A falta de qualquer homenagem feita para os homens aqui no blog tem motivos óbvios, já que eles constituem a maior parte do esporte à motor enquanto elas apenas uma pequena taxa. A quantidade de mulheres que ingressam no automobilismo nunca foi tão grande, talvez por falta de motivação ou por discriminação, mas o fato é que elas merecem nosso respeito por tudo que fizeram.
Em 2015, falei sobre aquelas que passaram pela categoria máxima do automobilismo, e hoje falo um pouco sobre Michèle Mouton, a mulher mais rápida de todos os tempos. Francesa nascida em Grasse, Mouton nunca havia mostrado interesse por ralis até que um de seus amigos, Jean Taibi, chamasse ela para ser sua co-piloto.
Mas, rapidamente, as críticas foram se esvaindo com os desempenhos interessantes conquistados por Mouton em 1981 até o Rallye Sanremo, onde, se beneficiando também de problemas, se tornou a primeira mulher a conquistar a vitória numa prova internacional de rali. Um marco.
No Brasil, 1982 |
Então veio 1982, seu melhor ano, quando o título foi perdido para Walter Röhrl (curiosamente nascido um dia antes do Dia Internacional da Mulher) por apenas 12 pontos, Michèle deu show, venceu no clássico Rallye de Portugal além de outras vitórias na Grécia e no Brasil. Seu desempenho na temporada merece até um post especial para o dia de seu aniversário (aguardem!).
A partir de 1983, Mouton começa a decair, conquistando um segundo lugar no Rallye de Portugal como melhor resultado. Próximo do fim da parceria com a Audi, e também do Grupo B, Michèle também via sua carreira internacional acabar, mas antes, conseguiu conquistar outras vitórias importantes em âmbito mundial: bicampeã consecutiva (1984 e 1985) do Pikes Peak!
Imagens tiradas do Google Imagens
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