quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Equipe Memorável 17# - Jordan 1993 - 1997


 Mais uma equipe que eu conto a sua história, antes de ser um time de ponta. A Jordan vinha de 2 primeiros anos difíceis, mesmo após ter mostrado ao mundo o talento de Michael Schumacher. A equipe sofreu com os motores Yamaha em 1992, e com os novos motores Hart, se esperava mais. Para o ano de 1993, a equipe contratou Rubens Barrichello e Ivan Capelli.


O começo não foi bom, com 2 abandonos nas primeira duas corridas, pior para Capelli, que não se classificou para o GP Brasil, e foi demitido. A equipe irlandesa contratou Thierry Boutsen, que também não se daria bem com um carro que era feito nas medidas do brasileiro, que era muito mais baixo que Boutsen. O belga se aposentaria após o GP da Bélgica, e até aquele momento, Barrichello não tinha marcado nenhum ponto. A equipe Jordan chama Marco Apicella, que consegue o triste recorde de ser o piloto com a menor carreira na F-1, 800 metros, após se envolver em um acidente na largada. Emanuele Naspetti foi chamado para correr o GP de Portugal, e também abandona. O último substituto seria Eddie Irvine, que fez mais bonito do que Rubinho, que finalmente ganhou seus primeiros pontos, no GP do Japão, local também do primeiro ponto de Eddie Irvine, que após essa corrida pode falar que ele é a pessoa que consegue tomar um tapa do próprio ídolo, Ayrton Senna. O irlandês estava uma volta atrás, e mesmo assim atrapalhou Senna, seu ídolo, a ponto de nas categorias de base, ele usar um capacete igual a do brasileiro, que no final da corrida, socou o capacete de Irvine. No final do ano, Barrica terminou em 18º, Irvine em 22º, Boutsen em 26º, Capelli, Apicella e Naspetti não foram contados como classificados no ano. A equipe acabou em 11º, das 13, com 3 pontos.


Em 1994, a Jordan manteve os mesmo pilotos, em uma Temporada difícil para o mundo, mas memorável para a equipe. Barrichello começou bem, terminando em 4º no GP Brasil, marcado pela "cagada" de Eddie Irvine, que causou um fantástico acidente com Jos Verstappen. O piloto foi substituido por Aguri Suzuki e Andrea de Cesaris, que conquistou o 4º lugar no GP de Mônaco (ESSE QUE É NOSSO MITO). Como todos já sabem, Rubinho sofreu grave acidente no GP de San Marino, e não correu naquele triste fim-de-semana. Semanas antes, o brasileiro tinha conquistado seu primeiro pódio, com o 3º lugar em Aida. Irvine voltaria na Espanha, onde termina em 6º. Barrica voltaria a pontuar outras quatro vezes, todas com o 4º lugar, na Grã-Bretanha, Itália, Portugal e Austrália. Já Eddie só voltaria a pontuar no GP da Europa (4º), e no GP do Japão (5º). Esse foi o ano de 1994 da equipe Jordan, que marcou presença com equipe média em 1995. Barrichello terminou em 6º, com 19 pontos, enquanto Irvine terminou em 16º, com 6 pontos. O nosso MITO, terminou em 19º, com 4 pontos, e a Aguri Suzuki em 42º. O destaque do ano foi a pole de Barrichello no GP da Bélgica. A equipe acabou em 5º com 28 pontos.


Em 1995, a equipe passa ter motores Peugeot, e mantém a mesma dupla de pilotos. O começo da Temporada é difícil, Barrichello não completa as 3 primeiras corridas, enquanto Irvine as duas primeiras. Eddie conquistou um 5º lugar na Espanha, mas ele não esperava seu primeiro pódio semanas depois, no GP do Canadá, com Barrica em 2º. Irvine só voltaria a pontuar no GP da Europa, e no GP do Japão, enquanto Barrichello batalharia para pontuar na França, na Bélgica e na Europa. Esse foi um ano mais difícil da equipe, que ficou em 6º com 21 pontos, enquanto Barrichello terminou em 11º com 11 pontos, e Irvine em 12º com 10.


Na última tentativa de Nigel Mansell na F-1, a Jordan preferiu o já velho Martin Brundle, do que o "Leão", mais velho ainda. Em um dos carros mais belos da história da Jordan, e da F-1, a equipe teve Barrichello e Brundle. O começo é assustador, após o forte acidente de Brundle, que saiu ileso. Rubinho marcaria pontos nos GPs da Argentina, da Europa, de San Marino, da Grã-Bretanha, da Alemanha, da Hungria e da Itália, tendo como melhor colocação dois 4ºs postos. Já Martin, em seu último ano, não decepcionaria, marcando pontos nos GPs da Europa, do Canadá, da Grã-Bretanha, da Itália e no Japão. Barrica terminou em 8º, com 14 pontos, e Brundle em 11º com 8 pontos. A "equipe dourada" terminou em 5º, com 22 pontos.


Com uma renovada dupla de pilotos, a equipe Jordan começou o ano de 1997. O ano teve um começo difícil, com ambos os pilotos abandonando. A situação estaria pior para Ralf Schumacher, que abandonaria 6 das 7 primeira provas, na única que ele completou acabou no pódio, com o 3º lugar na Argentina. Já Fisico iria para o pódio nos GPs do Canadá e da Bélgica, o italiano pontuou nos GPs de San Marino, de Mônaco, da Itália e da Áustria, enquanto seu companheiro alemão conquistou pontos nos GPs da França, da Grã-Bretanha, da Alemanha, da Hungria e da Áustria. A equipe do "Tio Eddie", terminou em 5º com 33 pontos, conquistados, a maior parte, por Fisichella que terminou em 8º com 20 pontos, enquanto Ralf terminou em 11º com 13 pontos.

Essa foi a época "pré-gloriosa" da equipe irlandesa, que conquistaria sua primeira vitória em 1998, e em 1999 entraria na briga pelo título nas últimas provas. Infelizmente acabou sendo comprado no início de 2005...

Nenhum comentário:

Postar um comentário