domingo, 3 de maio de 2015

Coluna Semanal 11# - Surpresas no Pódio - Parte 1


Todos os pódios que aparecerem aqui terão uma condição por estarem aqui, e caso não concorde, apenas comente. Dessa vez apenas do ano de 2001 á 2014, já que existem tantas surpresas essa é apenas a parte 1, e olha que já tem 17 pódios diferentes para falar um pouco aqui, então é melhor eu começar logo...

O Mexicano Mostra Força No Deserto
Essa todos devem se lembrar, no GP do Bahrein de 2014, um dos melhores da história. Sergio Perez largou em 5º com um carro que tinha um ótimo desempenho, e com o empurrão do motor Mercedes ficava ainda melhor. O mexicano fez uma grande prova, deixando para trás grandes pilotos com grandes carros, só não superando as Mercedes que disputaram duro lá na frente, enquanto Sergio torcia para um acidente. Mas aquele terceiro posto estava ótimo, e Perez conseguiu cruzar a linha de chegada a menos de 1s de Ricciardo.

Depois de 22 Anos

O ano de 2012 estava sendo um dos melhores para a Sauber, que quase sempre colocava seus carros no TOP TEN. Kamui estava fazendo um ótimo fim de temporada, mas sempre tinha azar e jamais conseguia subir ao pódio. Em Suzuka, Koba conseguiu um 4º lugar no grid. No domingo ele largou bem e pulou para terceiro, mantendo essa colocação até as últimas voltas, quando Jenson Button começaria a pressionar o japonês, que milagrosamente segurou o britânico e sua McLarena até a linha de chegada, quando cruzou em 3º. Esse pódio era o primeiro do Japão em 8 anos, desde Takuma Sato nos EUA, e o primeiro de um japonês em casa em 22 anos, desde Aguri Suzuki em 1990.

O Último de Schummy

Era o último ano de Michael Schumacher na F-1, e depois de 3 temporadas sem conseguir nem sequer um pódio, poucos acreditava que isso iria acontecer em 2012, mesmo com a Mercedes tendo um grande carro no começo do ano. O alemão largou em 12º no circuito de Valência, e fez uma grande prova, aparecendo na 5º colocação nas últimas voltas. Na frente dele, Maldonado e Hamilton disputavam pelo pódio, até que ambos se tocam e abandonam. Schumacher passou pelo venezuelano e assumiu a 3º colocação, para meu delírio aquilo não era mentira, Schummy subiria ao pódio depois de 6 anos. Lá no lugar mais baixo do pódio estava ele, Michael comemorando sua última vez com a festa do champagne, ao lado de dois grande adversários, Fernando e Kimi... #KeepFightingMichael

Fisico, o MITO

Podem falar mau o que quiser de Giancarlo, mas ele continua sendo um dos meus pilotos preferidos. E o que ele fez até hoje? Ganhou com uma Jordan Ford, na chuva e no Brasil; fez pole com a Force India, sem KERS, em Spa, com Kimi ainda na Ferrari. Isso que eu contei é pouco do que Fisico já fez na categoria. Então vamos para o que interessa, após um treino fantástico, Giancarlo colocou a Force India na pole, para a felicidade dele e de VM. No domingo seria difícil evitar a vitória de Räikkönen, que abocanhou a liderança nas primeira voltas. Mesmo com isso, Fisico manteve-se grudado no futuro companheiro até cruzar a linha de chegada em 2º, o último pódio desse MITO chamado Fisichella, que ainda cantou aos gritos o hino italiano no pódio. A alegria minha era tão grande quanto ver um brasileiro vencendo.

Não Estou Enferrujado

A Temporada da Honda estava sendo desastrosa da mesmo forma de 2007. No GP da Grã-Bretanha Rubinho largou em 16º enquanto Button era 17º, mas o que o brasileiro faria no domingo alegrou pela última vez a equipe japonesa. Na corrida, uma chuva torrencial, e Rubinho era um dos pilotos favorecidos com as rodadas em sua frente. O brasileiro foi escalando o pelotão, fazendo uma prova impecável, mesmo, no final de tudo, tomando 1:22.273 de Lewis Hamilton, mas pelo menos ele estava no pódio... A Honda comemorava pela última vez como equipe na F-1, enquanto Barrica mostrava que não estava enferrujado.

A Última da Escócia

David Coulthard foi o verdadeiro substituto de Ayrton Senna, entrando no carro número 2 logo no GP de Mônaco, mas ele acabou não mostrando ter um grande desempenho, mesmo se mantendo 10 anos em uma equipe de ponta, ele jamais chegou perto de ser campeão (tirando 2001), já que sempre ficou atrás de Hill e Häkkinen. 2008 era o último ano do escocês, que estava na Red Bull, que estava tomando um couro da Toro Rosso. David largou em 13º, e fez uma prova regular, sem se preocupar com os incidentes na prova, desde os problemas de Massa ao incidente entre Lewis e Kimi. No final de tudo, Coulthard cruzou a linha de chegada em 3º e conquistou seu último pódio na F-1.

O Primeiro do Filho do Keke

Nico estava abrindo sua terceira temporada, e até então não havia conquistado um pódio com a Williams, que ia perdendo desempenho á cada ano. Para o GP da Austrália, Rosberg colocou sua Williams na 7º colocação, que já era boa para a primeira corrida do ano. Com sorte, Nico escapou de todos os incidentes na largada e fez uma prova consistente, sendo beneficiado pelo grande número de abandonos, Rosberg terminou na 3º colocação de maneira fantástica, superando Fernando Alonso e Kovalainen.

A Última da Áustria

A Áustria tem grandes nomes marcados na F-1, Jochen Rindt, Niki Lauda e Gerhard Berger são alguns deles, mas nos últimos 20 anos o país perdeu a essência de um grande piloto na cateogoria. Wurz estreou em 1997, e já havia corrido em equipes como Benetton e McLaren. Em 2007 ele retornou para a F-1 com a Williams, com boas chances de voltar ao pódio, coisa que ele fez no meio da temporada, de maneira incrível em Montreal. Numa prova marcada pelo forte acidente de Kubica, Wurz largou apenas em 19º, e escalou o pelotão posição por posição, superando até mesmo Alonso, Kimi e Massa. No fim da corrida, lá estava o austríaco, comemorando seu último pódio e o último de seu país até hoje.

Polônia na F-1?

Polônia sem dúvida é uma país sem história na F-1, e quando a BMW anunciou a contratação de Robert Kubica para substituir Jacques Villeneuve, o mundo pensou: "Quem é esse? Polonês?" Robert mostrou talento desde sua primeira prova, e em Monza aquilo não seria diferente. Largando em 6º, Kubica fez uma grande corrida, superando até mesmo seu companheiro até chegar ao último lugar do pódio, conquistando seu primeiro pódio e o primeiro da Polônia na F-1.

O Superman no Pódio

Vocês sabem que a Red Bull em seus primeiros anos não era aquela coisa, e nem seus patrocínios. O filme do Superman estava nos cartazes, e também estampado no carro da equipe, que fez os seus três pilotos tirarem fotos com o uniforme do super-herói. Apesar do mico, Coulthard conquistou um 7º posto no grid, e fez uma prova regular, sem se meter em confusões até aparecer na 3º colocação segurando Barrichello e Schumacher. No final de 78 voltas o escocês cruzou a linha de chegada na 3º colocação, dando á Red Bull seu primeiro pódio, e de uma maneira inusitada David subiu ao pódio, com a capa do Superman, parece que o Coutlhard gostou de pagar mico...

Portuga no Pódio

Outro país que tem pouca história na F-1 é o Portugal, que tem como o último piloto a competir na categoria, Tiago Monteiro, que estava na Jordan em 2005, ano da controversia do GP dos EUA. A Jordan era uma das três equipes que usavam os Bridgestone, que resistiam á curva 13, e largado da 17º colocação Monteiro terminou em 3º, dando para a Jordan seu último pódio e o primeiro dele e de Portugal. As comemorações foram enormes, mas é claro, conquistados com o boicote da maior parte das equipes.

A Desqualificação e Mais Uma Sua Wurz

A McLaren teria Alexander Wurz ao invés de Montoya, que estava doente, em Imola. Era a primeira vez em anos que o austríaco pilotava um carro de F-1, e logo de uma equipe grande, a McLaren, na qual ele era piloto de testes. Largando da 7º colocação, Wurz se beneficiou com os problemas e abandonos dos grandes. No final da prova, o austríaco estava em 4º, uma grande colocação para alguém que estava 5 anos sem correr na categoria. Horas depois, a desqualificação de Button colocava Wurz no pódio, que era surpreendente por ser dele, que estava á tempos sem andar na F-1.

14 Anos Depois

A última vez que o Japão foi ao pódio tinha sido em 1990, e desde então alguns pilotos do país oriental passaram pela categoria, sem nenhum grande brilho. Em 2004, o melhor japonês era Takuma Sato, que tinha em mãos o melhor carro do grid (sem contar a Ferrari) a BAR. Até então, Sato havia superado Jenson poucas vezes, e nos EUA foi uma dessas, largando na 3º colocação, Takuma teve que simplesmente andar na corrida inteira, sem ser ameaçado e nem ameaçar. Ao fim de 73 voltas, lá estava o japonês em 3º lugar e no pódio, 14 anos depois do último de seu país.

A Grande Prova de Heinz

O ano de 2003 não estava sendo tão bom para a Sauber, e para Frentzen menos ainda, tendo um carro pouco competitivo e não sendo brilhante. Faltava apenas algumas provas para o fim da temporada, e Frentzen não havia tido uma boa qualificação, largando na 15º colocação em Indianapolis. O alemão não tinha tantas expectativas para a prova, que foi realizado com ameaça de chuva e um frio intenso, que o favoreceram. Escalando o pelotão, Frentzen terminou em 3º, seu último pódio na categoria após passar por pilotos como Montoya, Trulli e Heidfeld. Lá no pódio, Frentzen estava alegre, e sabia que haveria pouquíssimas chances de repetir o feito em Suzuka.

Irvine Voa Nas Retas de Monza

Era sua terceira temporada na Jaguar, e Irvine ia perdendo o brilho na equipe verde, que não teria mais o irlandês para o ano de 2003. Eddie colocou seu Jaguar na 5º colocação, um grande feito para um carro que mau ganhou pontos na época. No domingo, o sol mais uma vez reinava, da mesma quantidade da sorte do piloto, que viu ambas as Williams terem problemas e as Ferraris disputarem a vitória. Eddie torcia para algum acidente em sua frente, mas eram as Ferraris de 2002, e por isso ele terminou na 3º colocação, um feito que foi comemorado como vitória na equipe Jaguar.

Fisico, Spa e Benetton

Fisichella fez ótimas provas nos circuito belga, e uma delas foi no ano de 2001, quando ele tinha uma Benetton que não era competitiva e mesmo assim largou em 8º. Na largada, o italiano pulou para frente, ficando atrás das Ferraris, que eram insuperáveis por um carro da equipe que não existiria mais em 2002. O acidente de Luciano Burti pouco mudou a empolgação de Fisico, que manteve a 3º colocação mesmo após ser ultrapassado por Coulthard, já que Barrichello ficou para trás. E ao fim de 36 voltas, lá estava Fisico em 3º comemorando o último pódio da Benetton, um feito que ficou marcado em Spa.

O Primeiro da Jaguar

Mais uma dele, Eddie Irvine, agora para fechar o dia. Em Mônaco Irvine colocou sua Jaguar na 6º colocação, que não era nada mau para uma prova como a de Monte Carlo. O irlandês simplesmente completou a prova, já que foi extremamente beneficiado com os abandonos de Ralf, Juan e Mika, e também dos problemas de Coulthard, que ficou preso atrás de Bernoldi...

Imagens tiradas do Google Imagens

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