8 de abril de 1966, Barnet, Reino Unido, nascia Mark Blundell, piloto que era considerado uma promessa britânica, mas quando "chegou lá", acabou tando azar de estar em uma equipe de ponta na hora errada. Aos 14 anos, Mark começou a correr, mas não em carros, e sim nas motos. Aos poucos, foi se tornando um dos melhores pilotos de motocross da Grã-Bretanha.
Aos 17, Blundell trocou as motos pelos carros, e novamente teve um sucesso rápido, sendo vice-campeão do Campeonato Britânico Junior de Fórmula Ford. A cada ano que passava, o britânico ia aumentando sua reputação, e chegava mais perto da F-1, mas antes de dar seu maior passo na carreira, ele passou pelos carros de Turismo, fazendo bela carreira, e disputando os seus campeonato até mesmo na época em que esteve na F-1.
Já era piloto de testes da Williams quando estreou definitivamente na F-1, pela fraquíssima Brabham em 1991. O carro penava para terminar algum corrida com os "potentes", "confiáveis", "monstruosos" motores Yamaha. Apenas em Imola, o britânico viu a bandeira quadriculada pela primeira vez, depois de dois abandonos por causa de uma rodada e problemas no motor.
Sofrendo de sérios problemas financeiros, a Brabham demitiu o britânico, que teve azar em não achar nenhuma equipe, mas nesse ano de 1992, ele aproveitou para melhorar mais ainda, graças as provas de Turismo, que eram disputadas por ele. Na temporada de 1992 a Ligier, precisava de alguém talentoso para substituir Boutsen, e por isso "recuperou" Blundell, que começou com tudo. Na confusa prova da África do Sul, Mark, que veio da 8º colocação, terminou no pódio, seu primeiro na categoria.
No Brasil, Blundell pontuou novamente, com o 5º lugar. Mesmo com um carro melhor, Mark sofreu com abandonos, que aconteceram em 7 provas da temporada, que tinha uma bela disputa entre Senna, Prost, Hill e Schummy... O piloto da Ligier vinha com maus resultados, sem muito brilho, e sofria com a chance de não ter equipe para correr em 1994. Depois das duas primeiras corridas da temporada, Mark abandonou mais 5, e em apenas uma terminou.
Blundell ainda tentou pontuar novamente na temporada de 1993, mas o carro impossibilitava isso... Assinou contrato com a Tyrrell, que teria motores... Yamaha, no ano de 1994. O V10 da marca japonesa era melhor do que o antigo V12, mas nada comparado com um motor Honda, Mercedes, Ferrari ou Renault. Abandonou 3 das 4 primeiras provas, e na Catalunya surpreende, e dá a Tyrrell seu último pódio.
Vindo da 11º colocação, o britânico fez uma grande prova, e superou até mesmo Jean Alesi na Ferrari. Sua carreira ainda não havia despontado na F-1, mas isso não demoraria muito. Depois de passar pela Williams como piloto de testes, virou o piloto da McLaren, e já estava na equipe de Woking á meses, e por isso poderia até estrear na equipe em 1995.
Logo no GP Brasil, primeira prova do campeonato, Nigel não correu por não caber no carro, com isso Blundell estreou na equipe, uma estreia respeitável, com o 6º lugar no final da prova. Na Argentina abandonou, e lá deveria ser sua última prova, mas o mau desempenho do Leão, fez com que Blundell voltasse, com mais vontade ainda.
Com isso, a carreira do britânico acabava na F-1, mas simplesmente começava na CART. Antes de falarmos um pouco de sua carreira em terras norte americanas, vamos falar sobre suas participações na 24 Horas de Le Mans. Ele se tornou o piloto mais jovem á fazer pole na prova, e já venceu, no ano de 1992, pilotando um Peugeot ao lado de Derek Warwick e Yannick Dalmas.
Minha Opinião: Não era piloto para ser campeão, mas era habilidoso, podemos até compara-lo com algum piloto que vem muito bem nas categorias de base, mas quando chega na F-1, não faz nada de bom, e acaba sendo demitido... Eu nunca achei ele um pilotaço, mas havia certos dias em que ele ficava inspirado e surpreendia á todos, como na Alemanha em 1993 ou na Espanha em 1994...
NOTA: 7,1
Peço perdão sobre o post "fraco", mas havia pouco tempo para eu escrever, a ponto de temer não der tempo...
Imagens tiradas do Google Imagens
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