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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

OPINIÃO: 2017


Sou péssimo em resumos curtos. Mas dessa vez é necessário. Não posso deixar passar essa chance de falar, seja pouco ou muito, sobre a temporada de 2017.

As expectativas eram altas e, pelo menos para mim, foram superadas de forma louvável, com direito à polêmica entre os postulantes ao título e reviravoltas que tornavam o campeonato mais ou menos excitante a cada mês.

É verdade que terminou de maneira brochante, com Hamilton conquistando o tetracampeonato no México em meio à crise na Ferrari. O fato só fez aumentar mais as semelhanças entre 2017 e 1985, quando a escuderia italiana passou por situação semelhante com Michele Alboreto, que na época lutava contra Alain Prost pelo título. Mas, diferentemente de 1985, o cavalinho rampante foi uma grandíssima surpresa. (Logo comento a outra semelhança.)

O esperado era que Red Bull e Mercedes lutassem em 2017, com Ferrari cada vez mais afogada no segundo semestre de 2016. Mas o que vimos foi bom, com Maranello se livrando dos problemas e mostrando ao mundo que era possível vencer as Flechas de Prata, conquistando inclusive uma dobradinha em Mônaco.


A segunda semelhança é entre a campanha de Lotus e Red Bull. Guardadas as devidas proporções. Ayrton Senna e Max Verstappen enfrentaram graves problemas na primeira metade do campeonato, mas no segundo semestre conseguiram virar a mesa sobre seus companheiros Elio de Angelis e Daniel Ricciardo, que passaram a sofrer sem nenhum resultado consistente, o que é característica de ambos. No fim, tanto Red Bull quanto Lotus foram superados por rivais considerados imprevísveis: Ferrari e Williams, respectivamente.

Em relação aos pilotos, gostaria de ressaltar o ótimo trabalho de Lewis Hamilton e o fraquíssimo desempenho do, até agora, superestimado Valtteri Bottas. Para os finlandeses, é preocupante. Kimi Räikkönen voltou a apresentar uma clara desmotivação, sobretudo após críticas de um arrogante Sergio Marchionne. Com a chegada de Charles Leclerc, tudo indica que o ciclo do campeão de 2007 está perto do fim.

Falando em Charles Leclerc, não esqueçamos de Antonio Giovinazzi, que substituiu Wehrlein em Melbourne e Xangai de forma admirável. Não será surpresa caso a Ferrari cave um lugar para o italiano na Haas. Mas ainda assim, Leclerc aparece como favorito à vaga de Räikkönen em 2019.

Mas já estamos falando disso? Nem a temporada de 2018 começou e já se pensa em 2019? Em Maranello sim, mas em Grove... as coisas vão de mal a pior. A exigência da Martini por um piloto de mais de 25 anos atrapalha as negociações, invalidando nomes interessantes como Kvyat e Wehrlein e dando oportunidade para Palmer, Sirotkin e Kubica.


O retorno do polonês está ameaçado. Ou estava. Os rumores são tantos que fica difícil cravar alguém ao lado de Lance Stroll. O último indicava um contrato de 7 corridas para que Kubica provasse sua capacidade, enquanto Sirotkin ficaria na espera do veredicto. Com isso, a Williams deixa cada vez mais claro seu destino infame com pay drivers, já que mesmo Kubica se tornaria um deles.

Ainda em Grove, Felipe Massa deu seu adeus definitivo da Fórmula 1 talvez de maneira melancólica se tratando de campeonato: atrás de Lance Stroll, o que condiz com o velho credo de que os números não valem mais do que a verdade. É sabido que o canadense evoluiu, mas nada que justificasse uma colocação melhor do que a do brasileiro após resultados carimbados com mais sorte do que talento.

Mais uma vez, a Force India mostrou ser a equipe mais competente do resto, superando sem dificuldade qualquer rival sério mesmo quando uma guerra interna se instaurava. Esteban Ocon evoluiu como esperado e terá sua prova de fogo em 2018. Sabendo que é um piloto bancado pela Mercedes, Bottas precisa ficar atento para melhorar seu desempenho.

Na McLaren, a decepção reinou no início, mas o fim é promissor, com um contrato de motores Renault numa mão e um chassis ótimo noutra. Talvez a maior conquista do ano sequer tenha sido isso, mas o fato de manterem Fernando Alonso.


Agora, Renault e Toro Rosso. Se olharmos para trás, é como discutir Toleman e Minardi! Ok, voltemos à realidade, que é duríssima para o time de Faenza, que perdeu o sexto posto no campeonato de construtores na última corrida do ano após seguidos e suspeitos problemas de motor. Perder a dupla original também atrapalhou, mas Hartley e Gasly não deveriam ter fraquejado num momento como esse, e não foi o que aconteceu!

Com uma Renault cada vez mais forte, Red Bull e McLaren se veem ameaçadas, sobre tudo os ingleses, já que a marca dos energéticos deve migrar-se, inteiramente, para os motores Honda em 2019 - uma jogada e tanto! Ficar preso abaixo da sempre polêmica marca francesa não será fácil para as bocas em Woking. Espero por um guerra interna caso a dupla se enfrente lado a lado nas pistas. Será interessante acompanhar.

De resto, foi uma bela temporada. O único ponto negativo foram as corridas mais mornas do que as de 2016, mas isso acaba sendo revigorado por uma disputa de título que sai da zona de conforto da Mercedes e passa a ser de duas equipes com uma rivalidade tão histórica. O Ano Novo promete, mas temo que o domínio de Hamilton continue. Um novo 2015 seria horrível.

Então é isso. O blog retorna com uma palinha do que foi 2017 e do que poderá ser 2018.

Obrigado pela atenção e voltem sempre!

Imagens tiradas do f1fanatic.co.uk.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Análise: Guerras declaradas


Até que, para uma corrida que após as primeiras voltas já sabíamos quem seria o vencedor, o GP do Canadá de 2017 foi ótimo. Lewis Hamilton, tal como Vettel na última etapa, não teve nenhum adversário à altura na disputa pela vitória. Enquanto Valtteri Bottas não conseguia se aproximar, talvez já fazendo papel de escudeiro, Verstappen e Ricciardo sofriam com equipamentos pífios se comparados com dos líderes.

Apesar da importância que a prova tomou após os problemas de Sebastian Vettel na largada, não seria apenas o fato do alemão ter recuperado posições de quase meio grid que estaria nas manchetes no dia seguinte. O controverso incidente entre os pilotos da Force India recebeu grande destaque, afinal, Esteban Ocon tinha chances claras de chegar ao pódio.

Vamos começar a analisar pelo fim-de-semana do vencedor, o vice-líder Lewis Hamilton. Mesmo com um domingo fácil, sem ter sua vitória ameaçada, o inglês tirou a pole position da cartola. Nos dois dias de treinos a Ferrari era claramente mais rápida do que a Mercedes, e o sonho de se igualar com Ayrton Senna no número de poles ficara mais distante para o tricampeão.

Porém, com um mesmo brilho do brasileiro, Hamilton conquistaria surpreendentemente o melhor tempo em sua melhor performance de todo fim-de-semana. O que seguiu não há como se explicar. Não era um capacete que realmente foi utilizado por Senna, naquela altura a família só entregaria depois da corrida o original, mas mesmo assim foi um dos momentos mais marcantes da temporada, que simboliza a paixão que o inglês tem pelo seu ídolo.


Enquanto seu companheiro disputa pelo título, Valtteri Bottas, cada vez mais, assume papel de escudeiro, não ameaçando de forma pífia Lewis Hamilton. É uma pena que, até esse momento do campeonato, o finlandês esteja 39 pontos atrás do britânico. Chega a ser um absurdo para um piloto que era tão promissor nos tempos de Williams. Porém, há de se esperar por uma recuperação de Bottas. Caso ela não venha, com performances apagadas tal como no GP do Canadá, ele já pode arrumar as malas em busca de outra equipe.

Não que a corrida do finlandês foi ruim. Mas passar Vettel, depois da largada ruim que o alemão teve, era uma obrigação que não foi seguida pelo dever de superar um carro inferior como o de Max Verstappen. A situação de Bottas não chega a ser tão ruim porque ele consegue levar o carro até o fim, garantindo bons pontos para a equipe que reassumiu a liderança no campeonato de construtores.

Se formos ver, a Ferrari teria sim condições de manter essa liderança. Os controversos momentos envolvendo Vettel e Räikkönen nas duas últimas provas deixam claro que, mais uma vez, obviamente, a escuderia italiana já tem seu preferido. Mas, diferentemente de Bottas, Kimi já provou sua capacidade em carros rápidos. É um piloto que sempre se destacou, mas desde 2014 vem sofrendo misteriosamente.

Não parece ser falta de motivação que tira o brilho do Iceman. Ele é amado por quase todos os fãs, tem uma família quase sempre presente nos autódromos e uma relação confortável com o companheiro. Assim, os maus desempenhos de Räikkönen podem se explicar pela pura falta de sorte, ou até mesmo, algumas vezes, de gana causada por outro elemento mais misterioso ainda.


Já Sebastian Vettel voltou a ter sua grande chance. Mesmo largando mal, sendo tocado por Verstappen e cair para as últimas posições, o alemão brilhou no domingo, ganhando posições atrás de posições até chegar em Räikkönen. Mais uma vez, problemas com o finlandês facilitaram a chegada do tetracampeão em Ocon, Pérez e Ricciardo, todos com estratégias diferentes e mais prejudiciais para aquele momento da prova se comparado ao do ferrarista.

Com a Force India sofrendo sob intensa briga interna, Vettel aproveitou e superou ambos os pilotos da equipe anglo-indiana, chegando na quarta colocação, poucos milésimos atrás de Ricciardo. O desempenho do piloto da Ferrari era tão bom que, se houvesse apenas outra volta, seria ele no lugar do australiano no pódio em Montreal.

Não veríamos o shoey de Patrick Stewart, mas, por sorte, Daniel Ricciardo conquistou o terceiro lugar pela terceira vez consecutiva. Enquanto Verstappen tem apenas um pódio, o australiano abre cada vez mais sua vantagem sobre o companheiro. Diferentemente do Mônaco, o piloto da Red Bull contou primariamente com a sorte para subir ao pódio. Já o holandês...

Sofrendo com a parca confiabilidade de seu RB13, Max Verstappen tem pouco tempo para brilhar. No Canadá, por exemplo, foram dez voltas na segunda posição, sobrevivendo aos ataques de Bottas. É lastimável uma equipe como a Red Bull estar numa situação dessas. É como se houvesse um outro pelotão intermediário, onde só há os austríacos.


Na abertura do verdadeiro pelotão intermediário, a Force India está longe de ser ameaçado por aqueles que seriam seus principais rivais. Enquanto Renault e Williams correm com apenas um piloto, a Toro Rosso não tem condições de acompanhar o ritmo da equipe indiana. Porém isso não é motivo para se perder pontos que podem se tornar tão essenciais no fim do campeonato.

Apesar da inteligente estratégia colocar Esteban Ocon na briga direta pelo pódio, tudo foi por água abaixo com Sérgio Pérez relutando, de forma corajosa, em ceder a posição. Taxado como egoísta, o ex-McLaren agiu de maneira suja com seu companheiro ao, claramente, não dificultar a passagem de Vettel e, múltiplas vezes, fechar a porta de Ocon.

Mesmo com as críticas, acredito que o mexicano fez certo, com exceção da facilidade com que o atual líder o superou na chicane que antecede a reta dos boxes. Estava torcendo por Ocon, afinal, ele se tornaria o segundo piloto mais jovem ao subir ao pódio (caso superasse Ricciardo) e o primeiro francês desde Grosjean em Spa-Francorchamps, em 2015, a conseguir tal feito.

Porém, é de se observar os erros que o jovem francês cometera. Ao invés de atacar depois do Muro dos Campeões, ele preferiu sempre forçar logo após o hairpin, não tendo tempo para colocar mais de meio carro na frente de seu companheiro. Foram erros de estreante. Mas que ainda sim não ofuscam a qualidade de Ocon, que, como lembrando muitas vezes, fora campeão da Fórmula 3 e da GP3 antes de estrear pela Manor no ano passado.


Do resto do grid, pouca coisa a se comentar. Carlos Sainz Jr tomou uma atitude admirável e de grande simbolismo ao se desculpar, pelo Twitter, com Romain Grosjean e Felipe Massa. O francês estava no ponto cego do espanhol, e isso era claro. Para um piloto jovem e com tanto potencial, Sainz já se mostrou um ótimo esportista.

Já Kvyat cometeu um tremendo erro de quem não sabe as regras da Fórmula 1. É vergonhoso saber que o russo não alinhou na última posição por não saber ou pela equipe não tê-lo avisado. Afinal, estão avisando até quando há algum carro mais rápido logo atrás. Para quem não sabe, os retrovisores servem exatamente para isso. De nada!

Palmer, Ericsson, Magnussen, Vandoorne e Wehrlein tiveram desempenhos apagados. Enquanto isso, Nico Hülkenberg fazia de tudo para conquistar um ótimo oitavo posto numa pista em que carros de motor Renault estão longe de serem os mais rápidos. Outro homem que sofreu pela incapacidade de sua unidade de potência foi, para variar, Fernando Alonso.

Após anunciar que sairá da McLaren em setembro caso não vençam uma corrida, o espanhol preferiu acompanhar a prova da IndyCar no Texas ao invés de ver seus mecânicos vencerem a corrida de canoas, pela primeira vez realizados depois de anos de hiato. A situação parece se piorar a cada dia. Quando abandonou, Alonso era décimo colocado, indo em busca de SEUS PRIMEIROS pontos na temporada. Isso, você não leu errado. O bicampeão ainda está zerado. Talvez tenhamos nos esquecido disso após sua performance na Indy 500...


A cada dia mais irônico, e muito provavelmente, devastado, Fernando Alonso parece não ter lugares para fugir em 2018. A não ser que... na Mercedes...  Bem, é meio impossível, mas como Toto Wolff falou, deixar alguém como o asturiano perambulando pelo mercado é um grande erro. Mas, se bem que temos alguém que talvez esteja atrás de seus servições. Nico Hülkenberg que o diga... lembrando que os rumores de uma possível queda de Palmer ainda em agosto aumentam a cada semana.

Por último, chegamos à Stroll e Grosjean. Mesmo depois do acidente com Sainz na primeira volta, o francês da Haas se recuperou magnificamente, superando até mesmo seu companheiro Kevin Magnussen para conquistar um importante ponto na briga interna da equipe. Apesar da recuperação, o dono da casa, Lance Stroll, ainda conseguiu superar Grosjean.

Se se intimidar, o canadense saiu da décima sétima posição para terminar em nono, conquistando seus primeiros dois pontos na Fórmula 1. Talvez, quem sabe, ele não seja tão piada dentro de seu país. Ou ainda seria? A verdade é que Stroll atingiu um feito que muitos outros pay drives jamais alcançaram: pontuar. Parabéns ao jovem...

Com os resultados da prova, Lewis Hamilton voltou a encostar em Sebastian Vettel. Valtteri Bottas se consolidou em terceiro e guerra foi declarada dentro de Force India e McLaren. No primeiro caso, ela é controlável e será boa para o público, mas no segundo... essa sim é preocupante, vexatória e triste de se acompanhar. Talvez os amores à primeira vista sejam mesmo melhores do que os outros...

terça-feira, 11 de outubro de 2016

OPINIÃO: O grid de 2017


Estamos nos aproximando da segunda metade do mês de outubro. O grid da Fórmula 1 continua com grandes lacunas para serem preenchidas. Quem ocupará as vagas restantes? Quem poderá retornar e quem poderá estrear em 2017? Estas são algumas questões que continuam sem respostas antes mesmo do fim dessa temporada. De modo oficial, onze das vinte e duas cadeiras do próximo ano continuam sem dono.

No fim de setembro de 2015, fiz um pequeno post mostrando quem ficaria com cada uma das vagas que restavam no grid para esse ano, e agora fica claro que não tive muitas dificuldades para apontar quem ficaria onde em 2016. Porém essa dificuldade aumentou nessa nova Silly Season. No último fim-de-semana surgiram rumores de que Hülkenberg poderá ir para a Renault, o que mexeu ainda mais com nosso amado programa de meio de temporada: "Dança das Cadeiras".

Vamos direto ao assunto:

Mercedes AMG Petronas Formula One Team
6 - Nico Rosberg
44 - Lewis Hamilton

Os atuais tricampeões manterão para 2017 sua atual dupla de pilotos. Depois de dois anos na sombra de Lewis Hamilton, Nico Rosberg pode ter finalmente encontrado o caminho para a glória, o que ajudou na sua renovação até 2018. Parece que, mesmo se a equipe enfrentar problemas para se adequar às novas regras no início da próxima temporada, Hamilton e Rosberg poderão correr ainda por mais um ano na equipe, antes de seguirem seus próprio caminhos.


Red Bull Racing
3 - Daniel Ricciardo
33 - Max Verstappen
A Red Bull se livrou de qualquer especulação ao rebaixar Daniil Kvyat ainda no início do ano. Os contratos de Daniel Ricciardo e Max Verstappen são longos e interessantes, já que a equipe poderá ser a grande rival da Mercedes em 2017. Esperemos para ver. Enquanto isso não acontece, é difícil imaginar quem poderá ficar com essas vagas a partir de 2019, caso o australiano e/ou o holandês sigam outros rumos.


Scuderia Ferrari
5 - Sebastian Vettel
7 - Kimi Räikkönen
Pelo segundo ano seguido, a Ferrari era um dos principais alvos da Silly Season. Mas, antes mesmo dela começar a esquentar, Kimi Räikkönen foi confirmado para 2017, e melhor, semanas após a confirmação surgiram novos rumores de que o finlandês poderá ficar por mais um ano, vindo se aposentar apenas no fim de 2018. Já a permanência de Vettel após o fim do atual contrato entrou em xeque por Maurizio Arrivabene. Nada que possa preocupar o tetracampeão. Italiano gosta mesmo é de causar de vez em quando, e sabemos como a Ferrari ama ser assim.

Caso Alonso saia, Button retornará em 2018

McLaren Honda Formula 1 Team
14 - Fernando Alonso
47 - Stoffel Vandoorne
A quarta e última equipe que já tem sua dupla confirmada para 2017 é a McLaren. Sendo a performance do time de Woking o mais promissor para a próxima temporada, Stoffel Vandoorne poderá ter uma estreia dos sonhos em 2017. Seu grande talento, já apresentado em Sakhir, será um dos grandes atrativos do ano que vem, sobretudo ao ser comparado ao de um bicampeão da estirpe de Fernando Alonso. Após duas temporadas na sombra, o espanhol poderá em 2017 ter sua grande chance na McLaren, exatos dez anos após passar pela primeira vez pela equipe.

Wehrlein e Ocon já testaram pela Force India

Sahara Force India Formula One Team
11 - Sergio Pérez
27 - Nico Hülkenberg* / 94 - Pascal Wehrlein / 31 - Esteban Ocon
Depois de meses de especulação, Sergio Pérez acabou confirmando sua permanência na equipe indiana por mais um ano, tendo seus olhos voltados para uma vaga na Ferrari em 2018 ou 2019. As aposentadorias de Button e Massa, misturadas com a renovação do mexicano, colocaram a Renault em maus bocados em busca de um piloto para 2017. Mas este problema pode ter sua solução ainda na Force India.

A Autobild confirmou a ida de Nico Hülkenberg para o time de Enstone, sendo ele o primeiro piloto da equipe a partir do ano que vem, quando ainda estaria sob contrato da Force India. Caso o rumor se confirme, quem acabaria ganhando com a mudança, à curto prazo, seria o próprio time indiano, que receberia o dinheiro da multa além de ter dois jovens talentos para ocupar essa vaga.

Pascal Wehrlein seria o mais provável novo piloto da Force India, já que este se distanciou de uma das vagas da Williams. Porém, a equipe, que testou com o alemão e com seu companheiro de Manor, teria preferência por Esteban Ocon, sendo este, aos olhos do time, o mais talentoso, enquanto a alta cúpula da Mercedes prefere Wehrlein. Em ambos os casos, a Force India ganharia um bom desconto no preço dos motores alemães.


Williams Martini Racing
77 - Valtteri Bottas
    - Lance Stroll / Alex Lynn / 94 - Pascal Wehrlein / 12 - Felipe Nasr / 9 - Marcus Ericsson
Sequer Valtteri Bottas tem contrato assinado com a Williams para 2017, o que aumenta a quantidade de nomes em busca de uma vaga na equipe do "Tio Frank". De qualquer forma, o finlandês pediu que o novo contrato tivesse uma interessante cláusula: apenas Mercedes, Ferrari ou Red Bull poderiam tira-lo da equipe. Sua renovação parece certa.

Já no segundo cockpit do time britânico, Lance Stroll tem seu nome quase confirmado. A fortuna de seu pai, Lawrence Stroll, é um atrativo quase inegável para uma equipe que há tempos enfrenta problemas financeiros. Alex Lynn e Pascal Wehrlein perderam força na negociação.

Gasly é forte nome dentro da Red Bull

Scuderia Toro Rosso
55 - Carlos Sainz Jr
  - Pierre Gasly / 26 - Daniil Kvyat
Mesmo já tendo renovado com a equipe de Faenza, Carlos Sainz continuou a ser especulado em outras casas em 2017. Seu nome foi cotado, por exemplo, nas equipes Renault e Ferrari, mas, após longo período sem nenhuma novidade, acabou esfriando no mercado de pilotos dessa Silly Season. Já a segunda vaga na Toro Rosso ainda não está definida, com Kvyat lutando para se manter no grid da Fórmula 1.

É claro que o russo perdeu a motivação ao ser rebaixado, mas isso não o faz totalmente morto na briga por uma vaga na equipe. Sua confiança voltou no GP de Cingapura, quando o STR11 teve bom desempenho, e parte de sua antiga qualidade como piloto parece ter retornado após largar, com autoridade, duas vezes seguidas a frente de Sainz. Porém, Pierre Gasly continua sendo um nome que atormenta sua vaga. O francês é o atual vice-líder da GP2 e tem grande apoio interno da Red Bull. Esperemos para ver.


Sauber F1 Team
9 - Marcus Ericsson / 13 - Pastor Maldonado
12 - Felipe Nasr / 13 - Pastor Maldonado
Nenhum nome parece interessado nas vagas da equipe Sauber para 2017. Com a possibilidade de evolução após ser vendida, o time suíço parece ter tudo certo para manter Marcus Ericsson e Felipe Nasr pelo terceiro ano consecutivo. O brasileiro chegou a ser pintado na Renault, mas as negociações não se aprofundaram e parece mesmo que irá ficar por mais uma temporada na equipe. Já Ericsson, sem muitas portas abertas, deve ser figura carimbada no grid do próximo ano.

Pastor Maldonado (ele mesmo!) pode ter uma miníma chance de ficar com uma das vagas em 2017. Loucura minha? Deve ser, mas se não estou enganado, Nicolas Todt, empresário de Maldonado, foi visto nos boxes da Sauber num dos últimos fins de semana de GP. Pode ser impossível, mas seria interessante...


Haas F1 Team
8 - Romain Grosjean
21 - Esteban Gutiérrez
Outra equipe que não tem nenhum de seus pilotos confirmados para 2017 é a Haas. O time norte-americano tem tudo para manter Romain Grosjean por mais um ano, mas a vaga de Esteban Gutiérrez permanece em pauta. Depois que Charles Leclerc foi descartado por Günther Steiner, que afirmou ter preferência por pilotos experientes, parece que veremos o mexicano sofrendo novamente com um carro que nunca estará à altura de seu talento.


Renault Sport Formula One Team
20 - Kevin Magnussen / 26 - Daniil Kvyat
30 - Jolyon Palmer / 27 - Nico Hülkenberg / 31 - Esteban Ocon / Oliver Rowland / 12 - Felipe Nasr
Renault, onde qualquer um poderá correr em 2017. Sendo o principal alvo da Silly Season, a equipe francesa ainda não confirmou sua dupla de pilotos para a próxima temporada, o que abre um imenso leque de nomes para ocuparem essas duas vagas, muitos destes estão longe de conseguirem alguma coisa, já outros parecem próximos de um acordo.

Jolyon Palmer deve estar de saída, especialmente após passar por uma temporada cheia de problemas, e sem conseguir cumprir as expectativas, pondendo nunca mais voltar à F1. Nico Hülkenberg se tornou forte nome para ocupar sua vaga após Sainz e Pérez não avançarem na negociação, a ponto da Autobild confirmar sua ida para a equipe francesa no próximo ano.

Ainda existem outros dois interessantes nomes que podem ganhar um lugarzinho no time. Kevin Magnussen ainda não está confirmado, mas é quase certo que deva ficar mais um tempo na Renault, enquanto Esteban Ocon, francês de berço e sangue, protegido da Mercedes e da Renault, fique encostado na Manor por mais um ano antes de embarcar, por um alto preço, no navio amarelo.

Além de Ocon, quem pode cavar um lugar já em 2017 é Daniil Kvyat, lembrando que a Renault fornecerá motores para a Toro Rosso na próximo temporada, e, tal como a Ferrari fez para que Gutiérrez entrasse na Haas, mas agora ao contrário, Helmut Marko poderia colocar o russo numa das vagas do time francês. Parece improvável, mas numa vaga na qual já foi cotado Sergey Sirotkin tudo é possível.


Manor Racing MRT
94 - Pascal Wehrlein / 88 - Rio Haryanto
31 - Esteban Ocon / Jordan King
Manter um piloto do programa de desenvolvimento da Mercedes deve ser crucial para a Manor em 2017, com quase toda certeza de que este nome fará dupla com Rio Haryanto. Com uma quantidade enorme de fãs na Indonésia, o terceiro piloto da equipe britânica não teve carisma suficiente para atrair novos adeptos em âmbito internacional, mas isso não deve atrapalhar no seu quase certo retorno ao grid. Depois de Alexander Rossi confirmar que ficará na Indy por mais um ano, Jordan King se tornou o segundo nome mais forte para ocupar uma das vagas.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O que podemos concluir com a primeira semana de testes?


Este é um post de comentários sem ter, como objetivo principal, informar o público sobre os eventos que ocorreram nos testes.

Não é possível fechar um verdadeiro veredito acompanhando apenas a primeira semana de testes, porém eles podem servir para dar-nos uma noção mínima do que está por vim nesta temporada, e é sobre isso que falo hoje.

RESUMO DOS TESTES:

Nesses quatro dias que se passaram, a Fórmula 1 esteve no circuito de Montmeló para seus primeiros testes de pré-temporada na qual todas as equipes, menos a Sauber, já tinham seus carros novos e prontos para correrem. O primeiro dia foi movimentado, com todos acompanhando a chegada das novatas e o provável potencial da Ferrari e da Mercedes.


Sebastian Vettel foi o mais rápido, com Lewis Hamilton sendo apenas segundo colocado tendo 0.470s de diferença para o ferrarista. O tricampeão foi o que mais correu ao final do primeiro dia, 156 voltas, o dobro do alemão. Quem andou bem foi Jenson Button, marcando o sexto melhor tempo enquanto Jolyon Palmer era a decepção do dia ao terminar na última colocação.

Na manhã do dia 22, Max Verstappen enfrentou problemas que comprometeram seus tempos, já que o holandês foi o último colocado mesmo tendo rodado 121 voltas, enquanto Palmer voltaria às últimas posições depois de abandonar ainda no início da tarde. A Mercedes, agora de Nico Rosberg, foi novamente a que mais rodou, sendo 172 giros. O melhor momento do segundo dia foi a estreia dos pneus ultramacios, com Vettel voltando a ser o mais rápido e Ricciardo seguindo-o sendo 0.715s mais lento.


Pascal Werhlein foi ótimo com seu novo carro, conquistando o oitavo melhor tempo a frente de Alonso, Palmer e Verstappen. Em falar na McLaren, o espanhol foi um dos que mais rodou, treinando a confiabilidade do carro da mesma forma da Williams, Mercedes e Toro Rosso. No terceiro dia foi a vez da Force India de Nico Hülkenberg aparecer nos holofotes.

Com Kimi Räikkönen sofrendo problemas no início da manhã (Vettel quebrou no fim do dia anterior), a Renault de Kevin Magnussen surpreendeu após dois dias de problemas, com o dinamarquês marcando um tempo entre os primeiros e andando 111 vezes no circuito catalão. Para poupar seus pilotos a Mercedes decidiu revezar, o que resultou numa quantidade de voltas semelhante aos que já haviam sido marcados. Rosberg quinto, Hamilton oitavo.


Carlos Sainz Jr voltou a andar no seu belo Toro Rosso pintado de azul, passeando 161 vezes pelo circuito de Montmeló. Daniil Kvyat, Felipe Massa, Felipe Nasr e Rio Haryanto finalmente estrearam, com os brasileiros testando a confiabilidade de seus bólidos e com o indonésio rodando para causar uma bandeira vermelha. Depois de dois dias fracos, a Haas conseguiu resolver os problemas na asa para colocar Romain Grosjean na fantástica segunda colocação, fechando o dia por ali mesmo.

Hoje a Mercedes trouxe novos aparatos aerodinâmicos (um deles chamado carinhosamente de Bruce), o que mostra a superioridade da equipe alemã sobre os outros times que ainda testam a confiabilidade. Nessa último dia, Kimi Räikkönen começou cauteloso antes de pegar os pneus ultramacios e cravar o melhor tempo, que se concretizou no resto da tarde com o finlandês enfrentando problemas no radiador.


Também ajudado pelos novos compostos, Kvyat foi o segundo enquanto o jovem Alfonso Celis Jr, de pneus supermacios, conquistou um surpreendente terceiro posto, ultrapassando Kevin Magnussen que enfrentou problemas na parte final do dia. Mesmo assim, a Renault teve um 25 de fevereiro produtivo em busca de confiabilidade. Verstappen e Nasr fecharam em quinto e sexto, ambos ultrapassando a casa de 110 voltas rodadas.

Em busca de quilometragem, a Mercedes viu seus pilotos serem sétimo e oitavo colocados ao fim do dia, com Felipe Massa seguindo-os. Quem voltou a andar bem foi Esteban Gutiérrez que, apesar do décimo tempo, fez várias voltas com o novo carro da Haas. Por último, Haryanto rodou pela segunda vez em dois dias, dessa vez acabando no muro de pneus, e Alonso não conseguiu marcar tempos...


O QUE PODEMOS CONCLUIR?

Primeiramente gostaria de dar ênfase que não há uma conclusão completa formada apenas depois da primeira semana de testes, porém é possível já ter uma miníma noção do que pode vim pelo ano. A Mercedes está um passo na frente das outras equipes, isso, para mim, ficou óbvio ao fim desses quatro dias rodando o equivalente a mais de 10 GPs da Espanha sem nenhum problema ou decepção enfrentado pela equipe, porém, para sabermos o verdadeiro potencial da nova Flecha de Prata, deveremos esperar até semana que vem..

A Ferrari, como no ano passado, veio forte logo na primeira semana de testes, o que por um lado é meio que um blefe. Quando Vettel tentou um longo stint o carro acabou quebrando, enquanto Räikkönen enfrentou problemas na manhã do dia 3 e na tarde do dia 4. Se é para evoluir, um dos quesitos que mais faltou na equipe italiana até agora é confiabilidade. Porém acredito que eles possam crescer ainda mais na próxima semana.


A Williams não fez muito em Montmeló, focando mais nos testes de confiabilidade do que nos tempos, porém Felipe Massa fez algumas críticas sobre esse fraco último dia. Acredito que pouco mudará em relação á 2015, já que a equipe tem um carro quase que idêntico, pelo menos esteticamente, ao do ano passado. O único grande problema que poderá ser enfrentado é uma provável melhora da Red Bull.

A equipe austríaca também não teve tanto destaque, mas Ricciardo foi segundo colocado no dia 2 e Kvyat também terminou na segunda posição ao fim do último dia, o que mostra que a equipe tem um carro em boas condições. O motor até agora não abriu o bico, mostrando que o trabalho da TAG Heuer já vem surtindo efeito.


Já a Force India fez o absurdo de colocar um jovem Alfonso Celis Jr no lugar de sua dupla titular, o que faz eles perderem ainda mais tempo de testes. Quando pegaram o carro, Pérez e Hülkenberg foram bem, inclusive com o alemão liderando o terceiro dia, porém será extremamente importante anotarem pontos no início da temporada, já que a equipe enfrenta problemas financeiros desde o ano passado e isso vem piorando a cada mês que se passa.

Se tem uma equipe que me chamou atenção foi a Toro Rosso, correndo com um lindo carro azul que andou muito bem tanto com Carlos Sainz Jr como com Max Verstappen, que só enfrentou problemas na manhã do segundo dia. Foram ótimas 447 voltas rodadas, deixando o time italiano atrás apenas da Mercedes, o que mostra que a Toro Rosso tem um carro mais confiável do que o do ano passado e talvez mais rápido, já que agora são empurrados com motores Ferrari. Esperemos pela pintura oficial.


A estreante Renault enfrentou problemas nos quatro dias, mais profundamente com Jolyon Palmer, que foi o piloto que menos rodou nessa primeira semana. Com a entrada de Kevin Magnussen no carro, parece que o R.S.16 tem certo potencial para disputar pelas primeiras posições, mas, infelizmente, os tempos marcados na pré-temporada só servem de mera especulação. A grande deficiência da Renault continua sendo o seu motor...

A Sauber acabou correndo com o carro antigo, o que acaba destruindo a chance de se especular sobre seu real potencial. Mas quem sabe, com a ótima captação de informações por parte de Nasr e Ericsson eles possam fazer um bólido melhor do que esperamos. Quem realmente andou bem foi a Manor, com seu MRT05 pintado com as cores da Spirit (1983), ou da Pepsi para alguns, ou até mesmo daquelas borrachas que usamos na escola para outros...


Pascal Wehrlein foi muito bem, além de elogiar o carro e dizer que pontos são possíveis já na estreia em Melbourne. Enquanto isso, Rio Haryanto vem cumprindo as expectativas de muitos: rodou duas vezes em dois dias. Algo que gostaria de destacar sobre a Manor foi dita por um de seus diretores: "Nós nunca vamos ser uma equipe grande - nós não queremos ser uma equipe grande". Que ótimo! Uma nova Minardi para torcermos...

Quem foi destaque apenas por ser novata foi a Haas, que, além de perder o bico em plena reta no primeiro dia, teve como melhor momento o segundo lugar conquistado por Romain Grosjean no terceiro dia. Alguns problemas normais de serem enfrentados por estreantes aconteceram, mas isso não diminuiu as expectativas da equipe e menos ainda as expectativas do paddock, já que Franz Tost, chefe da Toro Rosso, espera por um briga direta com a equipe americana.


No fim, a McLaren andou menos do que a Haas, com Fernando Alonso dando apenas três voltas no último dia antes de enfrentar problemas. Se bobear, até a Renault vai conseguir superar a equipe de Woking em 2016. A demissão tardia de Yasuhisa Arai do comando da Honda mostra o caos que deve estar dentro da montadora japonesa. Lamentável...

Para terminar, quero deixar claro que muito disso poderá ser considerado mera especulação, mas se existe alguma coisa que podemos concluir sobre essa primeira semana, eu acabei de comentar com vocês. Obrigado por ler!

Imagens tiradas da página da FIA

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

LANÇAMENTO: Force India


A Force India foi mais uma das equipes que revelou seu novo bólido hoje de manhã. O VJM09, como todos os outros do grid, é uma evolução do anterior, que tentará levar a equipe indiana aos mais belos resultados de sua história. A ótima dupla formada por Sergio Pérez e Nico Hülkenberg pilotará o bólido negro e prateado.

Imagens tiradas do site da Force India

sábado, 5 de dezembro de 2015

Os Melhores de 2015 Segundo os Fãs


No twitter, a Fórmula 1 fez uma pesquisa com seus fãs para saber quais foram os melhores pilotos e as melhores equipes desse ano. Bem, para mim não houve nenhum resultado excepcionalmente diferente, então fiquem com eles:

MELHOR CORRIDA - Grande Prêmio da Hungria: Surpreendentemente, o GP escolhido foi o da Hungria, e não o dos EUA. Mas como a opinião pública também é importante, é bom lembrar um pouco daquele triste fim-de-semana que a Fórmula 1 passou por causa da perca de Jules. Mesmo assim, a corrida foi animada, com surpresas misturadas com erros que levaram Vettel a outra conquista, Verstappen ao quarto lugar, Alonso ao quinto e Kvyat ao pódio.

MELHOR ULTRAPASSAGEM - Max Verstappen em Felipe Nasr no GP da Bélgica: Nada de surpreendente, pois já tinha citado esta manobra outras vezes afirmando que foi a mais bonita de toda temporada.

MELHORES ATUAÇÕES - Max Verstappen no GP dos EUA; Sebastian Vettel no GP de Cingapura e Sergio Pérez no GP da Rússia; Max Verstappen no GP de Cingapura: E mais uma vez no holandês foi coroado, agora como melhor atuação pelo 4º lugar em Austin, a prova mais emocionante da temporada. Vettel em Cingapura foi magnífico, sem cometer erros numa prova marcada pelos problemas da Mercedes. Pérez recebeu a mesma quantidade de votos do alemão pelo seu desempenho em Sochi, onde conquistou uma ótimo pódio. Fechando o pódio, Verstappen mais uma vez, agora com o ótimo desempenho em Cingapura depois de ter ficado na largada.

MELHORES EQUIPES - Force India, Ferrari, Toro Rosso, Mercedes e Lotus: Quem levou o prêmio popular de melhor equipe foi a Force India! Os anglo-indianos foram surpreendentes nessa temporada, começando com um carro inferior a de muitos no grid, mas terminando com um bólido mais bem desenvolvido do que o da Williams. Caso essa evolução continue, a esperança de um ótimo ano de Pérez e Hülkenberg em 2017 é grande.


MELHORES PILOTOS - Max Verstappen, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton, Sergio Pérez e Fernando Alonso: Surpreendentemente, Max Verstappen foi chamado de estrela do ano pelos fãs da categoria no twitter, exaltando ainda mais o desempenho do jovem holandês que vem otimamente acompanhado de Sebastian Vettel, outro que foi fantástico durante o ano, Lewis Hamilton, o campão do mundo, Sergio Pérez, a alegria latina de 2015 e Fernando Alonso, a minha personalidade dessa temporada...

Imagens tiradas de f1-fansite

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

1985 á 2015: Comparando os Desempenhos


Hoje, dia 21 de outubro de 2015, Marty McFly chega do passado com seu belíssimo DeLorean. Para comemorar essa data tão especial para os fãs de De Volta Para o Futuro, decidi fazer um post mostrando com quais equipes o protagonista de Michael J. Fox poderia comparar ao ano de sua ida: 1985. É claro que muita coisa mudou, pilotos, carros, ídolos, recordes, pneus, regras, circuitos, mas uma coisa jamais vai mudar: Nossa paixão pela Fórmula 1, independentemente do que ela sofra.

O post foi inspirado neste do Motorsport Brasil, que apesar de ótimo, poderia ter explorado mais alguns aspectos, que eu, exploro aqui. Vocês vão ver uma provável comparação que McFly poderia fazer em relação ao desempenhos dos carros da temporada de 1985 e 2015 da Fórmula 1:


Marlboro McLaren International - Mercedes AMG Petronas F1 Team
A McLaren facilmente poderia ser comparada á Mercedes, que, como a equipe britânica, raramente perde, e quando isso acontece é porque algo está errado com o carro, pois os pilotos são de alta qualidade. Em relação á beleza, prefiro a Flecha de Prata, mas em relação aos pilotos... prefiro Niki Lauda e Alain Prost do que Lewis Hamilton e Nico Rosberg.


Scuderia Ferrari SpA SEFAC - Scuderia Ferrari
A Ferrari, por sua vez, pode ser comparada a si mesma. É a segunda força do campeonato, da mesma forma que eles foram em 1985 (bem, certo que os carros de Maranello decaíram muito na segunda metade da temporada, mas pelo menos se mantiveram na frente da Williams). O carro de atualmente também a mais bonito, e diferentemente da última comparação, manteria ambos os pilotos da atualidade.


Canon Williams Honda Team - Williams Martini Racing
O chassis de 1985 da Williams era muito melhor, comparado, é claro, aos dos adversários da época, do que o atual, que mesmo com poderoso motor Mercedes equipado, não consegue superar a Ferrari. Bem que Frank Williams gostaria de voltar á 1985, quando ainda tinha total movimentação e uma dupla fantástica, que "dá de 10" em cima da atual, para mim. Em relação aos carros, prefiro o FW10...


Motor Racing Devemlopments - Infiniti Red Bull Racing
Alguém ainda lembrava da Brabham? A equipe do "Tio Jack" sofreu na temporada de 1985, os diversos problemas enfrentados pelo time acabaram tirando deles ótimos resultados, incluindo pontos e pódios importantíssimos. Para variar, Piquet fez bonito ao lado da sorte em Paul Ricard, quando o sol ajudou os pneus Pirelli (quem diria).


Barclay Arrows BMW - Sahara Force India F1 Team
A Force India tem carro, tem pilotos, tem motor, mas algo não consegue leva-los para frente, mesmo algo que, para mim, não conseguia trazer tão bons resultados para a Arrows na temporada de 1985, quando Thierry Boutsen e Gerhard Berger dividiram a equipe. Da mesma forma que vai sendo em 2015, o piloto que tinha mais esperanças não vinha tendo uma ótima temporada, enquanto o menos acreditado já arrancou resultados melhores.


Équipe Renault Elf - Lotus F1 Team
Lotus e Renault, foi difícil perceber algo igualdade nessas duas equipes. A equipe de Enstone tão uma grande semelhante com aquela que poderá voltar a ser em 2016: Ser bons em certos circuitos, e ser ruim em outros. Mesmo assim, Patrick Tambay e Derek Warwick quase sempre frequentariam os lugares pontuáveis caso o sistema de pontuação fosse o atual, da mesma forma de Romain Grosjean, que tem os mesmos resultados na casa do 7º, 8º, 9º e 10º lugar.


Tyrrell Racing Organisation - Scuderia Toro Rosso
Ambos tem/tinham como o principal problema o motor, a Tyrrell passando a maior parte de 1985 com um fraco Ford aspirado, e a Toro Rosso passando toda a temporada de 2015 com o motor Renault que tinha grandes problemas de confiabilidade no começo do ano. Da mesma forma da equipe do "Tio Ken", a STR tem uma talentosa dupla de pilotos, que, tomara, não tenham o mesmo destino de Bellof e Brundle.


Équipe Ligier - Sauber F1 Team
Ficou ainda mais difícil achar alguma equipe para comparar com a Sauber. Faltando apenas algumas nanicas escuderias, tive que escolher uma que teve resultados até que confortáveis em 1985: a Ligier. A equipe do "Tio Guy" quase sempre estava lá na disputa para entrar nos dez primeiros, que aos poucos ia se transformando em seis primeiros, e com sorte, até os três primeiros...


Benetton Team Alfa Romeo - McLaren Honda
Quem mais sente saudade dessa época é a McLaren... tendo um chassis consideravelmente bom, e um lixo de motor, a Alfa Romeo facilmente se encaixa com a campeão daquela temporada. A equipe italiana, em sua segunda e última aventura na Fórmula 1, pagou mico com seus motores, morrendo ao fim da temporada de 1985 (tomara que a McLaren não tenha o mesmo final). De qualquer forma, Patrese e Cheever devem saber o que Alonso e Button estão sofrendo.


Minardi Team SpA - Manor Marussia F1 Team
Com quem devíamos comparar a Manor? Com quem?? É claro que a Minardi, que da mesma forma da equipe britânica, estreava. Quando conseguiu "terminar" uma corrida, a equipe de Giancarlo Minardi conseguia se aproximar do top ten, que ainda é namorado pela Manor que viu, no ano passado, Jules Bianchi conquistar um brilhante 9º lugar com o mesmo carro que eles usam nessa temporada. A maior diferença é que a Minardi sofria com o Motori Moderni...

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Imagens tiradas do Google Imagens e F1-history.deviantart.com

domingo, 27 de setembro de 2015

Minha Opinião: As Duplas de 2016


Com as últimas notícias, finalmente cheguei ao ponto de fazer um post sobre as prováveis duplas de 2016. Vejam, logo abaixo, a minha lista enquanto aproveito para perguntar: E o grid de vocês? Como deverá ficar? Espero que gostem:

Mercedes AMG Petronas F1 Team:
44 - Lewis Hamilton
6 - Nico Rosberg
A dupla já foi confirmada há tempos, e o que podemos esperar, no máximo, é uma recuperação de Rosberg para que ele volte a animar a disputa pelo título. Para 2016, se espera outro grande pulo da equipe alemã, que agora vai ficar mais preocupada com a Ferrari, que evoluiu muito desde o fim de 2014 e continua evoluindo.


Scuderia Ferrari:
5 - Sebastian Vettel
7 - Kimi Räikkönen
A Ferrari era o alvo da Silly Season, com especulações envolvendo Bottas no lugar de Räikkönen que se aposentaria. Mas como nada disso foi confirmado, a equipe italiana foi na onda dos pedidos de Vettel e manteve o finlandês, que precisará mostrar serviço na próxima temporada, para nos alegrar numa provável batalha interna ou até mesmo contra as Mercedes, o que seria ótimo.


Williams Martini Racing:
77 - Valtteri Bottas
19 - Felipe Massa
A dupla mais cornetada pelos brasileiros continuará a mesma para 2016. O maior desafio da Williams será, primeiro, melhorar seu trabalho nos boxes, e, segundo, ter um carro que ande melhor em pistas sinuosas como Mônaco, Hungaroring e Marina Bay. Na melhor das hipóteses, pode até disputar com a Ferrari.


Infiniti Red Bull Racing
3 - Daniel Ricciardo
26 - Daniil Kvyat
Tenho dó da dupla, que pode ficar a pé no meio de críticas que sua equipe vem sofrendo não arranjando um bom motor, pelo menos em condições, para 2016. A conversa com a Mercedes era boa, mas segundo Lauda, eles não voltaram depois das primeiras negociações. Agora, com a Ferrari, a Red Bull quer receber o mesmo motor da equipe de Maranello... um absurdo, para os italianos...

Sahara Force India F1 Team:
27 - Nico Hülkenberg
11 - Sergio Pérez
Uma das minhas duplas preferidas se manterá a mesma no ano que vem. Segundo o próprio Mallya, o objetivo maior da equipe será ingressar no pelotão da frente em 2017, já que haverá uma grande mudança nas regras. Só falo isto: Torço.


Lotus F1 Team:
13 - Pastor Maldonado
     - Jolyon Palmer / Esteban Ocon / Oliver Rowland
Apenas o MITO das alegrias da atualidade está confirmado, e por isso se abrem algumas possibilidades de quem poderá ocupar a segunda vaga, que certamente não será de Grosjean. Lembrando que a equipe se tornará Renault em 2016, o que pode afetar na contratação de um outro piloto, e até mesmo na vaga de Maldonado. Mas no momento, muito se fala de Jolyon Palmer, que é o terceiro piloto, e Esteban Ocon, que corre na GP3. Quero ainda avisar de uma mínima chance de Oliver Rowland compor o futuro time francês no ano que vem.


Scuderia Toro Rosso:
33 - Max Verstappen
55 - Carlos Sainz Jr
Ainda não vimos a confirmação do companheiro de Max Verstappen, mas tudo indica é a continuação de Carlos Sainz Jr na equipe, que também vem fazendo ótimo trabalho. 

Sauber F1 Team:
12 - Felipe Nasr
9 - Marcus Ericsson
Nenhuma novidade. Só esperamos que o carro seja bem nascido em 2016, para que possamos ver Nasr e Ericsson tendo condições de pontos mais regularmente.


McLaren Honda:
14 - Fernando Alonso
22 - Jenson Button
Acabou o mimimi depois de Ron Dennis anunciar a continuação de Jenson Button com a equipe de Woking em 2016. Mesmo assim, já dou alguns chutes para um futuro não muito longe de uma dupla composta de Alonso e Vandoorne, ou até mesmo de Vandoorne com Magnussen, que também mostrou ter talento em 2014.


Manor Marussia F1 Team:
     - Pascal Wehrlein 
28 - Will Stevens / 98 - Roberto Merhi / 53 - Alexander Rossi
Com o anúncio de Lauda, a Mercedes fornecerá motores para a Manor em 2016, o que poderá abrir uma boa porta para o talentoso alemão Pascal Wehrlein, que conseguiu a façanha de marcar tempos à bordo de uma Force India e de uma Mercedes no mesmo dia na pré-temporada. Com isso, a disputa por ser o segundo piloto esquentou, com Stevens tendo mais chances graças ao dinheiro, mas, caso o que contasse para a Manor fosse o talento, a disputa estaria entre Rossi e Merhi.


Haas F1 Team:
8 - Romain Grosjean
21 - Esteban Gutierrez / 25 - Jean-Éric Vergne
Com Grosjean fora da Lotus, a maior porta que se abriu em 2016 foi na Haas, que anunciará seus pilotos nesta terça, ás 11 horas. A disputa mais quente durante esse tempo todo será entre Esteban e Jean-Éric, que já estiveram na Fórmula 1, com o francês conseguindo resultados mais expressivos do que o mexicano, que terá o dinheiro ao seu lado.

Para terminar o post, quero adicionar outros nomes que poderão fazer parte da Fórmula 1 até 2019: Felix Rosenqvist, Luca Ghiotto, Antonio Giovinazzi, Charles Leclerc, Sergio Sette Camara, Marvin Kirchhöfer, Emil Bernstorff, Sergey Sirotkin, Rio Haryanto, Mitch Evans e Raffaele Marciello. Esses são nomes que eu guardarei para o futuro, pois, quem sabe, possam chegar na Fórmula 1 em breve.

Imagens tiradas do Google Imagens