Dessa vez vou ter que dividir as surpresas no pódio dos anos 70 em duas partes, 14 para essa semana, 14 para a semana que vem, isso que eu ainda deixei de fora algumas que considerei menos importantes. Lembrando que essa é a
Minha Opinião, e caso esqueci alguma, me lembre nos comentários.
The Flying Finn
Keke Rosberg era apenas um desconhecido correndo pela Fittipaldi no inicio da temporada de 1980, mas ele estava disposto a provar que não era mais um piloto que passaria pela categoria sem deixar brilho nenhum. No GP da Argentina, o primeiro da temporada, o finlandês se classificou em 13º, enquanto Emerson foi apenas 24º. Na corrida várias problemas apareceram, coisa que não era novidade, e Keke só precisou mostrar que era consistente e ao mesmo tempo agressivo, quando segurou uma Tyrrell atrás dele. Aquele foi o primeiro pódio dele e da Finlândia na F-1.
O Último de Emmo
Aquela estava sendo a última temporada de Emerson Fittipaldi, que havia dado muitas alegrias ao Brasil no inicio daquela década, mas agora, na própria equipe, ele perdeu o brilho e dificilmente conseguira vencer alguma corrida, mesmo assim ele ainda foi bravo e conseguiu seu último pódio em Long Beach, após largar na 24º colocação e se beneficiar dos problemas das outras equipes, e da fraqueza das Ferraris e McLarens.
A Renault Mostra o Potencial do Motor Turbo
Já era motivo de chacota a tentativa francesa de colocar os motores turbo na F-1, mesmo assim ainda estavam persistindo em mostrar o verdadeiro potencial daqueles motores, que revolucionariam a F-1 poucos anos depois. No GP da França de 1979, eles colocaram ambos os seus carros na primeira fila, e deram um show na corrida, show só superado por Gilles Villeneuve, que conseguiu terminar a frente de Arnoux. Jean-Pierre Jabouille havia conquistado o que sempre sonhou, a primeira vitória, e pensar que só tinha conquistado 3 pontinhos na carreira até então.
O Último de James
O Campeão de 1976 havia perdido o brilho, o talento? Ou o carro da McLaren já não possibilitava grandes resultados? São essas algumas perguntas que muitos se fazem em relação á continuidade da carreira do britânico na McLaren. A esperança principal do inglês era de pelo menos pontuar em 1978, e talvez um pódio poderia surgir com a sorte, e foi o que aconteceu. Depois de largar em 4º para o GP da França, Hunt viu Ronnie Peterson passar á frente, mas com sorte ele foi recuperando posições com o abandono de Lauda e os problemas de Watson, e com isso, voltou ao pódio.
Patrese Com Uma Arrows Segura Peterson Com Uma Lotus
Era apenas a segunda temporada do italiano na F-1, e o primeiro da Arrows. Logo o carro se mostrou ser um dos mais rápidos, pontos já haviam sido conquistados por Patrese, que sonhava com mais deles no GP da Suécia, após largar na brilhante 5º colocação. Logo os ponteiros começaram a ter problemas, e com a ultrapassagem feita em Peterson, Riccardo se encontrava em 2º, posição que foi mantida até a volta 70, quando ele cruzou a linha de chegada e conquistou seu primeiro pódio.
Brasil-sil-sil!
Como já falei, Emerson Fittipaldi tinha minimas chances de conquistar alguma vitória com o carro brasileiro, um pódio já seria muito caso a sorte ajudasse, e a sorte ajudou no GP Brasil de 1978. Com um incrível 7º lugar no grid, Emmo conseguiu resistir ao calor de Jacarepaguá e terminar na 2º colocação, atrás apenas de Reutemann. Era um sonho brasileiro sendo realizado, graças ao abandono de pilotos como Peterson, Hunt, Tambay e Villeneuve, que estavam na frente de Fittipaldi.
Show Com a Shadow
Depois de sofrer com a morte de Tom Pryce, a Shadow contratou um australiano para o lugar, Alan Jones mostraria, dali em diante, que tem talento o suficiente para ser campeão do mundo. Em Öesterreichring, Jones saiu de 14º lugar, e começaria a dar show durante as 54 voltas. Rapidamente já estava na disputa pela vitória, que veio depois de deixar Niki Lauda para trás, esse incrível feito chamou a atenção das grandes equipes, que agora poderia esperar mais alguns grandes feitos do australiano.
Show Com a Shadow 2
Alan Jones, um futuro campeão que estava mostrando ter muito talento depois de vencer no GP da Áustria, com uma Shadow muito ultrapassada em relação aos rivais Ferrari, McLaren, Lotus e Tyrrell. No GP da Itália ele colocou sua fraca Shadow na 16º colocação, e a esperança de pontos não era tão grande, mas como sempre os abandonos tomaram conta da prova, e logo o australiano já tinha deixado pra trás pilotos como Mass e Peterson, e estava a caminho de mais um pódio.
Show Com a Shadow 3
Shadow, eis uma equipe que tinha belos carros e rápidos pilotos, um desses pilotos era Tom Pryce, que não tinha muitas esperanças para a temporada de 1976, já que o carro não era aquelas coisas. Largando de 12º, Tom viu a maior parte dos pilotos á sua frente terem problemas, e com isso ficou mais fácil chegar até o pódio. Mesmo assim o galês ainda teria que contra com a sorte se não quisesse ficar pelo caminho com o carro negro, que conseguiu não quebrar e subir ao pódio.
O Sueco Voador
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As Famosas Caras e Bocas de Jacques Laffite |
Ronnie Peterson vinha tendo que aguentar um carro muito ruim na temporada de 1976. O seu March mau conseguia terminar corridas e nem sequer chegar aos pontos, por isso um pódio já seria considerado um título, e uma vitória nem se fala. No GP da Itália de 1976, todos estavam olhando a incrível volta de Niki Lauda ás pistas, e esqueceram o feito de Ronnie Peterson, que saiu de 8º e venceu a corrida, isso mesmo, VENCEU! Aquilo era uma grande conquista ao sueco, que só tinah um ponto na tabela...
Que Pódio É Esse?!
Vittorio Brambilla, James Hunt e Tom Pryce. March, Hesketh e Shadow, pensa num pódio desses... E pensar que aconteceu isso mesmo no GP da Áustria de 1975. Embaixo de uma chuva torrencial, Brambilla e Pryce deram show, enquanto Hunt conseguiu se segurar na segunda colocação. Nem Lauda conseguiu se manter na ponta, e nem o italiano na pista depois de comemorar a vitória, isso mesmo, Brambilla bateu depois de vencer a corrida, que foi interrompida.
Show Com a Shadow 4
Vou deixar um aviso, esse "Show Com a Shadow" não é o último. Jean-Pierre Jarier sempre foi conhecido por ser um piloto injustiçado, que jamais conseguiu vaga em equipe grande, e foi crucificado aos poucos ano a anos nas equipes pequenas. O carro da Shadow de 1974 ainda não era uma tragédia, e poderia se esperar alguns bons resultados, e talvez algum pódio, que veio com Jarier no circuito de Mônaco. Depois de largar em 6º, o francês conseguiu escapar da confusão na largada e ainda superar Clay Regazzoni...
Hunt Vence Com a Hesketh
O mulherengo britânico já estava conquistando pódios com a Hesketh na temporada de 1975, e já tinha conquistado esse feito em outras como a de 1973 e 1974. Agora a esperança era de ver uma vitória, que só veria caso as McLarens e Ferraris errassem ou tivessem problemas. Em Zandvoort, Hunt largou em 3º e conseguiu superar ambas as Ferraris, que terminaram logo atrás. Essa foi a primeira vitória do inglês, que seria campeão no ano seguinte.
A BRM Ainda Existe?
A BRM nunca foi uma grande equipe de ponta, mas já havia tido dias mais gloriosos nas décadas passadas. Agora sofria com seus pilotos, um deles era Beltoise, que havia vencido em Mônaco em 1972, e não tinha tanta sorte desde então. Mas no dia 30 de março de 1974, a sorte decidiu sorrir para o francês, que largou em 11º e viu quase todos os ponteiros abandonarem, enquanto ele segurava Hailwood com a McLaren. No fim ele se manteve em segundo e comemorou o segundo posto, que só não virou uma festa, porque Revson havia morrido...
Semana que vem tem a parte 6, que também abrange as surpresas da década de 1970.
Imagens tiradas do Google Imagens
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