quinta-feira, 30 de julho de 2015

GP Memorável 53# - Alemanha 1935


Campeonato Europeu de Automobilismo, na época, a maior competição mundial do esporte a motor, deixando para trás até a importância das provas nos EUA, que por sua vez tinham as 500 Milhas de Indianapolis. Mas, infelizmente, esse campeonato contava com apenas algumas provas oficiais enquanto várias outras corridas não contavam para a temporada.


A situação dos pontos pode parecer estranha primeiramente, mas aos poucos você se acostuma. Ao invés do vencedor ganhar o máximo de pontos possíveis, ele ganhava o mínimo possível, pois a situação era inversa, quem marcasse menos pontos se tornava campeão. E não era apenas isso, se você abandonasse no início da prova, você ganharia um grande número de pontos, enquanto se você abandonasse no fim da corrida, ganharia poucos.



Naquela época, a ascendente Alemanha Nazi investia muito no automobilismo, já que seu ditador era um grande adepto. Com isso, a Mercedes-Benz e a Auto Union eram as forças do momento, tentando se estabelecer como os maiores vencedores do Campeonato Europeu, coisa que acabou não acontecendo, já que antes deles a Alfa Romeo havia dominado tudo.

A Itália de Benito Mussolini nem sequer tinha chances com a Alemanha de Adolf Hitler, pelo menos na questão de equipes, pois o país do Mediterrâneo tinha um grande número de pilotos talentosos, entre eles Tazio Nuvolari, Achille Varzi e Luigi Fagioli. Mas a cada ano que se passava a situação ficava mais difícil, já que os germânicos não perdiam tempo para investirem em condutores como Rudolf Caracciola, Bernd Rosemeyer e Hans Stuck.

Era uma legítima briga Alemanha x Itália, ambas com seus estilos políticos marcantes dominando o automobilismo europeu. Agora só faltava migrar para a América... Só para vocês terem uma noção, as equipes mais fortes era Mercedes-Benz, Auto Union e Alfa Romeo, cada um com seu estilo de veículo e de escolha de piloto.



O regulamento estava feito, e o GP da Alemanha de 1935 deveria ser realizado no Nordschleife de 22,810Km, com uma duração de 22 voltas. Para cada carro, de 750Kg, até dois motoristas poderiam ser inscritos. Essas eram as principais regras para a prova, que via o retorno de uma grande marca, a Auto Union.

Os problemas da equipe alemã foram vistos durante corridas anteriores, o que deixou-os fora de provas em Montjuïc e Spa-Francorchamps para o solucionamento desses imprevistos no motor. Já a Mercedes ria até cair no chão da desgraça da principal rival, já que sabia que aquela temporada já era dela. A Scuderia Ferrari, lideradas por um tal de Enzo Ferrari, trazia "sobras" da Alfa Romeo, já que seu P3 Tipo B era 3 anos defasado.



A Scuderia Subalpina pensou em trazer uma Maserati mais atualizada, mas devido a problemas preferiram inscrever uma versão mais antiga. Pietro Ghersi, Hans Ruesch e László Hartmann tinham entradas privadas, enquanto Raymond Mays trazia dois ERA de 2 litros para prova, um para ele e outro para mais um alemão empolgado com a chance de brilhar em casa.

Se a possibilidade de vitória italiana era impossível, imagine britânica e francesa... a situação piorava quando a Mercedes e a Auto Union vinham anunciar seus inscritos, que somavam 9 dos 23 pilotos. A melhor das hipóteses agora era terminar numa 5º colocação no máximo, mas a Alfa Romeo tinha uma carta na manga, um tal de Tazio Nuvolari, que era o único homem capaz de parar os alemães.


Os primeiro treinos livres aconteceram durante quase toda a quarta-feira mostrando uma surpresa fantástica. Tazio conseguia ser mais rápido do que as Mercedes e Auto Unions nas subidas e descidas de Nürburgring, mesmo tendo um carro com 30cv à menos. Agora, o sábado se aproximava, um dia importante para se saber quais pilotos se classificariam e passariam pela balança.



Alguns não apareceram, e com isso, o número de 23 pilotos caiu para 20. Tá, e agora? Teremos o treino que definirá o grid de largada? Não, para evitar tumultos a organização alemã decidiu fazer um sorteio para ver as posições do grid, coisa que poderia deixar a corrida ainda mais emocionante. As pessoas chegavam aos montes, antes mesmo do domingo começar, de bicicleta, á pé, de onibus, de caminhões e de carros.

O preço do ingresso era baixíssimo, coisa que atraia muito público. Para vocês terem uma ideia, apenas na região do anel havia 250 mil pessoas, isso sem contar as que estavam na reta dos boxes. O sorteio foi feito, e havia um pouco menos de 50% de chances de vermos um alemão na pole, mas antes de começar a mostrar o grid de largada, vamos falar dos pilotos presentes na ocasião.



Com um Mercedes-Benz W25B (e alguns com o W25A), Rudolf Caracciola, Manfred von Brauchitsch, Luigi Fagioli, Hanns Geier e Hermann Lang. A Auto Union trazia seu modelo B para Hans Stuck, Bernd Rosemeyer, Achille Varzi e Paul Pietsch. A Scuderia Ferrari não deixavam à desejar em número de pilotos, quatro, sendo eles Tazio Nuvolari, Louis Chiron, Antonio Brivio e René Dreyfus como um motorista de testes.

Goffredo Zehender e Philippe Étancelin estavam com a Scuderia Subalpina, que trouxe dois Maseratis 6C-34. Raymond Mays e Ernst von Delius eram da ERA, e Piero Taruffi era o único representante da Bugatti. Ainda tínhamos Hans Ruesch, László Hartmann e Pietro Ghersi com um cadastro privado, como já disse, enquanto Renato Balestrero era do Gruppo San Giorgio.


Antes de tudo, quero relembrar que ao perceber que o carro do companheiro Antonio Brivio era mais rápido nas subidas, Tazio Nuvolari solicitou a troca que foi feito graças à Enzo Ferrari. Três pilotos não estariam no sorteio, e eles eram Luigi Soffietti, que preferiu cuidar de seus pilotos, Ernst von Delius e René Dreyfus.


Agora sim, vamos para o grid: O poleman era Hans Stuck, com Nuvolari e Balestrero fechando a primeira fila. Logo atrás, Zehender e von Brauchitsch compondo a segunda fileira, enquanto a terceira tinha Chiron, Caracciola e Étancelin. Mays e Ruesch vinham na 4º fila, Fagioli, Rosemeyer e Varzi terminavam mais uma linha de três. E, terminando o grid, Pietsch, Hartmann, Taruffi, Lang, Ghersi, Brivio e Geier.

Naquela época, dois nomes brilhavam quando chovia, e eles eram Tazio Nuvolari e Rudolf Caracciola, que poderiam vencer com as, sempre, condições fantásticas de Nürburgring, que no dia 28 de julho de 1935 amanheceu com um "belo" nevoeiro. Pela primeira vez, a bandeira do país não seria agitado para a largada, mas sim as luzes que se ascenderiam...


Quando a largada aconteceu, Tazio Nuvolari pulou para a ponta, com Rudolf Caracciola fazendo uma grande largada, assumindo a primeira colocação nas primeiras curvas. Ao fundo, os carros de Paul Pietsch e Hans Stuck não conseguem sair do lugar, e com a chuva a situação piorava. Stuck ergueu os braços e chamou o mecânico Rudolf Friedrich que atendou o pedido e, com a ajuda de outros dois, entrou embaixo do Auto Union.


Varzi vinha lá de trás, e com o óleo, a chuva e o spray, a visão era quase zero, e nisso acabamos por ver uma coisa muito terrível.... Achille acabou atingiu o carro de Hans. Ambos os mecânicos escaparam a tempo, mas Friedrich foi atingido, ficando inconsciente. A situação do mecânico era grave, mas a medicina alemã resolveu seus problemas (entre eles o traumatismo craniano) rapidamente, dando alta 4 semanas depois.



Depois de toda a confusão, os dois carros que ficaram na largada acabaram voltando a prova. Tazio era bravo e manteve a segunda colocação durante toda a primeira volta da corrida, enquanto seus companheiros sofriam com o spray. Balestrero acabou rodando e batendo já quando a chuva havia pardo.

Na Bergwerk, Nuvolari acabou perdendo o controle de sua Alfa Romeo escapando por pouco de um acidente. Mas depois desse despiste ele não era mais o 2º, e sim o 6º colocado. Luigi Fagioli era terceiro, mas rapidamente foi ultrapassado por Bernd Rosemeyer e Manfred von Brauchitsch. Hartmann e Étancelin tiveram que parar nos boxes para trocar as velas de suas Maseratis, que sofria com esse problema no motor.


Hans Stuck voava na pista, escalando mais e mais posições até chegar na 8º. Nessa volta, Rosemeyer tirou uma enorme diferença para o líder Caracciola, o que significava que poderíamos ver um grande duelo entre alemães: uma promessa e outro consagrado; uma Mercedes-Benz e outra Auto Union. Outra mudança era vista na terceira colocação, Luigi Fagioli havia conseguido se recuperar e passar por von Brauchitsch.


A pista secava cada vez mais rápido, e na 4º volta já estava mais seca do que molhada, permitindo aos pilotos uma pilotagem mais agressiva, e com isso, mais rápida. Rosemeyer conseguiu quebrar o recorde do circuito, marcando 11:35.6, ficando á 4s de Rudi, que tentava ao máximo se manter na pista. Mais atrás, parecia que a Mercedes de Manfred não rendia bem, afinal havia sido ultrapassado por Louis Chiron à bordo de uma Alfa Romeo.


A distância se mantinha na 5º volta, que viu Taruffi abandonar com seu Maserati, enquanto, pela terceira vez, Étancelin parou com sua Maserati. Na volta seguinte, o jovem promissor da Auto Union acabou escapando da pista, andando na lama, entortando a roda e perdendo a chance de tomar a liderança. Agora era a vez de Chiron abandonar, deixando apenas uma Alfa na pista, esta sendo de Tazio Nuvolari, que agora era 5º.



No início da volta 7, Rosemeyer finalmente decide parar para trocar o acelerador, que travou, além de consertar a roda. Com isso, o novo segundo colocado era Luigi Fagioli, com Tazio Nuvolari a passar por von Brauchitsch. Achille Varzi decidiu parar para mostrar seu descontentamento com a continuação de si na corrida, afinal, ele havia provocado o acidente que poderia ter matado o mecânico alemão.

Depois de fazer uma linda manobra na Karussell, Nuvolari voltou a quarta colocação depois de ver Manfred passar por ele na Döttinger Höhe. Hans Stuck continuava sua aventura subindo de posições, e agora já havia passado por Varzi e era o 6º, logo atrás de Rosemeyer, que por sua vez voava em busca da última Alfa Romeo P3.



Luigi Fagioli começou a perder rendimento, sendo ultrapassado por Tazio Nuvolari, Manfred von Brauchitsch e Bernd Rosemeyer. Outros pilotos que estavam pilotando Maseratis paravam, enquanto o Grande Tazio voava, tirando fantásticos 28 segundos do líder Rudolf Caracciola, que já não andava bem há voltas.


Na entrada da volta 10, o público alemão se choca ao ver Nuvolari passar por Rudi à bordo de uma Alfa Romeo três anos defasada. Outro momento de extremo foi ver quatro carros passarem num período de dez segundos, primeiro o #12, depois Caracciola, quase sendo ultrapassado por Rosemeyer, e von Brauchitsch. Mais atrás, Stuck tentava tirar o minuto de atraso á Fagioli.


Agora os pilotos estavam no metade da prova e iam para as paradas. Primeiro Nuvolari, depois Rosemeyer e von Brauchitsch, enquanto, após 27s, aparecia Caracciola. As paradas eram "rápidas", com Manfred conseguindo uma de 47 segundos para voltar na ponta, enquanto Bernd fazia uma de 1:15 e Rudi uma de 1:07, mas voltando atrás dos compatriotas.



Para a loucura dos alemães, Tazio Nuvolari estava lá nos boxes, gritando para os mecânicos, que na pressa acabaram destruindo a bomba de combustível. A partir daí o reabastecimento começou a ser feito por meio de vasilhas, fazendo a parada virar uma eternidade. Depois de 2:14, O Magnífico sai dos boxes, na 6º colocação, mais de um minuto atrás dos lideres.

A possibilidade da vitória de Tazio era zero de agora em diante, com von Brauchitsch a se mostrar o futuro vencedor do GP da Alemanha de 1935. A prova perdera mais um piloto, agora Hartmann desistia de sua aventura na Maserati. Na volta seguinte, Luigi Fagioli e Hans Stuck vão para os boxes, com o alemão marcando um tempo abaixo dos 11 minutos.


Na volta seguinte, Rosemeyer faz outra parada para consertar o acelerador, que ainda tinha sérios problemas. Agora, o jovem alemão estava fora da disputa pela vitória, enquanto Manfred von Brauchitsch abria para Caracciola que tinha logo atrás Nuvolari se aproximando. Abalado, Achille Varzi acabou sendo substituído por Leininger.



Bernd tirava a vantagem que tinha para Stuck num piscar de olhos, ficando á poucos segundos do compatriota. Lá na frente, von Brauchitsch e Nuvolari, que havia passado por Rudi, imprimiam uma ritmo tão forte que Alfred Neubauer pediu para seu piloto diminuir o ritmo. Todos os cinco primeiros estavam tão velozes a ponto de fazerem tempos abaixo dos 11 minutos.

Hermann Lang tinha problemas e teve de abandonar. Enquanto isso, Tazio fazia um milagre tirando 10s em uma volta para o líder, que diminuía o ritmo. Bernd Rosemeyer parou mais uma vez, já que os problemas no pedal eram frequentes e poderiam provocar um acidente grave. Nuvolari tirou mais 13s na volta seguinte, dançando com sua Alfa no maravilhoso Nürburgring.


Depois de perder a posição para Fagioli, Rosemeyer consegue recuperar na volta 18, quando todos os 300 mil espectadores viam um italiano tirar fantásticos 17s para seu piloto, que tinha um carro teoricamente melhor. A verdade é que von Brauchitsch estava poupando sua Mercedes para evitar problemas futuros.



Na 19º volta, Manfred consegue recuperar a diferença, deixando o piloto da Scuderia para trás. Pietsch tinha apenas duas marchas no seu Auto Union, mas nada que impedisse-o de passar por mais uma Maserati. Duas voltas atrás, Philippe Étancelin decide deixar a prova já que tinha zero de chances de conquistar alguma coisa...


A situação era difícil para Rudolf Caracciola, que perdera mais uma posição na 20º volta, agora para Hans Stuck. Na frente, von Brauchitsch passava pelos boxes apontando para os pneus traseiros, que já estavam carecas. Neubauer interpretou isso como se o seu piloto quisesse parar na próxima volta, por isso deixou boa parte de seus mecânicos à postos.


Ao fim da volta 21, quatro pilotos já não eram considerados classificados por estarem muito atrás dos lideres. Agora, um momento de suspense na reta principal, com os mecânicos á espera, von Brauchitsch fez uma volta ainda mais rápida e não parou, uma coisa absurda, já que era visível até mesmo a parte interna do pneu...



No começo da 22º e última volta, Nuvolari estava quase á 1 minuto atrás de Manfred, que basicamente tinha a vitória nas mãos. Os espectadores apenas esperavam o momento para comemorar a vitória de seu piloto, que não era um qualquer, mas o sobrinho do general von Brauchitsch do Reich. Os gritos no rádio deixavam o público atônito...


Nuvolari havia tirado uma diferença de 40s para 10 até a Karussell, enquanto Manfred von Brauchitsch tentava segurar sua Mercedes na pista, travando e forçando os pneus como nunca até o.... estouro. Há menos de 1Km, o jovem piloto vê Tazio escapar com sua Alfa para primeira colocação, tentando segurar seu carro prateado na pista.


Ao saber disso, a tribuna do Reich se retirou rapidamente do circuito, temendo serem envergonhados pela torcida, que acabou vendo um italiano vencer a corrida, com as bocas abertas. Ao contrário do que se imaginava, a torcida foi extremamente gentil com o vencedor, aplaudindo-o como se não houvesse fim.



Mais atrás, Stuck e Caracciola terminam o TOP 3, enquanto Rosemeyer, cheio de problemas, é quarto e von Brauchitsch é quinto, e por último temos Fagioli. Ao final de 22 voltas e mais de quatro horas, vemos um milagre, que só foi possível por uma combinação de fatores: Tazio trocou de carro com um companheiro que teve problemas na primeira volta; a chuva apareceu voltas depois das paradas (lembrem o que eu disse: Caracciola e Nuvolari são os melhores em chuva); e a falta de experiência de Manfred.


O sobrinho do general foi chorar nos boxes de sua equipe, enquanto o único Alfa Romeo, mais precisamento o único carro não alemão a terminar a prova, era do vencedor. E o mais fantástico, os alemães eram tão confiantes numa conquista de seus pilotos que nem sequer tinham um disco do hino da pátria dos outros pilotos.


Mas problema resolvido, Tazio Nuvolari sempre levava consigo um disco com o hino italiano gravado 78 vezes, o que serviu para a organização de prova ficar mais envergonhada ainda. E essa foi a tal "Melhor Corrida de Todos Os Tempos".... As coisas mudariam depois da prova, que foi uma exceção para os alemães, que continuaram a dominar a Europa.



Acho que seria uma boa hora pra responder algumas perguntas que devem ter ficado no ar, então aqui vai: Por quê Caracciola, correndo em Nürburgring, não teve um desempenho tão eficiente quanto nos demais anos? Rudi acabou sofrendo ataques de fraqueza durante a prova, chegando a ficar branco enquanto guiava e ver a pista azul, mas isso foi logo resolvido pelos médicos que o trataram da mesma forma de Friedrich.

A Continental se pronunciou sobre problemas de pneu que afligiam as Mercedes? Não há notícias sobre isso, mas nesse fim-de-semana, eles acabaram fazendo uma reunião para falar sobre a sua estratégia. O presidente da marca de pneus disse que o carro era potente demais para aguentar com apenas uma parada durante a prova inteira, por isso todos os pilotos deveriam andar á uma rotação mais baixa, coisa que o jovem e afobado von Brauchitsch não fez nas últimas voltas...

E assim termino esse maravilhoso post, que durou 3 dias de muito suor, sofrimento, sono e trabalho. Espero que gostem, e qualquer erro peço que me corrijam.



RESULTADOS:
  1. 12 - Tazio Nuvolari - Scuderia Ferrari - Alfa Romeo - TIPO B/P3 - 04:08.40.2
  2. 1 - Hans Stuck - Auto Union AG - Auto Union - B - +1:38.6s
  3. 5 - Rudolf Caracciola - Daimler-Benz AG - Mercedes-Benz - W25 - +2:22.9s
  4. 3 - Bernd Rosemeyer - Auto Union AG - Auto Union - B - +4:10.8s
  5. 7 - Manfred von Brauchitsch - Daimler-Benz AG - Mercedes-Benz - W25 - +5:37.2s
  6. 6 - Luigi Fagioli - Daimler-Benz AG - Mercedes-Benz - W25 - +7:18.1s
  7. 8 - Hanns Geier - Daimler-Benz AG - Mercedes-Benz - W25A - +1 Volta
  8. 2 - Achille Varzi - Auto Union AG - Auto Union - B - +1 Volta
  9. 4 - Paul Pietsch - Auto Union AG - Auto Union - B - +2 Voltas
  10. 21 - Hans Rüesch - H. Rüesch - Maserati - 8CM - +2 Voltas
  11. 16 - Goffredo Zehender - Scuderia Subalpina - Maserati - 6C-34 - +2 Voltas
  12. 18 - Pietro Ghersi - Scuderia Subalpina - Maserati - 8CM - +2 Voltas
  13. 17 - Philippe Étancelin - Scuderia Subalpina - Maserati - 6C-34 - Motor - OUT
  14. 9 - Hermann Lang - Daimler-Benz AG - Mercedes-Benz - W25A - Motor - OUT
  15. 10 - Raymond Mays/Ernst von Delius - H.W. Cook - ERA - B - Ignição - OUT
  16. 20 - László Hartmann - L. Hartmann - Maserati - 8CM - Ignição - OUT
  17. 14 - Louis Chiron - Scuderia Ferrari - Alfa Romeo - Tipo B/P3 - Diferencial - OUT
  18. 23 - Piero Taruffi - Automobiles Ettore Bugatti - Bugatti - T59 - Motor - OUT
  19. 15 - Antonio Brivio - Scuderia Ferrari - Alfa Romeo - Tipo B/P3 - Diferencial - OUT
  20. 11 - Renato Balestrero - Gruppo Genovese San Giorgio - Maserati - 8C 3000 - Acidente - OUT
Esses foram os pilotos que participaram da corrida
Volta Mais Rápida: Manfred von Brauchitsch - 10:32.0 - Volta 14


  • MELHOR PILOTO: Tazio Nuvolari
  • SORTUDO: Hans Stuck
  • AZARADO: Rudolf Caracciola
  • SURPRESA: Tazio Nuvolari
  • Prêmio Bônus - AFOBADO: Manfred von Brauchitsch
Na melhor corrida da história, ele, Tazio Nuvolari, deu show em cima das flechas de prata, sendo beneficiado pela chuva e pelos problemas dos adversários. Stuck teve problemas na largada, e fez uma linda prova de recuperação até o segundo posto. Caracciola tinha tudo para vencer mais uma vez, mas infelizmente acabou tendo ataques de fraqueza. Manfred von Brauchitsch foi muito afobado em sua escolha, não duvidando de sua sorte até os últimos metros...

Imagens tiradas do Google Imagens

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