Os últimos anos de outras equipe nanica na F-1, a Arrows. Logo após voltar a se chamar Arrows, antes era Footwork, ela contratou Damon Hill, campeão do ano anterior, essa era a grande chance da equipe de chegar com mais frequência nos pontos. Além de Hill, a equipe contratou Pedro Paulo Diniz.
O começo para Damon não foi bom, tendo problemas na volta de apresentação, enquanto isso Diniz terminava em 10º. Para a tristeza da equipe, o carro era lento, tendo um motor fraco e pouco confiável. O brasileiro começaria uma sequência de 10 abandonos em 12 corridas, e nos GPs que ele terminou foram Canadá (8º) e Bélgica (7º). A situação estava difícil para Hill, que abandonou 4 corridas seguidas, mas depois do GP do Canadá, ele começou a melhorar o desempenho, e na corrida de casa acabou conquistando o primeiro ponto da volta da Arrows na F-1. A alegria maior estava por vim na Hungria, mas a tristeza tomou conta da equipe nas últimas voltas... Hill fez uma bela largada, saindo de um magnifico 3º lugar e indo para um espetacular 1º posto, ele liderou com facilidade a corrida toda, mas nas últimas voltas o carro começou a ter problemas, e Damon perdeu a chance de vencer mais um vez, na última volta, quando Villeneuve tacou o carro na grama para passar o ex-companheiro, que terminou em 2º, ninguém imaginava, mas aquele seria o último pódio da Arrows, Arrows de Patrese, Boutsen, Berger, Warwick, Cheever e Alboreto... O ano ainda continuaria, mas Hill não repetiria o feito, enquanto Diniz conquistava o 5º posto no GP de Luxemburgo. Damon terminou em 12º com 7 pontos, Diniz em 16º com 2, e a Arrows em 8º com 9 pontos.
Com a saída de Hill para a Jordan, a equipe contratou Mika Salo para correr ao lado de Diniz. O começo foi terrível, nas 5 primeira corridas, em apenas uma algum carro da equipe terminou, em San Marino. A tristeza da equipe se tornaria alegria no Mônaco, quando ambas as Arrows pontuaram, com Salo em 4º e Diniz em 6º. O ano ainda continuaria difícil, voltando a pontuar apenas no confuso GP belga, com o brasileiro terminando em 5º. A equipe terminou em 7º com 6 pontos, Salo em 13º com 3 e Diniz em 14º com 3 pontos.
A equipe susbstitui a dupla de pilotos por Pedro de la Rosa e Tora Takagi. Dessa vez o começo é empolgante, com de la Rosa pontuando, mas essa foi a única alegria da equipe no ano todo. O carro era muito lento, a ponto de disputar as últimas filas com a Minardi, esse era apenas o começo do fim da Arrows... Takagi abandonou as 8 últimas corridas, e teve como melhor resultado o 7º lugar na Austrália, enquanto de la Rosa teria dois 11º lugares. Arrows terminou em 9º com 1 ponto, de la Rosa fechou o ano em 18º e Takagi em 20º. Por incrível que pareça, ambos terminaram a frente de Villeneuve.
Takagi é substituido por Verstappen para o ano de 2000, que seria o último ano mais decente para equipe. O começo não é tão animador, com ambos abandonando na Austrália, mas no GP seguinte chegariam perto da zona de pontuação, isso mostrava que os pontos não seriam tão raros nesse ano. No GP da Europa, de la Rosa pontua com o 6º posto, e semanas depois, no Canadá, Jos conquista um 5º lugar. A melhor corrida da equipe foi na Itália, quando Verstappen chegou andar entre os 3 primeiros, mas o holandes acabou em 4º. Semanas antes, na Alemanha, de la Rosa tinha conquistado mais um ponto para a equipe. A Arrows terminou em 7º com 7 pontos, enquanto Verstappen terminou em 12º com 5 pontos e de la Rosa em 16º com 2 pontos.
Eles chamam Enrique Bernoldi para o lugar de de la Rosa. O ano seria difícil, com Bernoldi sendo lembrado por segurar Coulthard no GP de Mônaco. Verstappen chegaria a andar em 2º na Malásia, mas terminaria apenas em 7º. Na Áustria, o holandês conquista o antepenúltimo ponto da equipe. Mesmo tendo menos abandonos do que corridas terminadas, a equipe só marca aquele ponto, e fica em 10º, com Verstappen em 18º e Bernoldi em 21º.
Para 2002 a equipe chama Heinz-Harald Frentzen, que daria a Arrows seus últimos pontos, enquanto Bernoldi sofria para terminar as corridas, abandonando 10 das 12 corridas disputadas pela equipe, que iria a falência no meio da temporada pela falta de patrocinios... Já Frentzen arranjou uma vaguinha na Sauber no lugar de Massa. O alemão terminou em 6º na Espanha e em Mônaco. E esse foi o fim da Arrows, que não foi comprada por ninguém que pudesse mante-la, pelo menos com outro nome...
Obrigado por ler esse post que demorou metade da manhã... Esses foram os últimos anos da Arrows, uma das equipes mais tradicionais da F-1. A equipe ainda vai merecer um especial, aguardem...
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