sábado, 31 de janeiro de 2015

Equipe Memorável 12# - Benetton 1997 - 2001



Os últimos anos da equipe Benetton, que era a famosa Toleman de Senna e Warwick, e atualmente é a Lotus de Grosjean e Maldonado.


Para a temporada de 1997, a Benetton manteve sua dupla de pilotos de 96, Berger e Alesi. No primeiro GP do campeonato, na Austrália, Alesi abandona, e Berger termina em 4º. No Brasil, Alesi pontua, e Berger vai ao pódio. O ano da Benetton foi irregular, tendo boas e más corridas, com ambos os pilotos. No meio do ano, Berger desfalcou a equipe por 3 corridas, com isso a Benetton chamou Alexander Wurz, que apesar de não ter terminado seus dois primeiros GPs, foi ao pódio na Inglaterra. No GP seguinte, Gerhard Berger retornou, fazendo pole, e vencendo pela última vez em sua carreira, na Alemanha. Já Alesi conquistou 5 pódios, mas nenhum deles com vitória. No GP da Europa, último da carreira de Berger, o austriaco quase arrancou Villeneuve do pódio, mas terminou em 4º.


Com a saída de seus dois pilotos a Benetton contratou um pequeno italiano para correr ao lado de Wurz, Fisichella começou com um abandono, e Wurz com um 7º posto. Alexander começaria uma boa sequência de quatro 4ºs lugares em seis corridas. Já Fisico não era tanto regular, mas fez o que Wurz não fez, foi ao pódio, duas vezes, seguidas, em Mônaco e Canadá. Fisichella terminaria na 9º colocação com 16 pontos, um a menos que Wurz, 8º colocado. Já a Benetton terminou em 5º com 33 pontos.


Fisichella começou bem 1999, com um 4º posto, o começo da ano para o italiano seria ótimo, já que ele voltaria a pontuar em San Marino e Mônaco, e iria ao pódio no Canadá, mas no resto do ano... Fisico não marcou mais nenhum ponto, e teve um 7º posto como melhor resultado. Já Wurz teve um ano pior, marcando apenas 3 pontos, com um 6º lugar no Canadá, e um 5º na Áustria. Fisico terminou em 9º com 15 pontos, e Wurz em 13º com 3 pontos. Após um péssimo ano da Benetton terminou em 6º com 16 pontos.


Em 2000 a Benetton manteve a dupla de pilotos. Fisichella fez mais uma vez um ano irregular, com um bom começo e um péssimo fim. Fisico teve um 5º lugar na Austrália e um pódio no Brasil, pódio que seria repetido no Mônaco e no Canadá. Depois desses outros dois pódios, Fisichella não pontuou. Wurz fez um ano pior ainda, marcando apenas 2 pontos, após um 5º lugar na Itália. O austriaco terminou em 15º com 2 pontinhos, e Fisichella em 6º com 18. A Benetton terminou em 4º com 20 pontos.


Em 2001, a equipe Benetton faria a última Temporada, já que foi comprada pela Renault, e não foi uma boa temporada, andando entre os últimos Fisichella e Button batalharam para pontuar. O primeiro ponto veio com Fisico no Brasil com o 6º posto. Fisichella batalharia e levaria a Benetton ao 4º posto na Alemanha, local dos únicos pontos de Button, com o 5º lugar. O italiano faria o que a Benetton gostaria, deu o último pódio a equipe, na Bélgica. Esse foi o fim da Benetton que teve um 7º posto com 10 pontos, 8 deles conquistados por Fisichella 11º na classificação geral, já Button terminou em um 17º colocação, com 2 pontos. Poucos imaginavam que ele iria ser campeão....

Esse foi o fim, da equipe que um dia foi a Toleman de Warwick e Senna, Benetton de Berger, Boutsen, Nannini, Piquet, Moreno, Schumacher, Brundle, Alesi, Fisichella e Button, que depois foi a Renault de Trulli, Button, Alonso, Fisichella, Kovalainen, Kubica, Nelsinho Piquet, Grosjean. E atualmente é a Lotus...


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

GP Memorável 18# - Hungria 1989



Uma grande corrida, com disputas por todo lado, mas vamos falar primeiro do grid. Patrese era pole, Senna 2º, 3º Caffi, 4º Boutsen, 5º Prost e 6º Berger. Na largada o italiano pulou bem e manteve a ponta, Caffi também se manteve a frente de Prost, Boutsen e Berger.

Patrese e Senna sumiram na ponta, já que Prost e Berger estavam sofrendo dificuldades para passar Caffi, e quando passaram, as posições se inverteram, Berger virou 3º, Prost 4º. Nannini já foi para os boxes com problemas.


Patrese estava andando bem em uma volta, e na outra mal, e assim por diante, que se beneficiou foi Mansell que veio de 12º para formar um grande TOP 5, com Patrese, Senna, Berger (que foi para os boxes), Prost e Mansell. Boutsen também foi para os boxes.

A corrida começou a sorrir para Berger que vinha tirando de Prost. Na volta 54, Patrese abandonou com problemas, e 2 voltas depois foi a vez de Berger sair da corrida. Mansell que já tinha passado por Prost foi para cima de Senna, que não tinha um carro acertado.


Mansell foi bem e passou pelo brasileiro usando o retardatário que atrapalhou Senna. Prost ainda foi para os boxes quando estava em 3º, e basicamente tacou seu pódio fora. A disputa pela 3º posição foi entre Cheever e Boutsen, e todos nós sabemos que ganhou, Boutsen, nas voltas finais ainda daria tempo de Prost passar o americano.

A corrida não foi chata, só teve poucas coisas para comentar, já que o tempo inteiro houve a disputa de Patrese, Senna, Berger, Prost e Mansell, e não daria para mim dar todos os detalhes.

No fim de tudo, Mansell voltou a vencer após largar em 12º, seguido de Senna, Boutsen, Prost, Cheever e
Piquet.


RESULTADOS:

  1. Nigel Mansell - Ferrari
  2. Ayrton Senna - McLaren
  3. Thierry Boutsen - Williams
  4. Alain Prost - McLaren
  5. Eddie Cheever - Arrows
  6. Nelson Piquet - Lotus
  7. Alex Caffi - Dallara
  8. Emanuele Pirro - Benetton
  9. Jean Alesi - Tyrrell
  10. Derek Warwick - Arrows
  11. Stefano Modena - Brabham
  12. Martin Brundle - Brabham
  13. Jonathan Palmer - Tyrrell
Esses foram os pilotos que terminaram e foram contados como classificados

  • MELHOR PILOTO: Nigel Mansell
  • SORTUDO: Eddie Cheever / Thierry Boutsen
  • AZARADO: Alex Caffi / Gerhard Berger
  • SURPRESA: Nelson Piquet
Mansell fez uma linda corrida, digna de uma campeão, trazendo sua Ferrari de 12º para 1º em um circuito como Hungaroring. Boutsen tinha desaparecido da corrida quando fez a parada, e de repente estava no pódio, Cheever contou com os abandonos, da mesma forma que Piquet, para pontuar. Caffi tinha tudo para fazer uma bela corrida, mas fez errado em parar, Berger mais uma vez abandonou, em todas as provas do Campeonato ele tinha abandonado.

Campeonato de Pilotos:
  1. Alain Prost - McLaren - 56pts
  2. Ayrton Senna - McLaren - 42pts
  3. Nigel Mansell - Ferrari - 34pts
  4. Riccardo Patrese - Williams - 25pts
  5. Thierry Boutsen - Williams - 17pts

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

GP Memorável 17# - Alemanha 1989



Duas semanas depois do GP britânico, o circo chegava na Alemanha, para mais um GP no lendário Hockenheimring. A primeira fila era mais uma vez da McLaren, com Senna e Prost, Mansell e Berger na segunda fila, e as Williams na terceira. Na largada uma surpresa, Berger pulou para a ponta, que não foi mantida por meia volta, já que Senna e Prost o passaram. As duas Benettons largaram bem, com Nannini pulando de 7º para 6º, e Pirro de 9º para 7º.

Mal tinha completado a primeira volta, e Alboreto já abandonava com sua nova equipe, a Lola. A disputa da corrida estava entre Senna x Prost e Berger x Mansell, ambas sendo separadas por algumas centenas de metros. O GP era bonito de se ver com essas disputas, mas lá atrás outras batalhas iam acontecendo. Boutsen acabou batendo, deixando Nannini em 5º, e Pirro em 6º. Na volta 6, foi a vez de Alessandro Nannini abandonar com problemas elétricos.


Na volta 13, o carro de Berger teria problemas na freada da primeira chicane, o austriaco levantaria voou após tocar na zebra, a Ferrari número 28 acabaria perdendo seu bico e danificando a suspensão, fazendo que Gerhard mais uma vez não terminasse. Mansell ia para o pódio, mas ao invés de atacar as McLarens, decidiu ficar na dele, e na minha opinião ele fez o certo.

Na volta 16, Alain Prost foi para os boxes, o francês acabou tendo uma péssima parada, da mesma forma Mansell. Senna que era o único dos líderes a não parar se mantia na ponta, até que entrou nos boxes, sua parada acabou sendo péssima, 8s mais lenta do que a de Prost. que se tornou o novo líder.


Na vigésima volta, Philippe Alliot, que rodou sozinho na largada, acabou tendo um pequeno imprevisto, seu carro começou a pegar fogo, após ter fuga de óleo (ou seria de gasolina?), o mais incrível foi ver as labaredas "beijando" Alliot enquanto ele rodava.

Na volta 26, um forte acidente marca a corrida, Emanuele Pirro acaba batendo na entrada da 3º chicane, e se machuca, a pontos dos narradores brasileiros pensarem que o italiano teria desmaiado, por que parecia mesmo. Com isso aquela, que era, a melhor corrida de Pirro foi por água abaixo. Outro piloto que vinha fazendo uma bela corrida era Gugelmin que resistia aos ataques de Alesi, que acabou rodando, deixando o brasileiro relaxar um pouco com a 6º colocação, que escapou da March, após problemas na caixa de velocidade.


Parecia que a corrida do brasileiro estava acabada, mas não, Prost acabou tendo problemas á 1 volta do fim, dando a vitória para Senna que venceu com quase 20s a frente de Prost, 3º foi Mansell com 1:23s atrás de Senna. Patrese ainda terminou em 4º, Piquet mais uma vez foi incrivel e levou a Lotus com motor Judd ao 5º posto, com Derek Warwick em 6º.

RESULTADOS:

  1. Ayrton Senna - McLaren
  2. Alain Prost - McLaren
  3. Nigel Mansell - Ferrari
  4. Riccardo Patrese - Williams
  5. Nelson Piquet - Lotus
  6. Derek Warwick - Arrows
  7. Andrea de Cesaris - Dallara
  8. Martin Brundle - Brabham
  9. Pierluigi Martini - Minardi
  10. Jean Alesi - Tyrrell
  11. René Arnoux - Ligier
  12. Eddie Cheever - Arrows
  13. Stefano Modena - Brabham
  14. Satoru Nakajima - Lotus
Esses foram os pilotos que terminaram e foram considerados classificados.

  • MELHOR PILOTO: Ayrton Senna
  • SORTUDO: Riccardo Patrese / Emanuele Pirro / Gerhard Berger
  • AZARADO: Emanuele Pirro / Gerhard Berger
  • SURPRESA: Derek Warwick
Senna fez uma ótima exibição, que quase foi por água abaixo nos boxes. Patrese contou com os abandonos para terminar em 4º, se não nem pontuaria, podemos dizer que Pirro e Berger tiveram sorte de não terem se ferido com mais gravidade, eles também são os azarados por que vinham fazendo uma ótima corrida. Warwick de repente apareceu em 6º, e pontuou.


Campeonato de Pilotos
  1. Alain Prost - McLaren - 53pts
  2. Ayrton Senna - McLaren - 36pts
  3. Nigel Mansell - Ferrari - 25pts
  4. Riccardo Patrese - Williams - 25pts
  5. Thierry Boutsen - Williams - 13pts
Campeonato de Construtores
  1. McLaren Honda - 89pts
  2. Williams Renault - 38pts
  3. Scuderia Ferrari - 25pts
  4. Benetton Ford - 17pts
  5. Tyrrell Ford - 10pts
Imagens Tiradas do Google Imagens

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

GP Memorável 16# - Grã-Bretanha 1989


Tenho que acelerar logo a Temporada de 1989, já que daqui a pouco vou voltar ás aulas, então dessa vez chegamos ao meio do Campeonato, com o GP inglês mais uma vez em Silverstone. A pole foi conquistada por Ayrton Senna, com Prost em 2º, 3º Mansell, 4º Berger, 5º Patrese e 6º Gugelmin. Logo após a volta de apresentação, já com os carros alinhando no grid, Larini e Gugelmin decidiram largar dos boxes. Na largada Senna manteve a ponta com Prost em 2º e Mansell em 3º, Boutsen que largou em 7º, passou Patrese e foi para 5º.

Voltas depois Berger acabou indo para os boxes, voltas depois, o austriaco sai de lá com nenhuma chance de pontos. O primeiro abandono já tinha sido o de Moreno com a Coloni, até que na volta 11, Ayrton Senna roda e abandona. A corrida mais uma vez sorria para Prost, que tinha Mansell logo atrás.


A corrida em si não foi tão legal de se ver, mas com algumas brigas e acidentes. O mais forte acidente foi o de Patrese, que tinha passado Boutsen que logo depois foi ultrapassado por Nelson Piquet que vinha fazendo uma bela corrida. Gugelmin já aparecia em 6º.

Nannini que era o 3º parou nos boxes, dando á Piquet uma posição no pódio. Alesi que vinha fazendo também uma ótima corrida acabou rodando e abandonando, a outra Tyrrell, a de Jonathan Palmer também bateria. A corrida já estava basicamente decidida quando Mansell estorou seu pneu, mas isso pouco mudou a corrida, já que ele se manteve na 2º posição. Voltas depois, Prost também parou e manteve a ponta.


Piquet que optou por não parar acabou sendo ultrapassado por Nannini. E agora você pensa, cadê o Boutsen? O belga acabou duas voltas atrás de Prost após ter problemas no pit. Berger acabou abandonando com problemas no motor.

No fim de tudo, Prost levou mais uma, com Mansell em 2º, Nannini em 3º, Piquet em 4º e as duas Minardis se beneficiando do abandono de Maurício Gugelmin. Com isso a equipe italiana ficou fora da pré-qualificação para a 2º metade do ano.


RESULTADOS

  1. Alain Prost - McLaren
  2. Nigel Mansell - Ferrari
  3. Alessandro Nannini - Benetton
  4. Nelson Piquet - Lotus
  5. Pierluigi Martini - Minardi
  6. Luis Perez-Sala - Minardi
  7. Olivier Grouillard - Ligier
  8. Satoru Nakajima - Lotus
  9. Derek Warwick - Arrows
  10. Thierry Boutsen - Williams
  11. Emanuele Pirro - Benetton
  12. Bertrand Gachot - Onyx
Esses foram os pilotos que terminaram e foram contados com classificados.

  • MELHOR PILOTO: Nelson Piquet
  • SORTUDO: Alain Prost
  • AZARADO: Ayrton Senna
  • SURPRESA: Minardi
Piquet guiou a fraca Lotus entre os grandes, mostrando porque ele é tricampeão, Prost e Senna são mais uma vez o sortudo e o azarado da corrida, pelo mesmo motivo de antes... A Minardi se beneficiou dos problemas dos outros para levar ambos os carros aos pontos.

Campeonato de Pilotos
  1. Alain Prost - McLaren - 47pts
  2. Ayrton Senna - McLaren - 27pts
  3. Riccardo Patrese - Williams - 22pts
  4. Nigel Mansell - Ferrari - 21pts
  5. Thierry Boutsen - Williams - 13pts
Imagens tiradas do Google Imagens

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Piloto Memorável 18# - Stefan Johansson



Stefan Nils Edwin Johansson, nasceu em Växjö, no dia 8 de setembro de 1956. O sueco foi campeão britânico da F-3, isso o rendeu uma chance na equipe Shadow em 1980. Johansson acabou não se classificando nas duas primeiras corrida e foi demitido. Três anos depois, já tendo passagem em várias outras categorias, a Spirit o chama para participar das últimas corridas do Campeonato. Stefan acaba não terminando as duas primeiras provas, mas na Áustria e na Holanda, termina em 12º e 7º lugar, respectivamente.


Em 1984 fez algumas corridas no lugar de Martin Brundle, mas a Tyrrell tinha sido DSQ, por isso pouco importava. Na Inglaterra, Johansson só faz uma volta, pois acabou se envolvendo no forte acidente na largada. Na Alemanha ele termina em 9º, não se classifica na Áustria, e no GP da Holanda acaba entre o 7º e 9º posto, já que não dá pra saber, eu acaba deduzindo pelo número de voltas completadas.

Johansson ao fundo
No mesmo ano a Toleman o chama para participar do GP da Itália, no lugar de Ayrton Senna, suspenso por ter assinado para correr na Lotus. Johansson fez bonito, terminando em 4º, nas duas últimas corridas do ano, ainda correu ao lado de Senna.


Começou o ano na Tyrrell, terminando em 7º no Brasil. Logo depois foi chamado para substituir René Arnoux, que saiu da Ferrari misteriosamente. Acabou em 8º em Portugal. No GP de San Marino, faltavam 5 voltas, quando Senna estava na liderança, com Johansson em 2º, o brasileiro acabou abandonando por falta de combustivel, e Stefan Johansson tinha tudo para conquistar a tão sonhada vitória, mas a três voltas do fim, sua Ferrari parou, pela mesma causa. O sueco ainda terminou em 6º. No Canadá teria seu primeiro pódio, com o 2º posto, que seria repetido no GP do Leste dos EUA, Johansson serviu como 2º piloto da Ferrari, favorecendo Alboreto na briga pelo título, que acabou não vindo.


Se mantém na Ferrari no ano de 1986, e tem seu melhor ano na F-1, terminando em 5º lugar. O ano em si não mais consistente do que 85, mas o sueco teve 4 pódios, todos com o 3º posto. O ano começou mal, abandonando os dois primeiros GPs, mas voltou a pontuar em San Marino com o 4º posto. Em Mônaco foi apenas 10º, na Bélgica conquistaria um pódio. Nos 4 GPs seguintes, 4 abandonos, e na Alemanha ainda terminou apenas na 11º colocação. Na Hungria termina na 4º colocação, e na Áustria e Itália foi ao pódio. Foi 6º em Portugal,  12º no México e 3º na Austrália.


A McLaren chamou Johansson após a aposentadoria de Keke Roberg. A estreia foi boa, com um 3º posto no Brasil, no segundo GP terminou em 4º, e na Bélgica em 2º, era o começo dos sonhos de Johansson, que estava apenas atrás de seu companheiro. Mas a alegria seria pouco, já que nas próximas 6 corridas, o sueco só pontuaria em 1, no GP da Alemanha, com o 2º posto. Na Áustria Johansson teve seu incidente mais marcante, o sueco acabou atropelando um veado que passava na pista, e para piorar, depois que bateu nos pneus, acabou quebrando uma costela, mesmo assim ele correu, e terminou em 7º. Stefan iria para o pódio outras duas vezes, ambas com 3º lugar, na Espanha e no Japão.


Já que a McLaren chamou Senna, Johansson foi buscar trabalho para 1988, acabou achando a Ligier, que fez um péssimo carro para 1988. O melhor resultado de Stefan foi dois 9ºs lugares, uma na abertura da temporada, outra no fechamento dela. O sueco não se classificou 6 vezes para a corrida. No ano de 1989, Stefan foi para a estreante Onyx, que só conseguiu se classificar na 4º corrida. O ano inteiro foi um desastre, tirando duas provas, que entraram para a história da Onyx. O GP da França, na qual Johansson marcou pontos, e no GP de Portugal com o pódio do sueco.

Em 1990 continuou na Onyx, que mal conseguia largar. Na 3º corrida a Monteverdi (novo nome da Onyx) acabou demitindo Johansson, que tinha desavenças com Peter Monteverdi. Passou o ano de 1990 esquecido, até que a AGS o chamou para correr em 1991, mas sem sucesso, já que o sueco nem se classificou nas duas corridas. No Canadá, foi chamado pela Footwork, o sueco acabou bandonando sua última corrida na F-1, já que ele não iria se classificar nas outras duas corridas. Ele ainda foi cotado para substituir Bertrand Gachot, preso na Inglaterra, mas Eddie Jordan acabou preferindo ficar com um "lemãozinho" chamado Michael Schumacher...


O último momento mais marcante de Johansson no automobilismo, foi na Champ Car, quando Jeff Krosnoff tocou em sua roda traseira, levantou voou, bateu em um fiscal e uma árvore. O fiscal e o piloto morreram.

O que eu acho: Johansson era piloto para vencer corridas, subir ao pódio, pontuar com regularidade, mas não era um piloto para ser campeão, infelizmente o último sueco (um pouco mais bem sucedido) da F-1 acabou fora dela por não ter mais o que fazer, ele não era um Senna, um Prost, um Mansell ou um Piquet, por isso mesmo saiu da F-1 sem conseguiu resultados que até esse quarteto dificilmente consegueriam naqueles carros.
NOTA: 7,6

domingo, 25 de janeiro de 2015

Coluna Semanal 4# - Taletos Perdidos - Parte 2



Nos anos 70 vimos vários pilotos entrarem na F-1, e saírem em caixões, boa parte deles era uma esperança para a Grã-Bretanha voltar a dominar o automobilismo, que começava a ter dois novas "potências", os brasileiros (Fittipaldi e Pace) e áustriacos (Lauda). Mas como eu ia dizendo, muitos (3, se eu não me engano) pequenos britânicos poderiam escrever seu nome no HALL dos Campeões da F-1. Dessa vez serão 11 pilotos, e lembre-se essa é minha opinião.


Após ser bicampeão da F-3 inglesa, Roger Williamson foi chamado pela March para disputar o GP da Inglaterra de 73, no GP de casa Roger acabou abandonando após se envolver em uma "megacolisão" na largada, um de seus companheiros, David Purley, nem sequer conseguiu largar com problemas, já James Hunt, com a outra March, terminou em 4º. No seu segundo Gp, Roger largou em 18º, e na volta 7 bateu, seu carro capotou e houve o "efeito fósforo", fazendo que seu March pegasse fogo. Purley tentou salvar seu amigo, companheiro e compatriota, mas foi em vão... Roger acabou morrendo, sem ninguém saber se ele iria dar certo ou não na F-1.


François Cevert correu apenas na Tyrrell, e fez bonito para um "segundo piloto", já que o francês tinha Jackie Stewart ao seu lado. Cevert só conquistou um ponto no seu primeiro ano, mas a Tyrrell acabou dando mais uma chance a François, que não decepcionou, terminando em 3º no ano de 71, com sua úncia vitória em Watkins Glen, mesmo lugar, que 2 anos depois, acabaria morrendo, decapitado. Tinha tudo para ser campeão, pelo menos uma vez com a Tyrrell.


Tony Brise estreiou em 1975 na Williams, terminando em uma respeitável 7º colocação. Embassy Hill, a equipe de Graham acabaria contratando o britânico para o GP da Bélgica, na qual Tony não terminou, mas na Suécia voltou a andar bem, terminando novamente em 7º. Na Holanda conquistaria seu único ponto, com o 6º posto. Na França voltaria a terminar em 7º, mas nas últimas 5 corridas, só terminou 2, ambas em 15º. No dia 29 de novembro, em uma viagem com a equipe Hill, acabou falecendo, ao lado de um dos melhores pilotos de todos os tempos, Graham, que se eu não em engano, era quem estava dirigindo, mas eu não o culpo.


Tom Pryce estreou em 1974, com a nanica Token, o galês não terminou o GP belga, mas semanas depois, seria chamado pela Shadow, que o deu seu primeiro ponto. Em 75, Tom voltaria a pontuar, terminando 5 vezes entre os seis, e em uma dessas corridas, na Áustria, Pryce conquistaria seu primeiro pódio. O carro da Shadow começaria a perder rendimento em 1976, ano que Tom conquistou seu último pódio, no Brasil. Na sua segunda corrida de 77, após não se classificar no Brasil, Tom bate em Jansen van Vuuren, comissário de 19 anos que atravessou a pista para combater um principio de incêndio no outro Shadow, de Renzo Zorzi. O extintor do sulafricano atingiu a cabeça de Pryce, ambos morreram na hora.


José Carlos Pace morreria menos de 2 semanas depois, em um acidente aéreo. Moco estreou em 1972, conquistando 3 pontos. Em 73 conquistaria seu primeiro pódio na equipe Surtees, na Áustria. Pace teria um 74 um pouco mais difícil, mas isso não evitaria que o brasileiro conquistasse seu segundo pódio. Em 1975, logo na segunda corrida, tem sua primeira vitória, no Brasil. Voltaria ao pódio outras 2 vezes, com o 3º posto em Mônaco e 2º na Inglaterra. O carro da Brabham estava perdendo rendimento ao longo do ano, e em 1976, Moco só conquistou 7 pontos. Em 1977 começou bem, com 2º posto na Argentina, mas em sua última corrida, na África do Sul, Moco só terminaria em 13º.


Dessa vez é Ronnie Peterson, o melhor sueco da história da F-1. Depois de um péssimo primeiro ano, Ronnie conquistou um belo 2º lugar no Camepeonato de, obtendo 5 pódios, 4 deles com um 2º posto, e 1 com 3º lugar. Ronnie teria um 72 um pouco mais difícil, mas conquistaria um pódio. Em 1973 vai para a campeã Lotus, lá tem 4 vitória, mas só termina em 3º no Campeonato. Em 74 ainda tem 3 vitórias, mas a Lotus iria decair, trazendo Ronnie novamente ao topo do pódio em 1976, com uma super vitória, com a sorte de ter Hunt abandonando e Lauda ainda se recuperando. Em 1978, Ronnie seria o segundo de Mario, campeão, enquanto Peterson faleceu e terminou em 2º. Peterson morreu de embolia após seu acidente em Monza.


Jacky Ickx, o primeiro grande belga na F-1, conquistou seu ápice em 1970, ano em que disputou o título com o falecido Jochen Rindt. Ickx venceu 8 corrida, foi ao pódio 25 pódios e 13 poles, ele nunca foi um piloto para disputar vários titulos, mas era habilidoso e bom piloto.


Clay Regazzoni terminou em 3º logo em seu primeiro ano, na Ferrari, tendo uma vitória. A carreira de Clay foi marcada por ser o número 2 de Niki Lauda, Clay acabaria perdendo seu rendimento, após perder o titulo para Fittipaldi em 74, deixando Lauda mostrar seu talento. Clay acabaria indo para as pequenas equipes, onde acabaria ficando na cadeira de rodas após o acidente no GP do Oeste dos EUA.


O francês Patrick Depailler nunca teve o melhor equipamento, mas mostrava ser ótimo piloto. Foi o substituto de Cevert na Tyrrell, equipe que ele correu quase a carreira inteira. Na Suécia 74, terminou no pódio, seu primeiro. Os anos seguintes seriam mais difícies, mas Depailler era consistente, especialmente no âmbito dos pódios, que acabou conquistando 19. Seriam apenas 2 vitórias, uma em Mônaco 78 e outra na Espanha 79. Acabou morrendo em testes na Alemanha, em 1980, quando foi para a Alfa Romeo, que fez um péssimo carro.


Carlos Reutemann conseguiu ser pole em sua primeira corrida, mas teria um ano difícil, com apenas 3 pontos. Seu primeiro pódio seria na França em 73, sua primeira de 12 vitórias, seria na África do Sul. O último grande argentino na F-1 disputou o titulo em 1980 e 1981, contra Piquet e Jones, que se tornaria seu carrasco para sua retirada da F-1.

O último é Jacques Laffite, outro piloto que como Pace, Depailler e outros, não teve equipamento para disputar titulos. Laffite passaria a maior parte da carreira na Ligier que tinha um carro médio nos anos 70, Jacques venceria na Suécia. Seu ápice seria no início de 1979, quando ele ganhou as duas primeiras corridas do Campeonato, tendo grandes chances de um titulo que não veio. Em 1983 e 1984 passou pela Williams, mas fez feio, tendo nenhum pódio. No GP em que Laffite igualaria a marca de 176 GPs de Graham de Hill, o francês acabou batendo e quebrando ambas as pernas, abandonando a F-1 com 6 vitórias, 32 pódios, 228 pontos e 7 poles.

Essa foi a "Coluna Semanal" da semana, obrigado por ler, semana que vem tem anos 80.

Imagens tiradas do Google Imagens

sábado, 24 de janeiro de 2015

GP Memorável 15# - França 1989


Acabou sendo uma corrida um pouco difícil de assistir por ter pouca qualidade, por isso mesmo peço desculpas por qualquer erro. Uma corrida na qual eu esperava mais, mesmo assim não deixou de ser divertida. A maior notícia, entre tantas, que estavam em Paul Ricard, era a saída de Alain Prost da McLaren, tendo especulações sobre sua ida para Ferrari ou Williams. Muitas equipes trocaram alguns de seus pilotos, a Tyrrell demitiu o italiano Michele Alboreto, desaforo do Tio Ken, e chamou um pequeno françês, líder da Fórmula 3000, Jean Alesi. Johnny Herbert desistiu de tentar alguma coisa na Benetton, que contratou Emmanuelle Pirro. A Lola Larrouse teve que chamar outro pequeno francês, Éric Bernard para substituir Yannick Dalmas, doente. A Arrows chamou outro piloto da Fórmula 3000, agora um norte-irlândes, Martin Donneley, que substituiria Derek Warwick machucado.

Havia algumas surpresas no grid, as duas Onyxs passaram da pré-qualificação, e quase colocaram seus carros entre os 10 primeiros. Brundle nem sequer passou da pré-qualificação, de Cesaris que foi ao pódio no Canadá, ficou foram da corrida. Na pole, novamente, Alain Prost, seguido por Senna, Mansell, Nannini, Boutsen, Berger, Alliot e Patrese, que ficou na volta de apresentação, com problemas de motor.


Na largada tudo dá certo para Senna que pula para primeiro, mas um pouco atrás... Gugelmin levanta voou após travar seu acelerador, obviamente a corrida foi paralisada, possibilitando a Patrese que largasse novamente. Mansell e Gugelmin largariam dos boxes.

Na relargada, Senna fica, com problemas na caixa de câmbio, Berger larga bem e assume a 2º colocação. A corrida já ia se formando, com Prost em 1º, 2º Berger, 3º Nannini, 4º Boutsen, 5º uma surpresa, Capelli, 6º Alliot e 7º Patrese, que sofreu para deixar o francês que teria problemas no motor Lamborghini de sua Lola. Mansell em poucas voltas já  estava na 15º posição, enquanto Gugelmin teria que parar para "ajeitar" seu carro, já que a March não tinha configurado o carro para uma situação dessas. O brasileiro voltaria várias voltas atrás de Prost, a ponto de dificilmente ser contado como classificado.


Berger que tinha rodado, abandonou na volta 29. Nannini que tinha assumido a 2º colocação, mesmo após uma parada, abandonou logo depois de quebrar a suspensão, e ainda conseguir desviar da Lotus de Nakajima. Boutsen era o novo 2º colocado, só que se manteria ali apenas por 10 voltas, quando seu Williams quebrou. O novo segundo colocado era Jean Alesi, que largou em 16º, mas logo atrás dele já vinha Mansell e Patrese, que passaram o pequeno francês da Tyrrell.

No final de tudo, Prost levou mais essa, para piorar a situação de Senna. Mansell ainda terminaria em 2º e Patrese mais uma vez terminaria entre os 3 primeiros, a surpresa da corrida terminou em 4º, a outra surpresa da corrida terminou em 5º, e Olivier Grouillard fechou os pontos.


RESULTADOS:

  1. Alain Prost - McLaren
  2. Nigel Mansell - Ferrari
  3. Riccardo Patrese - Williams
  4. Jean Alesi - Tyrrell
  5. Stefan Johansson - Onyx
  6. Olivier Grouillard - Ligier
  7. Eddie Cheever - Arrows
  8. Nelson Piquet - Lotus
  9. Emmanuelle Pirro - Benetton
  10. Jonathan Palmer - Tyrrell
  11. Éric Bernard - Lola
  12. Martin Donneley - Arrows
  13. Bertrand Gachot - Onyx
Esses forams os pilotos que terminaram e foram considerados classificados.
Não se classificou: Mauricio Gugelmin - March


  • MELHOR PILOTO: Nigel Mansell
  • SORTUDO: Alain Prost
  • AZARADO: Ayrton Senna
  • SURPRESA: Jean Alesi / Stefan Joahansson
  • Prêmio Bonûs - REDIMIU-SE: Mauiricio Gugelmin
Mansell que largou em 3º, teve que vim lá da penúltima colocação, para conquistar o 2º posto, e olha que muito provavelmente, se ele mantesse esse ritmo alucinado, ele iria chegar em Prost, que teve sorte de não ter Senna no lado. A Surpresa foi Alesi que veio do 16º lugar par andar em 2º e terminar em 4º, Johansson ainda levou a Onyx á seus primeiros pontos, sem quebrar. Gugelmin, mesmo batendo, não se classificando, ainda fez a volta mais rápida da prova 1:12:090.

Campeonato de Pilotos
  1. Alain Prost - McLaren - 38pts
  2. Ayrton Senna - McLaren - 27pts
  3. Riccardo Patrese - Williams - 22pts
  4. Nigel Mansell - Ferrari - 15pts
  5. Thierry Boutsen - Williams - 13pts
Imagens tiradas do Google Imagens

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Equipe Memorável 11# - Brabham 1989 - 1992


Aqui está de Cesaris cegando Johansson na Áustria em 1987

Os últimos anos da Brabham foram terríveis, com péssimos resultados, péssimos carros e péssimos pilotos. O começo do fim da Brabham começou em 1989, quando ela retornou a F-1, após um ano sem participar.


Para seu retorno a Brabham chamou dois talentosos pilotos, que tinham futuro, Martin Brundle e Stefano Modena. Após um péssimo começo com ambos os pilotos abandonando as duas primeiras provas, em Mônaco, a Brabham teve tudo, e foi a 2º melhor equipe no grid, Brundle acabou perdendo a chance de terminar no pódio, mas seu companheiro não, Stefano Modena foi para a festa do champagne. Apesar do bom desempenho no Principado, a Brabham não repetiria o feito nas outras corridas, pelo contrário, entraria em decadência. A melhor posição do Modena após seu pódio, foi um 8º lugar na Austrália, e Brundle ainda conseguiu voltar a pontuar, com um 6º posto na Itália e um 5º no Japão. No fim de tudo, Modena terminou em 18º com 4 pontos, mesma quantidade de pontos de Martin Brundle, que terminou em 20º. A Brabham terminou em uma vergonhosa 9º colocação.


Para 1990, a Brabham mantém Stefano Modena, mas substitui Martin Brundle por Gregor Foitek. O carro era muito ruim, mas Modena levou ele ao 5º posto no GP dos EUA. Gregor Foitek acabou por não terminar as 3 primeiras corridas, e teve como melhor colocação um 7º posto em Mônaco, mas o suiço acabaria demitido após não conseguir se classificar 3 vezes, abandonar 5 vezes as provas, e terminar apenas 2 provas, enquanto Modena, guiava a carroça da Brabham pelo menos, no meio do pelotão. Gregor foi substituido por David Brabham, que fez mais feio ainda, não conseguido se classificar em várias provas, e nas restantes abandonando. Modena terminou numa 17º colocação com 2 pontinhos. Foitek terminou com nenhum ponto e na 22º colocação, Brabham também não pontuou e terminou em 34º. Brabham terminou em 10º nos Construtores.


Em 1991 a Brabham trouxe de volta Martin Brundle, e contratou Mark Blundell. O começo não é bom, Brundle termina em 11º nos EUA, e Blundell nem sequer termina. O ano seria muito ruim para a Brabham, mas dessa vez a "coisa estava ficando tensa", Brundle só conquistou 2 pontos, após um 5º posto no Japão, e Blundell ganhou apenas 1 pontinho no GP da Bélgica. Brundle acabou em 17º e Blundell em 19º. A Equipe Brabham acabou num "bonito" 9º posto, atrás até mesmo da Minardi.


Pouco se imaginava que a temporada de 1992 seria a última da equipe do primeiro Campeão australiano. O primeiro piloto da equipe era o belga Eric van de Poele, Giovanna Amati seria a segunda piloto, mas acabou sendo substituida após não conseguir se classificar em 3 ocasiões. van de Poele ainda conseguiu se classificar na África do Sul, terminando em 13º na corrida, mas começaria uma sequência de 9 corridas sem classificar, por isso mesmo eu achei uma coisa boba demitir uma mulher por ela ter não conseguido se classificar 3 vezes, pelo menos não passou mais mico que isso. Damon Hill foi chamado para correr no lugar da italiana, Hill também começa mal, nas suas primeiras 5 tentativas na F-1, tem cinco falhas, apenas no GP da Inglaterra começa a participar de uma corrida, terminando em 16º, não se classificaria no GP da Alemanha, mas no GP da Hungria sim, onde terminou em último, 11º posto. Já no GP hungaro a Brabham tinha apenas um piloto, Damon Hill, já que a Fondmetal contratou van de Poele. Esse foi o fim de uma das equipes mais tradicionais da F-1. Em 27º, no final de 92, se encontrava van de Poele, Damon Hill em 30º e Giovanna Amati não foi nem sequer classificado no Campeonato, ao lado de Perry McCarthy.

Ainda tenho fazer uma "Coluna da Semana" falando das equipes na qual gostaria de ver de volta, e muito provavelmente vocês leitores também...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

GP Memorável 14# - Canadá 1989



No dia 18 de julho aconteceu um dos melhores GPs da temporada, senão o melhor. A primeira fila era mais uma vez da McLaren, mas agora com uma inversão, Prost largava na ponta, com Senna em 2º, 3º Patrese, 4º Berger, 5º Mansell, 6º Boutsen.

A chuva já diminuia na volta de apresentação, e diminuiria mais ainda quando a largada foi abortada, já que o motor de Boutsen apagou. Na 2º largada, Mansell e Nannini decidiram parar nos boxes para colocar pneus de pista seca, mais tarde ambos seriam desclassificados por saírem do pit lane quando a luz ainda estava amarela.


Prost manteve a ponta na largada, seguido de Senna e Patrese. Na 2º volta Prost já para o boxe, enquanto Senna assumia a ponta. A pista secava cada vez mais, com isso Ayrton também foi obrigado a parar, Patrese foi para a liderança, seguido por Boutsen, que foi ultrapassado por um arrojado Berger, que foi para cima de Patrese, infelizmente Gerhard teria problemas na caixa de velocidade e abandonaria na volta 6.

A surpresa estava em 4º, era Philippe Alliot, na Lola, ele tinha acabado de ser ultrapassado por Senna, que começou a ter dificuldades e/ou vantagem, a cada volta a pista mudava, ás vezes secava, ás vezes chovia. Boutsen foi para os boxes, e colocou novamente os pneus de chuva, voltando atrás de Senna. Warwick que  tinha se tornado 4º, com a parada de Boutsen, foi para cima de Alliot, e o passou.

Primeira corrida com o novo carro da Coloni
A chuva já tinha levado embora Alboreto, Martini, Modena, Cheever, Tarquini e Peréz-Sala. Isso sem contar os problemas nos carros de Prost, Berger e Gugelmin. Lá pela volta 25 uma tempestade caiu sobre a Ile de Notre-Dame, desfavorecendo Senna, que teve que parar, logo após ser ultrapassado por Warwick.

Boutsen voltou a parar e voltou apenas na 10º posição, era basicamente o fim da sua corrida, já que ele não teria chances de chegar ao pódio. Um disputa que estava eletrizando a corrida era a de Larini, Caffi e de Cesaris, todos italianos, o vencedor dessa disputa foi o mito dos acidentes, "de Crasheris".

René Arnoux conquistou seus últimos pontos

Com a forte chuva outros pilotos abandonariam, Alliot, Capelli e Palmer, e olha que Larini abandonou com problemas elétricos. Um nome que crescia na corrida era o de Piquet, que ia para o ataque de Arnoux, que seria ultrapassado. Ainda no meio da corrida, Roberto Moreno perderia sua roda dianteira direita, e quase abandonaria, mas voltou a corrida para experimentar o carro novo.

Este foi o motivo da DSQ de Johansson, uma linha ficou presa em seu aerofólio
Patrese começou a perder desempenho, e teve que parar, voltando em 3º, atrás de Senna. O novo líder era Derek Warwick, que liderava seu primeiro GP, mas sua felicidade duraria 4 voltas, já que Senna o passaria, e o inglês teria que abandonar com problemas no motor.

A corrida já estava basicamente definida, Senna em primeiro, 2º Patrese, 3º Boutsen, 4º de Cesaris, 5º Piquet, 6º Arnoux. Há 10 voltas do fim, Boutsen começaria a tirar muito de Patrese, e faria uma última disputa da corrida, que mais tarde valeria a vitória, Boutsen passou Patrese, que ainda estava com problemas no carro.


Falatavam 4 minutos para o termino da prova, e Ayrton Senna ia na liderança, para colocar 7 pontos entre ele e Prost, mas aconteceu o impossível, e o motor Honda o traiu, quebrando á minutos do fim. Parecia que o Brasil tinha abandonado a corrida, já que Moreno já tinha abandonado, mas tinhamos ainda Piquet, que batalhava por uma 3º colocação com de Cesaris, mas o Nelson não conseguiria, e se contentou com o ótimo 4º lugar, já que a Lotus começou a sua decadência.


Boutsen venceria pela primeira vez, e após 17 anos a Bélgica voltaria a ter uma vitória na F-1, Patrese pela terceira vez seguida terminou em 2º, Andrea de Cesaris levou a Dallara para o pódio, um feito respeitavel, da mesma forma a de Piquet, que levou a Lotus á 4º colocação. René Arnoux, quase sempre ficou em 6º, mas acabou em 5º, conquistando seus últimos 2 pontos, Alex Caffi ainda terminaria em 6º, tirando Senna da zona de pontuação.

RESULTADOS:

  1. Thierry Boutsen - Williams
  2. Riccardo Patrese - Williams
  3. Andrea de Cesaris - Dallara
  4. Nelson Piquet - Lotus
  5. René Arnoux - Ligier
  6. Alex Caffi - Dallara
  7. Ayrton Senna - McLaren
  8. Christian Danner - Rial
Esses foram os pilotos que terminaram e foram considerados classificados

  • MELHOR PILOTO: Thierry Boutsen
  • SORTUDO: Roberto Moreno
  • AZARADO: Ayrton Senna / Riccardo Patrese
  • SURPRESA: Nelson Piquet
  • Prêmio Bônus - MITO DA CORRIDA: Andrea de Cesaris
Boutsen sempre foi bom piloto na chuva, e nesse GP não foi diferente, veio do 10º lugar para vencer. Moreno teve sorte para rodar 57 voltas com a carroça da Coloni. Senna abandonou quando tinha tudo para vencer e reassumir a ponta do Campeonato, Patrese também foi azarão poque esteve na liderança metade da prova, para na outra metade perder ritmo. Piquet levou a Lotus ao 4º lugar, não há mais nada a declarar. O MITO DA CORRIDA MERECE SER ESCRITO EM NEGRITO, E COM CAPS, ANDREA DE CESARIS LEVOU A DALLARA AO PÓDIO, MESMO RODANDO, SAINDO DA PÍSTA, PASSANDO E SENDO ULTRAPASSADO, POR ISSO ELE É MITO, ANDREA DE CESARIS, DESCANSE EM PAZ.


Campeonato de Pilotos
  1. Alain Prost - McLaren - 29pts
  2. Ayrton Senna - McLaren - 27pts
  3. Riccardo Patrese - Williams - 18pts
  4. Thierry Boutsen - Williams - 13pts
  5. Nigel Mansell - Ferrari - 9pts
Imagens tiradas do Google Imagens