sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Equipe Memorável 11# - Brabham 1989 - 1992


Aqui está de Cesaris cegando Johansson na Áustria em 1987

Os últimos anos da Brabham foram terríveis, com péssimos resultados, péssimos carros e péssimos pilotos. O começo do fim da Brabham começou em 1989, quando ela retornou a F-1, após um ano sem participar.


Para seu retorno a Brabham chamou dois talentosos pilotos, que tinham futuro, Martin Brundle e Stefano Modena. Após um péssimo começo com ambos os pilotos abandonando as duas primeiras provas, em Mônaco, a Brabham teve tudo, e foi a 2º melhor equipe no grid, Brundle acabou perdendo a chance de terminar no pódio, mas seu companheiro não, Stefano Modena foi para a festa do champagne. Apesar do bom desempenho no Principado, a Brabham não repetiria o feito nas outras corridas, pelo contrário, entraria em decadência. A melhor posição do Modena após seu pódio, foi um 8º lugar na Austrália, e Brundle ainda conseguiu voltar a pontuar, com um 6º posto na Itália e um 5º no Japão. No fim de tudo, Modena terminou em 18º com 4 pontos, mesma quantidade de pontos de Martin Brundle, que terminou em 20º. A Brabham terminou em uma vergonhosa 9º colocação.


Para 1990, a Brabham mantém Stefano Modena, mas substitui Martin Brundle por Gregor Foitek. O carro era muito ruim, mas Modena levou ele ao 5º posto no GP dos EUA. Gregor Foitek acabou por não terminar as 3 primeiras corridas, e teve como melhor colocação um 7º posto em Mônaco, mas o suiço acabaria demitido após não conseguir se classificar 3 vezes, abandonar 5 vezes as provas, e terminar apenas 2 provas, enquanto Modena, guiava a carroça da Brabham pelo menos, no meio do pelotão. Gregor foi substituido por David Brabham, que fez mais feio ainda, não conseguido se classificar em várias provas, e nas restantes abandonando. Modena terminou numa 17º colocação com 2 pontinhos. Foitek terminou com nenhum ponto e na 22º colocação, Brabham também não pontuou e terminou em 34º. Brabham terminou em 10º nos Construtores.


Em 1991 a Brabham trouxe de volta Martin Brundle, e contratou Mark Blundell. O começo não é bom, Brundle termina em 11º nos EUA, e Blundell nem sequer termina. O ano seria muito ruim para a Brabham, mas dessa vez a "coisa estava ficando tensa", Brundle só conquistou 2 pontos, após um 5º posto no Japão, e Blundell ganhou apenas 1 pontinho no GP da Bélgica. Brundle acabou em 17º e Blundell em 19º. A Equipe Brabham acabou num "bonito" 9º posto, atrás até mesmo da Minardi.


Pouco se imaginava que a temporada de 1992 seria a última da equipe do primeiro Campeão australiano. O primeiro piloto da equipe era o belga Eric van de Poele, Giovanna Amati seria a segunda piloto, mas acabou sendo substituida após não conseguir se classificar em 3 ocasiões. van de Poele ainda conseguiu se classificar na África do Sul, terminando em 13º na corrida, mas começaria uma sequência de 9 corridas sem classificar, por isso mesmo eu achei uma coisa boba demitir uma mulher por ela ter não conseguido se classificar 3 vezes, pelo menos não passou mais mico que isso. Damon Hill foi chamado para correr no lugar da italiana, Hill também começa mal, nas suas primeiras 5 tentativas na F-1, tem cinco falhas, apenas no GP da Inglaterra começa a participar de uma corrida, terminando em 16º, não se classificaria no GP da Alemanha, mas no GP da Hungria sim, onde terminou em último, 11º posto. Já no GP hungaro a Brabham tinha apenas um piloto, Damon Hill, já que a Fondmetal contratou van de Poele. Esse foi o fim de uma das equipes mais tradicionais da F-1. Em 27º, no final de 92, se encontrava van de Poele, Damon Hill em 30º e Giovanna Amati não foi nem sequer classificado no Campeonato, ao lado de Perry McCarthy.

Ainda tenho fazer uma "Coluna da Semana" falando das equipes na qual gostaria de ver de volta, e muito provavelmente vocês leitores também...

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