segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Equipe Memorável 16# - Williams 1988 - 1991



Como eu fiz das outras equipes, dessa vez vamos ver a época "pré-gloriosa" da equipe de Grove. Depois de uma gloriosa temporada de 1987, a Williams acabou perdendo um dos seus bens mais preciosos, o motor Honda, que passou a equipar a McLaren. Os pilotos da equipe britânico seriam Nigel Mansell e Riccardo Patrese.


A primeira corrida com o motor Judd não foi lá aquelas coisas, com Patrese e Mansell abandonando o GP Brasil. Patrese conquistaria um ponto mais rapidamente do que Mansell, que abandonou as 7 primeiras corridas. Riccardo foi 6º em Mônaco, mas mesmo assim sofreu com um carro lento, graças ao motor, que além de fraco, era pouco confiável. O ano do italiano seria difícil, da mesma forma do britânico, que só viu a bandeira axadrezada duas vezes, no GP da Inglaterra, e no GP da Espanha, em ambas terminou em um magnifico 2º lugar. Já Patrese pontuaria na Hungria, na Espanha, no Japão e na Austrália. Nos GPs da Bélgica e da Itália, Nigel Mansell ficou ausente por problemas de saúde, e foi substituido por Martin Brundle e Jean-Louis Schlesser respectivamente. Mansell terminou em 9º com 12 pontos, Patrese em 11º com 8 pontos, já Brundle terminou em 20º com o 7º lugar em Spa, e Schlesser em 30º com o 11º posto conquistado na Itália. A equipe terminou o ano em uma vergonhosa 7º colocação, com 20 pontos.


Para 1989 a Williams trocou de motor, agora era Renault, e esse era o começo da consagração da equipe para a década de 90. Os pilotos seria Thierry Boutsen e Riccardo Patrese. O ano foi bom para ambos, o belga conquistou suas duas primeiras vitórias, no Canadá e na Austrália, e Patrese foi muito regular, assegurando seu 3º lugar no Campeonato dominado pela McLaren. Riccardo teve uma sequência de três 2ºs lugares, e depois um 3º, ele voltaria ao pódio no Japão e na Austrália. Já Thierry não teve um ano tão regular, mesmo assim foi ao pódio 3 vezes, sem contar as vitórias, que foram magnificas, mostrando toda sua habilidade na pista molhada. Boutsen terminou em 5º com 37 pontos, e Patrese em 3º com 40. Nos Construtores, a Williams terminou em 2º com 77 pontos.


Com o carro sendo desenvolvido desde o final de 1989, se esperava mais para a Temporada de 1990. Com a mesma simpática dupla de pilotos, a Williams começou bem o ano, com o pódio de Boutsen. Patrese conseguiria uma vitória em San Marino, depois de muitos anos, já o belga venceria na Hungria. Thierry foi regular a medida do possível, já que a pior posição que ele teve no ano foi um 6º lugar, enquanto Patrese também fazia um ano regular, mas, da mesma forma que Boutsen, não andava entre os primeiros. O ano tinha acabado, e a Williams terminou em 4º, com 57 pontos, enquanto seus pilotos terminaram em 6º (Boutsen) e 7º (Patrese) com 34 e 23 pontos, respectivamente.


A equipe decidiu trocar Boutsen por Mansell, que correria mais uma vez ao lado de Patrese. Mansell começou mal o ano, abandonando as 3 primeiras provas, mas se recuperando no meio da Temporada, graças as suas 3 vitórias seguidas, na França, na Inglaterra e na Alemanha, sem contar as vitórias em Monza e Catalunya. Já Patrese fez outro ano regular, tendo como pior resultado dois 5º lugares, o italiano venceu os GPs do México e de Portugal, dando a ele um 3º lugar com 53 pontos. Mansell disputou o título até o GP do Japão, quando ele tacou mais uma vez sua chance de título fora, terminando em segundo com 72 pontos, 24 pontos atrás de Senna. A Williams terminou em 2º com 125 pontos.

Essa foi a época de sofrimento da equipe Williams, que dominaria em 92, 93, 96 e 97, além de ter o melhor carro da metade da temporada até o fim dela em 94...

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