sexta-feira, 18 de março de 2016
39 anos sem Moco...
Dias antes, a Fórmula 1 havia visto a mais bizarra de toda as suas fatalidades, ocasionando na triste perda de Tom Pryce no grid. O circo mal havia se recuperado da morte do galês quando foi pego de surpresa com outra notícia entristecedora: o avião de José Carlos Pace havia caído na Serra da Cantareira.
Jovem, ainda com 32 anos, mesma idade com qual Jim Clark morreu, Carlos Pace tinha muitas alegrias para dar ao povo brasileiro mesmo após seis temporadas com apenas uma vitória. Depois de sofrer em 1976 com o beberrão e pesado motor da Alfa Romeo, parecia que 1977 poderia decolar a carreira de Moco.
José Carlos Pace havia tido performances animadores nas primeiras etapas, como um segundo lugar na Argentina, seis voltas lideradas no Brasil antes do abandono, e um quinto lugar em Kyalami antes de enfrentar problemas, deixando a pergunta "o que ele poderia fazer caso tivesse sobrevivido?" uma incógnita tão grande quanto aquela que colocamos em nossas cabeças em casos como de Stefan Bellof e de Tony Brise.
Infelizmente, Moco havia nos deixado, e para homenageá-lo, deixo para vocês a imagem acima, do brasileiro voando na Flugplatz, na última prova realizada no Nürburgring Nordschleife...
Imagens tiradas do F1-History.deviantart.com
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