Mostrando postagens com marcador 2006. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2006. Mostrar todas as postagens

sábado, 8 de outubro de 2016

10 anos - Quando o motor Ferrari entregou o bi para Alonso


Uma semana depois de Xangai, o circo estava em Suzuka para o vigésimo segundo GP do Japão de Fórmula 1, onde Fernando Alonso e Michael Schumacher lutariam para embarcar pro Brasil com a liderança isolada do campeonato. Quem terminasse na frente sairia com vantagem, mas apenas Schumacher tinha chances de conquistar o oitavo título já no Japão, minímas, mas ainda sim existentes. Para conquistar o octocampeonato, o alemão precisaria vencer enquanto o espanhol não pontuasse.

Melhorando ainda mais a perspectiva de título de Schumi, a Ferrari dominou os treinos para fazer uma primeira fila toda vermelha, com Felipe Massa na pole e Michael Schumacher em segundo. Alegrando ainda mais o heptacampeão, a Toyota surpreendeu as Renault conquistando a segunda fila do grid, com Ralf em terceiro e Jarno Trulli em quarto. Fernando Alonso teve de se contentar com o quinto posto ao lado de Giancarlo Fisichella. Fechando o top ten estavam Jenson Button, Rubens Barrichello, Nick Heidfeld e Nico Rosberg.

Em décimo primeiro, Kimi Räikkönen era o melhor da McLaren, com Robert Kubica ao seu lado. Pedro de la Rosa era décimo terceiro, Mark Webber décimo quarto, Vitantonio Liuzzi décimo quinto, Christijan Albers décimo sexto, David Coulthard décimo sétimo, Robert Doornbos décimo oitavo, Scott Speed décimo nono, Takuma Sato vigésimo, Tiago Monteiro vigésimo primeiro e Sakon Yamamoto era vigésimo segundo e último colocado no grid.


O céu azul de domingo não lembrava nenhum pouco o chuvoso fim-de-semana em Xangai. Agora, sem condições adversas, Schumacher teria ainda mais facilidade para confirmar sua provável vitória. Na partida, Alonso se vê bloqueado pelas Toyota, mas consegue superar Trulli e assumir o quarto posto, enquanto lá na frente Massa lidera Michael e Ralf. Fisichella largou mal e perdeu a posição para Jenson Button, enquanto, com problemas, Barrichello ia de oitavo para o fundo do pelotão.

Não demoraria muito para que Schumacher superasse Felipe Massa e assumisse a liderança, enquanto Fernando Alonso ainda sofria atrás de Ralf. Na volta cinco, Fisichella supera Button e recupera o sexto posto. As posições seriam mantidas até a primeira parada, quando Alonso finalmente ultrapassaria Schumacher e, ainda mais, assumiria a segunda colocação. A parada da Ferrari não foi das melhores para Massa, que retornou à pista na terceira posição. Outro piloto que deu show na estratégia foi Kimi Räikkönen, que tomou o oitavo posto de Nick Heidfeld nos boxes.

A classificação da corrida agora era a seguinte: Schumacher em primeiro, Alonso em segundo, Massa em terceiro, Trulli em quarto, Ralf em quinto, Fisichella em sexto, Button em sétimo e Räikkönen em oitavo. Lá na frente, o espanhol ia tirando a diferença para o alemão que continuava forçando sua Ferrari para se manter na liderança mesmo após a segunda parada.


Quando a segunda rodada de pit stops começou, não deu outra para a Toyota: Trulli e Ralf perderam as posições para um surpreendente Räikkönen de McLaren. Poucas voltas após sua última parada para reabastecimento e troca de pneus, Michael Schumacher se mantinha a frente de Fernando Alonso que já tinha o alemão na mira.

Na volta 37, na entrada da Degner Curve, eis que o motor Ferrari do heptacampeão explode e leva embora todas as chances de um oitavo título para o alemão. Antes mesmo de encostar o carro, Schumacher já havia sido superado por Alonso, que agora só precisaria terminar a prova para colocar 10 enormes pontos de vantagem para o piloto da Ferrari. Era o fim do sonho do octocampeonato.

Nada maria nas últimas voltas, e a vitória acabou ficando com Fernando Alonso, que basicamente garantia o bicampeonato e a festa em São Paulo. Felipe Massa e Giancarlo Fisichella completaram o pódio, enquanto Jenson Button, Kimi Räikkönen, Jarno Trulli, Ralf Schumacher e Nick Heidfeld fecharam os oito primeiros lugares.


Alonso saía de Suzuka com dez pontos de vantagem para Schumacher, o que colocou a Renault perto de um bicampeonato de construtores. Felipe Massa recuperou o terceiro posto no campeonato de pilotos, mas agora com apenas um ponto de vantagem para Fisichella. Räikkönen se mantinha em sexto, agora com 61 pontos, e Button na quinta colocação com 50.

Foi a primeira quebra de motor para Michael Schumacher desde o GP da França de 2000.

Naquele dia se completavam seis anos do tricampeonato do alemão na mesma Suzuka, sobre Häkkinen.

Imagens tiradas do Google Imagens - GPExpert.com.br

domingo, 2 de outubro de 2016

10 anos - A última vitória de Schumacher


Ainda é difícil de acreditar que Schumacher enfrente o momento mais difícil de sua vida a mais de 1000 dias. E tudo isso fica ainda pior sabendo que, dez anos atrás, na China, o alemão conquistava sua 91º e última vitória na Fórmula 1. Era a conquista que faltava para que Schumi voltasse a liderar um campeonato de pilotos e se enchesse de confiança para as duas últimas etapas da temporada, em Suzuka e Interlagos.

Naquele primeiro fim-de-semana de outubro de 2006, a circo estava em Xangai para o terceiro GP da China. Apesar de anos de domínio, Michael Schumacher nunca havia conquistado bons resultados no país, colecionando fracassos e alguns de seus piores desempenhos da carreira. E era isso que a Renault iria explorar naquele fim-de-semana. Após perder a liderança do mundial de construtores para a Ferrari, que vinha de duas vitórias em Monza e Istambul, o time francês precisava vencer para estabelecer a confiança de um bicampeonato.

Depois de um empolgante teste na McLaren, Lewis Hamilton foi cotado como substituto de Pedro de la Rosa em Xangai, mas o bom desempenho do espanhol após a saída de Juan Pablo Montoya fez a equipe de Woking mantê-lo como titular até o final do ano. Na Red Bull, mudanças. Sem nenhuma boa performance, Christian Klien foi chutado pelo time austríaco, que buscou na Holanda seu novo piloto: Robert Doornbos.


Nos treinos, enormes problemas para Felipe Massa, Takuma Sato e Christijan Albers. O motor quase indestrutível da Ferrari abriu o bico na sexta (prenuncio de Suzuka?) e obrigou o brasileiro a troca-lo, perdendo assim dez posições no grid de largada. Sato também enfrentou problemas com seu motor Honda, sendo punido da mesma forma. Já Albers, que renovou com a Spyker para 2007, estava abaixo do peso na hora da pesagem nos treinos, tendo seu tempo deletado.

Com mais de meio segundo de vantagem para seu companheiro Fisichella, Fernando Alonso era o poleman na China. A segunda fila era toda da Honda, com Barrichello em terceiro e Button em quarto. Confiante apesar do quinto lugar, Kimi Räikkönen, tendo ao seu lado o heptacampeão Schumacher. Fechando o top ten estavam Pedro de la Rosa, Nick Heidfeld, Robert Kubica e um surpreendente Robert Doornbos.

Scott Speed conseguiu se enfiar entre os carros da Red Bull, na décima primeira posição, enquanto Liuzzi era apenas o décimo terceiro. Webber e Rosberg eram apenas décimo quarto e décimo quinto colocados, com Ralf Schumacher e Jarno Trulli logo atrás. Tiago Monteiro era o melhor num Midland, na décima oitava posição. Sakon Yamamoto e Felipe Massa dividiam a penúltima fila, enquanto Takuma Sato e Christijan Albers partiam do fundo do grid.

Para alegria dos franceses, choveu forte na manhã de domingo, molhando toda a pista e favorecendo os compostos da Michelin, enquanto os Bridgestone, que calçavam inclusive as Ferraris, eram os maiores prejudicados. Tudo apontava para outra vitória de Alonso, que poderia sair de Xangai com uma boa vantagem para Schumacher.

Jenson Button deu show nas últimas voltas da corrida

Na partida, Alonso e Fisichella mantém as posições enquanto Räikkönen faz bela manobra para superar Button e Barrichello, que larga mal e cai para quinto. Kubica e Doornbos vão para o fundo do pelotão depois de um toque, com Scott Speed escapando ileso da situação para assumir o oitavo lugar com Heidfeld em nono e Liuzzi em décimo.

No oitavo giro, Michael Schumacher supera Barrichella e assume o quinto posto, e, mais atrás, Heidfeld retoma o oitavo lugar de Speed. Se recuperando, Felipe Massa já era décimo terceiro colocado na volta doze, tendo ultrapassado Ralf, Trulli, Rosberg e Coulthard. Pressionando Fisichella desde o começo, Räikkönen foi conseguir fazer a manobra sobre o italiano apenas na volta doze, quando Schumacher também superaria Button na disputa pelo quarto posto.

A empolgação de estar se aproximando do líder acabaria quando Räikkönen enfrentasse problemas no acelerador de sua McLaren. Era o fim de uma promissora prova para o finlandês. Na primeira janela de paradas, Fisichella e Schumacher manterão o mesmo jogo de pneus, enquanto Alonso, temendo maiores problemas com o desgaste, trocaria os dianteiros e manteria os traseiros, estratégia que acabaria tirando a vitória do espanhol.

Depois de uma rápida perseguição pelo líder, Giancarlo Fisichella e Michael Schumacher já o tinham na mira na metade da prova. O italiano tentou superar o companheiro na volta 29, mas falhou. No giro seguinte, não desperdiçou a oportunidade e assumiu a liderança, com Schumacher seguindo-o na volta 31. Em três voltas, Alonso caiu de primeiro para terceiro.


Numa estratégia diferente em relação ao do companheiro Button, Barrichello era quarto colocado com Nick Heidfeld em quinto e Pedro de la Rosa em sexto. Na 35º volta, Fernando Alonso faz uma desastrosa parada que custa quase 20s. Lá na frente, Fisichella se mantém na ponta, enquanto é perseguido por Michael Schumacher.

No giro 40, o alemão vai aos boxes trocar para os compostos de pista seca, estratégia que o ajudaria na volta seguinte, quando Fisichella fizesse sua parada. Ainda com os pneus frios, o italiano sofreu para contornar a primeira curva, deixando a porta aberta para que Michael Schumacher assumisse a liderança da corrida. Alonso agora estava numa situação desesperadora na quarta posição.

Após superar Heidfeld, o campeão espanhol fez de tudo para se aproximar de Fisichella, apostando que Flavio Briatore resolvesse as coisas. E na volta 47, o que todos imaginavam se concretizou: Alonso agora era segundo. Mais atrás, Mark Webber superava David Coulthard na batalha pelo oitavo lugar.

Restando menos de 10 voltas para o fim, Michael Schumacher administrou como sempre, mantendo a liderança sem sustos até cruzar a linha de chegada, conquistando sua 91º e última vitória na Fórmula 1. Fernando Alonso e Giancarlo Fisichella completaram o pódio, enquanto a batalha pelo quarto lugar durou até a última volta, quando Button superou Barrichello e Heidfeld, que se tocaram na penúltima curva, para conquistar mais cinco pontos.

Rejuvenescido, Schumacher agora era líder do campeonato

E pela primeira vez desde 2004, Michael Schumacher era líder do campeonato de pilotos, com 116 pontos, o mesmo número de Fernando Alonso, que só não mantinha a ponta por ter menos vitórias do que o alemão. Com o pódio, Fisichella superou Massa e agora era terceiro colocado, um ponto a frente do brasileiro. Mesmo após o abandono, Räikkönen manteve o quinto posto com 57 pontos. Já no campeonato de construtores, a Renault voltou a liderar por 1 ponto sobre a Scuderia Ferrari.

E assim o circo saía de Xangai para Suzuka, com Schumacher mais confiante do que nunca e Alonso tentando se reerguer após outra queda da Renault sob o poderio da Ferrari. Faltando apenas duas etapas para o fim, a temporada de 2006 se tornava uma das melhores da primeira década do novo milênio...

Imagens tiradas do Google Imagens e www.f1-fansite.com/f1-wallpapers/

sábado, 30 de julho de 2016

10 anos - A última vitória de Schumacher na Alemanha


Fernando Alonso parecia imbatível até aquele momento do campeonato. Mas, uma reviravolta colocaria a emoção que faltou na Fórmula 1 dos seis anos anteriores. E o mais incrível: Schumacher traria de volta esse ingrediente que sagrou a categoria como a melhor do esporte a motor. Após duas conquistas seguidas, o alemão chegava ao GP da Alemanha confiante em busca de uma terceira vitória consecutiva, algo que Alonso temia.

Os treinos em Hockenheim foram um tanto quanto interessantes. Depois de fazerem todo o possível para estarem entre os primeiros na casa da Renault, Alonso e Fisichella enfrentaram dificuldades em solo alemão, com Kimi Räikkönen levando a melhor com seu McLaren Mercedes. Acompanhando o finlandês na primeira fila, ele, Michael Schumacher, de volta a luta pelo título.

Fazendo sua parte, Felipe Massa largava em terceiro, com Jenson Button ao seu lado. Durante todo o fim-de-semana, Giancarlo Fisichella foi superior á Fernando Alonso, que conseguiu um mero sétimo lugar no grid enquanto o companheiro era quinto. Entre eles, Rubens Barrichello de Honda. Fechando o top ten estavam Ralf Schumacher, Pedro de la Rosa e David Coulthard.

Na casa da Mercedes, Kimi trabalhou bem para alegrar a equipe

Sofrendo com a falta de equipamento, Mark Webber partia apenas na décima primeira posição, ao lado de de Christian Klien. Jarno Trulli marcou o décimo terceiro tempo, mas seria punido com dez posições após trocar de motor. Villeneuve foi o melhor da BMW, com o décimo quarto lugar. Heidfeld foi apenas o décimo sexto, deixando Nico Rosberg entre ele e seu companheiro de equipe. Fechando o grid estavam Vitantonio Liuzzi, Christijan Albers, Takuma Sato, Tiago Monteiro, o estreante Sakon Yamamoto e Scott Speed.

No domingo, o céu aberto indicava nenhuma possibilidade de chuva. Na partida, Räikkönen tomou a ponta com Schumacher em segundo e Massa em terceiro. Apesar de ter pulado bem, Button contornou mal a primeira curva e perdeu o quarto posto para Fisichella, enquanto Alonso tomava o sexto lugar de Barrichello, que caiu para nono. De décimo primeiro, Mark Webber agora era sétimo.

Alonso sofreu dificuldades durante todo o fim-de-semana

Ainda na primeira volta, Nico Rosberg bateria na entrada do Estádio. Logo depois, Button já recuperava o quarto posto de Fisichella. Quem não gostou nenhum pouco do primeiro giro foi o time da BMW, que viu seus dois carros se envolverem em acidentes e caírem para as últimas posições. de la Rosa seria obrigado a abandonar com problemas em seu McLaren, enquanto, lá na frente, Räikkönen resistia à pressão da dupla ferrarista.

Na volta dez, o finlandês foi aos boxes para sua parada de troca de pneus e reabastecimento, sofrendo problemas que colocavam sua liderança e até seu pódio em risco. O próximo ponteiro a parar seria Jenson Button, que até voltaria atrás de Räikkönen, mas tomaria o sexto posto do finlandês na volta seguinte, enquanto Barrichello, logo após sair dos boxes, amargava outro abandono por causa do motor Honda.

Schumacher e Massa fizeram suas paradas e mantiveram a liderança, enquanto Räikkönen amargava um fraco quinto lugar mesmo após Fisichella e Alonso pararem. O italiano teve sorte, mas o espanhol ficaria preso atrás do tráfego e teria sua corrida ainda mais comprometida. Na terceira posição, Mark Webber fazia o impossível com sua Williams Cosworth. Na vigésima oitava volta o australiano foi aos boxes, da mesma forma que Kimi Räikkönen voltaria a fazer uma parada.

Villeneuve fecharia sua carreira na F1 com um acidente

Webber voltou entre os carros da Renault, enquanto o finlandês caiu para o sétimo posto, logo atrás do atual campeão. Dez voltas depois, Fisichella enfrentaria problemas em sua parada e perderia a posição para Fernando Alonso. Jogo de equipe por parte da Renault? Logo depois foi a vez de Jenson Button fazer sua segunda passagem pelos boxes, voltando na quinta posição, atrás de Räikkönen.

Após os lideres fecharem seu programa de paradas com a segunda de Massa e Schumacher, a corrida já estava definida, pelo menos nas duas primeiras posições. Com uma interessante estratégia, Mark Webber só faria sua última parada nas últimas 20 voltas, retornando à pista na quinta posição e com grandes chances de pódio. Na volta 55, Räikkönen faria sua terceira e última parada voltando lado a lado com o australiano, que não conseguiria a ultrapassagem e se manteria em quinto.

A batalha agora era pelo último lugar do pódio. Jenson Button não pararia mais, enquanto, com pneus mais novos, Kimi Räikkönen e Mark Webber perseguiriam o inglês. Infelizmente, o pacote Williams-Cosworth voltaria a trair o australiano, que abandonaria nas últimas voltas, enquanto o finlandês superava o piloto da Honda e caminhava para seu terceiro pódio em cinco provas.


No fim, Michael Schumacher voltou a erguer os dois braços para comemorar outra vitória na Fórmula 1, a 89º e antepenúltima de sua carreira. Felipe Massa fez sua parte e terminou em segundo, com o guerreiro Kimi Räikkönen finalizando em terceiro mesmo com uma fraca estratégia de três paradas. Os lugares pontuáveis seriam fechados por Button, Alonso, Fisichella, Trulli e Klien.

No campeonato de pilotos, Schumi ficou apenas 11 pontos atrás de Fernando Alonso, esquentando a disputa pelo título. Com o segundo lugar, Felipe Massa superou Räikkönen e Fisichella, tomando o terceiro lugar com 50 pontos. Montoya ainda era sexto com 26 pontos, enquanto Button tinha 21 e Barrichello apenas 16. Fechando os dez melhores colocados na tabela, Ralf e Nika Heidfeld tinham 13.


No campeonato de construtores, outra dobradinha da Ferrari colocou a equipe perto de tomar a liderança da Renault, com a McLaren isolada na terceira posição. A Honda tinha 37 pontos e era quarta colocada, com Toyota e BMW lutando pelo quinto posto. A equipe alemã voltaria a crescer no campeonato após substituir Jacques Villeneuve por Robert Kubica, assim, o GP da Alemanha de 2006 foi o último do campeão da temporada de 1997 da Fórmula 1.

E para mim, a corrida foi mais que especial. O GP da Alemanha de 2006 é a primeira lembrança que tenho de uma corrida de Fórmula 1. Posso me lembrar das milhares de vezes que pedi ao meu pai para que me acordasse cedo para acompanhar um grande prêmio antes disso, mas a primeira lembrança de estar assistindo verdadeiramente uma corrida de Fórmula 1 vem de Hockenheim. De Schumacher cruzando a linha de chegada. Daquele carro vermelho. Daquele hino italiano. Daquele carro prata. Daquele hino alemão. De 10 anos atrás...

Imagens tiradas do Google Imagens - GPExpert.com.br - f1-fansite.com

terça-feira, 10 de maio de 2016

10 anos - Schumacher vence na última prova em Imola


A abertura da temporada europeia, mais uma vez, era em Imola, palco de grandes alegria para a Ferrari. A escuderia italiana tinha o intuito de voltar a vencer após as três primeiras etapas serem dominadas pela Renault, e, para isso, eles precisavam desestabilizar a equipe francesa desde o treino que definiria as posições no grid.

Michael Schumacher voltou a ser o poleman com o tempo de 1:22.795, seguido de perto pelos dois carros da Honda, com Jenson Button em segundo e Rubens Barrichello em terceiro. Por apenas 0.007s, Felipe Massa conseguiu uma vaga na segunda fila, deixando Fernando Alonso na quinta posição, ao lado de Ralf Schumacher. Fechando o top ten estavam Juan Pablo Montoya, Kimi Räikkönen, Jarno Trulli e Mark Webber.


Giancarlo Fisichella conseguiu apenas o décimo primeiro posto, seguido por Jacques Villeneuve e Nico Rosberg, com David Coulthard em décimo quarto, Nick Heidfeld em décimo quinto e Vitantonio Liuzzi em décimo quinto. Na parte final do grid estavam Christian Klien, Scott Speed, Tiago Monteiro, Christijan Albers, Takuma Sato e Yuji Ide, com um tempo, assustadoramente, de quase 2s mais lento do que o companheiro.

O domingo é de sol em Imola, e a partida é feita sem nenhum contratempo, com Schumacher tomando a ponta seguido por Button, enquanto Barrichello perde a posição para Massa e Alonso, Mais atrás, Räikkönen é ultrapassado por Trulli e Webber, enquanto Villeneuve supera Fisichella. Num circuito tão travado como o de Enzo e Dino Ferrari, uma boa largada era essencial.


Ainda na primeira volta, na parte inferior do pelotão, Yuji Ide comete mais um de seus erros bizarros, agora colocando em extremo risco a vida de outro competidor. O japonês conseguiu capotar Christijan Albers em plena "Villeneuve". Por sorte, o holandês saiu ileso do acidente, visivelmente irritado com a manobra de Ide, que foi aos boxes.

O Safety Car entrou na pista, e, após mais um ótimo trabalho dos fiscais italianos, a prova foi reiniciada na terceira volta. Com problemas na direção, Jarno Trulli vai ao box para abandonar, enquanto, mais atrás, Liuzzi perde o décimo sexto posto para Speed e Klien depois de rodar. Sem nenhuma mudança, a prova passa a ser monótona, faltando poucos instantes para a primeira rodada de paradas.

Na volta 14, Rubens Barrichello é o primeiro dos ponteiros a ir aos boxes, fazendo uma parada problemática que custaria um lugar na zona de pontos. No giro seguinte Button faz sua troca, retornando sem problemas na oitava posição. Os próximos a parar seriam Massa, Schumacher e Montoya, deixando Alonso na liderança momentânea da prova.

Barrichello perdeu a chance de conquistar bons pontos em Imola

O espanhol iria aos boxes no vigésimo quinto giro, superando Felipe Massa e Jenson Button para assumir a importante segunda colocação, iniciando uma perseguição a Schumacher. O único carro da Honda que ainda tinha esperanças de conquistar um resultado decente enfrentaria problemas em sua segunda parada. O "mecânico-do-pirulito" ergueu demasiado cedo a placa, fazendo com que Button saísse com parte da mangueira de combustível. O britânico ainda retornaria, mas apenas na oitava posição.

Pressionando Schumacher, Alonso tenta a sorte e para mais cedo, voltando logo atrás de Montoya. Na volta seguinte, o alemão também faria sua parada, conseguindo a façanha de retornar a frente do espanhol da Renault. Quem se deu mal com sua segunda ida aos boxes foi Massa, que parou cedo demais e viu Juan Pablo Montoya assumir o terceiro posto.


Nas últimas 10 voltas, a emoção da prova seria a mesma da edição de 2005: perseguição pela vitória. Agora Alonso estava no lugar de Schumacher, e Schumacher no lugar de Alonso. No fim, o alemão venceu mais uma, mas nada que melhorasse o quadro na tabela de classificação. Montoya fechou o pódio, enquanto Felipe Massa, Kimi Räikkönen, Mark Webber, Jenson Button e Giancarlo Fisichella finalizaram nos pontos.

Na classificação de pilotos, Alonso continuava com uma grande vantagem, agora com 36 pontos, enquanto Schumacher tem apenas 21. O terceiro colocado é Räikkönen, com 18, enquanto Fisichella e Montoya estão empatados com 15. Já a tabela de construtores continua com Renault em seu topo, com 51 pontos comparados aos 33 e 30 de McLaren e Ferrari, respectivamente.

Imagens tiradas do F1-Fansite.com

domingo, 3 de abril de 2016

10 Anos - Erro que custou oitavo título


Há dez anos os pilotos estavam em Albert Park para a terceira etapa da temporada de 2006. Pela primeira vez, Melbourne não sediava a abertura do campeonato mundial, mas mesmo assim o GP da Austrália estava prestes a se tornar um dos mais importantes para o resultado final da disputa entre Michael Schumacher e Fernando Alonso naquele ano.

Nos treinos, a Honda viveu a decepção de ver Rubens Barrichello fora do Q2 e a euforia de acompanhar a primeira pole position de Jenson Button. A Renault foi surpreendida pelo ótimo desempenho dos japoneses, colocando Fisichella na segunda posição e Alonso na terceira. Räikkönen era quarto, Montoya quinto, Ralf Schumacher sexto, Webber sétimo, Heidfeld oitavo, Villeneuve nono e Trulli no décimo posto do grid.

Michael Schumacher era apenas décimo primeiro, com Felipe Massa na décima sexta colocação. Entre eles estavam David Coulthard, Vitantonio Liuzzi, Christian Klien e Nico Rosberg. Nas últimas posições: Albers, Speed, Monteiro, Sato e, obviamente, Yuji Ide. O tempo no dia da corrida era fechado, mas as chances de chuva eram baixas.



Na primeira partida, Montoya e Fisichella enfrentam problemas que adiam a largada para a próxima volta, onde Felipe Massa acabaria encaixotado por Klien e Rosberg, batendo logo depois da curva um. Jarno Trulli forçaria em David Coulthard, tocando no escocês, que continua, enquanto o italiano obriga a entrada do Safety Car.

Após três voltas atrás do carro de segurança, os pilotos voltam a acelerar no Albert Park com Fernando Alonso tomando a ponta de Jenson Button e Ralf Schumacher sendo duplamente superado por Webber e Montoya. Mais atrás, Giancarlo Fisichella inicia sua recuperação enquanto Christian Klien perde posições antes de se chocar com o muro, muito provavelmente por causa de uma suspensão avariada em seu Red Bull.

A corrida continua por mais duas voltas antes da volta do SC. Após ser ultrapassado por Alonso na primeira relargada, Button seria a vitima de Kimi Räikkönen na segunda saída do Safety Car, perdendo a segunda posição para o finlandês. Mais atrás, Fisichella ultrapassaria Coulthard, Sato e Barrichello para assumir o décimo segundo posto.



Na volta seguinte, surpresa com Vitantonio Liuzzi passando por Michael Schumacher, tomando o oitavo lugar do alemão. Tentando ultrapassar Button, Montoya vai aos boxes uma volta antes do inglês, superando o piloto da Honda após este fazer sua parada. No vigésimo terceiro giro, Webber abandona enquanto era líder da prova graças as paradas dos ponteiros.


Se beneficiando de estratégias completamente diferentes, Heidfeld e Schumacher ganham posições valiosas após voltarem dos boxes. Nesse período, a classificação era a seguinte: Alonso primeiro, segundo Räikkönen, terceiro Montoya, quarto Heidfeld, quinto Button, sexto Schumacher, sétimo Villeneuve e oitavo Ralf, fechando os lugares pontuáveis. O alemão da Ferrari perseguia o poleman, quando cometeu um erro que seria fatal na decisão do campeonato.

Schumacher espalhou na saída da última curva, se atrapalhou na grama e foi para o muro, abandonando após destruir sua Ferrari. O Safety Car voltaria a pista num momento de tensão, com vários retardatários entre os ponteiros, algo que poderia beneficiar alguns como também poderia prejudicar outros. Foi o caso de Nick Heidfeld, que atrapalhado pelos Midlands, perdeu a posição para Räikkönen e Ralf Schumacher, que foi extremamente beneficiado na relargada.

Vitantonio Liuzzi bateu enquanto disputava posição com Villeneuve, causando uma leve confusão que custou boas posições para alguns pilotos. Ralf agora era terceiro, logo atrás de Räikkönen e Alonso no retorno do Safety Car. Poucas voltas depois, Alonso novamente pularia na ponta para não ser ameaçado mais, enquanto Räikkönen não teria dificuldades para segurar a Toyota de Schumacher.



Tentando se aproximar do alemão, Montoya enfrentaria problemas eletrônicos em sua McLaren, deixando as últimas voltas ainda mais monótonas. No último giro, Fisichella ainda disputa o quinto posto com Button, mas parecia ser impossível uma manobra do italiano naquele momento da prova. Fernando Alonso cruzou a linha de chegada em primeiro, vencendo mais uma vez na temporada, enquanto Räikkönen e Ralf fecharam e pódio.

E quando mais ninguém apostava em surpresas, eis que o motor Honda de Jenson Button vai pelos ares. Fisichella superaria o britânico, conquistando o quinto posto, enquanto o piloto do time japonês teria de se contentar com o péssimo décimo lugar que na época ainda não dava ponto. Scott Speed se beneficiou para terminar em oitavo, mas uma punição de 25s deu o último lugar pontuável para Coulthard.



Assim terminara o GP da Austrália de 2006, com Fernando Alonso no topo mais uma vez e Schumacher cometendo um erro que seria fatal na decisão do campeonato. Em contrapartida para a família mais vitoriosa da Fórmula 1, Ralf conquistou seu último pódio na categoria, dando uma das poucas alegrias da Toyota em 2006.

Após Albert Park, o campeonato estaria nas mãos da dupla da Renault enquanto Räikkönen, Schumacher e Button parecem estar longe de atingirem o real potencial de seus carros. A próxima etapa seria daqui duas semanas, em Imola, na última edição do GP de San Marino. Até lá, a Ferrari precisaria acertar-se caso quisesse alcançar a Renault.

Imagens tiradas do F1-fansite.com

sábado, 19 de março de 2016

10 Anos - A última vitória de um italiano na Fórmula 1


Após começar de maneira bombástica a temporada de 2005, Giancarlo Fisichella perdeu desempenho monstruosamente, perdendo o posto de primeiro piloto e entregando o título para Fernando Alonso no decorrer do ano. Seus erros e acidentes mostraram ainda mais sua incapacidade de liderar uma equipe de ponta, deixando o espanhol com o caminho livre para começar a temporada de 2006 na ponta.

Depois de vencer o GP do Bahrein, Fernando Alonso se viu na pífia oitava colocação do grid para o GP da Malásia, apenas uma semana depois da prova em Sakhir. Para piorar, Fisichella foi o pole position com um tempo de 1:33.840, colocando Jenson Button no chinelo. A surpresa no ainda novo formato de qualificação ficou por parte de Nico Rosberg, que cravou a terceira colocação na frente de Schumacher e Webber.


Juan Pablo Montoya alinhava em sexto, com Kimi Räikkönen em sétimo e Fernando Alonso em oitavo. Fechando o top ten estavam Christian Klien e Ralf Schumacher. David Coulthard era décimo primeiro, Rubens Barrichello décimo segundo, Jarno Trulli décimo terceiro, Jacques Villeneuve décimo quarto, Nick Heidfeld décimo quinto e Felipe Massa apenas décimo sexto, tendo de largar na vigésima primeira colocação após trocar de motor. O grid era fechado por Scott Speed, Vitantonio Liuzzi, Christijan Albers, Tiago Monteiro, Takuma Sato e Yuji Ide.

No dia da corrida, tempo limpo, sem chances remotas de chuva. Como era de costume, Fernando Alonso fez uma largada espetacular para assumir a terceira colocação, enquanto o jovem Nico Rosberg perdia posições importantes para cair no sétimo posto. Mais atrás, Kimi Räikkönen é atingido por Klien, quebra a suspensão e bate, abandonando a prova... O azar continua para o finlandês.

Kimi Räikkönen continua com azar

Felipe Massa inicia sua forte recuperação, tomando a décima terceira posição de Scott Speed. Tentando se recuperar da péssima partida, Rosberg assume o sexto posto antes de estourar o motor Cosworth de seu Williams. A corrida não estava muito emocionante, com Fisichella liderando Button e Alonso nas primeiras posições e Mark Webber abandonando na décima quinta volta.

Logo, as paradas nos boxes começaram a mexer com as posições, colocando Jenson Button momentaneamente na liderança da prova. Na trigésima volta, a classificação dos dez primeiros é a seguinte: Fisichella, Button, Alonso, Montoya, Heidfeld, Schumacher, Barrichello, Massa, Villeneuve e Trulli. Enquanto seu companheiro disputa pelo pódio, o brasileiro da Honda é obrigado a fazer um stop go após exceder o limite de velocidade nos boxes.


Na volta 39 é a vez de Fisichella fazer sua última parada, dando chances para Alonso voltar a frente de Button, que agora enfrenta retardatários. Alguns giros depois, o espanhol vai para os boxes e retorna à pista na frente do inglês, encaminhando uma dobradinha da Renault em Sepang. Outro piloto que não se deu bem com essa segunda rodada de paradas foi Michael Schumacher, que perdeu o sexto posto para Felipe Massa.

Para acabar com a monotonia as últimas voltas, Nick Heidfeld perdeu seu motor enquanto era quinto colocado, colocando Massa numa posição ainda mais confortável, mesmo com a pressão de ter Schumacher logo atrás. No fim, foi Giancarlo Fisichella o vencedor do GP da Malásia de 2006, se tornando o último piloto italiano a vencer um Grande Prêmio de Fórmula 1.

Fernando Alonso completou em segundo para a alegria da Renault, enquanto Jenson Button fechou o pódio. Montoya foi quarto, com Massa em quinto, Schumacher em sexto, Jacques Villeneuve em sétimo e Ralf Schumacher conquistando um misericordioso ponto após partir da última colocação do grid.


No campeonato de pilotos, o campeão se mantinha na liderança com 18 pontos, sete a mais do que Schumacher e Button que dividem o segundo lugar. Giancarlo Fisichella é quarto com 10 pontos e Juan Pablo Montoya é quinto com 9. Já na tabela de construtores, a Renault já coloca 13 pontos na frente da Ferrari.

A próxima prova seria daqui a duas semanas, em Albert Park. Até lá, Fisichella tentaria recuperar a confiança para se tornar um piloto de ponta numa equipe que dava essas condições...

E pensar que, há meros 50 anos até aquele dia, a Itália dominava a Fórmula 1...

Imagens tiradas do GPExpert.com.br - f1-fansite.com/f1-wallpapers

sábado, 12 de março de 2016

10 Anos - Räikkönen e Rosberg dão show na abertura da temporada de 2006


Há exatamente dez anos, a categoria chegava ao circuito de Sakhir para a primeira abertura de temporada fora da Austrália desde 1996. Com um novo sistema de qualificação, que agradou, o circo voltava a ver, depois de cinco anos, o carro #1 não ser de Michael Schumacher. O mais jovem campeão de sempre, Fernando Alonso, não fez um bom tempo nos treinos e se contentara com um quarto lugar no grid.

Felipe Massa, estreando pela Ferrari, fez ótimo trabalho para conquistar a primeira fila ao lado de seu companheiro, que voltava a ser poleman. Fazendo sua estreia na Fórmula 1, Nico Rosberg foi 12º, com Räikkönen tendo o azar de largar na última posição após bater nos treinos. A corrida prometia, mas os tempos já não eram mais os mesmos: os saudosos V10s haviam sido substituídos pelos V8s.


Depois da largada, Alonso já era o segundo colocado ao ultrapassar Massa e Button, com inglês fazendo péssima largada. Ao fundo, problemas para Chrsitijan Albers e Nico Rosberg. Tentando fazer valer sua entrada na Scuderia, Massa força em cima do atual campeão e acaba rodando, retornando apenas nas últimas posições.

Escalando o pelotão, Kimi Räikkönen se torna oitavo colocado ao passar por Jacques Villeneuve e Giancarlo Fisichella. Michael Schumacher havia parado, e agora Fernando Alonso estava na liderança da prova. Depois de enfrentar problemas na primeira volta de sua carreira, Nico Rosberg já é décimo sexto à frente de nomes como Ralf Schumacher e Felipe Massa.


Problemas com Barrichello tiram o brasileiro da Honda da zona de pontuação, beneficiando ainda mais Vitantonio Liuzzi, que surpreendentemente vem andando no mesmo nível de David Coulthard. Quem também está surpreendendo é Christian Klien, que mantém uma boa posição na frente de Mark Webber. Depois das primeiras paradas, Alonso está ainda mais perto do heptacampeão.

No trigésimo sexto giro, é o espanhol que assume a liderança da corrida. Voltas depois, Button ainda perderia o pódio para a dupla da McLaren, com Montoya tentando segurar um forte Räikkönen em busca de recompensa após tão suada prova. De repente, Rosberg já havia passado Klien, Coulthard, Liuzzi, Heidfeld e Barrichello para assumir a sétima colocação - fazendo também a melhor volta da corrida.


O promissor alemão, filho de um dos campeões mais subestimados da história, vinha com força para sua primeira temporada na Fórmula 1. Lá na frente, Räikkönen se tornava o terceiro colocado enquanto Felipe Massa sofria dificuldades contra as Red Bull, ultrapassando Coulthard mas não se aproximando de um surpreendente Klien.

No fim das 57 voltas, Fernando Alonso vencia novamente em Sakhir com Michael Schumacher prometendo uma recuperação após o pífio 2005, enquanto Räikkönen ainda estava na balada. Button foi quarto, Montoya quinto, Webber sexto, Rosberg sétimo e Klien oitavo. A temporada promete...

Imagens tiradas do GPExpert.com.br - f1-fansite.com