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sábado, 29 de julho de 2017

A última corrida sem Brasil na Fórmula 1...


Passando por um fim-de-semana difícil, cheio de tonturas, Felipe Massa foi substituído por Paul di Resta para o GP da Hungria deste domingo. Por ser o único brasileiro no grid, a ausência do piloto do Williams no grid significa que a prova receberá um dado inglório: a primeira corrida de Fórmula 1 sem um brasileiro desde o GP da Itália de 1977.

Há quase 40 anos, em Monza, tanto Emerson Fittipaldi quanto Alex Dias Ribeiro não conseguiram se qualificar. Por ser uma corrida que sempre atraia olhares a mais, o GP italiano tinha um grande aumento no número de inscritos. McLaren levou um M23 para o jovem Bruno Giacomelli, piloto da Fórmula 2, e a Brabham um outro BT45B para Giorgio Francia, piloto da Alfa Romeo em endurances. Emilio de Villota, com um McLaren privado, e Brian Henton, com com seu Boro, retornam ao circo. Depois de um 1976 instável, Loris Kessel estreia em 1977 com seu Apollon Fly, um adaptação do velho Williams FW04.

Com 34 pilotos inscritos para 24 vagas no grid, era a receita para o desastre na Copersucar Fittipaldi. Tendo sofrido e não participado da corrida na Alemanha, o bicampeão Emerson voltou a não se qualificar, mesmo após conquistar três de seus onze pontos semanas antes, na Holanda, onde a vitória de Niki Lauda basicamente encaminhou o austríaco ao bicampeonato com a Ferrari.

O risco de ter apenas um brasileiro no grid...

Antes do fim-de-semana, as difíceis relações entre Lauda e Enzo Ferrari chegaram ao fim. Andreas estava fora da Ferrari e buscava uma nova equipe. Atrás de novo homem, os ferraristas vão até Mario Andretti, oferecendo-o o dobro de seu salário atual por um lugar na equipe: o norte-americano recusaria pelo fato do projeto 78 ser demasiado promissor.

Alex Dias Ribeiro com seu March seria o vigésimo quinto com 1:40.79 e Emerson Fittipaldi o vigésimo sexto com 1:40.97. Para se ter uma ideia, James Hunt marcou 1:38.08, abaixando três segundos do tempo da pole de 1976. Estava tudo acabado para os brasileiros em Monza. Pela última vez (até amanhã), nenhum brasileiro alinharia no grid de largada.

Na corrida Hunt e Scheckter, dois dos três primeiros colocados, teriam problemas e abandonariam, enquanto Mario Andretti caminharia para a vitória com Niki Lauda em segundo e um surpreendente Alan Jones, de Shadow, após largar em décimo sexto, fechando o pódio.

O GP da Itália de 1977 também seria o último em que a BRM esteve inscrita.

Imagens tiradas do Google Imagens.

sábado, 8 de outubro de 2016

10 anos - Quando o motor Ferrari entregou o bi para Alonso


Uma semana depois de Xangai, o circo estava em Suzuka para o vigésimo segundo GP do Japão de Fórmula 1, onde Fernando Alonso e Michael Schumacher lutariam para embarcar pro Brasil com a liderança isolada do campeonato. Quem terminasse na frente sairia com vantagem, mas apenas Schumacher tinha chances de conquistar o oitavo título já no Japão, minímas, mas ainda sim existentes. Para conquistar o octocampeonato, o alemão precisaria vencer enquanto o espanhol não pontuasse.

Melhorando ainda mais a perspectiva de título de Schumi, a Ferrari dominou os treinos para fazer uma primeira fila toda vermelha, com Felipe Massa na pole e Michael Schumacher em segundo. Alegrando ainda mais o heptacampeão, a Toyota surpreendeu as Renault conquistando a segunda fila do grid, com Ralf em terceiro e Jarno Trulli em quarto. Fernando Alonso teve de se contentar com o quinto posto ao lado de Giancarlo Fisichella. Fechando o top ten estavam Jenson Button, Rubens Barrichello, Nick Heidfeld e Nico Rosberg.

Em décimo primeiro, Kimi Räikkönen era o melhor da McLaren, com Robert Kubica ao seu lado. Pedro de la Rosa era décimo terceiro, Mark Webber décimo quarto, Vitantonio Liuzzi décimo quinto, Christijan Albers décimo sexto, David Coulthard décimo sétimo, Robert Doornbos décimo oitavo, Scott Speed décimo nono, Takuma Sato vigésimo, Tiago Monteiro vigésimo primeiro e Sakon Yamamoto era vigésimo segundo e último colocado no grid.


O céu azul de domingo não lembrava nenhum pouco o chuvoso fim-de-semana em Xangai. Agora, sem condições adversas, Schumacher teria ainda mais facilidade para confirmar sua provável vitória. Na partida, Alonso se vê bloqueado pelas Toyota, mas consegue superar Trulli e assumir o quarto posto, enquanto lá na frente Massa lidera Michael e Ralf. Fisichella largou mal e perdeu a posição para Jenson Button, enquanto, com problemas, Barrichello ia de oitavo para o fundo do pelotão.

Não demoraria muito para que Schumacher superasse Felipe Massa e assumisse a liderança, enquanto Fernando Alonso ainda sofria atrás de Ralf. Na volta cinco, Fisichella supera Button e recupera o sexto posto. As posições seriam mantidas até a primeira parada, quando Alonso finalmente ultrapassaria Schumacher e, ainda mais, assumiria a segunda colocação. A parada da Ferrari não foi das melhores para Massa, que retornou à pista na terceira posição. Outro piloto que deu show na estratégia foi Kimi Räikkönen, que tomou o oitavo posto de Nick Heidfeld nos boxes.

A classificação da corrida agora era a seguinte: Schumacher em primeiro, Alonso em segundo, Massa em terceiro, Trulli em quarto, Ralf em quinto, Fisichella em sexto, Button em sétimo e Räikkönen em oitavo. Lá na frente, o espanhol ia tirando a diferença para o alemão que continuava forçando sua Ferrari para se manter na liderança mesmo após a segunda parada.


Quando a segunda rodada de pit stops começou, não deu outra para a Toyota: Trulli e Ralf perderam as posições para um surpreendente Räikkönen de McLaren. Poucas voltas após sua última parada para reabastecimento e troca de pneus, Michael Schumacher se mantinha a frente de Fernando Alonso que já tinha o alemão na mira.

Na volta 37, na entrada da Degner Curve, eis que o motor Ferrari do heptacampeão explode e leva embora todas as chances de um oitavo título para o alemão. Antes mesmo de encostar o carro, Schumacher já havia sido superado por Alonso, que agora só precisaria terminar a prova para colocar 10 enormes pontos de vantagem para o piloto da Ferrari. Era o fim do sonho do octocampeonato.

Nada maria nas últimas voltas, e a vitória acabou ficando com Fernando Alonso, que basicamente garantia o bicampeonato e a festa em São Paulo. Felipe Massa e Giancarlo Fisichella completaram o pódio, enquanto Jenson Button, Kimi Räikkönen, Jarno Trulli, Ralf Schumacher e Nick Heidfeld fecharam os oito primeiros lugares.


Alonso saía de Suzuka com dez pontos de vantagem para Schumacher, o que colocou a Renault perto de um bicampeonato de construtores. Felipe Massa recuperou o terceiro posto no campeonato de pilotos, mas agora com apenas um ponto de vantagem para Fisichella. Räikkönen se mantinha em sexto, agora com 61 pontos, e Button na quinta colocação com 50.

Foi a primeira quebra de motor para Michael Schumacher desde o GP da França de 2000.

Naquele dia se completavam seis anos do tricampeonato do alemão na mesma Suzuka, sobre Häkkinen.

Imagens tiradas do Google Imagens - GPExpert.com.br

sábado, 30 de julho de 2016

10 anos - A última vitória de Schumacher na Alemanha


Fernando Alonso parecia imbatível até aquele momento do campeonato. Mas, uma reviravolta colocaria a emoção que faltou na Fórmula 1 dos seis anos anteriores. E o mais incrível: Schumacher traria de volta esse ingrediente que sagrou a categoria como a melhor do esporte a motor. Após duas conquistas seguidas, o alemão chegava ao GP da Alemanha confiante em busca de uma terceira vitória consecutiva, algo que Alonso temia.

Os treinos em Hockenheim foram um tanto quanto interessantes. Depois de fazerem todo o possível para estarem entre os primeiros na casa da Renault, Alonso e Fisichella enfrentaram dificuldades em solo alemão, com Kimi Räikkönen levando a melhor com seu McLaren Mercedes. Acompanhando o finlandês na primeira fila, ele, Michael Schumacher, de volta a luta pelo título.

Fazendo sua parte, Felipe Massa largava em terceiro, com Jenson Button ao seu lado. Durante todo o fim-de-semana, Giancarlo Fisichella foi superior á Fernando Alonso, que conseguiu um mero sétimo lugar no grid enquanto o companheiro era quinto. Entre eles, Rubens Barrichello de Honda. Fechando o top ten estavam Ralf Schumacher, Pedro de la Rosa e David Coulthard.

Na casa da Mercedes, Kimi trabalhou bem para alegrar a equipe

Sofrendo com a falta de equipamento, Mark Webber partia apenas na décima primeira posição, ao lado de de Christian Klien. Jarno Trulli marcou o décimo terceiro tempo, mas seria punido com dez posições após trocar de motor. Villeneuve foi o melhor da BMW, com o décimo quarto lugar. Heidfeld foi apenas o décimo sexto, deixando Nico Rosberg entre ele e seu companheiro de equipe. Fechando o grid estavam Vitantonio Liuzzi, Christijan Albers, Takuma Sato, Tiago Monteiro, o estreante Sakon Yamamoto e Scott Speed.

No domingo, o céu aberto indicava nenhuma possibilidade de chuva. Na partida, Räikkönen tomou a ponta com Schumacher em segundo e Massa em terceiro. Apesar de ter pulado bem, Button contornou mal a primeira curva e perdeu o quarto posto para Fisichella, enquanto Alonso tomava o sexto lugar de Barrichello, que caiu para nono. De décimo primeiro, Mark Webber agora era sétimo.

Alonso sofreu dificuldades durante todo o fim-de-semana

Ainda na primeira volta, Nico Rosberg bateria na entrada do Estádio. Logo depois, Button já recuperava o quarto posto de Fisichella. Quem não gostou nenhum pouco do primeiro giro foi o time da BMW, que viu seus dois carros se envolverem em acidentes e caírem para as últimas posições. de la Rosa seria obrigado a abandonar com problemas em seu McLaren, enquanto, lá na frente, Räikkönen resistia à pressão da dupla ferrarista.

Na volta dez, o finlandês foi aos boxes para sua parada de troca de pneus e reabastecimento, sofrendo problemas que colocavam sua liderança e até seu pódio em risco. O próximo ponteiro a parar seria Jenson Button, que até voltaria atrás de Räikkönen, mas tomaria o sexto posto do finlandês na volta seguinte, enquanto Barrichello, logo após sair dos boxes, amargava outro abandono por causa do motor Honda.

Schumacher e Massa fizeram suas paradas e mantiveram a liderança, enquanto Räikkönen amargava um fraco quinto lugar mesmo após Fisichella e Alonso pararem. O italiano teve sorte, mas o espanhol ficaria preso atrás do tráfego e teria sua corrida ainda mais comprometida. Na terceira posição, Mark Webber fazia o impossível com sua Williams Cosworth. Na vigésima oitava volta o australiano foi aos boxes, da mesma forma que Kimi Räikkönen voltaria a fazer uma parada.

Villeneuve fecharia sua carreira na F1 com um acidente

Webber voltou entre os carros da Renault, enquanto o finlandês caiu para o sétimo posto, logo atrás do atual campeão. Dez voltas depois, Fisichella enfrentaria problemas em sua parada e perderia a posição para Fernando Alonso. Jogo de equipe por parte da Renault? Logo depois foi a vez de Jenson Button fazer sua segunda passagem pelos boxes, voltando na quinta posição, atrás de Räikkönen.

Após os lideres fecharem seu programa de paradas com a segunda de Massa e Schumacher, a corrida já estava definida, pelo menos nas duas primeiras posições. Com uma interessante estratégia, Mark Webber só faria sua última parada nas últimas 20 voltas, retornando à pista na quinta posição e com grandes chances de pódio. Na volta 55, Räikkönen faria sua terceira e última parada voltando lado a lado com o australiano, que não conseguiria a ultrapassagem e se manteria em quinto.

A batalha agora era pelo último lugar do pódio. Jenson Button não pararia mais, enquanto, com pneus mais novos, Kimi Räikkönen e Mark Webber perseguiriam o inglês. Infelizmente, o pacote Williams-Cosworth voltaria a trair o australiano, que abandonaria nas últimas voltas, enquanto o finlandês superava o piloto da Honda e caminhava para seu terceiro pódio em cinco provas.


No fim, Michael Schumacher voltou a erguer os dois braços para comemorar outra vitória na Fórmula 1, a 89º e antepenúltima de sua carreira. Felipe Massa fez sua parte e terminou em segundo, com o guerreiro Kimi Räikkönen finalizando em terceiro mesmo com uma fraca estratégia de três paradas. Os lugares pontuáveis seriam fechados por Button, Alonso, Fisichella, Trulli e Klien.

No campeonato de pilotos, Schumi ficou apenas 11 pontos atrás de Fernando Alonso, esquentando a disputa pelo título. Com o segundo lugar, Felipe Massa superou Räikkönen e Fisichella, tomando o terceiro lugar com 50 pontos. Montoya ainda era sexto com 26 pontos, enquanto Button tinha 21 e Barrichello apenas 16. Fechando os dez melhores colocados na tabela, Ralf e Nika Heidfeld tinham 13.


No campeonato de construtores, outra dobradinha da Ferrari colocou a equipe perto de tomar a liderança da Renault, com a McLaren isolada na terceira posição. A Honda tinha 37 pontos e era quarta colocada, com Toyota e BMW lutando pelo quinto posto. A equipe alemã voltaria a crescer no campeonato após substituir Jacques Villeneuve por Robert Kubica, assim, o GP da Alemanha de 2006 foi o último do campeão da temporada de 1997 da Fórmula 1.

E para mim, a corrida foi mais que especial. O GP da Alemanha de 2006 é a primeira lembrança que tenho de uma corrida de Fórmula 1. Posso me lembrar das milhares de vezes que pedi ao meu pai para que me acordasse cedo para acompanhar um grande prêmio antes disso, mas a primeira lembrança de estar assistindo verdadeiramente uma corrida de Fórmula 1 vem de Hockenheim. De Schumacher cruzando a linha de chegada. Daquele carro vermelho. Daquele hino italiano. Daquele carro prata. Daquele hino alemão. De 10 anos atrás...

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domingo, 3 de abril de 2016

Pré-Corrida: Sakhir desde 2004


Um autódromo belíssimo montado sobre as areias do Bahrein, com um traçado atraente que muitas vezes proporciona provas emocionantes e um cenário que a cada ano vislumbra ainda mais os espectadores. A noite no deserto pode ser fria, mas é linda quando você está num lugar como esse. Horas antes do início da corrida, que tal relembrar como foram as edições do GP do Bahrein?

2004: No meio do nada, o GP foi realizado logo após as pouco emocionantes provas na Austrália e na Malásia. O domínio de Michael Schumacher, Rubens Barrichello e Ferrari estavam maiores do que nunca, e agora não tinham ninguém para realmente desafia-los. Enquanto a McLaren se contorcia em busca de pontos, a Williams viu Montoya perder um pódio para Jenson Button, que com sua BAR já havia conquistado seu primeiro top three na prova anterior. Em 2004, a vitória ficou, obviamente, para Schumacher.


2005: Agora sem muito brilho, a Ferrari tenta voltar ao topo após Fernando Alonso e Giancarlo Fisichella começarem com força a temporada de 2005. O espanhol não enfrentaria dificuldades para vencer a prova, enquanto Michael Schumacher abandonou as chances de conquistar um pódio após sua Ferrari enfrentar problemas hidráulicos. Quem teve mais sorte em 2005 foi Kimi Räikkönen, que mesmo com uma pouco confiável McLaren conseguiu um terceiro lugar logo atrás do surpreendente Jarno Trulli. A Toyota evoluía...


2006: Depois de sorte, azar para Räikkönen em 2006, batendo nos treinos e sendo obrigado a largar na última posição. Na primeira fila, a nova dupla da Ferrari parecia confiante para desbancar a Renault de Fernando Alonso, mas o espanhol estaria lá para estragar a festa italiana. Depois de superar Massa na largada, o piloto da equipe francesa ainda passaria por Michael Schumacher para vencer pela segunda vez em Sakhir. Depois de largar em último, Kimi Räikkönen conquistou a ótima terceira colocação.


2007: Já com mais experiência, Felipe Massa teve um desempenho impecável em 2007, vencendo sem deixar duvidas sobre sua real capacidade numa Ferrari. Mesmo após ter largado melhor do que Räikkönen, Alonso, correndo pela McLaren, não teve a mesma sorte dos anos anteriores, terminando apenas na quinta colocação enquanto seu companheiro, Lewis Hamilton, fechava no segundo posto.


2008: Largando na pole position para a BMW, Robert Kubica tinha sua primeira grande chance de vencer na Fórmula 1, porém as implacáveis Ferraris estragaram a festa do polonês, que se contentou com um misero terceiro lugar. Lewis Hamilton estava num de seus piores fins de semana, cometendo erros que custaram até mesmo um top ten. Mesmo com Räikkönen sempre escoltando, à espreita por qualquer erro, Felipe Massa conquistou sua segunda vitória consecutiva no Bahrein.


2009: Jarno Trulli e Timo Glock formavam a primeira fila para a alegria da Toyota, que finalmente via a sua melhor chance de vencer na Fórmula 1. Porém, com o decorrer da prova, o vexame foi pintado novamente, com Glock perdendo a ponta e Trulli não sendo capaz de batalhar contra a Brawn de Jenson Button, que largou em quarto antes de vencer sua terceira prova na temporada. Mais atrás, a prova foi marcada também pelas intensas disputas por posição.


2010: 24 pilotos, 12 equipes e apenas um título. O belo grid de 2010 faria qualquer fã da era mais idolatrada da Fórmula 1 abrir um enorme sorriso. Mesmo com as visíveis deficiências das equipes Lotus, Virgin e Hispania, a prova ficou mais marcada pelo retorno da Mercedes-Benz à competição, depois de passar mais de 50 anos fora. Apesar de ter um dupla formada por Schumacher e Rosberg, o time alemão não tinha condições de batalhar pela vitória que ficou com Fernando Alonso, agradecido aos problemas enfrentados por Vettel perto do fim da corrida.


2012: A tensões de 2011 para a não-realização da prova foram fortes o suficientes para que o circo não viajasse para o Bahrein. Assim, os pilotos e as equipes só estavam de volta no ano seguinte, quando a nova Lotus estava se estabelecendo como equipe de médio-grande porte. Na corrida, Kimi Räikkönen deu show em seu retorno ao deserto barenita, saindo do décimo primeiro posto para terminar em segundo. Outro piloto que voltou a fazer as pazes com o sucesso foi Sebastian Vettel, que finalmente venceu sua primeira prova em 2012. Destaque também para Romain Grosjean, que não cometeu erros para conquistar seu primeiro pódio.


2013: Com uma Mercedes crescendo cada vez mais, Sebastian Vettel não enfrenta muitas dificuldades para vencer no Bahrein, especialmente após os carros alemães demostrarem sérios problemas envolvendo o desgaste dos pneus. Quem surpreendeu a todos foi Paul di Resta, que batalhou pelo pódio ao lado de Kimi Räikkönen e Mark Webber antes de perde-lo para Romain Grosjean. O top three da prova acabou sendo o mesmo da corrida de 2012.


2014: No 900º GP, e claramente um dos melhores da história da Fórmula 1, Lewis Hamilton e Nico Rosberg finalmente disputam pela vitória mano-a-mano, com o britânico conquistando o primeiro lugar de maneira incrível. Na disputa por pódio e pelas demais colocações, batlhas e mais batalhas que esquentaram todas as 57 voltas da primeira prova noturna no Bahrein. Todos os pilotos gostaram, todas as equipes gostaram e os fãs amaram...


2015: Depois de Sebastian Vettel vencer na Malásia, a edição de 2014 voltaria a ter uma versão um pouco mais "light" em 2015, com a dupla da Ferrari surpreendendo os homens da Mercedes. Hamilton venceu mais uma, enquanto Vettel ficou preso atrás de Bottas para entregar o segundo posto para Kimi Räikkönen. Afundando em crise, Nico Rosberg ficou apenas na terceira colocação. Apesar de menos disputas em relação ao ano anterior, a prova ficou marcada pelos shows das faíscas que voltaram à Fórmula 1.

Daqui a pouco veremos o que a categoria poderá nos dar na 12º edição do GP do Bahrein, e caso seja como ou melhor do que o GP da Austrália, já sabemos que há boa coisa por vim...

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sábado, 19 de março de 2016

10 Anos - A última vitória de um italiano na Fórmula 1


Após começar de maneira bombástica a temporada de 2005, Giancarlo Fisichella perdeu desempenho monstruosamente, perdendo o posto de primeiro piloto e entregando o título para Fernando Alonso no decorrer do ano. Seus erros e acidentes mostraram ainda mais sua incapacidade de liderar uma equipe de ponta, deixando o espanhol com o caminho livre para começar a temporada de 2006 na ponta.

Depois de vencer o GP do Bahrein, Fernando Alonso se viu na pífia oitava colocação do grid para o GP da Malásia, apenas uma semana depois da prova em Sakhir. Para piorar, Fisichella foi o pole position com um tempo de 1:33.840, colocando Jenson Button no chinelo. A surpresa no ainda novo formato de qualificação ficou por parte de Nico Rosberg, que cravou a terceira colocação na frente de Schumacher e Webber.


Juan Pablo Montoya alinhava em sexto, com Kimi Räikkönen em sétimo e Fernando Alonso em oitavo. Fechando o top ten estavam Christian Klien e Ralf Schumacher. David Coulthard era décimo primeiro, Rubens Barrichello décimo segundo, Jarno Trulli décimo terceiro, Jacques Villeneuve décimo quarto, Nick Heidfeld décimo quinto e Felipe Massa apenas décimo sexto, tendo de largar na vigésima primeira colocação após trocar de motor. O grid era fechado por Scott Speed, Vitantonio Liuzzi, Christijan Albers, Tiago Monteiro, Takuma Sato e Yuji Ide.

No dia da corrida, tempo limpo, sem chances remotas de chuva. Como era de costume, Fernando Alonso fez uma largada espetacular para assumir a terceira colocação, enquanto o jovem Nico Rosberg perdia posições importantes para cair no sétimo posto. Mais atrás, Kimi Räikkönen é atingido por Klien, quebra a suspensão e bate, abandonando a prova... O azar continua para o finlandês.

Kimi Räikkönen continua com azar

Felipe Massa inicia sua forte recuperação, tomando a décima terceira posição de Scott Speed. Tentando se recuperar da péssima partida, Rosberg assume o sexto posto antes de estourar o motor Cosworth de seu Williams. A corrida não estava muito emocionante, com Fisichella liderando Button e Alonso nas primeiras posições e Mark Webber abandonando na décima quinta volta.

Logo, as paradas nos boxes começaram a mexer com as posições, colocando Jenson Button momentaneamente na liderança da prova. Na trigésima volta, a classificação dos dez primeiros é a seguinte: Fisichella, Button, Alonso, Montoya, Heidfeld, Schumacher, Barrichello, Massa, Villeneuve e Trulli. Enquanto seu companheiro disputa pelo pódio, o brasileiro da Honda é obrigado a fazer um stop go após exceder o limite de velocidade nos boxes.


Na volta 39 é a vez de Fisichella fazer sua última parada, dando chances para Alonso voltar a frente de Button, que agora enfrenta retardatários. Alguns giros depois, o espanhol vai para os boxes e retorna à pista na frente do inglês, encaminhando uma dobradinha da Renault em Sepang. Outro piloto que não se deu bem com essa segunda rodada de paradas foi Michael Schumacher, que perdeu o sexto posto para Felipe Massa.

Para acabar com a monotonia as últimas voltas, Nick Heidfeld perdeu seu motor enquanto era quinto colocado, colocando Massa numa posição ainda mais confortável, mesmo com a pressão de ter Schumacher logo atrás. No fim, foi Giancarlo Fisichella o vencedor do GP da Malásia de 2006, se tornando o último piloto italiano a vencer um Grande Prêmio de Fórmula 1.

Fernando Alonso completou em segundo para a alegria da Renault, enquanto Jenson Button fechou o pódio. Montoya foi quarto, com Massa em quinto, Schumacher em sexto, Jacques Villeneuve em sétimo e Ralf Schumacher conquistando um misericordioso ponto após partir da última colocação do grid.


No campeonato de pilotos, o campeão se mantinha na liderança com 18 pontos, sete a mais do que Schumacher e Button que dividem o segundo lugar. Giancarlo Fisichella é quarto com 10 pontos e Juan Pablo Montoya é quinto com 9. Já na tabela de construtores, a Renault já coloca 13 pontos na frente da Ferrari.

A próxima prova seria daqui a duas semanas, em Albert Park. Até lá, Fisichella tentaria recuperar a confiança para se tornar um piloto de ponta numa equipe que dava essas condições...

E pensar que, há meros 50 anos até aquele dia, a Itália dominava a Fórmula 1...

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

LANÇAMENTO: Williams Martini Racing


Depois de ver o lançamento do FW38, acredito que subestimei a pequena mudança da Red Bull em sua pintura. Sem nenhuma grande mudança visível, o novo bólido da equipe de Grove vai tentar manter Valtteri Bottas e Felipe Massa no páreo, lutando por vitórias e até mesmo pelo título, como afirmou um de seus pilotos. Agora é esperar para ver se todos os problemas que a Williams enfrenta com pista melhora e em traçados travados foram resolvidos.

Imagens tiradas do site da Williams

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

GP Memorável 63# - Itália 2008


Depois do polêmico GP da Bélgica em Spa-Francorchamps, os pilotos estavam em Monza para mais um Grande Prêmio da Itália. Lewis Hamilton, ainda muito afetado pelo ocorrido na última etapa, mantinha as críticas sobre Kimi Räikkönen que tentava se manter na briga pelo título para não virar peça chave de uma possível conquista de Felipe Massa, que tinha dois pontos de atraso para o líder.

De qualquer modo, ninguém esperava que Monza se transformaria num inferno naquele fim-de-semana do dia 14 de setembro de 2008. Chuvas fora de estação atormentaram a vida dos pilotos e das equipes durante todo o período de GP. Começando pelos treinos livres, quando a chuva colocou Adrian Sutil no topo da tabela no TL1 enquanto pilotos como Hamilton e Massa não conseguiram marcar tempos.

A chuva só deu trégua no TL2...

Os pilotos precisavam sentir como estava a pista, mas a chuva era tão forte que até isso era difícil de ser feito. O treino chegou com as equipes ainda sofrendo para colocarem seus carros na pista, além de errarem muito nas estratégias de alguns de seus pilotos, o que dificultava uma boa qualificação. Com isso, as surpresas reinaram em Monza...

O jovem Sebastian Vettel, de apenas 21 anos e 72 dias, marcou a pole position com o tempo de 1:37.555 à bordo de uma surpreendente Toro Rosso. Heikki Kovalainen fechou a primeira fila com sua McLaren sendo seguido por Mark Webber e Sébastien Bourdais, posições invejáveis conquistadas pela equipe de Faenza que um dia já teve um querido nome: Minardi.


Nico Rosberg aparecia ao lado de Felipe Massa, enquanto Fernando Alonso, Timo Glock e Nick Heidfeld fechavam os dez primeiros lugares. Robert Kubica, que se viu mais uma vez superado pelo companheiro, mas nada que o abalasse, estava ao lado de outra surpresa, o italiano Giancarlo Fisichella da Force India.

David Coulthard conseguiu alinhar na mesma fila de Kimi Räikkönen, enquanto Lewis Hamilton e Rubens Barrichello estavam logo atrás. Fechando o grid, Nelsinho Piquet, Kazuki Nakajima, Jenson Button e Adrian Sutil (para quem começou o fim-de-semana na ponta, o treino qualificatório foi um fiasco total).


No dia da corrida, mais chuva para dar ainda mais emoção para um fim-de-semana que já estava incrível. Pela primeira vez na história, o GP da Itália de Fórmula 1 iria ser realizado sob chuva, por isso a largada foi dada atrás do Safety Car, facilitando a vida dos pilotos no perigoso circuito de Monza. Antes da saída definitiva, Vettel faz uma dura manobra para cima de Kovalainen, em busca de aquecimento dos pneus, quase jogando o finlandês para fora da pista.

A largada foi dada com o ronco do motor Ferrari cortando pela reta dos boxes do autodromo italiano em primeiro lugar, coisa que seria muito mais provável estar acontecendo com uma Ferrari, mas não, era com uma Toro Rosso. Sébastien Bourdais, que havia ficado na largada, acabou voltando na última colocação.


Os mais agressivos já começam sua batalha para recuperar as posições, Glock passa por Alonso e é sétimo com Kubica já ultrapassando seu companheiro para assumir a nona colocação. Lá atrás, Lewis Hamilton ficava preso atrás de Kimi Räikkönen, que, com toda a paciência do mundo, tentava uma manobra sobre David Coulthard. O escocês com seu velho impeto, já consegue passar por Fisichella para ir no 11º posto, mas por pouco tempo, já que erra e cai para 14º, atrás de Kimi e Lewis.

Felipe Massa vem tentando passar por Nico Rosberg, mas o piloto da Williams batalha arduamente para manter esses belos pontinhos para sua conta. Mais atrás, Fernando Alonso dá o troco em Timo Glock, enquanto, no fundo do pelotão, Nakajima passa por Button e Sutil. No sétimo giro, o alemão da Toyota acaba rodando na primeira curva depois de arriscar para cima de Alonso, perdendo a oitava posição para Kubica.


Pressionado, Fisichella finalmente cede á pressão de Räikkönen que tenta escapulir enquanto o italiano está na frente de Lewis Hamilton, que, sendo mais agressivo do que o finlandês, logo toma a posição do piloto da Force India. Na 11º volta, o britânico volta para cima do ferrarista na I di Lesmo, conseguindo a ultrapassagem para a alegria da equipe.

Mais uma vez, David Coulthard tinha no caminho Giancarlo Fisichella, e como os dois já estavam se estranhando, acabaram se tocando na primeira curva, danificando a asa dianteira do italiano que acabaria no muro da Parabólica após perder o bico na reta oposta. Felipe Massa consegue passar por Nico Rosberg, mas de maneira duvidosa, o que obriga-o a devolver a posição para o alemão.



Lewis Hamilton vem forte lá de trás, agora passando por Nick Heidfeld. Logo depois, o brasileiro da Ferrari finalmente faz a ultrapassagem definitiva sobre Rosberg para assumir a quarta posição. Nada para o britânico da McLaren que faz mais uma ultrapassagem, agora sobre Timo Glock, também de maneira dura após jogar o piloto da Toyota para fora da pista. Uma volta depois, de novo ele nas câmeras a passar por Robert Kubica para assumir a oitava colocação.


Na 18º volta, Sebastian Vettel vai aos boxes para sua primeira parada, voltando na quarta colocação enquanto Hamilton passa por Alonso também de maneira dura, tocando roda com roda com o ex-companheiro em plena reta. As chances de chuva forte para os próximos minutos aumenta, o que dificulta na escolha de pneus para os pilotos, especialmente com a pista secando.

Duas voltas depois de ser ultrapassado por Hamilton, Alonso novamente se vê atrás de Timo Glock que deu o troco para cima de Kubica. Kovalainen, Webber e Massa param nos boxes, devolvendo a liderança para Sebastian Vettel que corta a reta sendo seguido por Nico Rosberg, Lewis Hamilton, Jarno Trulli e Timo Glock.

A chuva que já havia caído em Monza era torrencial, mas nesse momento
da prova ela já era pouco percebida

Na volta seguinte, Hamilton já ganha mais uma posição para assumir a segunda colocação geral depois de passar por Nico Rosberg. 27º volta, a parada tão esperada da McLaren acontece para o líder do campeonato que é liberado sem problemas para voltar na 10º colocação. Com estratégias diferentes, alguns pilotos ganham posições importantes na tabela.

Kovalainen recupera a segunda colocação depois da parada de Rosberg, enquanto Fernando Alonso também vai aos boxes, junto com Massa e Glock, voltas antes de Kubica e Webber também pararem. Nesse momento, Hamilton vê a chance de vitória se abrir em sua frente, mas, com a previsão errônea de que a chuva voltaria com força, ele foi obrigado a parar para colocar pneus intermediários.

Favorito, Kovalainen foi coadjuvante em Monza

Depois das paradas definitivas, a classificação estava assim: Vettel, Kovalainen, Kubica surpreendentemente em terceiro, Alonso, outra surpresa, em quarto, Heidfeld segurando Massa em quinto, Hamilton embalado atrás do rival de Ferrari, e Webber fechando os lugares pontuáveis. Rubens Barrichello estava em nono, mas teve que parar para colocar intermediários. Piquet Jr também já esteve na terceira colocação, mas como não havia parado, retornou apenas na décima segunda colocação.

Quem vinha fazendo prova pífia era Kimi Räikkönen, perdido no meio do pelotão sem muita decisão se abriria caminho ou ficaria por ali mesmo, no final, ele decidiu que seria importante arrancar alguns pontinhos na casa da Ferrari. O finlandês começou ultrapassando Nakajima, logo depois foi a vez de Jenson Button e David Coulthard para ele assumir a misera 10º posição.

Kubica fez maravilhosa prova sendo beneficiado pela estratégia

Webber tentava pressionar Hamilton na disputa pela sétima colocação, mas o inglês, mais uma vez, fez dura manobra para cima do rival que reclamou. As últimas voltas se aproximam com Felipe Massa tentando alguma coisa para cima de Nick Heidfeld, que é duro para ceder a posição, enquanto Lewis Hamilton se aproximava ainda mais.

Räikkönen finalmente assumiu a nona posição depois de passar por Nelsinho Piquet, mas já não tendo muito o que fazer para chegar aos pontos. A Scuderia Toro Rosso, comandada por Gerhard Berger, ficava apreensiva vendo o mais jovem piloto da história da categoria cortando as retas de Monza em busca de uma inesperada vitória, e além do mais, sem cometer erros e nem ser ameaçado. Absoluto em Monza, Sebastian Vettel!


Mas é claro que David Coulthard tinha que aprontar mais uma, agora com Kazuki Nakajima em plena Parabólica, deixando destroços que botaram medo nos postulantes ao título que tiveram que passar por cima do obstáculo. Massa se mantinha na frente de Hamilton. Pilotos como Nico Rosberg, Timo Glock e Jarno Trulli, que estavam nas primeiras posições, viram os pontos sumirem rapidamente com a fraca estratégia de suas equipes.

E lá vinha o menino de 21 anos e 73 dias, contornando a Parabólica com toda a calma do mundo para chegar á reta dos boxes, onde toda a equipe Toro Rosso o aguarda ansiosamente para gritar, finalmente, "VENCEMOS UMA CORRIDA DE FÓRMULA 1!". Aquela que já foi chamada de Minardi, que um dia já foi amada e querida por todos, vencia uma corrida de Fórmula 1 em casa! Sebastian Vettel vence o GP da Itália de 2008! Para o delírio de todos os presentes em Monza!


O garoto chamado de "novo Schumacher" vencia com uma Minardi-Ferrari em Monza, para a loucura de todos os italianos fanáticos pela Fórmula 1, e ainda mais por todos os envolvidos na equipe Toro Rosso. Gerhard Berger e todos os engenheiros se sentiam orgulhosos pelo que haviam feito, tinham escrito um nome na história da categoria.

No pódio, outros garotos da nova geração da Fórmula 1, para que se formasse o "top três" mais jovem da história da categoria, com a média de 23 anos e 350 dias. Não haviam palavras para descrever aquele momento mágico em Monza, quando o mundo viu a primeira grande demonstração do menino Sebastian Vettel e a milagrosa e fantástica atuação da Toro Rosso naquele fim-de-semana molhado no quintal de casa...


RESULTADOS:

  1. 15 - ALE - Sebastian Vettel - Scuderia Toro Rosso Ferrari - 1:26:47.494 - 10pts
  2. 23 - FIN - Heikki Kovalainen - McLaren Mercedes - +12.512s - 8pts
  3. 4 - POL - Robert Kubica - BMW Sauber - +20.471s - 6pts
  4. 5 - ESP - Fernando Alonso - Renault F1 Team- +23.903s - 5pts
  5. 3 - ALE - Nick Heidfeld - BMW Sauber - +27.748s - 4pts
  6. 2 - BRA - Felipe Massa - Scuderia Ferrari - +28.816s - 3pts
  7. 22 - GBR - Lewis Hamilton - McLaren Mercedes - +29.912s - 2pts
  8. 10 - AUS - Mark Webber - Red Bull Racing Renault - +32.048s - 1pt
  9. 1 - FIN - Kimi Räikkönen - Scuderia Ferrari - +39.468s
  10. 6 - BRA - Nelson Piquet Jr - Renault F1 Team- +54.445s
  11. 12 - ALE - Timo Glock - Toyota Racing - +58.888s
  12. 8 - JAP - Kazuki Nakajima - Williams Toyota - +1:02.015s
  13. 11 - ITA - Jarno Trulli - Toyota Racing - +1:05.954s
  14. 7 - ALE - Nico Rosberg - Williams Toyota - +1:08.635s
  15. 16 - GBR - Jenson Button - Honda Racing - +1:13.370s
  16. 9 - GBR - David Coulthard - Red Bull Racing Renault - +1 Volta
  17. 17 - BRA - Rubens Barrichello - Honda Racing - +1 Volta
  18. 14 - FRA - Sébastien Bourdais - Scuderia Toro Rosso Ferrari - +1 Volta
  19. 20 - ALE - Adrian Sutil - Force India Ferrari - +2 Voltas
  20. 21 - ITA - Giancarlo Fisichella - Force India Ferrari - Acidente - OUT
Volta Mais Rápida: Kimi Räikkönen - 1:28.047 - Volta 53


Curiosidades:
- 799º GP
- 1º GP da Itália Com Chuva
- 1º Vitória de Sebastian Vettel
- Vencedor Mais Jovem da História: 21 anos e 73 dias
- 1º Pole Position de Sebastian Vettel
- Poleman Mais Jovem da História: 21 anos e 72 dias
- 1º Pódio de Sebastian Vettel
- Piloto Mais Jovem a Subir ao Pódio: Sebastian Vettel com 21 anos e 73 dias
- 4º E Último Pódio de Heikki Kovalainen
- Pódio Mais Jovem da História: Média de 23 anos e 350 dias
- 1º Vitória da Toro Rosso
- 1º Pole Position da Toro Rosso
- 1º Pódio da Toro Rosso
- Toro Rosso Se Tornou a 5º Equipe Italiana a Vencer na F-1
- Toro Rosso Se Tornou a 2º Equipe Italiana, Não Montadora, a Vencer na F-1
- 209º Vitória do Motor Ferrari


  • MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel / Lewis Hamilton
  • SORTUDO: Felipe Massa
  • AZARADO: Lewis Hamilton / Sébastien Bourdais
  • SURPRESA: Sebastian Vettel
Vettel e Hamilton deram show na molhada corrida de Monza, com o alemão fazendo uma prova consistente sem cometer erros para conquistar sua primeira vitória, e com o britânico dando show de ultrapassagens sendo agressivo a ponto de, certas vezes, exagerar para cima dos outros pilotos. Felipe Massa teve sorte que a previsão de chuva estava errada, caso contrário, Lewis Hamilton o superaria facilmente com a estratégia. Bourdais tinha tudo para fazer a italianada da Toro Rosso ainda mais feliz, mas acabou tendo azar em ficar no grid no início da prova. O jovem alemão surpreendeu a todos ao vencer sem nenhum erro sobre carros da McLaren e BMW...


Campeonato de Pilotos
  1. 22 - GBR - Lewis Hamilton - McLaren Mercedes - 78pts
  2. 2 - BRA - Felipe Massa - Scuderia Ferrari - 77pts
  3. 4 - POL - Robert Kubica - BMW Sauber - 64pts
  4. 1 - FIN - Kimi Räikkönen - Scuderia Ferrari - 57pts
  5. 3 - ALE - Nick Heidfeld - BMW Sauber - 53pts
  6. 23 - FIN - Heikki Kovalainen - McLaren Mercedes - 51pts
  7. 5 - ESP - Fernando Alonso - Renault F1 Team - 28pts
  8. 11 - ITA - Jarno Trulli - Toyota Racing - 26pts
  9. 15 - ALE - Sebastian Vettel - Scuderia Toro Rosso Ferrari - 23pts
  10. 10 - AUS - Mark Webber - Red Bull Racing Renault - 20pts
  11. 12 - ALE - Timo Glock - Toyota Racing - 15pts
  12. 6 - BRA - Nelson Piquet Jr - Renault F1 Team - 13pts
  13. 17 - BRA - Rubens Barrichello - Honda Racing - 11pts
  14. 7 - ALE - Nico Rosberg - Williams Toyota - 9pts
  15. 8 - JAP - Kazuki Nakajima - Williams Toyota - 8pts
  16. 9 - GBR - David Coulthard - Red Bull Racing Renault - 6pts
  17. 14 - FRA - Sébastien Bourdais - Scuderia Toro Rosso Ferrari - 4pts
  18. 16 - GBR - Jenson Button - Honda Racing - 3pts

Campeonato de Construtores:
  1. ITA - Scuderia Ferrari Marlboro - Ferrari - F2008 - RAI/MAS - 134pts
  2. GBR - Vodafone McLaren Mercedes - McLaren Mercedes - MP4/23 - HAM/KOV - 129pts
  3. ALE - BMW Sauber F1 Team - BMW Sauber - F1.08 - HEI/KUB - 117pts
  4. JAP - Panasonic Toyota Racing - Toyota - TF108 - TRU/GLO - 41pts
  5. FRA - ING Renault F1 Team - Renault - R28 - ALO/PIQ - 41pts
  6. ITA - Scuderia Toro Rosso - Toro Rosso Ferrari - STR2B/STR3 - BOU/VET - 27pts
  7. AUT - Red Bull Racing - Red Bull Renault - RB4 - COU/WEB - 26pts
  8. GBR - AT&T Williams - Williams Toyota - FW30 - ROS/NAK - 17pts
  9. JAP - Honda Racing F1 Team - Honda - RA108 - BUT/BAR - 14pts
Imagens tiradas do GPExperts.com.br - Google Imagens - F1-fansite

domingo, 26 de julho de 2015

Minha Opinião: Como Calar Os Críticos


Uma corrida fantástica, que fez os GPs da Malásia, do Bahrein e da Grã-Bretanha virarem fichinha comparadas a ela. O fim-de-semana começou com o espetacular acidente de Sergio Pérez, que fez o mexicano capotar após quebrar a suspensão e bater no guard-rail. Para todos, a corrida só seria boa caso a chuva aparecesse, coisa que não aconteceu, felizmente.

Na largada, as Ferraris dõa um pulo fantástico sobre as Mercedes, que mais uma vez largaram terrivelmente mal. Felipe Massa, "talvez abalado pela perca do amigo", largou muito mal e caiu para 10º, mas logo recuperou uma posição graças á mais um erro tosco de Lewis Hamilton, que já começou a se afobar depois de perder três posições na primeira curva.


A corrida viu os ferraristas andarem e se manterem em primeiro durante sua boa parte. As Mercedes sofriam, especialmente o britânico que batalhava para ganhar as posições. A prova estava sendo mais um GP húngaro, com suas pequenas emoções que não levantavam a moral do torcedor, mas depois de uma asa tudo melhorou. Nico Hülkenberg bateu e acabou colocando o SC na pista.

Depois disso a corrida teve grandes emoções. As Mercedes tendo problemas, Daniel Ricciardo sendo como eu no videogame, jogando o carro onde não dava e depois sendo tocado por Nico Rosberg, Max Verstappen pagando uma punição relâmpago, Fernando Alonso, Jenson Button e Romain Grosjean dando um belo show.


Infelizmente, Kimi e Sainz tiveram problemas e abandonaram, mas foi o que possibilitou que mais milagres acontecessem. Na volta 49 tudo começou a melhorar, com Rosberg passando o finlandês e Hamilton jogando o carro em cima de Ricciardo, que fez bela manobra e ainda voltou na frente do britânico. Depois, Kvyat passou por Bottas e se jogou fora da pista para passar Lewis, que também estava por lá. Enquanto isso, Max Verstappen tocava e furava o pneu de Bottas, que ainda conseguiu passar pelo campeão.

Voltas depois, Daniel se jogou em Rosberg, que voltou com tudo em seu X e acabou batendo no bico do australiano, que não tomou punição, merecidamente. O alemão furou o pneu e voltou em 10º depois da parada, enquanto Ricciardo também parava, mas voltava em uma posição muito melhor. Fernando Alonso, Jenson Button, Lewis Hamilton e Romain Grosjean disputavam posições entre o 5º e o 10º colocado.


Massa e Nasr faziam uma prova pífia em relação aos companheiros, mas isso melhorou para o piloto da Williams quando Bottas voltou logo atrás. Quem estava sofrendo era Pastor Maldonado, que tomava uma punição atrás da outra, isso é um exemplo de MITO. Pelo visto Andrea de Cesaris ensinou muito bem seu pupilo. valeu MITO SUPREMO.

Mesmo sendo punido, Kvyat comemorou seu primeiro pódio ao lado de Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo, que também dedicaram seus resultados á Jules Bianchi. Com isso, pela segunda vez vimos a Russia no pódio, depois de Vitaly Petrov no GP da Austrália de 2011. A corrida terminou com Max Verstappen passando em quarto e Alonso, o milagreiro de Astúrias em 5º, ganhando a mesma quantidade de pontos que ganhou em sua primeira vitória ali mesmo em 2003...


E por quê a corrida foi para calar os críticos? Pois Max Verstappen conquistou um belo 4º lugar, as McLaren conseguiram competir de maneira fantástica, a Red Bull mostrou que tem chassis, a Ferrari de Sebastian Vettel ainda se mantem na briga pelo título, a Alemanha da Mercedes não é imbatível (pelo menos em relação á equipes), e por último, que a Hungria só faz corrida chata...

NOTAS:
Mercedes: 8,0
Lewis Hamilton: 7,0
Nico Rosberg: 7,0
Péssima corrida dos dois pilotos da equipe alemã. Mais uma vez se atrapalharam todo na largada, se envolveram em confusão á toa, erraram mais do que os estrategistas da Williams e ainda queriam pódio, fala sério, quero ver alemão de verdade nessa equipe...


Ferrari: 9,5
Sebastian Vettel: 9,9
Kimi Räikkönen: 9,9
A Ferrari só não foi tão perfeita como seus pilotos pois conseguiu deixar Kimi Räikkönen mais puto ainda, dando a ele um motor que acabou quebrando durante a prova, diferentemente de Vettel. Mas de resto, a equipe deu show ao lado de seus pilotos, que mereciam fazer a torcia vibrar mais uma vez. Ótima dedicatória á Jules...


Williams: 6,5
Felipe Massa: 5,0
Valtteri Bottas: 9,5
A Williams mais uma vez foi péssima, tacando fora a chance de alguns pontos de Massa ao não trazer o brasileiro para as paradas durante o SC. Mesmo assim, os pilotos também foram parte importante para nota que eu dei, com Felipe fazendo uma péssima prova da primeira até a última volta, e Bottas tentando batalhar por alguma coisa até furar o pneu...


Red Bull: 9,6
Daniel Ricciardo: 9,7
Daniil Kvyat: 9,8
Para mim, a Red Bull foi a melhor equipe durante a corrida, tendo um chassis em ótimo estado durante todo o fim-de-semana. Ricciardo tinha condições de vencer a corrida, mas depois de tocar em Rosberg, quase perdeu o pódio, mas tudo bem, já que Kvyat (O Kvylindo para alguns) terminou em segundo para a loucura da Russia, que tem um motivo para continuar no calendário.

Lotus: 9,0
Romain Grosjean: 9,6
Pastor Maldonado: 9,6
Meu Deus, que nota é essa que você deu para o Maldonado? Calma, essa nota é simplesmente pelo motivo dele ter dado seu show em uma corrida maluca, sendo punido por estar rápido demais nos boxes enquanto estava pagando uma punição por estar rápido demais nos boxes. MITO. Já Grosjean deu show, isso mesmo, parece que não mas, o francês andou muito bem durante o fim-de-semana, surpreendendo no TOP TEN do grid e depois com outro durante a corrida...


Force India: 8,0
Nico Hülkenberg: 9,0
Sergio Pérez: 8,5
Temi pela Force India. Torcia para não se repetisse o que aconteceu com a Sauber em 2000, sendo obrigada a não correr por não ter um carro seguro para o fim-de-semana. Infelizmente, vimos Sergio quebrar a suspensão e capotar, e Hulk perder a asa dianteira no meio da reta e acabar no muro. O acidente do alemão me lembrou o de Rubens Barrichello em 2003...


Minardi (Toro Rosso): 9,2
Max Verstappen: 9,6
Carlos Sainz Jr: 9,6
Minha alegria foi imensa ao ver a Minardi de Max em 4º, a ponto de me esquecer do abandono de Carlos Sainz, que poderia colocar o outro carro azul na 5º colocação, ou até mesmo no 4º lugar mesmo. Mesmo assim, a Toro Rosso não ficou devendo muito em relação á irmã mais vela, voando com seus pilotos. Boa Minardi! Melhor resultado desde a vitória de Sebastian Vettel, em 2008...


Sauber: 9,0
Felipe Nasr: 8,5
Marcus Ericsson: 8,5
A sorte também rende pontos na minha nota. A Sauber conseguiu uma misericordioso 10º posto com o "novo sueco voador", o "Peterson reverso", Marcus Ericsson, que mostrou que não é tão ruim a ponto de sempre ser superando pelo companheiro, que mesmo assim, comemorou o 11º primeiro posto, que parecia ser uma coisa impossível.

McLaren: 9,5
Fernando Alonso: 9,9
Jenson Button: 9,9
Outra equipe quase perfeita durante a corrida, surpreendendo todo o mundo com Fernando Alonso, O Milagreiro das Astúrias terminando em 5º e Jenson Button, O Mago Britânico conquistando um 9º lugar. Parecia loucura, mas quem sabe, quem sabe, Fernando não poderia terminar no pódio? Para mim sim, se a prova tivesse mais algumas voltas isso seria claramente possível.


Manor: 9,0
Roberto Merhi: 9,0
Will Stevens: 9,0
Andaram no limite de seu carro, mas, como mostra as estatísticas, inverteram as posições várias vezes até o fim da prova, mostrando que esses dois MITOS estão no mesmo nível. A Manor merece essa nota por ser forte o bastante para correr na Hungria, parabéns a toda a equipe...

Como todo ano monótono, temos corridas que dão alegria imensa de assistir, compensando as péssimas provas. E esse GP da Hungria foi um deles. Agora, esquecendo as notas, os "prêmios" da corrida.

O NOME DA CORRIDA: Jules Bianchi

  • MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel / Fernando Alonso / Max Verstappen / Pastor Maldonado / Daniil Kvyat / Daniel Ricciardo
  • PIOR PILOTO: Felipe Massa / Lewis Hamilton
  • MELHOR EQUIPE: Red Bull
  • PIOR EQUIPE: Williams
  • SORTUDO: Max Verstappen / Marcus Ericsson
  • AZARADO: Kimi Räikkönen / Carlos Sainz Jr / Nico Hülkenberg
  • SURPRESA: Marcus Ericsson
Essa corrida foi tão boa que muitos pilotos voaram sob a pista de Hungaroring. Massa e Hamilton foram os piores com certeza, com Lewis cometendo erros muito toscos e Felipe fazendo uma prova ruim de sua primeira á última volta. A Red Bull foi fantástica, tinha um carro regular para o fim-de-semana, e fez o que esperava-se dela. A Williams mais uma vez tacou fora as chances de pontos. Max e Ericsson tiveram sorte por entrarem nos pontos e terem conseguido uma bela colocação. Kimi e Hülkenberg poderiam ter subido ao pódio, enquanto Sainz Jr conquistado bons pontos. E Bianchi merece ser chamado de o nome da corrida...


E qual é sua opinião sobre essa fantástica corrida?

Imagens tiradas do GPUpdate.net