quinta-feira, 30 de abril de 2015

Esquecido - For Roland


Naquela época não existiam redes sociais para postarmos em grupos de F-1 #ForRoland, por isso era mais simples colocar apenas For Roland no carro, do que colocar um nome em um sinal que mais conheço de "jogo da velha". A Simtek colocou a frase For Roland em seu carro, coisa que atualmente é repetida pela Manor colocando JB17, mas agora com o hashtag.

Quero hoje falar um pouco sobre Roland Ratzenberger, isso mesmo, aquele que morreu um dia antes de Senna, e que é um dos pilotos falecidos mais esquecidos da história, tudo por duas coisas, a importância dele, e que morreu no dia seguinte. O austríaco já era velho quando entrou na F-1, tinha a mesma idade de Ayrton, 33, e alguns registros dizem que ele nascera em 1962, mas sem clareza.


Li tantas histórias hoje sobre esse austríaco, a ponto de temer coloca-las por achar falsa, mas vou contar uma que vi em um comentários, mas como eu disse, não sei se é verdadeira. Durante uma corrida em Fuji, ele ajudou o seu colega que havia capotado tão fortemente que seu capacete havia sido desintegrado, e ainda por cima ajudou um jornalista a escrever um artigo sobre esse acidente...

Agora, depois disso, vou falar sobre as suas três provas na categoria na qual ele amava tanto. Com um carro fraquíssimo em mãos, e por cinco corridas, Roland queria aproveitar ao máximo sua chance na F-1. Sua primeira chance foi no circuito de Interlagos, onde teve sua primeira desilusão na categoria, foi o único piloto que marcou tempo á não se classificar, após tomar 6.745s do tempo do pole, Ayrton Senna. Para sua maior tristeza, ele ainda tomara mais de 1s de seu companheiro, David Brabham.


Depois dessa desilusão, se passaram três semanas até o próximo GP, em Aida no Japão, o primeiro GP do Pacífico. Para sua sorte, os carros da Pacific eram lentos demais para conseguirem se classificar, dando a chance que ele queria, ficar fora dos 107%. No primeiro treino ele foi o único á não marcar tempo, e no segundo fez 1:16.536, agora quase 2s mais lento do que Brabham. Mesmo assim, esse tempo ainda estava dentro do limite dos 107%, e mais uma vez, para sua sorte, ninguém dos líderes melhoraram seu tempo.


No domingo, Ratzenberger largaria na última colocação, mas aquele já era um sonho se tornando realidade, mesmo com um carro tão ruim como aquele Simtek, que pelo menos superava a Pacific. Na corrida, ele vê vários abandonos acontecerem na sua frente, dando a ele a chance de beirar o TOP Ten, coisa que ele fez após completar as 78 voltas possíveis dele. Roland havia terminado seu primeiro GP, mais uma conquista, agora o próximo passo era pontuar, uma coisa tão impossível como ver uma Life correr alguma prova.


Mais duas semanas depois, e ele chegava para o GP de San Marino em Imola, era metade do caminho andado em sua temporada na Simtek. Na sexta o primeiro susto no fim-de-semana, o acidente de Barrichello tira o brasileiro da prova. Aquilo nada abala Ratzenberger, que voltaria a correr na manhã seguinte, para caçar a chance de correr novamente no domingo.

Dia 30 de abril de 1994, outro dia ensolarado em Imola, que prometia ver outro espetáculo nos treinos com a batalha de Senna e Schumacher pela pole. Roland era apenas um coadjuvante em uma equipe estreante, e por isso não era tido como nenhuma provável surpresa. Em busca de seu melhor tempo o austríaco roda na Acque Minerali, danificando a asa dianteira de sua Simtek número 32.


Depois de danificar a sua asa, Ratzenberger seguiu na pista ao invés de parar para trocar, e com isso.... logo depois que contornou a Tamburell, a asa se soltou de seu carro, fazendo ele perder downforce antes de contornar a Villeneuve, coisa que ele não conseguiu, passando reto e batendo á 315Km/h na barreira de concreto, o impacto fez o motor explodir e o carro se desintegrar, a ponto de podermos ver até o braço do austríaco, que quase morrendo já começa a fazer movimentos de cabeça.


Além disso, era possível também perceber a gravidade do acidente, também pelas manchas de sangue em seu capacete. Logo o Dr Sid Watkins chegou ao local e começou o processo de resgate ao piloto, que foi reanimado sem sucesso. As cameras do mundo inteiro mostravam os paramédicos pressionando a região do coração do austríaco, que já estava morto. Querendo que a prova acontecesse no dia seguinte, mandaram anunciar a morte de Roland apenas no hospital Maggiore em Bolonha, que recebia seu segunda paciente em dois dias, e esse não era o último.


Segunda a legislação italiana, quando alguém morre em alguma corrida de automóvel, a prova precisa ser cancelada, coisa que não aconteceu em Imola e nem em Monza, no ano de 2000 quando um fiscal faleceu após ser atingido por uma roda. Lá acabava o sonho do austríaco, que morreu com 33 anos, mesma idade de Senna, que também era canhoto...


Para a piorar as coisas, a Simtek nem sequer se retirou da corrida, coisa que a Ferrari fez no GP da Bélgica de 1982, quando Gilles Villeneuve morreu, também nos treinos. A única coisa que a equipe fizera, foi colocar uma faixa com as cores do capacete de Ratzenberger escrito: For Roland, uma homenagem tão pequena perto do que faria por Ayrton.

E para entristecer ainda mais, no enterro de Roland, apenas Max Mosley, Niki Lauda, Gerhard Berger, Johnny Herbert, Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger compareceram, sinalizando o que estava por vim nos anos seguintes, o esquecimento desse herói que se chamava Roland Ratzenberger. O austríaco morreu fazendo aquilo que gostava, sem pressão nenhuma por resultados, apenas fazendo o que gostava de fazer.


Na minha opinião, foi um dos piores acidentes da história do automobilismo, não pela importância, e sim pela própria batida, que foi claramente maior do que a de Senna, que infelizmente ofuscou Roland, especialmente aqui no Brasil, na qual a maior parte da imprensa coloca: Sexta: Acidente do Rubinho; Sábado: Morte de um Piloto; Domingo: Morte de Ayrton Senna. Muitos, nem sequer se lembram daquele austríaco, e até mesmo hoje, nos sites de notícia, não via nenhum post relacionado á ele, tirando aqueles focados no automobilismo...

Esse é o meu texto de hoje, que foi escrito com a musica "Show Must Go On", da Queen, mostrando o que aconteceu, não só no dia seguinte, mas nos anos e nas décadas seguintes, o show precisa continuar, independentemente do acontecimento seja bom ou ruim. Essa é minha pequena homenagem á Ratzenberger, o esquecido da F-1, aquele que morreu antes de Ayrton...

Vá com Deus, Roland...

Imagens tiradas do Google Imagens

quarta-feira, 29 de abril de 2015

GP Memorável 41# - Bélgica 1984


Semanas após o GP da África do Sul, o circo da F-1 voltava a Zolder, tudo graças aos problemas no asfalto de Spa. A última vez que o GP da Bélgica foi realizado no circuito tinha sido naquele triste fim-de-semana em que Gilles Villeneuve perdeu a vida. O piloto que havia vencido ali em 1982 não estava mais correndo, era John Watson, um dos mais rápidos e arrojados de seu tempo.

A prova marcava a volta da Spirit, com Mauro Baldi a se apresentar como o "piloto-suicida" daquela temporada para a equipe. A Arrows tinha boas novas, especialmente aos torcedores belgas, que veriam seu piloto correr com o único motor turbo da BMW que chegara para equipe. Os pneus eram alvo de uma discussão, com as marcas colocando o jogo de pneus mais agressivos, com a Goodyear saindo vencedora.

Johnny Cecotto colocou Ayrton no bolso nos treinos

A Scuderia Ferrari dominou os treinos e colocou seus dois carros na primeira fila, com Alboreto em primeiro e Arnoux em segundo. Keke Rosberg levou a Williams de motor Honda para a segunda fila com o 3º posto, seguido por Derek Warwick. Completando o top ten estavam Elio de Angelis, Winkelhock da ATS, Patrese da Alfa, Prost da McLaren, Piquet da Brabham e Mansell da Lotus.

Mais atrás, outra surpresa (além de uma ATS em 6º), Niki Lauda tivera problemas nos treinos e largaria apenas em 14º, três posições abaixo do top ten, e nessas três posições estavam Eddie Cheever, Patrick Tambay e Andrea de Cesaris. Jacques Laffite colocara sua Williams em uma péssima 15º colocação, logo a frente de Johnny Cecotto, que se classificou á frente de Ayrton.


O brasileiro era apenas o 19º, tendo entre ele e seu companheiro Teo e Thierry. A Osella de Ghinzani se classificara em 20º, a frente de Stefan Bellof e Martin Brundle, que fizeram um treino que invejou François Hesnault, que com a Ligier largava em 23º. Surer com a outra Arrows era o 24º, logo a frente de Baldi e Palmer, os últimos, já que Alliot não conseguiu se classificar após tomar 6.407s de Michele.

No domingo, outro dia ensolarado, e a promessa de uma grande prova que já se mostra desde as primeiras voltas depois da largada, que teve como melhor piloto Derek Warwick, que saiu de 4º para segundo, deixando para trás Arnoux, que pelo menos partiu melhor do que Keke que quase ficou parado no grid de Zolder.


A batalha principal era entre o segundo e o terceiro colocado, mas ela perderia seu brilho, e mesmo assim a TV belga insistiu em mostra-la, perdendo parte de uma corrida com várias ultrapassagens. No final da volta 1, o primeiro abandono acontece, é o de Johnny Cecotto, que tem problemas no clutch de sua Toleman. Metros depois, foi a vez de Patrese parar com problemas na ignição, perdendo a chance de conquistar mais pontos.

Até aquele momento a prova estava assim: Alboreto, Derek, René, Manfred, Elio, Alain e Nelson. O francês partiu para o ataque em cima do piloto da Lotus número 11, que acaba não aguentado a pressão de Prost, que, para seu azar, para metros depois com problemas no distribuidor. Quem agora ia para o ataque em cima do italiano era Nelson Piquet.


O brasileiro passaria por Elio, que veria Piquet ainda atacar e conseguir a ultrapassagem em cima de Winkelhock, que estava a fazer uma ótima prova até sua parada, que passa dos 20s de duração, fazendo o alemão perder muitas posições até seu abandono na volta 39 com problemas no escapamento. Antes dele, Nigel Mansell (Clutch), Piercarlo Ghinzani (Transmissão), Thierry Boutsen (Motor), François Hesnault (Radiador), Jacques Laffite (Elétrico), Eddie Cheever (Motor) e Niki Lauda (Bomba de Água) já haviam abandonado.

A prova ainda estava boa de se assistir, sendo percebido que de Angelis e Piquet não parariam, a disputa da prova ficava com Arnoux, Rosberg, Bellof e o próprio Elio. Com uma sacada genial, Keke deixou o francês passar, para que ele conseguisse, depois, ultrapassar Stefan e de Angelis, que acabaram sendo as vitimas da manobra de Keke, que ao lado de René, passou por ambos.


Stefan Bellof não tinha motor o suficiente para passar Elio de Angelis, que se manteria em sua frente até o fim da prova, que veria mais alguns abandonos. O MITO de Cesaris acabaria se envolvendo em uma acidente com Fabi, deixando os dois fora da corrida. Quase dez voltas depois foi a vez da outra Tyrrell abandonar, logo depois de sua parada que foi mau efetuada, deixando o pneu solto, a causa do abandono do britânico que via seu companheiro estar próximo dos primeiros pontos.

Nas últimas voltas um último drama para três pilotos. Começando por Derek Warwick, que rodou quando estava terminando em uma posição "podiável", mas mesmo assim conseguiu voltar. Na volta 66 de 70, Nelson Piquet vê seu motor BMW estourar, fazendo que a Brabham, em três provas tivesse três abandonos com o brasileiro, e mais três com Fabi. O último drama ficou com Keke, que herdou o terceiro lugar de Piquet, e acabou parando com falta de combustível na última volta.


Michele Alboreto venceu após 70 voltas, sua primeira vitória na Ferrari, que viu Arnoux cruzar em 3º graças ao abandono de Rosberg que terminou em 4º, o 5º foi Elio de Angelis seguido por Stefan Bellof que conquistou seu primeiro ponto na F-1. O segundo colocado foi Derek Warwick. Ayrton Senna terminou em 7º depois de fazer uma prova sumida. Tambay foi o 7º e Surer fechou o TOP 8.

RESULTADOS:

  1. Michele Alboreto - Scuderia Ferrari - 1:36:32.048 - 9pts
  2. Derek Warwick - Renault Elf - +42.386 - 6pts
  3. René Arnoux - Scuderia Ferrari - +1:09.803 - 4pts
  4. Keke Rosberg - Williams Honda - Falta de Combustível - 3pts
  5. Elio de Angelis - Lotus Renault - +1 Volta - 2pts
  6. Stefan Bellof - Tyrrell Ford - +1 Volta - 1pt*
  7. Ayrton Senna - Toleman Hart - +2 Voltas - 1pt**
  8. Patrick Tambay - Renault Elf - +2 Voltas**
  9. Marc Surer - Arrows Ford - +2 Voltas**
  10. Nelson Piquet - Brabham BMW - Motor**
  11. Jonathan Palmer - RAM Hart - +6 Voltas**
  12. Mauro Baldi - Spirit Hart - Suspensão - OUT
  13. Martin Brundle - Tyrrell Ford - Pneu - OUT
  14. Andrea de Cesaris - Ligier Renault - Acidente - OUT
  15. Teodorico Fabi - Brabham BMW - Rodada - OUT
  16. Manfred Winkelhock - ATS BMW - Escapamento - OUT
  17. Niki Lauda - McLaren TAG-Porsche - Bomba d'água - OUT
  18. Eddie Cheever - Alfa Romeo - Motor - OUT
  19. Jacques Laffite - Williams Honda - Elétrico - OUT
  20. François Hesnault - Ligier Renault - Radiador - OUT
  21. Thierry Boutsen - Arrows BMW - Motor - OUT
  22. Piercarlo Ghinzani - Osella Alfa Romeo - Transmissão - OUT
  23. Nigel Mansell - Lotus Renault - Clutch - OUT
  24. Alain Prost - McLaren TAG-Porsche - Distribuidor - OUT
  25. Riccardo Patrese - Alfa Romeo - Ignição - OUT
  26. Johnny Cecotto - Toleman Hart - Clutch - OUT
  27. Philippe Alliot - RAM Hart - DNQ
Esses foram os pilotos que estavam inscritos para o GP da Bélgica de 1984
Volta Mais Rápida: René Arnoux - 1:19.294 - Volta 64


Curiosidades:
- 391ºGP
- 3º Vitória de Michele Alboreto
- 1º Pole de Michele Alboreto
- 89º Vitória da Scuderia Ferrari
- 89º Vitória da Ferrari Como Construtor de Motor
- 1º Vitória de Michele Alboreto na Ferrari
- 1º Ponto de Stefan Bellof*
- 2º Ponto de Ayrton Senna***
- 1º Vez Que a Arrows Utilizou o Motor BMW
- Última Prova em Zolder


  • MELHOR PILOTO: Keke Rosberg
  • SORTUDO: Elio de Angelis
  • AZARADO: McLaren
  • SURPRESA: Stefan Bellof / Ayrton Senna
Rosberg largou em 3º, largou mau e fez uma grande prova de recuperação, pena que faltou combustível, e caso tivesse largado bem teria feito uma bela disputa com Albo. Elio fez uma prova sumida, sem brilho e nem habilidade, teve sorte para terminar em 5º. A McLaren teve um fim-de-semana de esquecer, mas manteve a liderança nos Campeonatos. Bellof largou lá atrás e fez uma grande prova terminado em 6º originalmente, posição herdada por Senna, que evitou confusões e conquistou mais um ponto.


Campeonato de Pilotos:****
  1. Alain Prost - McLaren TAG-Porsche - 15pts
  2. Derek Warwick - Renault Elf - 10pts
  3. Michele Alboreto - Scuderia Ferrari - 9pts
  4. Niki Lauda - McLaren TAG-Porsche - 9pts
  5. Keke Rosberg - Williams Honda - 9pts
  6. Elio de Angelis - Lotus Renault - 6pts
  7. René Arnoux - Scuderia Ferrari - 4pts
  8. Riccardo Patrese - Alfa Romeo - 3pts
  9. Eddie Cheever - Alfa Romeo - 3pts
  10. Andrea de Cesaris - Ligier Renault - 2pts
  11. Martin Brundle - Tyrrell Ford - 2pts
  12. Patrick Tambay - Renault Elf - 1pt
  13. Ayrton Senna - Toleman Hart - 1pt
  14. Stefan Bellof - Tyrrell Ford - 1pt


Campeonato de Construtores:****
  1. McLaren TAG-Porsche - 24pts
  2. Scuderia Ferrari - 13pts
  3. Renault Elf - 11pts
  4. Williams Honda - 9pts
  5. Lotus Renault - 6pts
  6. Alfa Romeo - 6pts
  7. Tyrrell Ford - 3pts
  8. Ligier Renault - 2pts
  9. Toleman Hart - 1pt
*Foi DSQ mais tarde
** Herdaram a posição de Stefan Bellof
*** Herdou o 6º Lugar de Stefan Bellof
**** Contando com a Tyrrell

Imagens tiradas do Google Imagens e GPExpert.com.br

domingo, 26 de abril de 2015

Melhores Formas de Terminar um Grande Prêmio - Parte 2


Chegadas e mais chegadas, a F-1 sempre teve suas esquisitices, até mesmo na hora de cruzar a linha de chegada. Agora é a parte 2 de um gigante post, que sempre aumenta após eu conhecer novas e mais novas formas de terminar um GP...

Empurrando até o Desmaio
Outra famosa, de Nigel Mansell, o "Leão" empurrando sua Lotus no calor infernal de Dallas em 1984. Depois de fazer sua primeira pole, e uma prova um tanto quanto conturbada, Mansell aparecia ainda nos lugares pontuáveis, e ainda queria mais. Mas para a sua tristeza tudo ia por água a baixo quando teve problemas no câmbio, fazendo o "Leão" pular do carro e começar a empurra-lo, um feito heroico. Infelizmente ele desmaiou para o susto de todos, já que ele acordaria minutos depois...

Conquistando o Título Empurrando o Carro

Isso mesmo, quem fez essa proeza foi Jack Brabham em 1959. Com a Cooper revolucionando a história da categoria desde 1958, já era previsto um certo domínio no ano seguinte. Chegava a última corrida da temporada, Brabham, Moss e Brooks tinham chances de ganhar o título, e tudo ficou mais fácil quando Stirling abandonou, já que Brabham só precisaria terminar em um 5º posto para ser campeão. A vitória já estava encaminhada, com ele liderando seu companheiro Bruce McLaren, mas tudo mudou na reta final, quando seu Cooper teve problemas, Jack pulou do carro e começou a empurrar, e teve sorte de ainda conseguir terminar em 4º após cruzar a linha de chegada empurrando o veiculo que deu o primeiro título á Austrália.

Lado a Lado com Outros 4 Carros

Sem dúvida a F-1 é lebrada pelas suas chegadas, especialmente as de Monza nas décadas de 60 e 70. Amon fez a pole com a Matra, mas não era um dos favoritos para vencer a prova. Com a corrida já andando, muita coisa mudou e a disputa pela vitória ficara com Gethin, Peterson, Cevert, Hailwood e Ganley. Ronnie liderava consideravelmente bem, mas um erro na saída da Parabólica fez que Gethin se aproxima-se e passasse ele á metros da linha de chegada, terminando assim, com Peter vencendo por 0.01s a frente de Peterson que ficou 0.08s de Cevert, que ficou 0.17 de Hailwood, que ficou á 0.60 de Ganley...

Prost Tenta, Mas Desiste

O ano de 1986 não era tão bom para a McLaren como fora os anos de 1984 e 1985. Para a sorte da equipe, Alain Prost fazia um ótimo campeonato e era o segundo colocado na classificação geral. No GP da Alemanha, largou em 2º, logo ao lado de Keke Rosberg, seu companheiro. Em uma prova difícil, Alain liderou apenas uma volta, a vigésima, mostrando a deficiência da McLaren em comparação com a Williams. Nas últimas voltas, Prost acaba sem combustível, e vai empurrando o carro com o corpo até parte da reta dos boxes, quando ele sai do carro e começa a empurrar, mas já exausto, desiste, terminando em 6º. Sem contar que Keke Rosberg também teve o mesmo problema, na mesma volta...

A Batalha dos Sem Combustível

Essa é na minha opinião, o melhor final de prova de todos. Na primeira prova em Nürburgrig desde o ano de 1976, que traz más lembranças para Lauda, tudo ia bem na penúltima corrida da temporada. Piquet largou na ponta, e estava na segunda colocação há curvas para cruzar a linha de chegada, logo atrás dele Michele Alboreto que largou em 5º o pressionava. Faltando apenas a última curva, Alboreto, já lento, passa por Piquet, mais lento ainda, que na saída da curva balança de um lado para o outro, achando as últimas gotas de combustível e indo ao ataque do italiano, que conseguiu cruzar a linha de chegada á meros 1.011s do brasileiro. Quando eles pararam metros depois da saída dos boxes, eles abrem os braços uma para o outro, enquanto o MITO Andrea parava logo atrás....

Um Final Maluco

Imola era novamente palco do GP de San Marino de 1985. Depois de Ayrton Senna marcar mais uma pole, a prova andava boa para o brasileiro, que liderava com folga há voltas do final. Na 56º volta de 60, as primeiras vítimas, Derek Warwick e Martin Brundle param sua Renault e sua Tyrrell por falta de gasolina, deixando apenas 9 carros disputando a prova. Uma volta depois, é a fez de Nelson Piquet parar, e na mesma volta, Ayrton Senna, o líder, para com o mesmo problema. O novo líder era Stefan Johansson, que largara na 15º colocação e estava fazendo uma ótima prova, até que sua Ferrari para, também com falta de combustível. Alain Prost assumiu a ponta há 3 voltas do fim, e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro lugar, Thierry Boutsen estava parando á metros da linha de chegada, quando era terceiro, mas o belga pulou do carro e empurrou-o até cruzar em 3º, que mais tarde virou segundo, com a desqualificação de Alain Prost. O vencedor foi Elio de Angelis...

Essa foi a parte dois, se quer relembrar de mais alguma, comente, ainda tem uma parte 3 "no forno"...

Imagens tiradas do Google Imagens

MotoGP - Argentina 2015 - Corrida 3


Peço desculpas pela demora da postagem sobre o GP da Argentina de 2015 da MotoGP, infelizmente tive problemas na hora do download da prova, e por isso a demora. Mesmo com uma semana de atraso para assistir a corrida, evitei notícias sobre a competição, e por isso me empolguei com a prova disputada em um país que o automobilismo é mais forte que o motociclismo.

Na terceira prova do campeonato, quem largava na ponta novamente era Marc Márquez, que colocou 0.514s de diferença para o segundo colocado, o surpreendente Aleix Espargaró com sua Suzuki. Iannone se classificou em 3º com o tempo de 1:38.467, 0.018s mais rápido do que Cal Cruthclow, o melhor daqueles que não corriam em equipes de fábrica.


A primeira Yamaha aparecia em quinto, com Jorge Lorenzo, enquanto Valentino fez uma qualificação pífia, colocando sua motor em 8º lugar mais de um segundo atrás do pole. Quem completava o TOP Ten era Dovizioso, Petrucci, Viñales e Smith. Essa era a segunda prova sem Dani Pedrosa, que por incrível que pareça, não se sabe se voltará para a prova em Jerez de la Frontera.

No domingo, sol novamente, e a promessa de uma corrida fantástica. Na largada, Aleix pula para primeiro de forma incrível, disputado curva á curva sua posição com Márquez, que recuperou antes de ser completada uma volta. Quem largou mal foi Iannone, que chegou a atrapalhar Rossi após tocar nele, lá na frente, Lorenzo assumia a segunda colocação após passar por Espargaró, que cometeria outro erro, perdendo várias posições.


Na segunda volta, Crutchlow era segundo após passar por Lorenzo, que mais tarde foi superado por Dovizioso. Na mesma volta, Valentino passou por Espargaró, que ficara em uma ótima posição para a Suzuki, que não tinha velocidade nas retas. Marc abria a diferença a cada volta, já que Cruthlow se preocupava mais com a pressão de Dovi do que com o ataque em cima do espanhol.

Rossi, que vinha pressionando Lorenzo, passou pelo seu companheiro e foi ao ataque de Iannone. Na 6º volta, Yonny Hernández vê sua Ducati pegar fogo, o colombiano pulou da moto quando percebeu, e teve sorte de não ter nenhum ferimento mais grave. Cal, que estava sendo pressionado a tempo, foi ultrapassado por Dovi, que tinha pouco o que fazer já que tinha mais de 3s de diferença para Márquez.


Já Valentino atacava Iannone, que atacava Crutchlow, mostrando que a disputa seria bonita. Logo, Rossi passou pelo seu compatriota, e foi beneficiado pelo erro do britânico para assumir a 3º colocação. Quem vinha fazendo boa prova era Pol, que tivera um péssimo treino no sábado já estava entre os dez primeiros na corrida. Quase no mesmo instante, Rossi passa por Dovi e assumi a segunda colocação e Iannone deixa para trás Crutchlow.

Após isso, foi vista uma recuperação fantástica por parte de Valentino Rossi, que deu show nas terras dos "hermanos". Márquez aparecia mais de 4s á frente do italiano, que trazia consigo Andrea Dovizioso, a cada volta os italianos tiravam a diferença para o espanhol, que escolhera uma combinação de pneus diferentes do que a de Rossi, que tinha os extraduros equipados na traseira de sua moto.


Um pouco atrás, Lorenzo recuperou a diferença perdida e entrou na briga que tinha Andrea Iannone e Cal Crutchlow. Há duas voltas do fim, Rossi chegou em Márquez, sem ter a pressão de Dovizioso que ficou para trás, Valentino levou o "x", mas logo depois se recuperou, sendo tocado pelo espanhol, que foi ultrapassado, e na tentativa de recuperar a ponta tocou na Yamaha e caiu.

Marc até que tentou volta para a corrida, mas não conseguiu, tacando pontos preciosos no lixo. A direção de prova chegou a investigar o incidente, que logo foi pronunciado como "incidente de corrida". Rossi cruzou a linha de chegada em primeiro, enquanto Dovi passou em segundo com 5.685s de atraso para o compatriota. A disputa entre Crutchlow e Iannone foi intensa até a última curva, quando o britânico passou pelo italiano e terminou no pódio para delírio por parte dele.


RESULTADOS:

  1. Valentino Rossi - Yamaha - 41:35.644
  2. Andrea Dovizioso - Ducati - +5.685
  3. Cal Crutchlow - LCR Honda - +8.298
  4. Andrea Iannone - Ducati - +8.352
  5. Jorge Lorenzo - Yamaha - +10.192
  6. Bradley Smith - Tech3 Yamaha - +19.876
  7. Aleix Espargaró - Suzuki - +24.333
  8. Pol Espargaró - Tech3 Yamaha - +27.670
  9. Scott Redding - Marc VDS Honda - +34.397
  10. Maverick Viñales - Suzuki - +34.808
  11. Danilo Petrucci - Pramac Ducati - +40.206
  12. Jack Miller - LCR Honda - +42.654
  13. Hector Barberá - Avintia Ducati - +42.729
  14. Loris Baz - Forward Yamaha - +42.853
  15. Stefan Bradl - Forward Yamaha - +43.037
  16. Nicky Hayden - Aspar Honda - +43.252
  17. Eugene Laverty - Aspar Honda - +43.400
  18. Mike di Meglio - Avintia Ducati - +43.808
  19. Álvaro Bautista - Aprilia Gresini - +44.878
  20. Marco Melandri - Aprilia Gresini - +56.236
  21. Karel Abraham - AB Honda - +1:03.371
  22. Alex de Angelis - Ioda ART - +1:08.444
  23. Hiroshi Aoyama - HRC Test Team - OUT
  24. Marc Márquez - Honda - OUT
  25. Yonny Hernández - Pramac Ducati - OUT

  • MELHOR PILOTO: Valentino Rossi
  • SORTUDO: Cal Crutchlow
  • AZARADO: Marc Márquez
  • SURPRESA: Aleix Espargaró
Rossi fez uma corrida fantástica, impecável, digna do Doutor, que veio lá de trás para vencer uma prova que foi dominada por Márquez. Crutchlow teve sorte com a queda do espanhol e também com o erro de Iannonen, que espalhou muito na penúltima curva, deixando a parte de dentro da última para o britânico que conquistou o pódio. Márquez foi afobado após bater em Rossi, uma manobra desnecessária do bicampeão, que perdeu pontos preciosos na Argentina. A Suzuki de Aleix surpreendeu, principalmente nas primeiras voltas, mostrando a evolução da marca japonesa...


Campeonato de Pilotos:
  1. Valentino Rossi - Yamaha - 66pts
  2. Andrea Dovizioso - Ducati - 60pts
  3. Andrea Iannone - Ducati - 40pts
  4. Jorge Lorenzo - Yamaha - 37pts
  5. Marc Márquez - Honda - 36pts

Campeonato de Construtores:
  1. Yamaha - 66pts
  2. Ducati - 60pts
  3. Honda - 52pts
  4. Suzuki - 22pts
  5. Yamaha Forward - 2pts

Campeonato de Equipes:
  1. Movistar Yamaha MotoGP - 103pts
  2. Ducati Team - 100pts
  3. Repsol Honda Team - 51pts
  4. Monster Yamaha Tech 3 - 43
  5. CWM LCR Honda - 40pts
Imagens tiradas do GPUpdate.net

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Os Pódios Mais Estranhos da F-1 - Parte 1


Pódios na categoria sempre foram tradicionais, e nos últimos 30 anos molhar os pilotos com champagne também. Mas hoje vou falar sobre os pódios mais estranhos da história da categoria, quando alguém falta, ou chega atrasado, ou molha quem não devia, ou se recusa, e outras coisas. Alguns vocês já devem conhecer, outros não, alguns são um pouco bobos, mas mesmo assim colocarei.

Dois Vencedores
Isso já aconteceu, dois pilotos compartilharem a vitória de um GP, na edição de 1957 da corrida britânica. Duas Vanwall largavam entre os 3 primeiros, esses dois pilotos era Tony Brooks e Stirling Moss. Moss fez a pole, e viu seu motor estourar na volta 51 de 90, enquanto Brooks liderava. Num ato gentio por parte de Tony, Stirling Moss pilotou um pouco do Vanwall número 20, vencendo a prova e dividindo os pontos com Brooks, que era o terceiro colocado do campeonato naquela altura.

Forever Alone

GP do Japão de 1977, Niki Lauda já era bicampeão e havia saído da Ferrari, que colocou Gilles Villeneuve em seu lugar. O canadense protagonizou um grave acidente com Peterson, que matou 3 pessoas que estavam em local proibido. De resto, James Hunt venceu com facilidade após largar em 2º e liderar por quase toda a prova, que viu, pela primeira vez Patrese pontuar, Hunt vencer sua última, um carro com pneus Dunlop correr na F-1, e última prova de Gunnar Nilsson. Reutemann, que fora o segundo, e Hunt foram embora para o aeroporto logo após o fim da prova, deixando apenas Depailler no pódio.

Recusando por Raiva

Alan Jones era o atual campeão, mas Reutemann queria mudar essa história, e deveria começar a partir de Jacarepaguá, onde estava chovendo naquele domingo. O argentino largou da segunda colocação, e liderou a prova inteira, com Jones logo atrás, nas últimas voltas, uma placa chamava atenção no pit wall, JONES-REUT, sinalizando que Carlos deveria deixar Alan passar, coisa que ele não fez, deixando o australiano furioso a ponto de se recusar á subir no pódio.

Mais Uma Sua Jones

Mais uma de Alan Jones, no mesmo ano, mas agora no final, quando ele estragou a chance de Reutemann ser campeão. Na corrida, o australiano venceu, enquanto Piquet chegou em 5º e foi campeão, o argentino havia feito a pole, mas teve problemas. No pódio, o ecstasy de Piquet era evidente, e para quebrar um pouco de gelo, Jones fez um chifrinho na cabeça de Balestre.

Cadê o Bellof?
Uma pergunta que eu me faço até hoje: "Onde estava Stefan Bellof no momento do pódio em Mônaco?" Até hoje não se sabe onde o alemão estava. Largando, milagrosamente, na última colocação, Stefan escalou o pelotão quase inteiro, estando em 10º em apenas 3 voltas, e terminando na 3º colocação, alguns dizem que ele passaria por Senna, que passaria por Prost, por isso ele venceria, isso mesmo, Stefan Bellof venceria no Mônaco, mas por quê não apareceu no pódio?

Que Peso

Quando um piloto vence um GP, sempre ele quer comemorar, especialmente em uma época na qual tudo "era no braço". Piquet venceu na Alemanha após largar em 5º, Prost e Keke acabaram sem combustível e Senna subiu ao pódio, uma corrida para ser lembrada. Como falei, naquela época tudo era difícil, e por isso acho que os pilotos mereciam um prêmio digno de seu esforço. No pódio, Piquet recebe um troféu tão pequeno a ponto dele brincar com isso...

Essa foi a parte 1, ainda tem bastante pódio na qual aconteceu esquisitice, gostaria que vocês me digam algum outro, além daqueles que irei postar nos próximos dias...

Imagens tiradas do Google Imagens

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Coluna Semanal 16# - Quem Eu Gostaria de Ver na F-1 - Extra


Dessa vez quis diferenciar, colocando pilotos diferentes e até mesmo mais velhos. A maior parte é da Indy, coisa que deixei de lado na escolha das outras partes. Lembrando que essa é a minha opinião e caso você não goste dela, comente, cite outros pilotos e assim por diante.

Juan Pablo Montoya: Ae, chegamos ao ponto que eu queria, Juan Pablo Montoya, o único piloto depois de Mika que podia deter Michael Schumacher. O colombiano foi campeão da CART em 1999, vencedor das 500 Milhas em 2000 e atualmente é o líder da Indy, mostrando que tem muito a correr com seus 39 anos. Venceu 6 provas na F-1 e era o piloto que pararia Schummy na monstruosa sequencia de títulos entre 2000 e 2004, mas seus carros nunca possibilitaram tal feito. Ver ele de volta á categoria seria um coisa fantástica, e se tornaria um dos meus pilotos favoritos do grid atual, sua dificuldade seria ser campeão, já que sua idade já é "um pouco" alta.


Tony Kanaan: Tem 40 anos, mas não deixa de ser um dos grandes pilotos do grid da F-Indy atualmente. Já foi Campeão da categoria norte-americana no ano de 2004 e vice em 2005. Era uma das principais apostas do automobilismo nacional após a morte de Ayrton, na qual, uma vez, organizou uma corrida de kart convidando vários pilotos, um deles era Tony que venceu a corrida enquanto Senna ficou com o segundo posto [carece de fonte]. Venceu as 500 Milhas de Indianapolis em 2013, e continua impressionando com sua habilidade na categoria. Será que ele se daria bem na F-1? Acho que sim, e poderia se sagrar campeão...


Hélio Castroneves: Segundo e último brasileiro na lista de hoje, tem 39 anos e foi quatro vezes vice-campeão, em 2002, 2008, 2013 e 2014. Venceu as 500 Milhas de Indianápolis em seu ano de estreia na IndyCar Series mostrando-se um futuro campeão, coisa que infelizmente jamais aconteceu. Ele chegou a ser preso por acusações de fraude fiscal, mas escapou de uma grande pena quando foi inocentado. Venceu 3 vezes uma das provas mais importantes do automobilismo, e já foi cotado para correr na F-1 após um teste em 2002. É outro caso semelhante á de Kanaan, é bom piloto, e poderia sim ser campeão na F-1 caso tivesse um carro bom o suficiente.


Will Power: Vice três vezes seguidas, Power é um bom piloto, mas muito azarado nas decisões de campeonato. Por sorte, é o atual campeão da F-Indy e venceu 3 das 4 provas disputadas em São Paulo, e jamais venceu em Indianapolis. Mesmo tendo 34 anos estreou apenas em 2008 na categoria, e dois anos depois já era considerados um dos melhores pilotos, tudo graças a Hélio, que havia sido preso, e susbtituido por ele em 2009. A Austrália sofre com uma carência de títulos maior do que a dos brasileiros, e por isso gostaria de vê-lo na F-1 competindo ao lado de pilotos como Hamilton, Vettel e Alonso para ver como ele se sairia...


Scott Dixon: Nova Zelândia, para muitos que "vivem" da década de 80 para o novo milênio, não significa nada no automobilismo, mas saiba que eles tem um campeonato de F1, que não fora conquistado por Bruce McLaren e sim por Denny Hulme, o cara que morre de ataque cardíaco enquanto pilota... Campeão em 2003, 2008 e 2013, Dixon é um dos grandes pilotos da última década na F-Indy, tudo por causa daquilo que ele já fez, ou quase fez, como em 2008 quando terminou apenas 5 provas fora do Top 3. Ver os neozelandeses na F-1 para mim é bom, e seria legal o ver na categoria, por ser um bom piloto que quase sempre mostra seu talento...


Alex Lynn: O mais novo da lista, 21 anos, piloto da Williams, foi campeão da GP3 em 2014 e disputará a GP2 nesse ano. O britânico tem 3 títulos em seu currículo, e é uma promessa no futuro da F-1. Começou mal esse ano, não marcando pontos no Bahrein, mas ainda tem uma temporada inteira pela frente. Lynn tem que mostrar habilidade caso queire ser um futuro campeão, já que nunca vi ele correr, mas pelos resultados dá para deduzir que é um bom piloto.


Simona de Silvestro: Chegou a testar na Sauber, mas foi demitida antes desse rolo que a equipe passa desde o fim de 2014. É uma das mulheres com mais talento para tentar ingressar na F-1, mas ela carece de resultados, já que teve apenas um pódio em 3 anos. Nesse ano ela retorna á Indy, e espera ter uma época do que na sua primeira passagem. A suiça tem apenas 26 anos, e poderia ainda mostrar talento, para ter alguma chance de regressar á F-1, onde uma mulher não corre desde 1992. Acredito que não seria campeã na F-1, mas pelo menos alguns pontos poderia dar para as mulheres.

Esse foi o post de hoje, semana que vem tem mais uma coluna. Não tive muito tempo dessa vez, mas mesmo assim conseguir fazer esse post, o último daqueles que eu gostaria de ver na F-1. E você? Quem você gostaria de ver na categoria? Se quiser opinar, comente...