terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Piloto Memorável 18# - Stefan Johansson



Stefan Nils Edwin Johansson, nasceu em Växjö, no dia 8 de setembro de 1956. O sueco foi campeão britânico da F-3, isso o rendeu uma chance na equipe Shadow em 1980. Johansson acabou não se classificando nas duas primeiras corrida e foi demitido. Três anos depois, já tendo passagem em várias outras categorias, a Spirit o chama para participar das últimas corridas do Campeonato. Stefan acaba não terminando as duas primeiras provas, mas na Áustria e na Holanda, termina em 12º e 7º lugar, respectivamente.


Em 1984 fez algumas corridas no lugar de Martin Brundle, mas a Tyrrell tinha sido DSQ, por isso pouco importava. Na Inglaterra, Johansson só faz uma volta, pois acabou se envolvendo no forte acidente na largada. Na Alemanha ele termina em 9º, não se classifica na Áustria, e no GP da Holanda acaba entre o 7º e 9º posto, já que não dá pra saber, eu acaba deduzindo pelo número de voltas completadas.

Johansson ao fundo
No mesmo ano a Toleman o chama para participar do GP da Itália, no lugar de Ayrton Senna, suspenso por ter assinado para correr na Lotus. Johansson fez bonito, terminando em 4º, nas duas últimas corridas do ano, ainda correu ao lado de Senna.


Começou o ano na Tyrrell, terminando em 7º no Brasil. Logo depois foi chamado para substituir René Arnoux, que saiu da Ferrari misteriosamente. Acabou em 8º em Portugal. No GP de San Marino, faltavam 5 voltas, quando Senna estava na liderança, com Johansson em 2º, o brasileiro acabou abandonando por falta de combustivel, e Stefan Johansson tinha tudo para conquistar a tão sonhada vitória, mas a três voltas do fim, sua Ferrari parou, pela mesma causa. O sueco ainda terminou em 6º. No Canadá teria seu primeiro pódio, com o 2º posto, que seria repetido no GP do Leste dos EUA, Johansson serviu como 2º piloto da Ferrari, favorecendo Alboreto na briga pelo título, que acabou não vindo.


Se mantém na Ferrari no ano de 1986, e tem seu melhor ano na F-1, terminando em 5º lugar. O ano em si não mais consistente do que 85, mas o sueco teve 4 pódios, todos com o 3º posto. O ano começou mal, abandonando os dois primeiros GPs, mas voltou a pontuar em San Marino com o 4º posto. Em Mônaco foi apenas 10º, na Bélgica conquistaria um pódio. Nos 4 GPs seguintes, 4 abandonos, e na Alemanha ainda terminou apenas na 11º colocação. Na Hungria termina na 4º colocação, e na Áustria e Itália foi ao pódio. Foi 6º em Portugal,  12º no México e 3º na Austrália.


A McLaren chamou Johansson após a aposentadoria de Keke Roberg. A estreia foi boa, com um 3º posto no Brasil, no segundo GP terminou em 4º, e na Bélgica em 2º, era o começo dos sonhos de Johansson, que estava apenas atrás de seu companheiro. Mas a alegria seria pouco, já que nas próximas 6 corridas, o sueco só pontuaria em 1, no GP da Alemanha, com o 2º posto. Na Áustria Johansson teve seu incidente mais marcante, o sueco acabou atropelando um veado que passava na pista, e para piorar, depois que bateu nos pneus, acabou quebrando uma costela, mesmo assim ele correu, e terminou em 7º. Stefan iria para o pódio outras duas vezes, ambas com 3º lugar, na Espanha e no Japão.


Já que a McLaren chamou Senna, Johansson foi buscar trabalho para 1988, acabou achando a Ligier, que fez um péssimo carro para 1988. O melhor resultado de Stefan foi dois 9ºs lugares, uma na abertura da temporada, outra no fechamento dela. O sueco não se classificou 6 vezes para a corrida. No ano de 1989, Stefan foi para a estreante Onyx, que só conseguiu se classificar na 4º corrida. O ano inteiro foi um desastre, tirando duas provas, que entraram para a história da Onyx. O GP da França, na qual Johansson marcou pontos, e no GP de Portugal com o pódio do sueco.

Em 1990 continuou na Onyx, que mal conseguia largar. Na 3º corrida a Monteverdi (novo nome da Onyx) acabou demitindo Johansson, que tinha desavenças com Peter Monteverdi. Passou o ano de 1990 esquecido, até que a AGS o chamou para correr em 1991, mas sem sucesso, já que o sueco nem se classificou nas duas corridas. No Canadá, foi chamado pela Footwork, o sueco acabou bandonando sua última corrida na F-1, já que ele não iria se classificar nas outras duas corridas. Ele ainda foi cotado para substituir Bertrand Gachot, preso na Inglaterra, mas Eddie Jordan acabou preferindo ficar com um "lemãozinho" chamado Michael Schumacher...


O último momento mais marcante de Johansson no automobilismo, foi na Champ Car, quando Jeff Krosnoff tocou em sua roda traseira, levantou voou, bateu em um fiscal e uma árvore. O fiscal e o piloto morreram.

O que eu acho: Johansson era piloto para vencer corridas, subir ao pódio, pontuar com regularidade, mas não era um piloto para ser campeão, infelizmente o último sueco (um pouco mais bem sucedido) da F-1 acabou fora dela por não ter mais o que fazer, ele não era um Senna, um Prost, um Mansell ou um Piquet, por isso mesmo saiu da F-1 sem conseguiu resultados que até esse quarteto dificilmente consegueriam naqueles carros.
NOTA: 7,6

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