Os primeiros anos da Arrows, uma das equipes mais queridas e simpáticas da história da F-1. Estreando na categoria em 1978, a equipe optou por contratar Riccardo Patrese e Rolf Stommelen, ambos sem nenhum grande resultado na categoria, apesar do alemão ter um pódio. Os fundadores da equipe foram Franco Ambrosio (que deu a letra A no nome da equipe), Alan Rees (deu as duas letras Rs), Jackie Oliver (O), Dave Wass (W) e Tony Southgate (S).
Infelizmente, esse ano de 1978 é marcado pela morte de Ronnie Peterson, que para muitos foi causada por causa do arrojo e agressividade de Patrese, que arriscou na entrada de chicane e deu no que deu... Na minha opinião a culpa não é dele, muito pelo contrário, ele estava apenas fazendo o sabia fazer de melhor, atacando, mas infelizmente acabaram se tocando....
Mass só abandonaria na 6º prova, mostrando que era um piloto regular e que podia fazer um bom ano. Depois de abandonar na Bélgica, em Mônaco Jochen conquistou um 6º lugar, dando á Arrows mais um ponto após os dois conquistados por Riccardo no Zolder. O italiano não voltaria a pontuar em uma temporada em que ele mais quebraria do que veria a bandeira quadriculada. Nas últimas 9 provas, 7 abandonos.
Já Jochen Mass também sofreria com os problemas, mas teria sorte em colocar seu carro mais duas vezes nos pontos, com o 6º lugar na Alemanha e outro 6º na Holanda. O ano não foi aquelas coisas para a equipe que esperava uma temporada com grandes resultados, mas mesmo assim ela conquistou um 9º posto no Campeonato de Construtores, com 5 pontos, a maior parte conquistados por Mass, que terminou em 18º com 3 pontos e Patrese em 20º com 2.
Mass terminou em 6º na África do Sul e voltou a pontuar em Mônaco, com o 4º lugar, depois de bater na trave em Long Beach e abandonar na Bélgica. Meses depois, na Áustria, o alemão não se classificou para a corrida, e perdeu a vaga na equipe, que contratou Mike Thackwell para correr na Holanda, mas lá ele acabou não se classificando, desempenho que foi repetido por Winkelhock na Itália, quando substituía o neozelandês.
Com o mal desempenho dos seus substitutos, a Arrows decidiu readmitir Mass, que foi 11º no Canadá e abandonou na última prova. Nas últimas 4 provas, Patrese teve 4 abandonos, terminando o ano em um astral "animador". O italiano terminou em 9º com 7 pontos, Mass em 17º com 4, Thackwell em 34º e Winkelhock não foi classificado. Em sua terceira temporada, a Arrows terminou em 7º com 11 pontos.
Além disso, a equipe não conquistou mais nada, já que viu o estreante italiano não se classificar mas 3 vezes, em San Marino, na França e na Itália, em sua última prova, já que seria substituído por Jacques Villeneuve, isso mesmo Jacques, irmão de Gilles e tio de Jacques... o canadense também não faria nada de bom, nas duas últimas provas, duas não qualificações.
Já Patrese abandonaria 8 das últimas 11 provas, e nas que completou teve um 10º posto como melhor colocação, mostrando que o mesmo carro de 1980, o A3, já estava ultrapassado. Lembrando que no começo do ano, logo no primeiro treino classificatório, Patrese havia feito a primeira pole de sua carreira e da Arrows, o único para a equipe.
Esses foram os primeiros anos da Arrows, que teve em toda sua história belos e feios carros, grandes e medíocres pilotos, como por exemplo: Berger, Boutsen, Warwick, Cheever, Fittipaldi, Morbidelli, Pedro de la Rosa, Frentzen, Bernoldi, Alboreto e Caffi...
Imagens tiradas do Google Imagens
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