e ficou fora do resto do ano, e olha que no GP do Pacífico ele já tinha sido acertado por Alboreto, quase sendo atingido pelo pneu da Minardi.

200º GP de Andrea de Cesaris

Com isso a equipe se retirou da corrida, e teve que buscar um substituto, e não há nenhum substituto melhor do que DE CESARIS, que começou de um jeito clássico, com problemas (isso, problemas, não acidente). Na França, ANDREA conquista o feito de pontuar, pela última vez de sua carreira, com o 6º posto, nessa mesma corrida, Frentzen conquista o 4º lugar, mostrando que a equipe ainda tinha grandes pilotos a sua disposição, mas infelizmente, o nosso MITO, começaria uma triste sequência de 7 abandonos, até o GP de Portugal, seu último na F-1, sendo que 3 seriam com acidentes. Sua passagem na equipe também é marcada por dar a ele seu 200º GP, no Canadá...

Depois de ficar uma sequencia (5) de corridas abandonadas também, Frentzen voltou bem, conquistando 6ºs lugares no GP da Europa e do Japão, e um 7º na Austrália. Quem voltara a equipe era Lehto, que não foi tão bem, e disse adeus á F-1. A equipe terminou em 8º com 12 pontos, 7 deles com Frentzen (13º), 4 com Wendlinger (19º) e 1 com ANDREA DE CESARIS (20º).

Com a volta de Wendlinger, a dupla da Mercedes estava de volta, mas isso não duraria muito, a Sauber mandaria o austríaco embora, após péssimos resultados nas 4 primeiras provas, com 3 abandonos. Já Frentzen começou bem, mesmo com o abandono no Brasil, o alemão foi 5º na Argentina, 6º em San Marino e Mônaco. Jean-Christophe Boullion era o novo piloto da equipe, que não fez tão bonito como o companheiro, mesmo assim arrancou 3 pontinhos, com o 5º posto na Alemanha e 6º na Itália.

A última chance de Wendlinger...

Mesmo com essa performance "regular", a Sauber deu uma "segunda chance" á Wendlinger, que mostrou que não tinha mais o mesmo talento na F-1, já que ele terminou em 10º no Japão e abandonou na Austrália. Heinz-Harald fez um bom ano, figurando regularmente nos pontos, e mostrando ser um potencial campeão, foi 6º na Grã-Bretnha, 5º na Hungria, 4º na Bélgica, 3º na Itália e 6º em Portugal, onde conquistou seus últimos pontos na Temporada. O alemão terminou em 9º com 15 pontos, Boullion em 16º com 3 e Wendlinger em 28º com 0 pontos. A equipe terminou em 7º com 18 pontos.

A equipe chamou Johnny Herbert, vindo da Benetton, para correr ao lado do promissor alemão Frentzen. Depois de um 1995 ótimo, se esperava mais ainda para 1996, mas a equipe foi um fíasco, com maus resultados e com sorte um pódio. Nas 5 primeiras corridas, Frentzen só completa o primeiro GP, em 8º, e depois abandona, enquanto Herbert faz um pouco melhor, abandonando em 3 das 5 primeiras corridas.

Em Mônaco, Frentzen fazia uma belíssima corrida, após largar em 9º (como maior parte das outras primeiras corridas), o alemão disputava posições como se "não houvesse amanhã", e acabou dando no que deu, ele perdeu o bico, e foi para o fim do grid, lá ele ficou, vendo a corrida ter apenas 4 carros á minutos do fim, e seu companheiro estando em 3º, enquanto Panis era líder, seu provável posicionamento caso não perdesse o bico. A corrida terminou, e a Sauber finalmente pontuou, com o 3º lugar de Herbert e 4º de Frentzen, que sequer completou a corrida, já que ele entrou nos boxes na volta final.

Que corrida...

O alemão voltaria a pontuar semanas depois, no GP da Espanha ele terminou em 4º. Já Herbert começaria uma sequência de 5 abandonos (e DSQ) em 10 corridas, onde ele teve um 7º posto como melhor colocação no Canadá. Frentzen ainda voltaria a pontuar, com o 6º lugar em Suzuka. Com isso ele terminou em 12º com 7 pontos, e Herbert em 14º com 4 pontos. Já a Sauber fechou seu primeiro ano "obscuro" em 7º com 11 pontos.

Esses foram os primeiros anos da Sauber, que começou bem, mas depois começou a ter uma decadência, até 2001, quando a equipe teve Räikkönen e Heidfeld fazendo belas corridas, e depois com Massa, Fisico, Kubica, e Heidfeld novamente, e depois da época da Petronas e BMW, conquistou bons resultados com Koba, Perez e Hulk. E começou bem esse ano de 2015 com Nasr e Ericsson pontuando... mas esse "bem" não foi tão bem, já que o "Caso van der Garde" rondou a equipe até a poucos dias, quando todo esse processo chegou ao fim, com uma boa quantia sendo dada ao holandês, que como eu disse, deveria correr...

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