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sábado, 8 de outubro de 2016

10 anos - Quando o motor Ferrari entregou o bi para Alonso


Uma semana depois de Xangai, o circo estava em Suzuka para o vigésimo segundo GP do Japão de Fórmula 1, onde Fernando Alonso e Michael Schumacher lutariam para embarcar pro Brasil com a liderança isolada do campeonato. Quem terminasse na frente sairia com vantagem, mas apenas Schumacher tinha chances de conquistar o oitavo título já no Japão, minímas, mas ainda sim existentes. Para conquistar o octocampeonato, o alemão precisaria vencer enquanto o espanhol não pontuasse.

Melhorando ainda mais a perspectiva de título de Schumi, a Ferrari dominou os treinos para fazer uma primeira fila toda vermelha, com Felipe Massa na pole e Michael Schumacher em segundo. Alegrando ainda mais o heptacampeão, a Toyota surpreendeu as Renault conquistando a segunda fila do grid, com Ralf em terceiro e Jarno Trulli em quarto. Fernando Alonso teve de se contentar com o quinto posto ao lado de Giancarlo Fisichella. Fechando o top ten estavam Jenson Button, Rubens Barrichello, Nick Heidfeld e Nico Rosberg.

Em décimo primeiro, Kimi Räikkönen era o melhor da McLaren, com Robert Kubica ao seu lado. Pedro de la Rosa era décimo terceiro, Mark Webber décimo quarto, Vitantonio Liuzzi décimo quinto, Christijan Albers décimo sexto, David Coulthard décimo sétimo, Robert Doornbos décimo oitavo, Scott Speed décimo nono, Takuma Sato vigésimo, Tiago Monteiro vigésimo primeiro e Sakon Yamamoto era vigésimo segundo e último colocado no grid.


O céu azul de domingo não lembrava nenhum pouco o chuvoso fim-de-semana em Xangai. Agora, sem condições adversas, Schumacher teria ainda mais facilidade para confirmar sua provável vitória. Na partida, Alonso se vê bloqueado pelas Toyota, mas consegue superar Trulli e assumir o quarto posto, enquanto lá na frente Massa lidera Michael e Ralf. Fisichella largou mal e perdeu a posição para Jenson Button, enquanto, com problemas, Barrichello ia de oitavo para o fundo do pelotão.

Não demoraria muito para que Schumacher superasse Felipe Massa e assumisse a liderança, enquanto Fernando Alonso ainda sofria atrás de Ralf. Na volta cinco, Fisichella supera Button e recupera o sexto posto. As posições seriam mantidas até a primeira parada, quando Alonso finalmente ultrapassaria Schumacher e, ainda mais, assumiria a segunda colocação. A parada da Ferrari não foi das melhores para Massa, que retornou à pista na terceira posição. Outro piloto que deu show na estratégia foi Kimi Räikkönen, que tomou o oitavo posto de Nick Heidfeld nos boxes.

A classificação da corrida agora era a seguinte: Schumacher em primeiro, Alonso em segundo, Massa em terceiro, Trulli em quarto, Ralf em quinto, Fisichella em sexto, Button em sétimo e Räikkönen em oitavo. Lá na frente, o espanhol ia tirando a diferença para o alemão que continuava forçando sua Ferrari para se manter na liderança mesmo após a segunda parada.


Quando a segunda rodada de pit stops começou, não deu outra para a Toyota: Trulli e Ralf perderam as posições para um surpreendente Räikkönen de McLaren. Poucas voltas após sua última parada para reabastecimento e troca de pneus, Michael Schumacher se mantinha a frente de Fernando Alonso que já tinha o alemão na mira.

Na volta 37, na entrada da Degner Curve, eis que o motor Ferrari do heptacampeão explode e leva embora todas as chances de um oitavo título para o alemão. Antes mesmo de encostar o carro, Schumacher já havia sido superado por Alonso, que agora só precisaria terminar a prova para colocar 10 enormes pontos de vantagem para o piloto da Ferrari. Era o fim do sonho do octocampeonato.

Nada maria nas últimas voltas, e a vitória acabou ficando com Fernando Alonso, que basicamente garantia o bicampeonato e a festa em São Paulo. Felipe Massa e Giancarlo Fisichella completaram o pódio, enquanto Jenson Button, Kimi Räikkönen, Jarno Trulli, Ralf Schumacher e Nick Heidfeld fecharam os oito primeiros lugares.


Alonso saía de Suzuka com dez pontos de vantagem para Schumacher, o que colocou a Renault perto de um bicampeonato de construtores. Felipe Massa recuperou o terceiro posto no campeonato de pilotos, mas agora com apenas um ponto de vantagem para Fisichella. Räikkönen se mantinha em sexto, agora com 61 pontos, e Button na quinta colocação com 50.

Foi a primeira quebra de motor para Michael Schumacher desde o GP da França de 2000.

Naquele dia se completavam seis anos do tricampeonato do alemão na mesma Suzuka, sobre Häkkinen.

Imagens tiradas do Google Imagens - GPExpert.com.br

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

15 Anos - Schumacher Quebra Jejum da Ferrari


Dia 8 de outubro de 2000, Suzuka, Japão. A decisão do Campeonato Mundial de Fórmula 1 esquenta após o GP dos EUA, onde Mika Häkkinen tem problemas e possibilita que Schumacher o derrote no Japão, faltando uma corrida para a temporada acabar. A Ferrari novamente estava de volta á briga pelo título, e de novo com o alemão que já havia perdido em 1998 e quebrado as pernas em 1999.

Os tifosi ficavam agonizados ainda mais a cada ano que entrava para a história como a continuação do maior jejum ferrarista da história. A equipe não vencia desde Jody Scheckter em 1979, quando os carros vermelhos conseguiram ter um carro confiável o bastante para bater a Williams de Alan Jones. No ano seguinte, a equipe vai para o fundo do pelotão, fazendo que sua campanha seja uma das piores de um detentor de título.


No ano seguinte, o carro volta a andar no pelotão médio, conseguindo belos resultados quando o carro possibilitava como as vitórias de Villeneuve em Jarama e Mônaco. Em 1982, a Ferrari faz o melhor carro da temporada, o que possibilitaria uma fantástica disputa entre seus pilotos, mas, como eu disse, possibilitaria, pois Maranello perdeu ambos por causa de sua própria audácia em fazer um carro com pouco segurança e muita velocidade.

René Arnoux fez uma recuperação estupenda em 1983, chegando á última prova com chances de título, que não veio. Depois de outra péssima temporada, o ano de 1985 parecia que finalmente levaria um italiano ao título, mas o carro novamente mostrou seus defeitos na parte mais crítica do campeonato. Em 1988, depois de dois anos difíceis, a Ferrari voltou a ser uma potência do pelotão da frente, disputando para ser a segunda força com a Benetton.


Quando eles revolucionaram em 1989, com Nigel Mansell e Gerhad Berger sendo seus pilotos, muito se esperava de um título, mas os problemas do novo câmbio semi-automático acabaram tacando a chance no lixo. Na temporada de 1990, Prost não tinha como combater Senna, da mesma forma em 1991. Depois de sofrer por vários outros anos, o cavalinho italiano contratou Michael Schumacher para tentar voltar ao topo do esporte.

Em 1997, o alemão tacou o carro em cima de Villeneuve e o título na lata. No ano seguinte, contra Mika Häkkinen, Schummy fez milagre para chegar na última prova com chances de título, que não veio, obviamente. Quando tudo parecia que ia dar certo, com o carro andando bem e sendo confiável, o alemão acabou quebrando as pernas em Silverstone, enquanto Eddie Irvine não conseguira combater o finlandês da McLaren...


Com uma nova dupla para 2000, a Ferrari finalmente sentia que aquele podia ser o ano da quebra do jejum. Schumacher, o líder da equipe, começou com o pé direito, vencendo 4 das 6 provas iniciais enquanto Mika Häkkinen sofria com os problemas de seu novo McLaren. Quando o meio do campeonato se aproximou a situação se inverteu, com o finlandês se sobressaindo em relação ao alemão.

Após o GP da Itália, Mika ainda tinha o campeonato nas mãos, sendo líder com dois pontos de vantagem para Schumacher. A próxima corrida foi nos EUA, na volta de Indianapolis ao circo da Fórmula 1 agora com seu traçado misto, que ainda beneficiava os carros da McLaren. Häkkinen controlava-se bem na segunda colocação, tentando se aproximar de Michael, mas seu motor Mercedes o traiu deixando-o na mão.


O finlandês ficara oito pontos atrás do alemão, que podia se tornar campeão já em Suzuka caso vencesse a prova. Nos treinos, Schumacher se sai melhor e crava a pole, enquanto Mika Häkkinen, David Coulthard e Rubens Barrichello completam a primeira e a segunda fila. Em 5º, Jenson Button surpreendeu a todos ao superar Ralf Schumacher, o 6º. Completando o top ten estavam Eddie Irvine, Heinz-Harald Frentzen, Jacques Villeneuve e Johnny Herbert.

No dia da corrida o tempo escurece, causando temor nas equipes por causa de uma provável chuva. Mika Häkkinen começou bem a corrida, pulando para a ponta que ainda mantinha suas chances de um tricampeonato que só havia sido atingindo por Juan Manuel Fangio. Depois de péssimas largadas, Barrichello e Button foram recuperando posições até chegaram á suas de origem.


Numa prova mais disputada no meio do pelotão, Michael Schumacher conseguiu arrancar a liderança de Mika Häkkinen na volta 37, o que dava o tri para o alemão. O finlandês acabou não tendo mais fôlego para caçar o ferrarista, e ao fim de 53 voltas, Schummy quebrou o jejum de Maranello que durava 21 anos. A comemoração dos italianos talvez era a mais alvoraçada desde os anos 70, talvez por saber que não teria de esperar Tomas Scheckter estrear na Fórmula 1 como dizia a susposta maldição.


Na última corrida do ano, em Sepang, Schumacher venceu de novo para assegurar completamente o primeiro lugar e concretizar o início de uma era: A Era Schumacher.

Imagens tiradas do GPExperts.com.br - Google Imagens

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Coluna Semanal 27# - O Fim-de-Semana do Dia 5 de Outubro de 2014


Como muitos de vocês sabem, tenho 14 anos, e há exato "um inverno" eu estava ainda com meus 13. O dia? O mesmo de hoje, 5 de outubro, só que de 2014. Dia de corrida, o histórico Grande Prêmio do Japão iria começar, mais uma vez em Suzuka. Naquele fim-de-semana, Max Verstappen havia entrado para a história depois de participar do primeiro Treino Livre, se tornando o piloto mais jovem a participar de um fim-de-semana de GP, aos meros 17 anos e 3 dias.

A previsão de que o tufão Phanfone ainda não havia se concretizado durante todo o fim-de-semana, inclusive no sábado, onde as Flechas de Prata superaram as Williams que tinham boas esperanças para a rápida prova japonesa. Fernando Alonso conseguiu um ótimo quinto lugar, sendo seguido por Daniel Ricciardo, Kevin Magnussen, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen. O mais importante personagem desse fim-de-semana largava em 20º...


Eu estava lá, acordado com a TV da sala ligada e assistindo com meu pai. O blog, estava parado há dias e dias, sem nenhum ânimo eu quase o abandonei, especialmente de alguns problemas que envolveram minha internet, que ficou off durante uma semana em meia, inclusive no fim-de-semana no GP japonês...

A chuva me lembrava muito aquela que caia há 20 anos na mesma Suzuka, que, segundo Taki Inoue, se assemelhava com pedras. Depois de duas voltas atrás do Safety Car, e com Marcus Ericsson conseguindo rodar, a direção de prova decidiu interromper a prova por causa do tufão que finalmente chegara. Minutos depois, a corrida foi reiniciada, mas ainda com o carro de segurança na pista.


Na 10º volta, finalmente os 22 carros estão cortando a reta dos boxes de Suzuka. Lá atrás, depois de parar, Jenson Button vinha tendo ótimo desempenho com os pneus intermediários, o que forçou todo o resto ir aos boxes para fazer a troca. Jules Bianchi vinha ganhando posição por posição, até aparecer no fantástico terceiro posto, que não foi assegurado até o fim da volta, já que Button faria a ultrapassagem. Depois de parar, o francês voltou para o fim do pelotão...

Ambas as Williams penaram, e já eram superadas por Jenson Button, Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel. A disputa no meio do pelotão era intensa, com subidas e descidas bruscas ocasionadas por erros e paradas. Antes de ir pros boxes pela segunda vez, Jules ainda esteve na 12º colocação. No fim da 28º volta, Lewis Hamilton efetua a manobra que decide o futuro da corrida após passar por Nico Rosberg.


Após o termino da volta 40, a classificação era: Hamilton, Rosberg, Vettel, Button, Ricciardo, Hülkenberg, Bottas, Massa, Pérez, Vergne, Maldonado, Räikkönen, Kvyat, Magnussen, Gutierrez, Grosjean, Bianchi, Sutil, Ericsson, Chilton e Kobayashi. A chuva aumenta bruscamente, com os pilotos tendo sérias dificuldades de guiar seus carros.

Na 42º volta, as bandeiras amarelas são balançadas: Adrian Sutil havia rodado e batido com sua Sauber na bairreira de pneus. Um pequeno trator vai á pista retirar o carro do alemão num procedimento que era para ser normal... ERA.... Com a chuva cada vez mais forte, muitos pilotos vão para os boxes, mudando drasticamente as primeiras colocação (exceto Hamilton e Rosberg).


Uma volta depois, vejo a sigla "BIA" perder posições na pequena barra que fica na parte de baixo da tela. Penso: "Que pena, Jules rodou". Lembro que cheguei a falar isso para o meu pai na hora, mas nem sequer imaginava que o pior tinha acontecido. Eu tentava caçar o francês pela pista quando eles mudavam de câmeras, mas eu não achava nenhum sinal.

O Safety Car entra na pista, e junto dele o Medical Car, muito provavelmente para atender Adrian Sutil. Mas todos se perguntavam: Por quê o alemão necessitaria de atendimento já que saiu andando do carro? Logo, todos descobrem que a Marussia de Jules Bianchi havia sumido da pista, então onde ele estava? Inconsciente, o francês não responde aos rádios de sua equipe, mostrando que a situação era grave.


Todos passam a saber o que poderia ter acontecido: Jules bateu no trator. Quando a ambulância chega, a corrida é paralisada, um sinal que a situação do jovem francês não era nada boa. Depois de saber que Bianchi havia passado por baixo do trator e havia destruído seu santântonio, Charlie Whiting encerra a prova, que tinha Hamilton em primeiro, Rosberg em segundo e Ricciardo em terceiro, mas, como a volta 44º foi a última a ser completada por todos, ela passou a ditar os resultados, que colocaram Vettel no pódio e Hülkenberg de volta aos pontos.

Eu estava sentado no sofá, quieto, vendo todos os pilotos sendo informados sobre o terrível que havia acontecido. No pódio, Hamilton tenta dar um sorriso mais amarelado, mas mal conseguia. A Globo, por sua vez transmitiu até a entrevista do pódio, que na ocasião foi feita por Nigel Mansell, tudo por causa da busca de notícias sobre o estado de Jules, que já havia sido levado ao hospital.


Foi difícil dormir, mas consegui dar uma cochilada para acordar na manhã de eleições em busca de informações que sem dúvida seriam dadas no Esporte Espetacular. Foi naquela manhã que soube da lesão cerebral que Bianchi havia sofrido. O francês também havia passado por uma operação na cabeça, que foi bem-sucedida. Eu nunca havia sentido tanta tristeza assistindo a Fórmula 1...

Como eu disse, estava sem internet, o que dificultava E MUITO. Eu simplesmente esperava pelo amanhã, para saber sobre novas notícias. Na segunda-feira, fui para escola cabisbaixo, sem nenhum animo, sabendo que poderia ter visto o meu primeiro acidente fatal na Fórmula 1. No almoço, meu pai chega do trabalho e conta sobre o vídeo que havia sido divulgado do acidente, vídeo que é transmitido pelo Globo Esporte...


Depois de ver o vídeo fico ainda mais preocupado. A Marussia literalmente havia entrado embaixo do trator como se fosse um foguete, com Jules batendo a cabeça no pesado veículo. Como eu tinha um trabalho escolar para fazer na casa de um amigo, aproveitei para pedir á ele se podia ver o vídeo do acidente mais uma vez.

Vejo várias e várias vezes, tendo descobrir o que causou aquele terrível impacto que nove meses depois mataria um de meus 5 pilotos preferidos da atualidade. Depois que desisto de ver aquele vídeo, rolo a página um pouco mais para baixo, e rapidamente leio a manchete que noticiava: "Morreu Andrea de Cesaris".

Como eu deveria fazer o trabalho, nem cliquei, mas, sinceramente, aquilo foi mais um baque naquele fim-de-semana do dia 5 de outubro. Quando minha internet voltou, li melhor sobre os ocorridos, e talvez, pela primeira vez em meus vários anos na qual acompanho a Fórmula 1, senti a vontade de chorar...


É claro que esse fim-de-semana não deve ser comparado ao de Ímola, porém, para mim, ele foi o pior na qual vivi acompanhando a Fórmula 1, e espero nunca mais sofrer da mesma forma que sofri naquela época... A morte do MITO era ainda mais difícil de acreditar, ainda mais acompanhada do acidente de Jules e da lenta recuperação de Michael Schumacher.

Mais tarde, escrevo sobre Andrea... Mas antes, vou falar o que voltei a sentir na noite da morte de Jules... eu estava prestes a dormir quando meu primo, que dificilmente acompanha a Fórmula 1, me chamou por uma rede social e disse que Jules Bianchi havia morrido. Eu respondi que não, mas logo depois ele disse que havia passado no jornal... Isso me fez correr para a internet, onde vejo a confirmação, que na hora já me arrepia e acelera meus batimentos cardíacos.


Parece meio estranho, mas nunca senti vontade de chorar tanto por causa da morte de alguém, especialmente sem sequer conhecer a pessoa. Eu, sendo religioso, orei pela família e pelos amigos, sabendo que o sofrimento havia chegado perto do final....

Infelizmente, nas duas veze na qual meu computador ou minha internet teve problemas, fui recebido com péssimas notícias. Primeiro, a morte de Jack Brabham, e depois, a morte de Andrea de Cesaris... É a vida, ela segue, não podemos esquecer quem eles foram, mas temos que pensar no futuro, para que o que aconteceu não volte a se repetir...

Adeus, Andrea

Adeus, Jules

Ciao Jules - Ciao Andrea
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