Os últimos anos da Ligier na F-1, quando ela já era de Flavio Briatore, e antes de ser comprada por Alain Prost. Depois de um ano fraco em 1992 com Boutsen e Comas, a equipe decidiu contratar Blundell e Brundle para a nova Temporada que se aproximava, a de 1993.
O ano começa bem para equipe, principalmente para Blundell, que foi ao pódio no GP da África do Sul, enquanto Martin começaria uma sequência de 5 corridas com 4 abandonos. Mark voltaria a pontuar no Brasil, com o 5º lugar. Brundle teve sorte no GP de San Marino, e conquistou o 3º posto, mostrando que a equipe azul estava forte naquela Temporada. Martin pontuaria em Mônaco, no Canadá e na França com um 6º e dois 5ºs lugares. Depois de um tempo sem pontuar, Blundell subiu ao pódio novamente, com o 3º posto na Alemanha, enquanto isso, Brundle fazia um ano regular, pontuando várias vezes, na Hungria um 5º lugar, em Portugal um 6º e um 6º novamente na Austrália. O ano para a Ligier foi bom, com o 5º lugar e 23 pontos, enquanto seus pilotos ficavam em 7º (Brundle) e 10º (Blundell), com 13 e 10 pontos.
Em 1994, uma nova dupla, com Panis e Bernard. A Temporada teve um começo terrível para a equipe, que não pontou nas 8 primeira etapas, tendo abandonos e um 8º lugar como melhor colocação, com Bernard na Espanha. Na 9º etapa, quando a equipe corrida contra o tempo, para pontuar, ela consegue uma coisa que jamais foi repetida, levar seus dois carros ao pódio, com Panis em 2º e Bernard em 3º, a Alemanha virou uma "pequena França" para a Ligier, que teve sorte em voltar a pontuar. A partir dai se percebeu o talento de Panis, e a fragilidade de Éric, que ficou até o GP de Portugal. No GP da Europa, Johnny Herbert substitui Bernard, e por sua vez bate na trave, com o 8º, isso o deu um lugar na Benetton na próxima corrida, e a Ligier precisaria procurar outros piloto, e achou Frank Lagorce, que não fez bonito, abandonando no Japão e terminando em 11º na Austrália. Já Olivier conquistou um 6º lugar na Hungria e 5º na Austrália, e terminou em 11º com 9 pontos, enquanto Bernard terminou em 18º com 4. A Ligier terminou 6º, com 13 pontos.
Em 1995 a equipe mantém Panis, e contrata Suzuki. Ambos tiveram um mal início, mas o azarado foi Suzuki, que foi substituido por Brundle, que voltou a F-1. Panis conquistou seu primeiro ponto no ano, com o 6º lugar em Montmelo, 6º que seria repetido na Hungria. O inglês conquistaria um belo 4º lugar na França, mas ele não esperava um pódio no GP da Bélgica de 1995, vindo da 13º colocação, Brundle terminou em 3º, seu último ponto na Ligier. Já Olivier, continuou bem, marcando pontos nos GPs do Canadá e da Grã-Bretanha (4º lugar) e no Japão (5º posto). Isso já era um ótimo segundo ano, mas tudo melhoraria ainda mais no GP da Austrália, em Adelaide, quando ele foi ao pódio com o 2º lugar, que quase virou abandono por causa do estouro do motor Mugen-Honda de sua Ligier, que terminou em 5º com 24 pontos. Panis terminou em 8º com 16 pontos e Brundle em 13º com 7.
Diniz foi chamado para suprir a falta de Brundle que foi para a Jordan. A equipe não fez um dos melhores carros para aquela que seria sua última Temporada, por isso mesmo Panis sofreu para conquistar o 6º lugar no Brasil. Seu companheiro era constante, mas fora dos pontos, coisa que não importava, por isso fez uma considerável início de Temporada, que decairia muito, com 9 abandonos nas 11 últimas corridas. Parecia só mais um dia normal aquele 19 de maio, manhã chuvosa no Principado de Mônaco, que estava prestes a ver uma das melhores corridas de todos os tempos. Largando na 14º posição, pontos era o máximo que Panis poderia conseguir, mas o que ele fez foi melhor ainda, ele venceu a corrida dos 4 carros, que teve apenas 3 cruzando a linha de chegada, vindo lá de trás, Olivier passou metade do pelotão, com a ajuda de abandonos ele se encontrava em primeiro á minutos do fim. O francês voltaria a pontuar apenas na Hungria, com o 5º lugar. Já Diniz conquistou 2 pontos, e terminou em 15º, após conquistar o 6º lugar na Espanha e na Itália, local do último ponto da Ligier. Panis terminou em 9º com 13 pontos, e a Ligier em 6º com 15 pontos.
Aquele que foi o último ano de uma das equipes mais queridas da F-1, que produziu belos carros azuis, e teve grandes pilotos como Laffite, Pironi, Ickx, Arnoux,
DE CESARIS, Arnoux, Boutsen e Panis. A equipe nem sequer existe mais, já que a Prost não foi comprada por ninguém.
Imagens tiradas do Google Imagens
Me lembro bem da temporada de 1979 quando a Ligier teve um início arrasador...
ResponderExcluirpena não terem conseguido levantar o caneco...
abs...