sábado, 28 de fevereiro de 2015

Minha Opinião Sobre o Acidente de Nasr e Wolff


Ontem acabei achando as fotos que eu queria, eles "reforçaram" a minha "tese" de que o erro não foi da britânica. Primeiramente foi falar o que eu pensei sobre o acidente antes de saírem as fotos: Como a Williams já tinha dito, a Susie tinha saído dos boxes e estava fazendo sua volta para começar a cronometragem, enquanto isso Nasr já estavam em volta rápida e vinha para passar a escocesa, que estava do lado de fora da curva, mas ainda um pouco longe da tangência, que Nasr acabaria fazendo, e lá eles se tocaram. Muitos ficam reclamando da mulher de Toto Wolff enquanto não pensam por quê o carro dela ficou tão longe da Sauber, e perto da pista, enquanto o brasileiro chegou perto da barreira de pneus? Só se ela estivesse muito rápida, coisa que segundo a Williams ela não estava.

Quando vi as imagens, fiquei com a certeza que a culpa foi do brasileiro, mesmo que muita gente quer negar. Se você perceber a angulação do Sauber em relação ao da Williams vai perceber que o Nasr calculou errado e acabou batendo na britânico, que está sendo "crucificada" pelos brasileiros, que são tão patriotas que se alguém fazer a volta mais rápida nos treinos acabam pensando que "Ele só é mais um piloto que vai andar no meio de pelotão", mas se fosse um brasileiro fazendo a volta mais rápida nas treinos, "Ele vai vencer corridas", mesmo se o carro dele foi o único, ao lado da Caterham, a não pontuar o ano passado...

Quero deixar claro que essa é minha opinião....

Piloto Memorável 24# - Lella Lombardi


Isso mesmo, vou falar de uma mulher hoje, essa é mais especial, graças a seu feito incrível na história da F-1. Maria Grazia Lombardi nasceu em Frugarolo no dia 26 de março de 1941. Começou sua carreira em meados dos anos 60 em corridas de turismo, em 1968 passou a disputar corridas em circuitos, competindo na Fórmula 875-Monza, ganhando uma corrida. Ela foi progredindo ano a ano em Fórmulas Júniors, Fórmula Ford e Fórmula 3.

Sua estreia foi no GP da Grã-Bretanha de 1974, correndo pela Brabham, Lella não se classificou. Mesmo assim arranjou uma vaguinha na March em 1975, e ela pouco imaginava que faria história. Depois de não participar das duas primeira corridas.


Lombardi abandonou o GP da África do Sul, sua primeira corrida, mas semanas depois, em Montjuc, Lella conquistaria o melhor resultado de uma mulher na F-1, terminou em 6º, e pela corrida ter terminando na metade, ela recebeu apenas 0,5 pontos.

Lella continuaria no Campeonato, batalhando para levar a Brabham entre os 10 primeiros, mas sem êxito, tendo como melhor colocação um 7º lugar na Alemanha. Em 1976 participa apenas de 4 provas, se classificando em 2, no Brasil, onde terminou em 14º, e na Áustria, sua última corrida onde terminou em 12º.


Mas o ano seria marcante de novo para as mulheres na F-1, no GP da Inglaterra duas mulheres se inscreveram para correr, mas sem êxito, mesmo assim a corrida ficou marcada por ser o único GP da ter duas mulheres inscritas, Lella Lombardi e Divina Galica.

Lella também é lembrada por ser o piloto que usou o maior número da história da F-1, o 208, na qual ela participou em poucas corridas. Depois de sair da F-1, foi para o Turismo onde teve sucesso, correndo na Nascar e outras categorias italianas. Ela correu até o fim dos anos 80, quando foi diagnosticada com câncer, a mesma coisa que a mataria no dia 3 de março de 1992 em Milão.


O que eu penso: Poderia ter ganho mais na F-1, passou pelas equipes certas antes delas crescerem na F-1. Só aquele meio ponto ela já deve ser respeitada, Lella teve sucesso em outras categorias, e tinha tudo, na minha opinião, para vencer pelo menos uma corrida na F-1, mas ela não estava em um carro que a desse condições como um Lotus ou Tyrrell (tirando a Ferrari e McLaren)...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

GP Memorável 30# - Malásia 2001



Semanas após o GP da Austrália, os pilotos alinhavam para a corrida malaia, que era realizada pela terceira vez. Na qualificação as Ferraris dominaram, sofrendo perigo apenas com Ralf Schumacher, que chegou fazer a pole, mas perdeu para seu irmão, que conseguiu se manter á frente de Barrichello, que colocou o carro entre ambos os irmãos Schummy. A previsão era de chuva para o meio da corrida, mas ninguém pensou que vários acontecimentos marcariam a largada.

Na abertura da volta de apresentação, Heinz-Harald Frentzen perdeu sua vaga de 9º colocado, já que ficou parado no grid, mas o alemão teria sorte, porque estranhamente, Fisichella acabou errando o lugar de colocar o carro.


Até ai o largada já era confusa, e ficou mais confusa ainda quando Montoya ficou parado no grid, na abertura da volta de aquecimento. Na largada, Barrichello largou mal mais uma vez, e vitima foi Ralf, que foi tocado pelo brasileiro e acabou rodando. O beneficiado dessa rodada veio de 18º, Jos Verstappen era 6º.

Na segunda volta, Olivier Panis acabou estourando o motor, e no mesmo ponto, só que uma volta depois, vimos as duas Ferraris saindo da pista, e voltando atrás de muita gente. A chuva começava, e alguns pilotos já pararam na 3º volta quando perceberam que aquilo não seria apenas uma garoa...


Os lideres entraram apenas na volta 4, mas com uma inversão, Trulli não era mais o líder, já que ele e o próprio Coulthard rodaram antes de chegar aos boxes. A Ferrari demorou muito tempo com Barrichello, enquanto Schumacher esperava para "se atendido". O tempo de parada de Rubinho foi 1:20.0, enquanto Schumacher apenas 8.0.

A chuva era muito forte, mesmo assim a Ferrari apostou nos pneus intermediários. A chuva já tinha levado Eddie Irvine, Juan Pablo Montoya, Enrique Bernoldi, Nick Heidfeld e Jacques Villeneuve, isso sem contar Kimi e Panis, que abandonaram antes do temporal que caiu em Sepang.


Quando a corrida recomeçou, na volta 10, a Ferrari foi com tudo para cima dos adversários, e fez o que ela fez o ano inteiro, dominou. Passou Mazzacane e foram para cima dos rivais, abrindo caminho. A surpresa estava lá na frente, com Jos Verstappen assumindo a 2º colocação, e fazendo uma corrida de grande piloto.

Como já esperado a Ferrari passou as McLarens, as Jordans, a Williams e a Arrows, e assumiu a ponta, com o posicionamento já invertido há voltas, Schumacher em 1º, Barrichello em 2º. O resto da corrida seria chata, tendo apenas mais um abandono, com Fisichella, e mais uma disputa, entre Mika, Ralf e Jos. As paradas já tinham começado, e Schummy abria mais de 1 minuto.


Com a pista quase totalmente seca, Schumacher optou por pneus de pista seca, que ainda não eram tão rápidos do que os pneus intermediários. A corrida acabou com mais uma vitória do alemão, que abriu dez pontos de vantagem no Campeonato, o segundo foi Barrichello, terceiro foi Coulthard, 4º Frentzen, 5º Ralf, que disputou nas voltas finais com Mika, que terminou em 6º. Verstappen, infelizmente não acabou pontuando, mas foi o melhor piloto da corrida na minha opinião, segurando grandes pilotos, com bons carros atrás dele por todas as voltas antes de sua parada, que destruiu sua corrida.

RESULTADOS: 
  1. Michael Schumacher - Ferrari
  2. Rubens Barrichello - Ferrari
  3. David Coulthard - McLaren
  4. Heinz-Harald Frentzen - Jordan
  5. Ralf Schumacher - Williams
  6. Mika Häkkinen - McLaren
  7. Jos Verstappen - Arrows
  8. Jarno Trulli - Jordan
  9. Jean Alesi - Prost
  10. Luciano Burti - Jaguar
  11. Jenson Button - Benetton
  12. Gaston Mazzacane - Prost
  13. Fernando Alonso - Minardi
  14. Tarso Marques - Minardi
Esses foram os pilotos que terminaram e foram considerados como classificados

  • MELHOR PILOTO: Jos Verstappen
  • SORTUDO: David Coulthard
  • AZARADO: Jarno Trulli
  • SURPRESA: Jos Verstappen
Quem larga em 18º e em 1 volta está em 6º, depois em 3º, e mais tarde em 2º, Jos Verstappen mostrou todo seu talento guiando um fraco Arrows aos pontos, infelizmente "quase" aos pontos... Coulthard teve mais sorte do que Trulli, e voltou na primeira colocação após rodar, enquanto o italiano terminou na triste 8º colocação.

Campeonato de Pilotos:
  1. Michael Schumacher - Scuderia Ferrari - 20pts
  2. Rubens Barrichello - Scuderia Ferrari - 10pts / David Coulthard - McLaren Mercedes - 10pts
  3. Barrichello e Coulthard estavam empatados em 2º
  4. Heinz-Harald Frentzen - Jordan Honda - 5pts
  5. Nick Heidfeld - Sauber Petronas - 3pts
Campeonato de Construtores:
  1. Scuderia Ferrari - 30pts
  2. McLaren Mercedes - 11pts
  3. Jordan Honda - 5pts
  4. Sauber Petronas - 4pts
  5. Williams BMW - 2pts
Imagens tiradas do Google Imagens


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GP Memorável 29# - Canadá 1995



Semanas após o GP de Mônaco, os pilotos alinhavam para o GP do Canadá, que tinha como pole Michael Schumacher, ao lado do alemão estava Damon Hill, que era seguido por Coulthard, Berger, Alesi, Herbert, Häkkinen, Irvine, Barrichello e Blundell. Essa era a primeira corrida sem a Simtek, que fechou as portas após o GP de Mônaco, e deixando um legado um tanto quanto triste na F-1. Na largada as posições são mantidas, mas apenas até a metade da volta, quando Mika e Johnny se tocam e abandonam, os beneficiados foram os pilotos da Jordan, especialmente Barrichello, que passou Irvine.


Na segunda volta, foi a vez de David Coulthard rodar, graças a um provável problema de freio. Até aquele ponto a corrida estava com Schumacher em 1º, 2º Hill, 3º Berger, 4º Alesi, 5º Barrichello e 6º Irvine. Gerhard não seguraria por muito tempo aquela posição no pódio, que passou a ser de Alesi, que foi com tudo para cima de Hill.


Schumacher já estava muitos segundos longe de Hill, quando o britânico foi ultrapassado pelo ferrarista, que dificilmente chegaria no alemão. Poucas voltas depois, foi a vez de Berger chegar Hill, agora com mais facilidade. Mas o austríaco encontrou Katayama e Martini, que já tinha tomado punição, e voltas depois repetiriam a dose, mas quem atrapalhou muito Berger foi Martini, que quando foi ultrapassado viu o austríaco ir novamente para cima de Hill, que foi ultrapassado.

Começavam as primeira, e únicas, paradas dos lideres da corrida. O azarado era Berger, que acabou vindo para os boxes sem combustível, o que destruiu sua corrida. A partir disso o GP começaria a ficar monótono, mesmo com os problemas que já tinham aparecido.


Até a volta 48, os pilotos que haviam abandonado eram Mika Häkkinen (Colisão), Johnny Herbert (Colisão), David Coulthard (Rodada), Andrea Montermini (Caixa de Velocidade), Jean-Christophe Boullion (Rodada), Pedro Paulo Diniz (Caixa de Velocidade), Heinz-Harald Frentzen (Motor), Bertrand Gachot (Bateria), Ukyo Katayama (Motor), Mark Blundell (Motor).

Na 50º volta, Damon Hill teve problemas em seu câmbio e abandonou, piorando sua situação no Campeonato, já que Schumacher vinha na dele em 1º. 4 voltas depois foi a vez de Moreno abandonar, com problemas na bomba de combustível. Na volta 58, o líder começa a ter problemas no câmbio, perdendo muito tempo, tanto nos boxes, quanto no caminho aos boxes.

Schumacher leva Alesi, uma da imagens mais icônicas da história da F-1
A corrida mudava dai por diante, com Schumacher fora dos pontos, Alesi liderava com Rubinho e Irvine fechando o pódio, já Panis, Brundle e Berger vinham logo atrás. A tristeza de Schummy duraria poucas voltas, já que Berger iria bater em Brundle, tirando ambos de um prova, que tinha ambas as Jordans, Ligiers e Ferraris pontuando.

No final de tudo, Alesi conquistou sua primeira vitória, e infelizmente sua última, com as Jordans fechando o pódio, Panis em 4º, Schumacher em 5º e Morbidelli em 6º. Curiosidade: Essa foi a 2º e última vez que um piloto venceu no dia de seu aniversário. Hunt venceu o GP da Holanda de 1976 e Alesi venceu no Canadá, no mesmo dia que fazia 31 anos.


RESULTADOS
  1. Jean Alesi - Ferrari
  2. Rubens Barrichello - Jordan
  3. Eddie Irvine - Jordan
  4. Olivier Panis - Ligier
  5. Michael Schumacher - Benetton
  6. Gianni Morbidelli - Footwork
  7. Mika Salo - Tyrrell
  8. Luca Badoer - Minardi
  9. Taki Inoue - Footwork
  10. Martin Brundle - Ligier
  11. Gerhard Berger - Ferrari
Esses foram os pilotos que terminaram e foram considerados classificados

  • MELHOR PILOTO: Jean Alesi
  • SORTUDO: Jordan
  • AZARADO: Michael Schumacher
  • SURPRESA: Gianni Morbidelli
Alesi foi ótimo na corrida, sendo agressivo e ao mesmo tempo cauteloso o bastante para economizar combustivel, e depois contar com a sorte, que sorriu para a Jordan, que largou na 8º e na 9º colocação, e mesmo assim conquistou seu primeiro pódio com ambos os pilotos. Schumacher vinha para abrir mais de 10 pontos para Hill, mas o câmbio... Morbidelli, mais uma vez mitando com a Footwork, e levando ela até o 6º lugar...


Classificação de Pilotos
  1. Michael Schumacher - Benetton Renault - 36pts
  2. Damon Hill - Williams Renault - 29pts
  3. Jean Alesi - Scuderia Ferrari - 24pts
  4. Gerhard Berger - Scuderia Ferrari - 17pts
  5. Johnny Herbert - Benetton Renault - 12pts

Campeonato de Construtores
  1. Scuderia Ferrari - 41pts
  2. Benetton Renault - 38pts
  3. Williams Renault - 32pts
  4. Jordan Peugeot - 12pts
  5. McLaren Mercedes - 8pts
Imagens tiradas do Google Imagens

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Equipe Memorável 17# - Jordan 1993 - 1997


 Mais uma equipe que eu conto a sua história, antes de ser um time de ponta. A Jordan vinha de 2 primeiros anos difíceis, mesmo após ter mostrado ao mundo o talento de Michael Schumacher. A equipe sofreu com os motores Yamaha em 1992, e com os novos motores Hart, se esperava mais. Para o ano de 1993, a equipe contratou Rubens Barrichello e Ivan Capelli.


O começo não foi bom, com 2 abandonos nas primeira duas corridas, pior para Capelli, que não se classificou para o GP Brasil, e foi demitido. A equipe irlandesa contratou Thierry Boutsen, que também não se daria bem com um carro que era feito nas medidas do brasileiro, que era muito mais baixo que Boutsen. O belga se aposentaria após o GP da Bélgica, e até aquele momento, Barrichello não tinha marcado nenhum ponto. A equipe Jordan chama Marco Apicella, que consegue o triste recorde de ser o piloto com a menor carreira na F-1, 800 metros, após se envolver em um acidente na largada. Emanuele Naspetti foi chamado para correr o GP de Portugal, e também abandona. O último substituto seria Eddie Irvine, que fez mais bonito do que Rubinho, que finalmente ganhou seus primeiros pontos, no GP do Japão, local também do primeiro ponto de Eddie Irvine, que após essa corrida pode falar que ele é a pessoa que consegue tomar um tapa do próprio ídolo, Ayrton Senna. O irlandês estava uma volta atrás, e mesmo assim atrapalhou Senna, seu ídolo, a ponto de nas categorias de base, ele usar um capacete igual a do brasileiro, que no final da corrida, socou o capacete de Irvine. No final do ano, Barrica terminou em 18º, Irvine em 22º, Boutsen em 26º, Capelli, Apicella e Naspetti não foram contados como classificados no ano. A equipe acabou em 11º, das 13, com 3 pontos.


Em 1994, a Jordan manteve os mesmo pilotos, em uma Temporada difícil para o mundo, mas memorável para a equipe. Barrichello começou bem, terminando em 4º no GP Brasil, marcado pela "cagada" de Eddie Irvine, que causou um fantástico acidente com Jos Verstappen. O piloto foi substituido por Aguri Suzuki e Andrea de Cesaris, que conquistou o 4º lugar no GP de Mônaco (ESSE QUE É NOSSO MITO). Como todos já sabem, Rubinho sofreu grave acidente no GP de San Marino, e não correu naquele triste fim-de-semana. Semanas antes, o brasileiro tinha conquistado seu primeiro pódio, com o 3º lugar em Aida. Irvine voltaria na Espanha, onde termina em 6º. Barrica voltaria a pontuar outras quatro vezes, todas com o 4º lugar, na Grã-Bretanha, Itália, Portugal e Austrália. Já Eddie só voltaria a pontuar no GP da Europa (4º), e no GP do Japão (5º). Esse foi o ano de 1994 da equipe Jordan, que marcou presença com equipe média em 1995. Barrichello terminou em 6º, com 19 pontos, enquanto Irvine terminou em 16º, com 6 pontos. O nosso MITO, terminou em 19º, com 4 pontos, e a Aguri Suzuki em 42º. O destaque do ano foi a pole de Barrichello no GP da Bélgica. A equipe acabou em 5º com 28 pontos.


Em 1995, a equipe passa ter motores Peugeot, e mantém a mesma dupla de pilotos. O começo da Temporada é difícil, Barrichello não completa as 3 primeiras corridas, enquanto Irvine as duas primeiras. Eddie conquistou um 5º lugar na Espanha, mas ele não esperava seu primeiro pódio semanas depois, no GP do Canadá, com Barrica em 2º. Irvine só voltaria a pontuar no GP da Europa, e no GP do Japão, enquanto Barrichello batalharia para pontuar na França, na Bélgica e na Europa. Esse foi um ano mais difícil da equipe, que ficou em 6º com 21 pontos, enquanto Barrichello terminou em 11º com 11 pontos, e Irvine em 12º com 10.


Na última tentativa de Nigel Mansell na F-1, a Jordan preferiu o já velho Martin Brundle, do que o "Leão", mais velho ainda. Em um dos carros mais belos da história da Jordan, e da F-1, a equipe teve Barrichello e Brundle. O começo é assustador, após o forte acidente de Brundle, que saiu ileso. Rubinho marcaria pontos nos GPs da Argentina, da Europa, de San Marino, da Grã-Bretanha, da Alemanha, da Hungria e da Itália, tendo como melhor colocação dois 4ºs postos. Já Martin, em seu último ano, não decepcionaria, marcando pontos nos GPs da Europa, do Canadá, da Grã-Bretanha, da Itália e no Japão. Barrica terminou em 8º, com 14 pontos, e Brundle em 11º com 8 pontos. A "equipe dourada" terminou em 5º, com 22 pontos.


Com uma renovada dupla de pilotos, a equipe Jordan começou o ano de 1997. O ano teve um começo difícil, com ambos os pilotos abandonando. A situação estaria pior para Ralf Schumacher, que abandonaria 6 das 7 primeira provas, na única que ele completou acabou no pódio, com o 3º lugar na Argentina. Já Fisico iria para o pódio nos GPs do Canadá e da Bélgica, o italiano pontuou nos GPs de San Marino, de Mônaco, da Itália e da Áustria, enquanto seu companheiro alemão conquistou pontos nos GPs da França, da Grã-Bretanha, da Alemanha, da Hungria e da Áustria. A equipe do "Tio Eddie", terminou em 5º com 33 pontos, conquistados, a maior parte, por Fisichella que terminou em 8º com 20 pontos, enquanto Ralf terminou em 11º com 13 pontos.

Essa foi a época "pré-gloriosa" da equipe irlandesa, que conquistaria sua primeira vitória em 1998, e em 1999 entraria na briga pelo título nas últimas provas. Infelizmente acabou sendo comprado no início de 2005...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Piloto Memorável 23# - René Arnoux



Há muito tempo gostaria de escrever sobre René Arnoux, que nasceu na cidade de Grenoble na França, no dia 4 de julho de 1948. Correu na Fórmula 2 em 1976 e 1977, em seu primeiro ano foi vice, e no seu segundo campeão. Começou na equipe Martini em 1978 (isso mesmo, equipe Martini, que só participou da Temporada de 1978), tendo como melhor resultado dois 9ºs lugares. Pelo seu belo desempenho, a Surtees o contratou para as últimas provas do Campeonato, e Arnoux conquistou outro nono posto.

Em 1979 foi para equipe Renault, onde se estabeleceria na F-1. Começou mal, sem ganhar pontos nos GPs inicias, mas no GP da França, Arnoux marca seus primeiros pontos, seu primeiro pódio, na corrida de casa, e ainda com aquela disputa com Gilles Villeneuve... Voltou ao pódio nos GPs da Inglaterra e dos EUA, ambos com o 2º posto. Em seu primeiro ano completo, René terminou com 17 pontos em 8º lugar.


Em 1980 ganha 2 das 3 primeiras corridas do Campeonato, mas ele acabaria perdendo rendimento durante o Campeonato, conquistando apenas o 2º lugar na Holanda. Nos anos seguintes, Anoux começaria a decair muito, com um carro que era cheio de problemas. Voltaria a vencer apenas no GP da França de 1982, e graças a isso seria transferido para a Ferrari em 1983.

Seu primeiro ano na equipe italiana foi o melhor de sua carreira, terminando em 3º, com 49 pontos, e 3 vitorias, no Canadá, na Alemanha e na Holanda, e foi ao pódio nos GPs do Oeste dos EUA, de San Marino, da Áustria e da Itália. Se manteve na Scuderia em 1984, onde fez ótimas corridas, como o GP de Dallas, quando veio do último posto para terminar em 2º. Sem contar que esse foi um dos anos mais regulares de Arnoux.


Correu apenas o GP do Brasil de 1985, onde terminou em 4º, e depois foi demitido misteriosamente. Voltou apenas em 1986, na Ligier, que fez seu último grande carro. O francês fez um ótimo começo de ano, mas depois da metade, acabou decaindo muito.


O ano de 1987 já seria difícil para equipe, que batalhou para dar um ponto á Arnoux no GP da Bélgica. Parecia que não tinha jeito de ficar pior, mas... No ano de 1988, Arnoux passou em branco, da mesma forma da sua equipe.

Seu última seria em 1989, após uma carreira sem muito brilho. O ano foi difícil, sofrendo para se classificar para a corrida, mas chegou o momento derradeiro de Arnoux, seu último ponto, no Canadá, graças ao 5º lugar. René seguiria com problemas no carro, e na sua última corrida acabaria abandonando, após bater em Berger.


O que eu penso: Era um ótimo piloto, mas não era regular, isso não o ajudava de maneira alguma. René é mais marcado pela disputa com Gilles Villeneuve em Dijon, mesmo assim já fez grandes corridas como em Dallas 84, Holanda 83. Mesmo não sendo aquele piloto que podia ganhar títulos, acredito que podia ter até disputado mais, já que ele estava na disputa em 1983.
NOTA: 7,8

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Sobre o Estado de Alonso


Como todos devem saber, o bicampeão do mundo sofreu um acidente grave nos treinos de domingo, e por isso segue internado no hospital, mas o que causou o acidente? Muitas suspeitas vem surgindo nas últimas horas, e o mistério cresce, cm contradições e adições.

A primeira dúvida, ou mistério, sobre o acidente de Alonso é que ele estaria devagar, muito provavelmente diminuindo a velocidade para encostar, mas do nada ele acabou perdendo o controle e bateu no muro. Segundo Vettel, que estava logo atrás, Fernando estava há cerca de 150Km/h, muito pouco para um carro de F-1.

A possibilidade do vento ter tido um papel importante foi dada pelo empresário do espanhol, mas não tinha sido muito "creditada", mas após o acidente de Carlos Sainz Jr, no mesmo setor, a teoria voltou com força, após a declaração do piloto espanhol, que disse que o vento estava "muito inconsistente", ou seja, aumentando e diminuindo sua velocidade rapidamente.

Outras causas do acidente foram dadas, como desmaio, problema elétrico e gases tóxicos. O desmaio era aquilo que eu menos acreditava, e continua sendo, já o problema elétrico, que pode ter eletrocutado Alonso, é a causa mais provável na minha opinião. A última teoria que surgia é a possibilidade de que o piloto tenha inalado gases tóxicos que acabaram saindo da bateria...


Segundo a revista Auto Motor und Sport, fótogrofos viram a cabeça de Alonso caída para um dos lados do cockpit, e sinceramente, eu acredito nisso, porque quando eu vi as fotos do acidente, percebi que o capacete de Alonso não estava, podemos dizer, no lugar correto com a batida, porque quando você bate, sua cabeça vai para frente ou para trás, dependendo de onde vem o impacto. Essa ideia é uma contradição daquilo que a McLaren teria falado, que Fernando estava bem, consciente e conversando com os paramédicos.

A última coisa que eu tenho a falar é por que a McLaren mantém em "segredo" o estado de Alonso, que ainda não saiu do hospital. Poucas noticias vem chegando a cada hora, e sempre tento os manter informado, pelo Twitter

Agora é esperar por novas noticias sobre Alonso, que é o único que pode explicar o que realmente aconteceu...


Terminando aqui de escrever acaba de vim a foto de Alonso no hospital. E não só isso, a McLaren anunciou que o acidente foi causado por vento

Equipe Memorável 16# - Williams 1988 - 1991



Como eu fiz das outras equipes, dessa vez vamos ver a época "pré-gloriosa" da equipe de Grove. Depois de uma gloriosa temporada de 1987, a Williams acabou perdendo um dos seus bens mais preciosos, o motor Honda, que passou a equipar a McLaren. Os pilotos da equipe britânico seriam Nigel Mansell e Riccardo Patrese.


A primeira corrida com o motor Judd não foi lá aquelas coisas, com Patrese e Mansell abandonando o GP Brasil. Patrese conquistaria um ponto mais rapidamente do que Mansell, que abandonou as 7 primeiras corridas. Riccardo foi 6º em Mônaco, mas mesmo assim sofreu com um carro lento, graças ao motor, que além de fraco, era pouco confiável. O ano do italiano seria difícil, da mesma forma do britânico, que só viu a bandeira axadrezada duas vezes, no GP da Inglaterra, e no GP da Espanha, em ambas terminou em um magnifico 2º lugar. Já Patrese pontuaria na Hungria, na Espanha, no Japão e na Austrália. Nos GPs da Bélgica e da Itália, Nigel Mansell ficou ausente por problemas de saúde, e foi substituido por Martin Brundle e Jean-Louis Schlesser respectivamente. Mansell terminou em 9º com 12 pontos, Patrese em 11º com 8 pontos, já Brundle terminou em 20º com o 7º lugar em Spa, e Schlesser em 30º com o 11º posto conquistado na Itália. A equipe terminou o ano em uma vergonhosa 7º colocação, com 20 pontos.


Para 1989 a Williams trocou de motor, agora era Renault, e esse era o começo da consagração da equipe para a década de 90. Os pilotos seria Thierry Boutsen e Riccardo Patrese. O ano foi bom para ambos, o belga conquistou suas duas primeiras vitórias, no Canadá e na Austrália, e Patrese foi muito regular, assegurando seu 3º lugar no Campeonato dominado pela McLaren. Riccardo teve uma sequência de três 2ºs lugares, e depois um 3º, ele voltaria ao pódio no Japão e na Austrália. Já Thierry não teve um ano tão regular, mesmo assim foi ao pódio 3 vezes, sem contar as vitórias, que foram magnificas, mostrando toda sua habilidade na pista molhada. Boutsen terminou em 5º com 37 pontos, e Patrese em 3º com 40. Nos Construtores, a Williams terminou em 2º com 77 pontos.


Com o carro sendo desenvolvido desde o final de 1989, se esperava mais para a Temporada de 1990. Com a mesma simpática dupla de pilotos, a Williams começou bem o ano, com o pódio de Boutsen. Patrese conseguiria uma vitória em San Marino, depois de muitos anos, já o belga venceria na Hungria. Thierry foi regular a medida do possível, já que a pior posição que ele teve no ano foi um 6º lugar, enquanto Patrese também fazia um ano regular, mas, da mesma forma que Boutsen, não andava entre os primeiros. O ano tinha acabado, e a Williams terminou em 4º, com 57 pontos, enquanto seus pilotos terminaram em 6º (Boutsen) e 7º (Patrese) com 34 e 23 pontos, respectivamente.


A equipe decidiu trocar Boutsen por Mansell, que correria mais uma vez ao lado de Patrese. Mansell começou mal o ano, abandonando as 3 primeiras provas, mas se recuperando no meio da Temporada, graças as suas 3 vitórias seguidas, na França, na Inglaterra e na Alemanha, sem contar as vitórias em Monza e Catalunya. Já Patrese fez outro ano regular, tendo como pior resultado dois 5º lugares, o italiano venceu os GPs do México e de Portugal, dando a ele um 3º lugar com 53 pontos. Mansell disputou o título até o GP do Japão, quando ele tacou mais uma vez sua chance de título fora, terminando em segundo com 72 pontos, 24 pontos atrás de Senna. A Williams terminou em 2º com 125 pontos.

Essa foi a época de sofrimento da equipe Williams, que dominaria em 92, 93, 96 e 97, além de ter o melhor carro da metade da temporada até o fim dela em 94...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Coluna Semanal 8# - Talentos Perdidos - Parte 5

Última parte dos "Talentos Perdidos", e gostaria de relembrar que essa é a MINHA OPINIÃO. Vou lembrar também, que esse título não quer dizer


David Coulthard: Literalmente foi o substituto de Ayrton Senna. Começou na Williams em 1994, servindo como segundo piloto para Damon Hill, que começou a crescer no Campeonato. Coulthard foi muito bem em 1995, só que errava muito, e servia bastante á Damon Hill, que perdeu o Campeonato novamente, já David conquistou sua primeira vitória no GP de Portugal, após largar novamente na pole. Foi para a McLaren em 1996, e permaneceu lá, sendo o segundo piloto de Mika, por 9 temporadas. Nessas nove temporadas, o escocês conquistou 11 vitórias. Foi para a Red Bull, onde terminou sua carreira. Eu acho que ele tinha condições sim de ser Campeão, já que ele foi melhor que Hill em 95, e melhor que Mika em 97.


Rubens Barrichello: Como Alesi, era dado como o futuro campeão de seu país, mas para Rubinho, sua tarefa seria mais difícil, ser o novo Senna para os brasileiros. Barrica começou na Jordan, equipe que o deu seu primeiro ponto (Japão 93), primeiro pódio (Pacifico 94) e primeira pole (Bélgica 94). Foi para a Stewart em 1997, onde se deu mal em seus dois primeiros anos, mas em 1999 fez bonito, dando pole e pódio para a equipe. Foi para a Ferrari em 2000 e virou 2º de Schumacher. Depois de mais um péssimo ano, foi para a Honda em 2006, onde foi bem, mas nos anos seguintes... Em 2009 voltou a ter chances de título, mas perdeu o Campeonato para o companheiro Button. Foi para a Williams em 2010, e andou bem no primeiro ano, para depois fazer uma péssima temporada, marcando 4 pontos e não achando equipe para 2012. Até hoje eu não achei Rubinho um grande piloto, só estou colocando ele aqui para aqueles que provavelmente reclamariam.


Giancarlo Fisichella: Sei que muitos iram reclamar de eu ter colocado o italiano, mas essa é a minha opinião, e ela é: Fisico era bom piloto, como Trulli, teve azar em estar nas condições erradas, mas em equipes certas. Começou na Minardi em 1996, e foi para a Jordan em 1997, onde conquistou seus primeiros pódios, com o 3º lugar no Canadá e 2º na Bélgica. Foi para a Benetton onde começou a decair, com um carro lento, mesmo assim, em suas 4 temporadas na equipe, Fisico conquistou 7 pódios. Voltou para a Jordan, onde conquistou sua primeira vitória, no GP do Brasil de 2003. Em 2005 voltou para a Benetton, na época já com o nome Renault, o italiano começou bem, vencendo na Austrália. Voltou a vencer apenas em 2006, na Malásia, e seria demitido da equipe francesa no final de 2007. Foi para a Force India, onde fez o milagre de coloca-la na pole na Bélgica, e ainda por cima terminou em 2º. Por causa do ótimo resultado, foi chamado pela Ferrari, mas fez feio, terminando sua carreira no fim do ano.


Jarno Trulli: Outro italiano que podia ganhar mais na F-1, Jarno começou na Minardi em 1997, e se destacou, substituindo, e depois sendo companheiro, de Olivier Panis na Prost, Trulli foi 4º na Alemanha. Se manteve na equipe do tetra por 2 temporadas, conquistando 2 pontos e 1 pódio, no GP da Europa, que acabei de escrever aqui. Trulli passou pela Jordan tendo nenhum pódio. Foi para a Renault, conde conquistou sua única vitória, em Mônaco em 2004. A Toyota o contratou em 2005, e fez um belo ano, se mantendo na equipe japonesa até 2009. Em 2010 foi para a Lotus e se manteve lá por 2 temporadas, sem conseguir muita coisa. Piloto como Fisico, bom, mas nunca andou em carro bom.


Juan Pablo Montoya: Na minha opinião, o colombiano foi o maior rival de Schumacher, na "Era do Domínio", azar de Montoya, que não tinha o mesmo equipamento, sendo impossibilitado disputar títulos com o alemão. Juan Pablo estreou em 2001, abandonando 9 das 11 corridas inicias, na Itália conquista sua primeira vitória. 2002 foi um ano mais díficil para Montoya, que teve que disputar com Ralf, mesmo assim o colombiano conseguiu o feito de fazer 7 poles em 17 provas, mas não venceu nenhuma. Em 2003 novamente foi 3º colocado no Campeonato, conquistando 2 vitórias. A McLaren o contratou em 2005, que foi ótimo para Montoya, que terminou em 4º, com 3 vitórias. Em meados de 2006, abandonou a F-1...


Mark Webber: Uma das esperanças da Austrália em ver o seu número de títulos aumentar. Infelizemnte Mark, como muitos outros, foi segundo piloto quando teve carro competitivo. Começou muito bem, marcando pontos para a Minardi, em casa em 2002. Sua primeira parte da carreira é mais marcada pelo seu grave acidente no Brasil. Seu primeiro pódio foi em Mônaco, quando ele estava na Williams em 2005. Só voltaria ao pódio em 2007, já na Red Bull, equipe que o daria sua primeira vitória, na Alemanha em 2009. Um ano depois, Mark faria um incrível ano, mas perderia o titulo na última corrida. Sua última vitória seria na Inglaterra em 2012, e sua vitórias mais marcantes seriam em Mônaco, especialmente em 2012.


Felipe Massa: Nesse ano, ele e Nasr seram as novas esperanças brasileiras por vitórias, Massa sempre foi bom piloto, mas como muitos, quando houve alguma coisa terrível em sua carreira, decaiu. Começou na Sauber, em 2002, marcando quatro pontos, mas sendo demitido no final da temporada. Voltaria a correr pela mesma Sauber, em 2004, ano que fez 12 pontos, tendo como melhor resultado o 4º lugar na Bélgica. Em 2005, foi melhor que Villeneuve, mas mesmo assim marcou apenas 11 pontos, que o deram o lugar na Ferrari em 2006, ano de sua primeira vitória, na Turquia, e primeira em casa, no Brasil. Em 2008 disputou o título com Hamilton, e como Galvão diz: "Chegou a ser Campeão, por 30 segundos". O carro da Ferrari era terrível em 2009, mas Felipe estava começando sua recuperação, quando teve seu grave acidente. Depois disso decaiu muito, conquistando quatro 2ºs lugares.


Robert Kubica: O primeiro grande polonês na F-1, na minha opinião deveria voltar, e caso não tivesse se acidentado, poderia ter disputado títulos. Começou em 2006, na BMW, substituindo Villeneuve, Robert foi 3º, na sua terceira corrida. Foi muito bom em 2007, sendo muito regular, mas em 2008 atingiu o ápice de sua carreira, conquistando sua primeira vitória, no Canadá, e depois disso, assumindo a primeira colocação do Campeonato. Em 2010 foi para a Renault, equipe que o deu seus últimos pódios e pontos. Ainda torço para que volte...


Lucas di Grassi: Está indo muito bem na F-E, e gostaria de o ver de volta na F-1. Não tem muito para falar da carreira do Lucas, que passou apenas pela a Virgin em 2010, tendo um 14º lugar como melhor resultado.


Jules Bianchi: Esse garoto prometia muito, mas infelizmente... Correu em 2013 e 2014, ambos na Marussia, equipe que o deu seus primeiros pontos (ou ele deu os primeiros pontos a equipe). No GP de Mônaco, Jules fez uma magnifica corrida terminando em 9º, muito melhor do que aquele 13º lugar conquistado na Malásia em 2013. Lembrando que Bianchi fez também ótimos treinos, passando para o Q2 sempre que o clima o ajudava. #FORZAJULES

Fiquei pensando em colocar outros pilotos, como Alexander Wurz, Ralf Schumacher e Nick Heidfeld, mas fiquei pensando que vocês odiaram ver-los, por isso, semana que vem tem mais um Talentos Perdidos, com aqueles mais esquecido e malucos que você pode imaginar, até lá, e fiquem com DEUS....

sábado, 21 de fevereiro de 2015

GP Memorável 28# - Europa 1999

100º POST

Peço desculpas por ter falado que escreveria sobre o GP da Bélgica de 2009, mas acabei decidindo não fazer isso, porque a corrida era chata, cheguei assistir até a metade, e não vi nenhuma grande acontecimento, além, é claro, do Fisico em 2º.


Nos treinos Frentzen, que disputava o titulo, fez a pole, enquanto Coutlhard ficou em segundo, 0.266s atrás do alemão. Mika largava em 3º, Ralf em 4º, Panis em 5º, Fisichella em 6º, Hill em 7º, Villeneuve em 8º, Irvine em 9º e Trulli em 10º. Uma coisa curiosa aconteceu na largada, todos os líderes acabaram queimando ele, por causa de problemas nas luzes de largada.


Na verdadeira largada houve um grave acidente, Hill teve problemas elétricos logo na 2º curva, muitos conseguiram desviar, mas acabou sobrando para Diniz, que foi atingido por Wurz. O brasileiro acabou capotando e tendo grandes chances de quebrar o pescoço, já que o santantônio da Sauber não resistiu, e quebrou. Voltas depois a corrida foi reiniciada, tendo como líder Frentzen, Häkkinen em 2º, Coulthard em 3º e 4º em Ralf Schumacher.

Na volta 10 houve o primeiro acidente, entre Zanardi e de la Rosa, o azarado foi o italiano que abandonou. A chuva veio quando os 4 primeiros estavam a menos de 2s de diferença. O pior foi para Mika Häkkinen, o pior em chuva, o finlandes teve que parar, mas se deu mal, já que voltas depois, a chuva acabou. Enquanto isso, Ralf Schumacher passava o carro nº 2 da McLaren.


A chuva vinha, e parava, o azarado era Häkkinen, que ficou para trás, enquanto seus rivais iam lá na frente. Na primeira parada de Irvine, a Ferrari tacou fora a provável vitória, já que acabaram esquecendo de trazer o pneu tarseiro direito para Irvine, que saiu atrás de seu rival, Mika. O irlandês estava muito mais rápido do que o campeão, que acabou cedendo.

Ralf já tinha parado, então Frentzen e Coulthard eram os únicos lideres que não haviam ido para os boxes, por isso mesmo foram para o pit juntos, ambos voltando a frente de Schumacher. A alegria de Frentzen não duraria 2 curvas, já que o alemão parou com problemas elétricos.


A corrida era incrível até aquele ponto, com chuva e sol, chuva e sol, e quem se dava mal era Häkkinen e Irvine, que ficavam para trás. Na volta 37, Coulthard acabou escapando e batendo, com isso Schumacher ia para a ponta, que não durou 5 voltas, já que o piloto da casa foi para os boxes.

Fisichella, que já tinha rodado 3 vezes, estava em 1º, Ralf em 2º, Herbert em 3º, Trulli em 4º e.... Badoer, BADOER, BADOER, BADOER em 5ºº. Giancarlo rodaria 4 voltas após o abandono de Salo, em sua última corrida na Ferrari, e dessa vez não conseguiria voltar. Fisico se desesperava após perder a chance de sua primeira vitória.


Mas seu desespero seria superado pelo de Luca Badoer, que vinha em 4º. O piloto da Minardi estouraria seu motor e perderia a chance de pontuar pela primeira vez com a Minardi. Seu choro era tão grande, que até o fiscal de pista tentou o consolar. Esses sem dúvida foi o momento mais triste da Temporada, e o mais marcante da carreira de Luca, um dos meus pilotos preferidos.

Enquanto isso, lá na frente, Ralf estourava seu pneu, e perdia as chances de vencer, e Herbert aparecia em 1º, com Trulli em 2º, Barrichello em 3º, Ralf em 4º, Villeneuve em 5º e Gené em 6º. O canadense teria seu 12º abandono em 14 GPs. Com isso o espanhol se tornava 5º, com Irvine e Häkkinen disputando a 6º colocação.


O final da corrida foi emocionante, com duas brigas, deixando a TV alemã boba, sem saber em qual mostrar. Barrichello batalharia com Trulli até a última curva, enquanto Häkkinen conseguiria passar Irvine, por causa de um erro do piloto da Ferrari. Herbert conseguiu sua 3º e última vitória, enquanto Trulli seu primeiro pódio. Häkkinen ainda passou Gené, e conquistou dois pontos.

RESULTADOS:

  1. Johnny Herbert - Stewart
  2. Jarno Trulli - Prost
  3. Rubens Barrichello - Stewart
  4. Ralf Schumacher - Williams
  5. Mika Häkkinen - McLaren
  6. Marc Gené - Minardi
  7. Eddie Irvine - Ferrari
  8. Ricardo Zonta - BAR
  9. Olivier Panis - Prost
  10. Jacques Villeneuve - BAR
Esses foram os pilotos que terminaram e foram considerados classificados.

  • MELHOR PILOTO: Ralf Schumacher
  • SORTUDO: Mika Häkkinen
  • AZARADO: Ralf Schumacher
  • SURPRESA: Marc Gené
  • Prêmio Bônus - MITO DA CORRIDA: LUCA BADOER

O alemão fez uma linda corrida, passando os postulantes ao título e tendo azar de estourar seu pneu, só venceria pela primeira vez, dois anos depois. Nunca vi uma corrida tão péssima de Mika Häkkinen, que teve sorte, porque a pista secou no fim, dando chances ao futuro bi conquistar pontos. Gené fez uma linda corrida, e surpreendeu, conquistando seu primeiro ponto. MAIS UM MITO DA CORRIDA, LUCA BADOER FOI INCRÍVEL, MOSTRANDO SEU TALENTO, LEVANDO UMA MINARDI AOS PONTOS, PENA QUE ABANDONOU, E SEU CHORO? COMO EXPRESSAR? TRISTE...

Imagens tiradas do Google Imagens