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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

OPINIÃO: 2017


Sou péssimo em resumos curtos. Mas dessa vez é necessário. Não posso deixar passar essa chance de falar, seja pouco ou muito, sobre a temporada de 2017.

As expectativas eram altas e, pelo menos para mim, foram superadas de forma louvável, com direito à polêmica entre os postulantes ao título e reviravoltas que tornavam o campeonato mais ou menos excitante a cada mês.

É verdade que terminou de maneira brochante, com Hamilton conquistando o tetracampeonato no México em meio à crise na Ferrari. O fato só fez aumentar mais as semelhanças entre 2017 e 1985, quando a escuderia italiana passou por situação semelhante com Michele Alboreto, que na época lutava contra Alain Prost pelo título. Mas, diferentemente de 1985, o cavalinho rampante foi uma grandíssima surpresa. (Logo comento a outra semelhança.)

O esperado era que Red Bull e Mercedes lutassem em 2017, com Ferrari cada vez mais afogada no segundo semestre de 2016. Mas o que vimos foi bom, com Maranello se livrando dos problemas e mostrando ao mundo que era possível vencer as Flechas de Prata, conquistando inclusive uma dobradinha em Mônaco.


A segunda semelhança é entre a campanha de Lotus e Red Bull. Guardadas as devidas proporções. Ayrton Senna e Max Verstappen enfrentaram graves problemas na primeira metade do campeonato, mas no segundo semestre conseguiram virar a mesa sobre seus companheiros Elio de Angelis e Daniel Ricciardo, que passaram a sofrer sem nenhum resultado consistente, o que é característica de ambos. No fim, tanto Red Bull quanto Lotus foram superados por rivais considerados imprevísveis: Ferrari e Williams, respectivamente.

Em relação aos pilotos, gostaria de ressaltar o ótimo trabalho de Lewis Hamilton e o fraquíssimo desempenho do, até agora, superestimado Valtteri Bottas. Para os finlandeses, é preocupante. Kimi Räikkönen voltou a apresentar uma clara desmotivação, sobretudo após críticas de um arrogante Sergio Marchionne. Com a chegada de Charles Leclerc, tudo indica que o ciclo do campeão de 2007 está perto do fim.

Falando em Charles Leclerc, não esqueçamos de Antonio Giovinazzi, que substituiu Wehrlein em Melbourne e Xangai de forma admirável. Não será surpresa caso a Ferrari cave um lugar para o italiano na Haas. Mas ainda assim, Leclerc aparece como favorito à vaga de Räikkönen em 2019.

Mas já estamos falando disso? Nem a temporada de 2018 começou e já se pensa em 2019? Em Maranello sim, mas em Grove... as coisas vão de mal a pior. A exigência da Martini por um piloto de mais de 25 anos atrapalha as negociações, invalidando nomes interessantes como Kvyat e Wehrlein e dando oportunidade para Palmer, Sirotkin e Kubica.


O retorno do polonês está ameaçado. Ou estava. Os rumores são tantos que fica difícil cravar alguém ao lado de Lance Stroll. O último indicava um contrato de 7 corridas para que Kubica provasse sua capacidade, enquanto Sirotkin ficaria na espera do veredicto. Com isso, a Williams deixa cada vez mais claro seu destino infame com pay drivers, já que mesmo Kubica se tornaria um deles.

Ainda em Grove, Felipe Massa deu seu adeus definitivo da Fórmula 1 talvez de maneira melancólica se tratando de campeonato: atrás de Lance Stroll, o que condiz com o velho credo de que os números não valem mais do que a verdade. É sabido que o canadense evoluiu, mas nada que justificasse uma colocação melhor do que a do brasileiro após resultados carimbados com mais sorte do que talento.

Mais uma vez, a Force India mostrou ser a equipe mais competente do resto, superando sem dificuldade qualquer rival sério mesmo quando uma guerra interna se instaurava. Esteban Ocon evoluiu como esperado e terá sua prova de fogo em 2018. Sabendo que é um piloto bancado pela Mercedes, Bottas precisa ficar atento para melhorar seu desempenho.

Na McLaren, a decepção reinou no início, mas o fim é promissor, com um contrato de motores Renault numa mão e um chassis ótimo noutra. Talvez a maior conquista do ano sequer tenha sido isso, mas o fato de manterem Fernando Alonso.


Agora, Renault e Toro Rosso. Se olharmos para trás, é como discutir Toleman e Minardi! Ok, voltemos à realidade, que é duríssima para o time de Faenza, que perdeu o sexto posto no campeonato de construtores na última corrida do ano após seguidos e suspeitos problemas de motor. Perder a dupla original também atrapalhou, mas Hartley e Gasly não deveriam ter fraquejado num momento como esse, e não foi o que aconteceu!

Com uma Renault cada vez mais forte, Red Bull e McLaren se veem ameaçadas, sobre tudo os ingleses, já que a marca dos energéticos deve migrar-se, inteiramente, para os motores Honda em 2019 - uma jogada e tanto! Ficar preso abaixo da sempre polêmica marca francesa não será fácil para as bocas em Woking. Espero por um guerra interna caso a dupla se enfrente lado a lado nas pistas. Será interessante acompanhar.

De resto, foi uma bela temporada. O único ponto negativo foram as corridas mais mornas do que as de 2016, mas isso acaba sendo revigorado por uma disputa de título que sai da zona de conforto da Mercedes e passa a ser de duas equipes com uma rivalidade tão histórica. O Ano Novo promete, mas temo que o domínio de Hamilton continue. Um novo 2015 seria horrível.

Então é isso. O blog retorna com uma palinha do que foi 2017 e do que poderá ser 2018.

Obrigado pela atenção e voltem sempre!

Imagens tiradas do f1fanatic.co.uk.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Fórmula 1 - 2015


Depois de vermos uma Mercedes voltando ao topo do esporte num ano recheado de corridas fantásticas, a categoria esperava mais uma ótima temporada, mas em vão... A crescente Ferrari se viu batalhando com a Williams logo na primeira corrida, enquanto Red Bull decaia e Sauber tentava-se recompor mesmo com ações judiciais atrapalhando sua vida no início do ano.

Veja agora, alguns momentos dessa temporada que não deixou saudades:

Pré-temporada:
Ferrari mostra potencial e McLaren sofre com seus novos propulsores.

Talvez ninguém acreditou quando eu falei que não esperava muito da McLaren, porém meu palpite estava corretíssimo sendo baseada no começo da Era Turbo da Honda na década de 80, quando ela fez a Williams passar maus bocados durante duas temporadas. A Ferrari e a Sauber foram os destaques dos testes, chamando a atenção pela aproximação que conseguiram ter em relação ao seus rivais.


A Force India começa mal, andando apenas com o carro do ano passado com algumas adaptações, mostrando que a situação financeira da equipe não andava boa. Outras equipes que tinham expectativas baixas eram Red Bull e Toro Rosso, equipadas com um problemático motor Renault. Aos poucos, ia surgindo rumores sobre uma volta da Marussia, rebatizada de Manor, depois de ganhar sua recompensa pelo 9º lugar de Jules Bianchi no GP de Mônaco de 2014...

Enquanto o francês batalhava pela vida, nós, fãs, buscávamos todo o tipo de informação para discutir, e quando a notícia era (consideravelmente) bombástica, as discussões eram longas como sobre o incidente de Wolff com Nasr. E o que falar sobre o acidente de Fernando Alonso? Misterioso ele ainda continua sendo, e como eu disse, dificilmente será solucionado.

"HAM-ROS-VET" começava...

GP da Austrália:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Felipe Nasr / Jenson Button

Num GP da Austrália sem Fernando Alonso, sem Manor, sem Valtteri Bottas e com apenas 15 carros partindo, começamos a temporada de 2015 com Pastor Maldonado já achando um muro pela frente. A corrida foi pouco disputada, com Pérez sofrendo para ultrapassar Button no sinuoso circuito de Albert Park. Aqui, a Williams começou suas peripécias durante a temporada, fazendo Felipe Massa perder o pódio para Sebastian Vettel que agradeceu ao entrar num seleto grupo de pilotos que estreou com um top três pela Ferrari.

Lá na frente, nenhuma surpresa, com as Mercedes dominando para fazerem mais uma dobradinha HAM-ROS. Será que, do pódio, Arnold Schwarzenegger conseguiu ver a placa "Fora Dilma"? Bem, um dia temos que perguntar isso ao Exterminador...

Ferrari is back? Parece que não foi bem assim...

GP da Malásia:
1) Sebastian Vettel
2) Lewis Hamilton
3) Nico Rosberg
MELHOR PILOTO: Kimi Räikkönen / Roberto Merhi

Em Sepang, Sebastian Vettel volta a ter a sorte que acompanha todo campeão, superando ambas as Flechas de Prata depois delas cometerem erros de estratégia. A corrida com isso ficou animada, além de ter Kimi Räikkönen escalando o pelotão, Max Verstappen e Carlos Sainz Jr surpreenderam Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat, mostrando que o chassis da Toro Rosso era mais eficiente do que o da Red Bull.

Voltando depois de lesionar as costas, Valtteri Bottas já conseguiu um resultado positivo superando seu companheiro, porém não havia motivos para se alegrar, pois todos perceberam que a Ferrari havia tomado o posto da Williams no pelotão da frente. Apesar de tomar três voltas do vencedor, mal aparecer na TV, ter um carro "em branco" adaptado para as regras de 2015, Roberto Merhi merece também o prêmio de Melhor Piloto ao lado de Kimi Räikkönen...

Na pior prova da temporada, uma foto do pior carro...

GP da China:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Pastor Maldonado

De longe, a corrida mais chata de toda a temporada de 2015, sem nenhum grande momento para ser comentado além dos azares de Pastor Maldonado e da dificuldade de colocar uma Toro Rosso no pit lane. Max Verstappen tinha tudo para ganhar mais alguns pontos, mas como sua "Minardi" ainda mantinha-se problemática isso não foi possível.

Felipe Nasr conseguiu levar sua Sauber ao top ten pela segunda vez, mostrando que se tivesse que conquistar alguma coisa em 2015, seria apenas no início da temporada. Para fechar, mais um domínio da Mercedes, agora sem erros de estratégia que beneficiariam a Ferrari. E a McLaren? Estragou a bela corrida de Maldonado com Button encarnando o espirito do venezuelano....

A imagem do ano

GP do Bahrein:
1) Lewis Hamilton
2) Kimi Räikkönen
3) Nico Rosberg
MELHOR PILOTO: Kimi Räikkönen

Depois de duas provas mornas em três GPs, o que a Fórmula 1 precisava era de um gás a mais depois do GP do Bahrein, que novamente nos proporcionou várias disputas e ultrapassagens. Pela primeira vez vimos Räikkönen batalhar pelas primeiras posições, lembrando os bons tempos de Lotus em 2012 e 2013. Vettel teve azar, sendo superado por Bottas que ainda o segurou até o fim.

E mais uma vez o vencedor era Lewis Hamilton, o que levantava a pergunta: "Será que ele rivalizaria com alguém?". Quem merecia aplausos era Fernando Alonso que conquistou um belo 11º lugar com sua McLaren Honda...

A nova pintura ajudou pouco a McLaren, que continuou a perder patrocínios...

GP da Espanha:
1) Nico Rosberg
2) Lewis Hamilton
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Nico Rosberg

Sem cometer erros, Nico Rosberg começou a reagir no campeonato a partir do GP da Espanha, superando Lewis Hamilton e Sebastian Vettel com facilidade. Em outra corrida monótona da temporada, a McLaren apresentou sua nova pintura, agora cinza com listras vermelhas, mas sem nenhum alarde de seus pilotos que continuavam no fundo do pelotão.

Verstappen deu show, mas seu acidente apagou sua atuação...

GP de Mônaco:
1) Nico Rosberg
2) Sebastian Vettel
3) Lewis Hamilton
MELHOR PILOTO: Max Verstappen

Na corrida mais discutida de todo o ano, Nico Rosberg teve sorte ao voltar a vencer no Principado de Mônaco. Lewis Hamilton, revoltado com o ocorrido, fez uma tempestade sobre copo d'água... A Mercedes errou, porém o britânico iria manter a liderança do campeonato. Outro incidente que gerou muita discussão foi o acidente de Max Verstappen, o nome da corrida.

O holandês vinha fazendo grande prova, ganhando posições com manobras arriscadas e ao mesmo tempo bonitas. Romain Grosjean, com problemas de freio, acabou parando o progresso de "Mad Max" que conseguiu se perder na Sainte-Devote, batendo no piloto da Lotus e indo de frente no muro... Infelizmente, sua atuação mais memorável até então ficou ocultada pelo acidente...

Maldonado finalmente figurou nos pontos, mas antes disso...

GP do Canadá:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Valtteri Bottas
MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel

Em Montreal, Kimi Räikkönen se viu novamente com condições reais de pódio, já que Sebastian Vettel largaria no fundo do grid. Já a Lotus tinha esperanças renovadas com seus dois pilotos perto do top five e com boas chances de pontos na corrida. No domingo, Massa e Vettel escalaram o pelotão numa prova morna, sem grandes emoções além daquelas ultrapassagens feitas pela dupla.

Lá na frente, o finlandês da Ferrari rodava sozinho e perdia o pódio por falta de aderência de seus pneus. Agora aumentava ainda mais os rumores de uma possível ida de Bottas para a Scuderia em 2016. Hamilton conquistou mais uma vitória, o que mostrava que o ocorrido em Monte Carlo não havia o abalado.

A sorte levou Felipe aos seus dois pódios...

GP da Áustria:
1) Nico Rosberg
2) Lewis Hamilton
3) Felipe Massa
MELHOR PILOTO: Nico Rosberg

Rosberg voltou a superar Hamilton na Áustria depois de um final de treino confuso como no último ano. Na corrida, não houve tanta emoção durante boa parte da prova que viu as Mercedes escaparem na frente e Felipe Massa se segurar atrás de Sebastian Vettel depois que Kimi Räikkönen bateu com Fernando Alonso, mostrando que, apesar de obterem resultados diferentes, ambos os campeões viviam fases dificeis.

No fim da prova, Maldonado mostrou que a Fórmula 1 não consegue viver sem ele... O venezuelano se perdeu duas vezes na disputa com Max Verstappen, que cedeu depois de uma manobra espetacular do piloto da Lotus. Depois de problemas na parada, Vettel voltou atrás de Massa, que conseguiu segurar o alemão para conquistar seu primeiro pódio na temporada...

E a Williams aprontou mais uma vez...

GP da Grã-Bretanha:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Lewis Hamilton

Quando a vitória sorriu para a Williams, suas péssimas trocas e estratégias acabaram tirando a chance até de um pódio em Silverstone. Parecia que era impossível vermos a sequência HAM-ROS-VET se repetir na Inglaterra, especialmente pelas dificuldades que a Scuderia Ferrari passou durante o fim-de-semana, porém a chuva veio, e o péssimo desempenho dos carros do "Tio Frank" embaixo d'água selaram a chance de pódio rapidamente.

Depois de ver Button conseguir fazer milagre nas ruas de Mônaco, Fernando Alonso conseguiu arrancar um pontinho na Grã-Bretanha, mostrando que ainda estava vivo na categoria máxima do automobilismo. A Manor, por sua vez, voltou a sentir o cheiro dos pontos com seus dois carros fazendo ótimo trabalho apesar de erros por parte de seus pilotos.

No meio da tristeza da morte de Jules Bianchi, a F-1 teve uma de suas melhores provas do ano

GP da Hungria:
1) Sebastian Vettel
2) Daniil Kvyat
3) Daniel Ricciardo
MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel

A tristeza em Hungaroring era enorme com a notícia de que Jules Bianchi havia sucumbido aos seus ferimentos nove meses depois de seu acidente. Mesmo assim, os pilotos foram a pista para representarem seu país e sua equipe, voltando a dar show numa prova marcada pela emoção de ver as Mercedes errarem e as Ferraris voltarem ao topo.

As últimas voltas da corrida foram fantásticas, com muitas disputas e ultrapassagens que levaram á resultados pouco imaginados durante toda a temporada. Azares de Räikkönen e Sainz Jr são pouco lembrados perto dos feitos de Max Verstappen e Fernando Alonso, que terminaram em 4º e 5º com carros medianos para baixo, e o mais incrível, na frente das Mercedes...

Max Verstappen infernizou Felipe Nasr durante a temporada inteira...

GP da Bélgica:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Romain Grosjean
MELHOR PILOTO: Max Verstappen

Em Spa-Francorchamps, o temor das grandes equipes era a largada. Ao contrário das previsões, a Mercedes conseguiu ter seus dois carros largando bem, e com isso dominando a prova de ponta-a-ponta. A Ferrari e a Williams foram surpreendidas pela força de Lotus e Force India que duelaram pelo pódio, que até a última volta era de Sebastian Vettel.

No 900º GP da Ferrari, Kimi Räikkönen sofreu problemas no treino e Vettel um estouro que custou seu pódio na corrida, algo que deixou os ferraristas muito revoltados. Quem agradeceu foi Grosjean, que fez belo fim-de-semana para fechar o pódio no terceiro lugar. A corrida ainda teve Max Verstappen dando outro show e Valtteri Bottas sendo vítima das marmeladas da Williams nos boxes.

O amor dos tifosi por Felipe Massa...
GP da Itália:
1) Lewis Hamilton
2) Sebastian Vettel
3) Felipe Massa
MELHOR PILOTO: Felipe Massa

Em Monza, a Mercedes passou a ter um motor ainda mais potente depois de usar seus tokens, o que elevava a dificuldade da disputa para a Ferrari, que por sua vez ainda conseguiu colocar Räikkönen na primeira fila. Porém, o finlandês fez péssima largada, facilitando a vinda de mais um pódio "HAM-ROS-VET"...

Nas últimas voltas de uma corrida sem emoção, Nico Rosberg estoura seu motor, cedendo o último lugar do pódio para Felipe Massa que sofria com a pressão de Valtteri Bottas. No fim, o brasileiro conseguiu segurar o companheiro, subindo ao pódio mais uma vez em sua "segunda casa"...

NO!

GP de Cingapura:
1) Sebastian Vettel
2) Daniel Ricciardo
3) Kimi Räikkönen
MELHOR PILOTO: Daniel Ricciardo

Pela primeira, e única vez no campeonato, a Mercedes misteriosamente não teve o melhor carro, sendo facilmente superada pela Ferrari e pela Red Bull, que tiveram um ótimo fim-de-semana. Hamilton abandonou, enquanto Rosberg batalhou para conquistar um pífio quarto lugar enquanto Vettel, Ricciardo e Räikkönen dominavam a corrida.

Outros dois pontos que podemos abordar sobre essa corrida é o 10º lugar de Felipe Nasr e o "NO!" de Max Verstappen quando foi informado que deveria dar passagem para Carlos Sainz Jr. Mais tarde, foi elogiado por Tost além de escapar de um chute nas bolas que seu pai prometeu dar caso obedecesse a esse tipo de ordem.

O "GP2 engine" atrapalhou Button e Alonso na casa da Honda...

GP do Japão:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Nico Hülkenberg

Na casa da Honda, as Mercedes voltaram a dominar a categoria. Rosberg até ameaçou, mas na corrida Hamilton o superou com facilidade. A prova foi uma das mais chatas da temporada, com nenhum grande momento além do surto de Fernando Alonso no rádio: "GP2 engine, GP2.... Ahhhhh". Por último, quem deu a volta por cima em Suzuka foi o vencedor das 24 Horas de Le Mans, Nico Hülkenberg, que terminou em 6º.

O surpreendente pódio de Pérez elevou as expectativas para o GP do México

GP da Rússia:
1) Lewis Hamilton
2) Sebastian Vettel
3) Sergio Pérez
MELHOR PILOTO: Sergio Pérez

Depois do "GP mais monótono da história da Fórmula 1", a Rússia teve uma edição de se orgulhar em 2015. Rosberg tinha tudo para voltar a vencer, mas, problemas com seu acelerador entregaram a vitória para Lewis Hamilton que ficou ainda mais perto do título. Quem surpreendeu foi Sergio Pérez, fazendo magnífica prova chegando nas últimas voltas batalhando pelo pódio com Bottas e Räikkönen.

Quando ambos os finlandeses bateram, tenham certeza que enquanto a "Finlandia chorava" o México comemorava. Com isso, a Mercedes se tornava bicampeã do mundo com Sebastian Vettel e Sergio Pérez completando o pódio em Sochi. Na Rússia, vimos o último grande resultado de Nasr na temporada, com o sexto lugar...

A Patrícia deu a melhor prova do ano

GP dos EUA:
1) Lewis Hamilton
2) Nico Rosberg
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Max Verstappen

Um GP ameaçado por um furacão foi o melhor da temporada, dando grandes emoções desde o primeiro treino livre. Enquanto não tínhamos qualificação, os pilotos e as equipes brincavam para animar o público em Austin, o que deixou ainda mais legal aquele fim-de-semana chuvoso no Texas. Na hora da corrida, a chuva sumiu, deixando-a muito emocionante.

As Red Bulls andaram no mesmo ritmo da Mercedes no início da prova, enquanto Vettel escalava o pelotão para se aproximar dos lideres. Aos poucos, o que aconteceu na Hungria voltava a acontecer, com multiplos abandonos que beneficiavam as equipes médias e pequenas, incluindo a McLaren que colocara seus dois carros na zona de pontuação.

O título de Hamilton não podia vim em uma prova melhor, com Rosberg cometendo um erro bobo e ambas as Red Bull se perdendo depois da metade da corrida, entregando o pódio para Sebastian Vettel e grandes resultados para Verstappen, Alonso, Button, Pérez, Nasr e Rossi...

Os mexicanos deram um exemplo para o mundo...

GP do México:
1) Nico Rosberg
2) Lewis Hamilton
3) Valtteri Bottas
MELHOR PILOTO: Nico Rosberg

Na volta do GP do México, a torcida mexicana dá um exemplo para todo mundo de como uma torcida deve se comportar mesmo com uma corrida pífia. Rosberg finalmente venceu Hamilton na pista, enquanto as Ferraris tiveram um fim-de-semana de esquecer. Já Pérez comemorou sua volta ao México, correndo com toda a equipe ajudando além de uma torcida calorosa apoiando.

Agora não adianta mais, Rosberg...

GP do Brasil:
1) Nico Rosberg
2) Lewis Hamilton
3) Sebastian Vettel
MELHOR PILOTO: Romain Grosjean

Pela segunda vez seguida, Rosberg superou Lewis Hamilton, agora no Brasil. O inglês havia sofrido um acidente em Mônaco, e por estar doente chegou a rodar a notícia de que não iria participar da corrida. Numa das piores edições do GP do Brasil, Romain Grosjean conquistou um belo e inesperado resultado depois de arriscar na estratégia, enquanto Max Verstappen efetuou mais algumas belas ultrapassagens no "S do Senna", contrariando a declaração do tricampeão que dizia que era impossível ultrapassar...

GP de Abu Dhabi:
1) Nico Rosberg
2) Lewis Hamilton
3) Kimi Räikkönen
MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel

O GP de Abu Dhabi foi morno, mas que representou bem essa temporada. Rosberg dominou mais uma vez, enquanto Räikkönen não perdeu a chance de subir ao pódio na última corrida da temporada que teve como melhor piloto Sebastian Vettel, que deu show vindo da 15º colocação do grid. Em sua despedida da Lotus, Romain Grosjean deu seu melhor para terminar na merecida 9º colocação.

MINHA OPINIÃO:

Talvez minha opinião não vale nada perto da tua, por isso já peço, caso queira pular, pule essa parte e não se preocupe com o que vou falar sobre esse ano de 2015.

Quem sentirá saudades da temporada de 2015 da Fórmula 1? Quem? O que vimos foi apenas mais uma demonstração de poder das Flechas de Prata e como a categoria continua se afundando com seus complexos regulamentos que espantam montadoras e equipes daquilo que nem todos já consideram o pináculo do esporte à motor.

Não adianta falar que a F-1 se tornou apenas negócios, porque ela já era isso desde os tempos de Ayrton Senna e Alain Prost, quando perdemos absolutamente o controle de quais equipes vão dominar a categoria. Também não é valido dizer que é a Mercedes que vem destruindo a Fórmula 1, basta você olhar para seus primórdios até os tempos atuais: Alfa Romeo, Ferrari, Mercedes-Benz, Cooper, Lotus, Brabham, Tyrrell, McLaren, Ferrari, Lotus, Williams, McLaren, Williams, McLaren, Ferrari, Red Bull e Mercedes.

Não só a ideia de tornar a Fórmula 1 negócios vem a destruindo, mas também a deixando na mão do chamado Grupo de Estratégia, que ao invés de ajudar, piora a situação da categoria, não deixando espaço para nenhum crescimento de equipes menores. A falta de comunicação com o público também é fatal, tendo muito pouco acesso a rede sociais, o que dificulta a chegada o público mais jovem.

Outro problema é o temperamento de certas equipes como Ferrari e Mercedes que não tem uma relação com o público como por exemplo a Lotus. Quando seus pilotos vão querer se divertir, logo são advertidos, o que tira a graça da categoria... por acaso querem transforma-los em robôs? Deixem as pessoas que fazem o espetáculo livres, soltas para fazerem e dizerem o que quiserem.

Caçando outros problemas também percebi que a imprensa não ajuda muito, causando "mimimi" sobre simples fatos tradicionais da Fórmula 1, como comemorar com champagne (não é verdade, Hamilton?) sendo tacado em quem está em sua volta. Se querem a categoria como ela era antes, rasguem o livro de regras, abram as vagas, diminuam os custos, destruíam o Grupo de Estratégia, chamem montadoras, tragam de volta circuitos do passado, tenham uma relação melhor com o público, deem mais liberdade aos pilotos, renove-se....

Se isso não acontecer, vamos ficar no loop de um "ano fantástico e um ano pífio" que vivemos desde 2008? Nós não queremos isso! Queremos ver mais pilotos e mais equipes disputando pela vitória, mais nomes fantásticos do automobilismo passando pela Fórmula 1, mais montadoras deixando sua marca....

O que vimos em 2015 foi apenas uma consequência da má organização da Fórmula 1...

EQUIPE POR EQUIPE

Mercedes AMG Petronas: Merecidamente, bicampeões do mundo. Fizeram um ótima trabalho, evoluindo na confiabilidade, porém, regredindo nas estratégias, cometendo alguns deslizes que poderia ser fatais caso a Ferrari tivesse condições de título.

Scuderia Ferrari: Para mim, foi a equipe que melhor trabalhou nesse ano, dando um grande salto de 2014 para 2015. Agora é ver se essa evolução continuará grande, para se aproximarem as Mercedes. Os tifosi já agradecem a volta das conquistas, pelo menos das vitórias.

Williams Martini Racing: Por quê eu disse que ela foi a pior equipe da temporada? Porque foi uma das que menos evoluiu, errou muito nos boxes e nas estratégias, errou no projeto do carro e isso combinado com alguns erros na pista é fatal.

Red Bull Racing: A partir da segunda metade do campeonato evoluiu muito, com seus pilotos passando a integrar com mais facilidade o top ten. A equipe foi a mais chorona de todo o ano, se afastando da Renault e ainda mantendo a dúvida se corre ou não em 2016.

Sahara Force India: Pela primeira vez desde 2009, a Force India terminou bem o campeonato. Depois de sofrer com problemas financeiros no início do ano, a equipe indiana se recuperou e acabou em alta a temporada de 2015, com resultados animadores para a temporada que vem.

Lotus F1: Depois de um ano pífio em 2014, a Lotus teve mais o que comemorar em 2015, voltando a desfilar no meio do pelotão com seus dois pilotos. Com sua dupla excêntrica, e relações públicas legais de se ver, a Lotus é a equipe da "zuera" dessa temporada.

Scuderia Toro Rosso: Com a dupla mais jovem da história da Fórmula 1, havia expectativas muito negativas em cima da Toro Rosso, que mostrou que não devemos julgar pilotos pela sua idade. Ao conquistar dois quartos lugares, a equipe de Faenza igualou ao melhor resultado de sua antecessora...

Sauber F1: A equipe foi marcada pela confusão que sua chefe causou no começo do ano, contratando mais pilotos do que o possível, colocando-os numa saia justa em Merlboune, onde conquistaram seu melhor resultado: 5º lugar com Felipe Nasr.

McLaren Honda: Ano sofrido da McLaren na volta de sua parceria mais vitoriosa e famosa. Dizem que o chassis era bom, mas ainda acho que isso é apenas uma desculpa para tacar ainda mais a culpa no motor Honda, que evoluiu durante o campeonato, passando a ter o melhor som dentre todas as unidades de potência.

Manor Marussia: A equipe mais simpática da temporada, andando sempre lá no fundo com um carro de 2014 que rendia melhor do que uma McLaren de 2015. Mesmo sofrendo com seus problemas financeiros, não fez nenhuma marmelada como Williams e Sauber.

PILOTO POR PILOTO

Lewis Hamilton: O campeão do mundo se aproveitou de seu grande momento na categoria, sentindo prazer em aquilo que fazia dentro e fora das pistas. O título foi merecido, especialmente por ter diminuído a quantidade de erros cometidos em relação à outras temporadas.

Nico Rosberg: Começou a dominar só depois do título de seu companheiro, deixando a pergunta no ar: "Foi ele que aumentou o ritmo ou Hamilton relaxou no campeonato?", esperemos 2016 para ver. Para mim, Nico foi um dos piores pilotos da temporada, sem nenhum momento espetacular que merecesse destaque além de sua sequência de poles.

Sebastian Vettel: Aquele que escolhi como melhor piloto do ano levou a Ferrari, sua equipe do coração, de volta às conquistas, chegando a superar uma das Mercedes em certos momentos do campeonato. Vettel elevou o moral da equipe de Maranello, e caso os italianos façam um carro melhor, não duvido em ver o alemão disputando o título.

Kimi Räikkönen: Erros e mais erros levaram Räikkönen á aposentadoria no meio da temporada, mas sua boa relação com Sebastian Vettel, e a volta de resultados melhores, asseguraram a vaga do Homem de Gelo para 2016. Temporada fraca para alguém que já foi campeão, mas, em certos modos, comparo ele ao seu ídolo, James Hunt, que decaiu depois de seu único título.

Valtteri Bottas: Com uma corrida a menos, conseguiu superar Felipe Massa, mostrando que deveria ter uma chance nas equipes mais fortes, mas como a Williams fez uma proposta muito cara a Ferrari, Bottas se manteve na "equipe da marmelada". Da mesma forma de seu companheiro, teve sorte quando subiu ao pódio, sempre com alguma Mercedes ou Ferrari errando ou tendo problemas.

Felipe Massa: E pelo segundo ano consecutivo, Felipe Massa foi superado por Valtteri Bottas, mesmo tendo uma corrida mais do que o finlandês. O brasileiro tentou, batalhou e fez o máximo possível para conquistar dois pódios sofridos segurando ótimos pilotos como Bottas e Vettel.

Daniil Kvyat: O russo acabou superando Daniel Ricciardo em 2015 depois de começar a temporada cabisbaixo, e terminar com a cabeça erguida, com uma próspera temporada de 2016 na mente. Kvyat subiu ao pódio pela primeira vez, dedicando seu feito á Jules Bianchi, fazendo um ótimo trabalho depois do GP monegasco.

Daniel Ricciardo: Depois de superar o tetracampeão Sebastian Vettel em 2014, Ricciardo acabou sendo superado pelo seu novo companheiro em 2015. Mesmo assim, o ano do australiano foi de alegria, pelo menos fora da pista, sendo o piloto que mais utilizou as redes sociais, se tornando um viral.

Sergio Pérez: Um começo de temporada pífio e um fim magnífico de Sergio Pérez mostra que a Fórmula 1 ainda pode ser surpreendente. De uma batalha para superar uma problemática McLaren Honda na Austrália, para terminar em quinto na última corrida do ano em Abu Dhabi mostra o quanto o mexicano evoluiu num campeonato na qual voltou a correr em casa e subir ao pódio.

Nico Hülkenberg: O vencedor das 24 Horas de Le Mans de 2015 cometeu diversos erros durante o ano, mesmo assim conquistou alguns belos resultados na briga clássica dessa temporada: Force India x Lotus, superando nomes como Romain Grosjean e Daniel Ricciardo em certas ocasiões para ainda terminar logo atrás do companheiro.

Romain Grosjean: Em sua última temporada pela Lotus, Grosjean deu o seu melhor para conquistar alguns grandes resultados dentro das limitações de seu carro. Na rara ocasião de Spa-Francorchamps, quando andou entre os cinco primeiros, viu a sorte sorrir para ele conquistar um milagroso pódio.

Pastor Maldonado: O mito venezuelano fez de tudo nessa temporada; bateu, teve atuações apagadas, atuações memoráveis e bateu mais ainda. Depois de sofrer com uma sequência de abandonos no início do ano, Maldonado se recuperou para conquistar alguns bons resultados dentre das limitações de seu carro.

Max Verstappen: O melhor estreante do ano deu o que falar, mostrando ser firme naquilo que diz e forte na pista, cometendo alguns erros, mas recompensando-os com resultados fantásticos e surpreendentes. Aguardemos pelo futuro do jovem holandês.

Carlos Sainz Jr: O espanhol teve um belo início de temporada, superando várias vezes Verstappen. Mas, na segunda metade da temporada, acabou tendo uma performance péssima, sendo marcado pelo seu acidente em Sochi.

Felipe Nasr: O brasileiro que não tinha carro deu show nas provas na qual marcou pontos, fazendo o possível com um carro que pouco era atualizado. Sofreu com problemas nos freios durante o ano todo, além de ser o boneco de pano de Verstappen em várias corridas. De qualquer forma, Nasr foi bem em sua temporada de estreia.

Marcus Ericsson: Ericsson não teve um ano de se orgulhar, superando o companheiro quando não precisava e sendo superando quando precisava. O sueco ainda se mantém no grid em 2016, segurando a Sauber no colo com alguns resultados mais positivos e outros negativos, e principalmente com o dinheiro de seu patrocínio...

Jenson Button: O garoto inglês marcou a temporada pelos seus rádios indecifráveis, mas sempre mantendo o sorriso no rosto mesmo tendo um carro fraco "com motor de GP2". Button fez um milagre que ninguém havia conseguido fazer antes: superar Fernando Alonso em número de pontos sendo companheiro dele... Todos deverão lembrar do feito do britânico nas ruas de Monte Carlo caso a Honda se recupere...

Fernando Alonso: Seu péssimo ano fez ele se tornar uma pessoa melhor, digamos que mais humilde do que antes, o que recuperou o carisma de muitos. Os memes causados por ele e por Button no Brasil foram o cúmulo da diversão da temporada de 2015. Para mim, ele foi a personalidade do ano por causa disso...

Kevin Magnussen: Na provável última chance de Magnussen na Fórmula 1, o motor Honda acabou destruindo o sonho do dinamarquês de participar da primeira etapa da temporada.

Will Stevens: A Manor fez três escolhas que envolviam dinheiro, mas nenhuma delas foi tão ruim quanto a de Will Stevens, que mesmo estando na equipe durante todo o ano, foi superado por Rossi e Merhi.

Roberto Merhi: O espanhol deu seu máximo na equipe britânica, conseguindo alguns resultados surpreendentes com um carro de 2014.

Alexander Rossi: O único piloto a participar de todas as corridas de 2015 se deu bem em casa, conquistando um ótimo 12º lugar que fez ele empatar com Roberto Merhi no duelo interno da Manor.

PRÊMIOS DO MEMÓRIA F-1

MELHORES PILOTOS DA TEMPORADA:
1) Sebastian Vettel
2) Lewis Hamilton
3) Max Verstappen

MELHORES EQUIPES DA TEMPORADA:
1) Scuderia Ferrari
2) Mercedes AMG Petronas
3) Scuderia Toro Rosso


PERSONALIDADE DO ANO:
Fernando Alonso

ROOKIE OF THE YEAR:
1) Max Verstappen
2) Felipe Nasr
3) Carlos Sainz Jr

MELHOR GP:
Grande Prêmio dos Estados Unidos


PIOR PILOTO DA TEMPORADA:
Will Stevens

PIOR EQUIPE DA TEMPORADA:
Williams Martini Racing

MITO DO ANO:
Pastor Maldonado

Campeonato de Pilotos:

  1. 44 - GBR - Lewis Hamilton - Mercedes AMG Petronas F1 Team - 381 pontos
  2. 6 - ALE - Nico Rosberg - Mercedes AMG Petronas F1 Team - 322 pontos
  3. 5 - ALE - Sebastian Vettel - Scuderia Ferrari - 278 pontos
  4. 7 - FIN - Kimi Räikkönen - Scuderia Ferrari - 150 pontos
  5. 77 - FIN - Valtteri Bottas - Williams Martini Racing - 136 pontos
  6. 19 - BRA - Felipe Massa - Williams Martini Racing - 121 pontos
  7. 26 - RUS - Daniil Kvyat - Infiniti Red Bull Racing - 95 pontos
  8. 3 - AUS - Daniel Ricciardo - Infiniti Red Bull Racing - 92 pontos
  9. 11 - MEX - Sergio Pérez - Sahara Force India F1 Team - 78 pontos
  10. 27 - ALE - Nico Hülkenberg - Sahara Force India F1 Team - 58 pontos
  11. 8 - FRA - Romain Grosjean - Lotus F1 Team - 51 pontos
  12. 33 - HOL - Max Verstappen - Scuderia Toro Rosso - 49 pontos
  13. 12 - BRA - Felipe Nasr - Sauber F1 Team - 27 pontos
  14. 13 - VEN - Pastor Maldonado - Lotus F1 Team - 27 pontos
  15. 55 - ESP - Carlos Sainz Jr - Scuderia Toro Rosso - 18 pontos
  16. 22 - GBR - Jenson Button - McLaren Honda - 16 pontos
  17. 14 - ESP - Fernando Alonso - McLaren Honda - 11 pontos
  18. 9 - SUE - Marcus Ericsson - Sauber F1 Team - 9 pontos
  19. 98 - ESP - Roberto Merhi - Manor Marussia F1 Team - 0 pontos
  20. 53 - EUA - Alexander Rossi - Manor Marussia F1 Team - 0 pontos
  21. 28 - GBR - Will Stevens - Manor Marussia F1 Team - 0 pontos
  22. 20 - DIN - Kevin Magnussen - McLaren Honda - 0 pontos
Campeonato de Construtores:
  1. Mercedes AMG Petronas F1 Team - Mercedes - F1 W06 Hybrid - HAM/ROS - 703 pontos
  2. Scuderia Ferrari - Ferrari - SF15-T - VET/RAI - 428 pontos
  3. Williams Martini Racing - Williams Mercedes - FW37 - BOT/MAS - 257 pontos
  4. Infiniti Red Bull Racing - Red Bull Renault - RB11 - RIC/KVY - 187 pontos
  5. Sahara Force India F1 Team - Force India Mercedes - VJM08/VJM08B - PER/HÜL - 136 pontos
  6. Lotus F1 Team - Lotus Mercedes - E23 Hybrid - GRO/MAL - 78 pontos
  7. Scuderia Toro Rosso - Toro Rosso Renault - STR10 - VES/SAI - 67 pontos
  8. Sauber F1 Team - Sauber Ferrari - C34 - NAS/ERI - 36 pontos
  9. McLaren Honda - McLaren Honda - MP4/30 - BUT/ALO/MAG - 27 pontos
  10. Manor Marussia F1 Team - Marussia Ferrari - MR03B - MER/ROS/STE - 0 pontos

Imagens tiradas do Google Imagens e f1-fansite.com

domingo, 20 de setembro de 2015

Minha Opinião: Movimentado Fim-de-Semana em Cingapura


Este fim-de-semana em Cingapura foi muito movimentado. Vários rumores, notícias e reclamações ocorreram durante os dias 18, 19 e 20 de setembro, e alguns deles chamaram mais atenção do que outros. Será que o Grupo Volks comprará a Red Bull? Fernando Alonso saindo da McLaren e indo para a equipe austríaca? Globo mal transmitindo o treino classificatório; Max Verstappen gritando "NÃO!" no rádio....

Começamos o fim-de-semana sabendo que a Williams não faria uma boa corrida, por não ter um carro feito para pista sinuosa, enquanto a Red Bull podia surpreender novamente. Mas, aos poucos, fomos nos surpreendendo, vendo que Ferrari seria a grande favorita enquanto os carros com motor Mercedes seriam meros figurantes em Marina Bay.


Isso que, o Grupo Volkswagen, segundo Eddie Jordan, estaria á beira de comprar a Red Bull, que se tornaria, talvez, a Audi. Com isso, nas temporadas de 2016 e 2017, o motor Ferrari empurraria um carro da marca alemã, que desenvolveria uma unidade de potencia híbrida para o ano de 2018. Ou seja, podemos ver o reinicio de uma disputa interrompida pela II Guerra Mundial. Uma disputa que fez o mundo automotivo evoluir durante a década de 30, quando Auto Union duelou com todas as suas forças contra a Mercedes-Benz...

Em relação á isso, torço para que aconteça. Mas se há algum rumor que torço para que não venha a se tornar realidade é Fernando Alonso na Red Bull. Não que eu queire que ele se f*** na McLaren, mas o que eu quero é que ele não tenha perdido um ano á toa  de sua carreira, andando com um péssimo carro no fundo do grid. Caso ele abandone a equipe de Woking, 2015 será apenas outro ano perdido do espanhol...


Outra coisa que ainda não citei aqui no blog é da eminente compra da Lotus pela Renault, coisa que vem sendo afirmada desde a semana do GP da Itália, mas que ainda não foi oficializado. Dizem que a equipe espera receber um pagamento extra da FIA por ser uma das equipes históricas da Fórmula 1, e, enquanto isso não acontecesse, Pastor Maldonado é confirmado pela Lotus para 2016... Ou seja, mais alegria por mais uma temporada... mas, quem garante que a Renault não poderá dar um chute na bunda do MITO venezuelano?

O dia 19 de setembro de 2015 entrará para história como a primeira vez, desde o GP da Austrália de 1990, que a Rede Globo não transmitiu na íntegra o momento mais decisivo do treino... Depois vem falar que a categoria não dá mais IBOPE... Na minha opinião isso foi uma falta de respeito com todo o fã da categoria, que foi notificado durante toda a semana sobre o treino classificatório que seria transmitido no horário "normal" de sábado... Por favor, RGT, melhore seu tratamento com os VERDADEIROS fãs da Fórmula 1, que, independentemente de quem esteja ganhando vão assistir.


Já a corrida foi divida em três partes: A primeira, as primeiras voltas mais chatas da temporada; a segunda, depois do SC, um pouco mais de emoção; e a terceira, depois da invasão de pista, voltas finais eletrizante sem Marina Bay. Por isso, minha nota para essa corrida é 8,0. É claro que tivemos alguma confusão, a primeira causada pelo toque de Hülkenberg e Massa, que tirou o alemão da prova. A minha visão desse acidente é a mesma do Luciano Burti, de que foi um incidente de corrida e que ninguém merecia ser punido.

Mais tarde, vemos um invasor dentro da pista após atravessa-la. O momento sem dúvida foi preocupante, mas ele não cometeu nenhuma loucura comparada ao do padre que invadiu Silverstone em 2003. Agora nada se compara á recuperação de Max Verstappen, que, é claro, foi beneficiado pelo SC, mas que conseguiu fazer uma linda prova e poderia ter surpreendido lá na frente.


O holandês fez várias ultrapassagens arrojadas durante a parte final da prova (inclusive em Nasr, ou seja, em três corridas: VES 3x0 NAS), á ponto de fãs, como eu, temer pelo pior, ou seja, um acidente forte, especialmente quando se ataca Sergio Pérez... Mas acabou dando tudo certo, pelo menos até as últimas voltas, quando a Toro Rosso mandou ele trocar de posição com Carlos, um absurdo para qualquer piloto. Mas o que o jovem respondeu sem dúvida entrará para a história: "NÃO!!". Dito de maneira ríspida e violenta para o engenheiro...

Depois da corrida, Jos disse que acertaria as bolas do filho (Ouch!) caso ele abrisse passagem para Sainz. Pelo jeito, Max vem aprendendo certas coisas com o pai. Não devo esquecer também do péssimo desempenho da Mercedes, que pagou um grande mico ao tirar uma 41º vitória de Hamilton na corrida em que ele igualava o número de GPs de Ayrton Senna... Mas em Suzuka, eu duvido que eles estarão dessa forma.


Para fechar o dia:

  • MELHOR PILOTO: Max Verstappen
  • SORTUDO: Max Verstappen
  • AZARADO: Daniil Kvyat
  • SURPRESA: Felipe Nasr
Imagens tiradas do GPUpdate.net - continentalcircus.blogspot.com

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Minha Opinião: Monza ou Ímola?

E agora já se passaram 35 anos do GP da Itália 1980, que foi disputado, pela única vez, fora de Monza. Ímola já tinha visto monstros como Jim Clark, Graham Hill e John Surtees cortarem seu traçado, mas nunca como prova oficial da categoria, sempre sendo uma corrida não oficial, que não valia para o Campeonato.

Depois de anos esquecida, o circuito retornou a categoria como uma alternativa além do autódromo mais famoso da Itália, que recebia os GPs da Itália, sem interrupções, desde 1949. Com uma geração inteira que jamais correra no circuito, todos esperavam uma ótima prova no Autodromo Enzo e Dino Ferrari.


O momento mais marcante da prova ocorreu nos momentos iniciais, quando Gilles Villeneuve estourou seu pneu logo depois da Tamburello e foi de encontro com o muro de concreto, que 14 anos depois mataria Roland Ratzenberger. O canadense teve muita sorte, com o carro totalmente destruído, Gilles se caminhando e ileso do acidente. Com isso, aquela curva que antecedia a Tosa passou a ser chamada "Villeneuve".

Do resto da corrida, as favoritas francesas voltaram a sofrer problemas, largando a vitória para Nelson Piquet, que conquistou mais uma em 1980, se aproximando ainda mais de Alan Jones, que terminou em 2º, enquanto Carlos Reutemann cruzou em terceiro. Fechando os lugares pontuáveis estavam Elio de Angelis, Keke Rosberg e Didier Pironi, com destaque ao italiano e ao finlandês, que fizeram grande prova mesmo com os defasados Lotus e Fittipaldi.


Mas não vim para falar dessa corrida, mas sim sobre o sério risco de não vermos Monza no calendário de 2016. Vou ser sincero: Não sou grande fã do Autodromo Nazionale, mas, por outro lado, conheço a sua importância para o automobilismo italiano. Caso fosse escolher entre Ímola e Monza para sediar um GP da Itália, escolheria o circuito mais próximo de Milão, afinal, ele é tradicionalíssimo, só não superando o Monte Carlo.

Mas a verdade é que também sinto falta de Ímola. Não devemos odiar o circuito só por causa dos acontecimentos daquele fim-de-semana do 1º de maio de 1994, mas muito pelo contrário, devemos respeita-lo pela forma que se adaptou para receber a categoria máxima do automobilismo. É claro que ele se auto-mutilou, mas caso quisesse se manter no calendário da Fórmula 1, precisava fazer tal tipo de coisa.

O banking de Monza

Mas, resumindo, prefiro que o GP da Itália seja realizado em Monza, mas, por outro lado, não sentiria muita saudade caso, pelo menos uma edição fosse realizado em Ímola. E caso os pilotos, e o público, gostassem da estrutura do circuito (como em 1980), poderiam passar a colocar-los de volta como GP de San Marino...

Agora falando um pouco sobre o traçado... Preferia mil vezes os antigos, seja de Monza, seja de Ímola, pois eram mais fantásticos e não tinham tanta frescurinha como passaram a ter na década de 60. Falando sobre o traçado atual, prefiro o de Monza, por disponibilizar de grandes retas e velocidades absurdas.


E aí? Você manteria Monza, como eu? Ou gostaria de ver Ímola de volta, bem no lugar de Monza? Como já disse, prefiro que o GP da Itália seja disputado em Monza, e o GP de San Marino em Ímola. Compartilho essa mesma opinião em relação ao circuito de Hockenheimring e o de Nürburgring: Prefiro que o GP da Alemanha seja realizado em Nürburg, e o GP da Europa em Hockenheim.

Ambos os circuitos são fantásticos, mas tirar Monza do GP da Itália é um atentado, da mesma forma de deixar Imola fora do calendário.

Imagens tiradas do Google Imagens

domingo, 26 de julho de 2015

Minha Opinião: Como Calar Os Críticos


Uma corrida fantástica, que fez os GPs da Malásia, do Bahrein e da Grã-Bretanha virarem fichinha comparadas a ela. O fim-de-semana começou com o espetacular acidente de Sergio Pérez, que fez o mexicano capotar após quebrar a suspensão e bater no guard-rail. Para todos, a corrida só seria boa caso a chuva aparecesse, coisa que não aconteceu, felizmente.

Na largada, as Ferraris dõa um pulo fantástico sobre as Mercedes, que mais uma vez largaram terrivelmente mal. Felipe Massa, "talvez abalado pela perca do amigo", largou muito mal e caiu para 10º, mas logo recuperou uma posição graças á mais um erro tosco de Lewis Hamilton, que já começou a se afobar depois de perder três posições na primeira curva.


A corrida viu os ferraristas andarem e se manterem em primeiro durante sua boa parte. As Mercedes sofriam, especialmente o britânico que batalhava para ganhar as posições. A prova estava sendo mais um GP húngaro, com suas pequenas emoções que não levantavam a moral do torcedor, mas depois de uma asa tudo melhorou. Nico Hülkenberg bateu e acabou colocando o SC na pista.

Depois disso a corrida teve grandes emoções. As Mercedes tendo problemas, Daniel Ricciardo sendo como eu no videogame, jogando o carro onde não dava e depois sendo tocado por Nico Rosberg, Max Verstappen pagando uma punição relâmpago, Fernando Alonso, Jenson Button e Romain Grosjean dando um belo show.


Infelizmente, Kimi e Sainz tiveram problemas e abandonaram, mas foi o que possibilitou que mais milagres acontecessem. Na volta 49 tudo começou a melhorar, com Rosberg passando o finlandês e Hamilton jogando o carro em cima de Ricciardo, que fez bela manobra e ainda voltou na frente do britânico. Depois, Kvyat passou por Bottas e se jogou fora da pista para passar Lewis, que também estava por lá. Enquanto isso, Max Verstappen tocava e furava o pneu de Bottas, que ainda conseguiu passar pelo campeão.

Voltas depois, Daniel se jogou em Rosberg, que voltou com tudo em seu X e acabou batendo no bico do australiano, que não tomou punição, merecidamente. O alemão furou o pneu e voltou em 10º depois da parada, enquanto Ricciardo também parava, mas voltava em uma posição muito melhor. Fernando Alonso, Jenson Button, Lewis Hamilton e Romain Grosjean disputavam posições entre o 5º e o 10º colocado.


Massa e Nasr faziam uma prova pífia em relação aos companheiros, mas isso melhorou para o piloto da Williams quando Bottas voltou logo atrás. Quem estava sofrendo era Pastor Maldonado, que tomava uma punição atrás da outra, isso é um exemplo de MITO. Pelo visto Andrea de Cesaris ensinou muito bem seu pupilo. valeu MITO SUPREMO.

Mesmo sendo punido, Kvyat comemorou seu primeiro pódio ao lado de Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo, que também dedicaram seus resultados á Jules Bianchi. Com isso, pela segunda vez vimos a Russia no pódio, depois de Vitaly Petrov no GP da Austrália de 2011. A corrida terminou com Max Verstappen passando em quarto e Alonso, o milagreiro de Astúrias em 5º, ganhando a mesma quantidade de pontos que ganhou em sua primeira vitória ali mesmo em 2003...


E por quê a corrida foi para calar os críticos? Pois Max Verstappen conquistou um belo 4º lugar, as McLaren conseguiram competir de maneira fantástica, a Red Bull mostrou que tem chassis, a Ferrari de Sebastian Vettel ainda se mantem na briga pelo título, a Alemanha da Mercedes não é imbatível (pelo menos em relação á equipes), e por último, que a Hungria só faz corrida chata...

NOTAS:
Mercedes: 8,0
Lewis Hamilton: 7,0
Nico Rosberg: 7,0
Péssima corrida dos dois pilotos da equipe alemã. Mais uma vez se atrapalharam todo na largada, se envolveram em confusão á toa, erraram mais do que os estrategistas da Williams e ainda queriam pódio, fala sério, quero ver alemão de verdade nessa equipe...


Ferrari: 9,5
Sebastian Vettel: 9,9
Kimi Räikkönen: 9,9
A Ferrari só não foi tão perfeita como seus pilotos pois conseguiu deixar Kimi Räikkönen mais puto ainda, dando a ele um motor que acabou quebrando durante a prova, diferentemente de Vettel. Mas de resto, a equipe deu show ao lado de seus pilotos, que mereciam fazer a torcia vibrar mais uma vez. Ótima dedicatória á Jules...


Williams: 6,5
Felipe Massa: 5,0
Valtteri Bottas: 9,5
A Williams mais uma vez foi péssima, tacando fora a chance de alguns pontos de Massa ao não trazer o brasileiro para as paradas durante o SC. Mesmo assim, os pilotos também foram parte importante para nota que eu dei, com Felipe fazendo uma péssima prova da primeira até a última volta, e Bottas tentando batalhar por alguma coisa até furar o pneu...


Red Bull: 9,6
Daniel Ricciardo: 9,7
Daniil Kvyat: 9,8
Para mim, a Red Bull foi a melhor equipe durante a corrida, tendo um chassis em ótimo estado durante todo o fim-de-semana. Ricciardo tinha condições de vencer a corrida, mas depois de tocar em Rosberg, quase perdeu o pódio, mas tudo bem, já que Kvyat (O Kvylindo para alguns) terminou em segundo para a loucura da Russia, que tem um motivo para continuar no calendário.

Lotus: 9,0
Romain Grosjean: 9,6
Pastor Maldonado: 9,6
Meu Deus, que nota é essa que você deu para o Maldonado? Calma, essa nota é simplesmente pelo motivo dele ter dado seu show em uma corrida maluca, sendo punido por estar rápido demais nos boxes enquanto estava pagando uma punição por estar rápido demais nos boxes. MITO. Já Grosjean deu show, isso mesmo, parece que não mas, o francês andou muito bem durante o fim-de-semana, surpreendendo no TOP TEN do grid e depois com outro durante a corrida...


Force India: 8,0
Nico Hülkenberg: 9,0
Sergio Pérez: 8,5
Temi pela Force India. Torcia para não se repetisse o que aconteceu com a Sauber em 2000, sendo obrigada a não correr por não ter um carro seguro para o fim-de-semana. Infelizmente, vimos Sergio quebrar a suspensão e capotar, e Hulk perder a asa dianteira no meio da reta e acabar no muro. O acidente do alemão me lembrou o de Rubens Barrichello em 2003...


Minardi (Toro Rosso): 9,2
Max Verstappen: 9,6
Carlos Sainz Jr: 9,6
Minha alegria foi imensa ao ver a Minardi de Max em 4º, a ponto de me esquecer do abandono de Carlos Sainz, que poderia colocar o outro carro azul na 5º colocação, ou até mesmo no 4º lugar mesmo. Mesmo assim, a Toro Rosso não ficou devendo muito em relação á irmã mais vela, voando com seus pilotos. Boa Minardi! Melhor resultado desde a vitória de Sebastian Vettel, em 2008...


Sauber: 9,0
Felipe Nasr: 8,5
Marcus Ericsson: 8,5
A sorte também rende pontos na minha nota. A Sauber conseguiu uma misericordioso 10º posto com o "novo sueco voador", o "Peterson reverso", Marcus Ericsson, que mostrou que não é tão ruim a ponto de sempre ser superando pelo companheiro, que mesmo assim, comemorou o 11º primeiro posto, que parecia ser uma coisa impossível.

McLaren: 9,5
Fernando Alonso: 9,9
Jenson Button: 9,9
Outra equipe quase perfeita durante a corrida, surpreendendo todo o mundo com Fernando Alonso, O Milagreiro das Astúrias terminando em 5º e Jenson Button, O Mago Britânico conquistando um 9º lugar. Parecia loucura, mas quem sabe, quem sabe, Fernando não poderia terminar no pódio? Para mim sim, se a prova tivesse mais algumas voltas isso seria claramente possível.


Manor: 9,0
Roberto Merhi: 9,0
Will Stevens: 9,0
Andaram no limite de seu carro, mas, como mostra as estatísticas, inverteram as posições várias vezes até o fim da prova, mostrando que esses dois MITOS estão no mesmo nível. A Manor merece essa nota por ser forte o bastante para correr na Hungria, parabéns a toda a equipe...

Como todo ano monótono, temos corridas que dão alegria imensa de assistir, compensando as péssimas provas. E esse GP da Hungria foi um deles. Agora, esquecendo as notas, os "prêmios" da corrida.

O NOME DA CORRIDA: Jules Bianchi

  • MELHOR PILOTO: Sebastian Vettel / Fernando Alonso / Max Verstappen / Pastor Maldonado / Daniil Kvyat / Daniel Ricciardo
  • PIOR PILOTO: Felipe Massa / Lewis Hamilton
  • MELHOR EQUIPE: Red Bull
  • PIOR EQUIPE: Williams
  • SORTUDO: Max Verstappen / Marcus Ericsson
  • AZARADO: Kimi Räikkönen / Carlos Sainz Jr / Nico Hülkenberg
  • SURPRESA: Marcus Ericsson
Essa corrida foi tão boa que muitos pilotos voaram sob a pista de Hungaroring. Massa e Hamilton foram os piores com certeza, com Lewis cometendo erros muito toscos e Felipe fazendo uma prova ruim de sua primeira á última volta. A Red Bull foi fantástica, tinha um carro regular para o fim-de-semana, e fez o que esperava-se dela. A Williams mais uma vez tacou fora as chances de pontos. Max e Ericsson tiveram sorte por entrarem nos pontos e terem conseguido uma bela colocação. Kimi e Hülkenberg poderiam ter subido ao pódio, enquanto Sainz Jr conquistado bons pontos. E Bianchi merece ser chamado de o nome da corrida...


E qual é sua opinião sobre essa fantástica corrida?

Imagens tiradas do GPUpdate.net