segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Piloto Memorável 11# - James Hunt


James Simon Wallis Hunt nasceu no dia 29 de agosto de 1947, em Belmont, Sutton, Surrey, Inglaterra. Quando jovem, James demonstrou ser um hábil esportista competindo na equipe de críquete da Westerleigh School, além de se tornar goleiro por dois anos. Ele ainda participou de uma competição sub-17 de tennis, chegando a final e perdendo para alguém quatro anos mais velho. Sua última tentativa num esporte sem ser o automobilismo foi no golfe, competindo no Junior Wimbledon.

Quando criança, Hunt sonhava em ser médico, sonho que foi apoiado pela família. Porém, sua personalidade acabaou destruindo suas chances de se tornar doutor, sendo explosivo em momentos de raiva além de já suspeitar-se que fumava. A paixão pelas corridas começou quando, numa visita a seu amigo Chris Ridge, ex-companheiro de tennis, ele foi convidado para assistir uma corrida de Minis, em Silverstone.


Depois de participar de algumas corridas com um Mini, James foi para a Fórmula Ford em 1968, conquistando relativo sucesso que o levou para a Fórmula Três no ano seguinte. Hunt agora era considerado promessa britânica graças a suas várias vitórias na categoria, mas havia algo que mancharia todas essas conquistas. No dia 3 de outubro de 1970, em Crystal Palace, James se envolve num acidente com Dave Morgan, com ambos abandonando a prova, furioso, Hunt saiu do carro e empurrou Morgan, o que levou ambos para o tribunal da RAC.

Enquanto James era absolvido, Morgan acabou sendo punido com 12 meses de suspensão. A carreira de Hunt na Fórmula 3 continuou correndo na equipe oficial da March em 1972, conquistando alguns resultados interessantes como o 3º lugar em Mallory Park após uma dura batalha travada contra Roger Williamson. Em maio do mesmo ano, Hunt acabou sendo mandado embora do programa STP-March, ficando quase sem opção para correr.


Por sorte, encontrou uma equipe com uma personalidade semelhante a dele, comandada pelo Lord Hesketh. Depois de algumas provas na Fórmula Dois, Hesketh decidiu arriscar em algo maior... na Fórmula 1. Com um March 731, a equipe não foi levada a sério pelos concorrentes que o viram como a nova piada da categoria.

Porém, contra as expectativas, a Hesketh tinha resultados mais expressivos do que os da própria equipe oficial da March. Na estreia, em Mônaco, Hunt vinha na ótima sexta colocação após largar na 18º posição até abandonar depois do estouro do motor Cosworth. Ele estaria de volta semanas depois, após faltar ao GP da Suécia, para o GP da França, em Paul Ricard, onde conquista seu primeiro ponto.


Aos poucos, James Hunt começa a chamar a atenção do mundo da Fórmula 1. Em Silverstone, numa prova marcada pela "baianada" feita por Jody Scheckter, o inglês conseguiu uma ótima 4º colocação que o animou ainda mais para a prova em Zandvoort. No meio de todo luto pela morte de Williamson, James era um dos poucos que tinham o que comemorar na Holanda: seu primeiro pódio.

Depois de não participar do GP da Alemanha, Hunt está de volta para o GP da Áustria, onde problemas na injeção deixam ele pelo caminho logo no início da prova. Depois de um triste GP da Itália, com James não conseguindo largar, a Hesketh fez sua viagem para a América do Norte, para os GPs do Canadá e dos EUA. Em Mosport, um circuito bastante exigente, Hunt não consegue pontuar por apenas uma posição.


Na última etapa, em Watkins Glen, a tristeza toma conta do circo novamente: François Cevert morre nos treinos. A Tyrrell se retira da prova, com isso Hunt ganha mais posições num surpreendente grid de largada. Na corrida, o inglês faz de tudo para se manter na pista sem forçar o carro a manobras perigosas para cima dos oponentes, resultando num ótimo pódio para fechar sua primeira temporada na Fórmula 1.

A Hesketh tinha planos de montar seu primeiro chassis para a temporada de 1974, plano que foi concretizado apenas na terceira etapa do ano, em Kyalami. Antes disso, na Argentina e no Brasil, Hunt não conseguiu algo melhor do que um 9º lugar. Infelizmente, o carro não parecia ser muito confiável, colecionando abandonos durante toda a temporada.

Aos poucos, o carro vai se tornando mais rápido, começando a ameaçar as equipes do meio do pelotão. Mas ainda havia algo que faltava no 308, a confiabilidade era baixa e isso dificultava os ótimos resultados que Hunt poderia ter. Depois de abandonar em Nivelles e no Mônaco, James acabou surpreendendo a todos em Anderstorp. Com as Ferraris com problemas, Emerson Fittipaldi em um péssimo fim-de-semana, e com as Tyrrells dominando o grid, Hunt acabou levando sua Hesketh ao ótimo terceiro posto.


Infelizmente, os azares do inglês continuavam em 1974, seguindo o pódio na Suécia quatro abandonos em quatro importantes provas do campeonato. No veloz circuito austríaco, Hunt volta ás alegrias do pódio após outro terceiro lugar, agora atrás da Brabham de Reutemann e da McLaren de Hulme. Na Itália, o Cosworth não resiste as retas de Monza e acaba deixando James a pé no início da prova.

Nas últimas corridas do ano, novamente em Mosport e em Watkins Glen, Hunt volta a ter um carro confiável em mãos possibilitando um quarto lugar no Canadá e mais um pódio nos EUA, um último terceiro lugar para fechar um problemático campeonato na 8º colocação, com 15 pontos, 1 a mais do que no ano anterior.

Com um novo modelo, o 308B, a Hesketh coloca James Hunt novamente em condições de pontos em 1975. O começo é animador: um segundo lugar em Buenos Aires, logo atrás do campeão do mundo Emerson Fittipaldi. Em Interlagos, numa fraca prova, Hunt tem sorte para conquistar um pontinho com o sexto lugar. Quando parecia que o inglês arrancaria para a primeira vitória e quem sabe um disputa pelo título, os problemas voltam a assolar a equipe.


Abandonos consecutivos na África do Sul, Espanha, Mônaco, Bélgica e Suécia deixam toda a equipe Hesketh mais desanimada para a parte final da temporada. Porém, em Zandvoort, James Hunt supera Niki Lauda e Clay Regazzoni para conquistar sua primeira vitória na categoria, mostrando todo seu talento à bordo de um carro rápido, e que dessa vez não o deixou na mão por falta de confiabilidade.

Em uma reviravolta, a equipe inteira sente que este final de campeonato pode ser um dos melhores da história da equipe. Em Paul Ricard, James Hunt novamente enfrenta Niki Lauda na disputa pela vitória, mas dessa vez acaba não vencendo o rival da Ferrari. Era o começo da rivalidade que inspirou um filme. Em casa, Hunt chegou a liderar a corrida perto de seu final, mas o início de uma forte chuva destruiu as chances até de um pódio o inglês que acabou no muro, mas com o quarto lugar assegurado.


Numa das últimas provas do modelo 308B, na Alemanha, Hunt abandona quando assumiu a segunda colocação. Semanas depois, os pilotos estão na Áustria, onde um forte chuva cai num fim-de-semana marcado pela morte de Mark Donohue. James se mostrava confiante para a corrida, largando na primeira fila ao lado de Niki Lauda, que depois de 14 voltas na frente, cede a ponta para o inglês que vê a chance de outra vitória brilhar em sua frente.

Mal imaginava ele que um italiano apelidado de "Gorila de Monza" escalou o pelotão e iria dar um rápido bote para assumir a liderança da molhada prova austríaca, que foi terminada antes do complemento de todas as suas voltas por causa da forte chuva: segundo lugar assegurado. Na Itália, a Hesketh estreia o 308C, que parece ser muito mais confiável do que o antecessor, dando á Hunt um 5º lugar.


Na última corrida da temporada, em Watkins Glen, James Hunt faz ótima prova para terminar na quarta colocação tanto na prova quanto no Campeonato de Pilotos, com 33 pontos. Mais um ano se aproximava, mas a Hesketh agora era uma equipe fragmentada, sem condições para continuar sem arrumar um patrocínio, o que forçava Hunt a sair da equipe...

Sem emprego, o britânico é pego de surpresa pela saída de Emerson Fittipaldi da McLaren, indo para a Copersucar na empreitada mais arriscada do bicampeão. Agora, Hunt corria atrás de uma vaga na equipe do "Tio Bruce", que a cada ano se tornava cada vez mais tradicional no pelotão da frente da categoria. Por sorte, Teddy Mayer aceita o playboy britânico que já tinha fama de mulherengo.


Em uma das mais fantásticas temporadas da história, na qual vou contar nesse ano, James Hunt finalmente tinha um carro capaz de duelar com Niki Lauda. Nas seis primeiras provas do ano, o melhor que o britânico conseguiu fui um segundo lugar em Kyalami, colecionando fracassos em Interlagos, Long Beach, Zolder e Monte Carlo além de uma desclassificação em Jarama, que mais tarde seria revertida.

Na Suécia, Hunt volta a terminar uma prova com o quinto lugar conquistado numa corrida marcada pela dobradinha das Tyrrells P34. Em Paul Ricard, sem dificuldades contra as Ferraris, James volta a vencer. Em casa, uma controvérsia tira a vitória do inglês, que volta a ser desclassificado após receber ajuda de fora antes da paralisação da confusa prova.


Nessa altura, os pontos da vitória em Jarama já haviam voltado, o que não mudava muitos as coisas. A próxima corrida é no ultrapassado e assustador Nürburgring, onde a sombra da tragédia volta a aparecer com o acidente de Niki Lauda. Os momentos de horror vividos pelo austríaco abalaram vários pilotos, a ponto de Chris Amon anunciar a aposentadoria, mas como diz o velho ditado "O Show Deve Continuar"...

Hunt, com isso, fez sua parte ao mesmo tempo que Lauda fazia a dele na luta pela vida. Os nove pontos tirados de Nordschleife foram importantíssimos para a próxima corrida, na casa do rival ferrarista. Em uma surpreendente prova da Penske de John Watson, James Hunt é mero figurante mesmo depois de largar na pole, conquistando míseros pontos com um 4º posto.


Em Zandvoort, volta a ter um desempenho satisfatório após largar na primeira fila e vencer a prova, ficando dois pontos de Niki Lauda, que retorna em Monza, palco da próxima corrida. Enquanto o austríaco voltava, a McLaren se metia em problemas novamente, com seus dois pilotos sendo desqualificados após irregularidades no combustível. Mais uma vez, a sorte sorriu para o playboy inglês: Otto Stuppacher havia ido embora do circuito depois do treino, sabendo que já estava fora da prova. Com isso, o lugar do austríaco ficou com Hunt.

James Hunt e Jochen Mass acabaram largando para a prova, porém "o jogo virou", com o alemão tendo problemas no início da prova e Hunt abandonando depois de rodar na volta 11, enquanto Lauda conseguia um fantástico quarto lugar. Faltavam agora quatro provas, e as chances de título do inglês eram baixas, especialmente depois da demonstração de poder do austríaco em Monza...

Em Mosport, sem muitas dificuldades, James Hunt domina o fim-de-semana e vence mais uma vez, indo embalado para o GP dos EUA, no velho e bom Glen, conquistando a vitória com Niki Lauda sendo terceiro: três pontos separam os dois nas vésperas da última prova.


Fuji, Japão. Pela primeira vez os carros de Fórmula 1 estavam no território nipônico para um GP oficial, e para piorar as coisas, as condições de tempo não eram nada boas: chuva com uma forte neblina vinda do Monte Fuji. Lauda, como outros pilotos da estirpe de Fittipaldi e Pace, decidiu abandonar a prova alegando falta de segurança, mas James Hunt se manteve na pista na disputa pela vitória.

Depois de liderar a maior parte da prova, o inglês acabou tendo problemas que o obrigaram a parar, caindo para 5º precisando chegar em terceiro. Numa recuperação memorável, Hunt consegue o último lugar do pódio após passar por Alan Jones, se tornando o mais novo campeão do mundo... A Ferrari saia derrotada de uma dura batalha travada em 1976, mas a McLaren tinha pouco tempo para comemorar, pois 1977 seria um difícil ano..


Ainda com o mesmo M23, Hunt conseguiu marcar a pole para o GP da Argentina e lidera-lo até a metade de sua duração, quando a suspensão cedeu. No Brasil, mesmo saindo do primeiro lugar do grid novamente, o inglês acaba perdendo a vitória, terminando na segunda colocação. Semanas depois, no triste GP da África do Sul, Hunt de novo está na pole, mas, mais uma vez, perde a corrida e agora o pódio, acabando na quarta colocação.

Com um carro mais defasado a cada corrida, Hunt acaba sem pontos em Long Beach, Jarama, Monte Carlo, Zolder e Anderstorp, mesmo após estrear, definitivamente, o novo M26 no GP da Bélgica. Em Dijon-Prenois, James volta ao pódio depois de terminar na terceiro colocação, levando certa empolgação para a corrida em casa.

Parecia, mais uma vez, que a corrida estava perdida após a largada, quando, da pole Hunt foi para quarto, mas o britânico iniciou uma fantástica recuperação para vencer sua primeira prova em 1977. Infelizmente, apesar de parecer ser uma reação da McLaren na temporada, acabou sendo uma desilusão com um carro pouco confiável, abandonando nas quatro provas seguintes.


No Glen, embaixo de muita chuva, Hunt se mostra mais uma vez como um dos melhores pilotos sob condições extremas, vencendo após o abandono de Hans-Joachim Stuck. No desafiador e duro Mosport, a McLaren do atual campeão caminhava em uma disputa pela vitória com Mario Andretti, enquanto a outra McLaren aparecia logo a frente como retardatário, atrapalhando o piloto da Lotus para Hunt assumir a ponta. Porém Jochen Mass não acabou vendo o companheiro, atingindo-o quando tentava abrir para Andretti...

Depois de tacar a vitória fora, Hunt chega a última prova torcendo para que ninguém o atrapalhasse, e foi o que aconteceu. Novamente em Fuji, James dominou a prova depois de largar na segunda colocação, levando nove pontos para casa que o deram a 5º colocação no campeonato de pilotos, com 40 pontos.


Ainda com o defasado e pouco confiável M26, Hunt iniciou a temporada de 1978 com um bom 4º lugar na Argentina, porém o que veio a seguir destruiu qualquer chance de um ótimo campeonato. Cinco abandonos consecutivos seguidos de apenas um ponto em Jarama e depois ainda um 8º lugar em Aderstorp mostravam a fraqueza da McLaren naqueles dias.

Em Paul Ricard, em duros dias para Hunt, a McLaren parecia ter acertado a mão na relação á confiabilidade, dando ao inglês a chance de subir ao pódio apenas mais uma vez... Com aquele terceiro lugar, James conquistava seu último top três na carreira. Nas últimas sete provas da temporada, mais e mais desilusões como abandonos na Inglaterra, Áustria, Itália e Canadá, desclassificação na Alemanha e um 10º e um 7º lugar na Holanda e nos EUA, respectivamente.


Depois de uma triste temporada de 1978, na qual Hunt ficou marcado ao tirar Ronnie Peterson da Lotus em chamas em Monza, o inglês acabou deixando a McLaren e indo para a Wolf mesmo após negociar com a Ferrari. A escolha parecia ter sido boa, já que a equipe canadense se mostrava potencial futura campeã depois de seus primeiros anos na categoria.

Infelizmente, Hunt teve que assistir Jody Scheckter ser campeão num carro que poderia ser dele, enquanto estava aposentado antes do fim da temporada alegando a condição dele, no dia 8 de junho de 1979, no campeonato mundial como a causa de sua parada imediata. Em 7 corridas pela Wolf, apenas um 8º lugar no GP da África do Sul acabou sendo um sinal "de alegria" para o campeão de 1976, que ainda continuava a trabalhar com seus patrocinadores Marlboro e Olympus.


Em 1980, no GP do Oeste dos EUA, sem Alain Prost, a Marlboro ofereceu o lugar do francês na McLaren para James Hunt, porém o inglês acabou se machucando depois de sofrer um acidente de ski. Dois anos mais tarde, Bernie Ecclestone ofereceu uma vaga ao lado de Nelson Piquet para Hunt por mais de 2 milhões e meio de euros, mas que o britânico recusou. Quase uma década depois, em 1990, o playboy inglês estava disposto a voltar as pistas, tendo perdido 180 mil euros investindo em uma propriedade. Depois de um teste pela Williams, com tempos bem abaixo dos de Boutsen e Patrese, Hunt acreditou que rapidamente estaria preparado fisicamente para um retorno em alto estilo. O inglês tentou persuadir seus patrocinadores, mas acabou não conseguindo a vaga.

Logo após a aposentadoria, Hunt acabou sendo convidado por Jonathan Martin para ser comentarista ao lado de Murray Walker, algo que para muitos era arriscado: colocar alguém do temperamento igual ao de Hunt ao lado de um cavaleiro que era Walker. Mas o que o mundo viu foi, talvez, a dupla de narradores mais amada de todos os tempos.


Em sua primeira transmissão, em Mônaco 1980, Hunt colocou sua perna no colo Murray Walker enquanto bebia duas garrafas de vinho, isso no meio da transmissão. No começo, os dois não conseguiam se dar muito bem, mas aos poucos um acabou se tornando amigo do outro, reconhecendo a maneira de ser de cada um. A parceria foi duradora, mesmo no meio de duros comentários de James sobre alguns pilotos da estirpe do mito Andrea de Cesaris.

Hunt também escreveu em colunas, e, na época do título de Mansell, criticou a ida do inglês para os EUA, afirmando que o Leão queria evitar correr com Prost no mesmo carro, descrevendo a Indy como um clube de corridas, além de dizer que os padrões não são elevados comparados a competição de Grand Prix. Hunt ainda disse que Mansell poderia ganhar o campeonato facilmente e depois voltar para a verdadeira competição.... Bem, nisso (que Mansell seria campeão e voltaria para a Fórmula 1) James acertou...


Apesar de sempre aparecer com garotas nos autodromos, participar de festas regadas a muito álcool de drogas, Hunt teve fortes e grandes amizades na categoria. Niki Lauda era um dos amigos mais íntimos do inglês, admirando um ao outro com seus habilidades e características completamente diferentes. Quando se mudou para a Espanha, James se tornou amigo de Jody Scheckter, apelidando-o de Fletcher, destruindo o antigo nome de Troglodita. Ronnie Peterson, um piloto quieto e tímido dificilmente se envolveria com alguém como Hunt, mas o britânico acabou se tornando amigo do sueco, mesmo com a maneira de viver de cada um sendo gigantescamente diferente. Por último, foi Hunt que levou Gilles Villeneuve para a McLaren, além de ser um dos homens que prepararam os pilotos da Marlboro nos anos 80, entre eles Mika Häkkinen...

O polêmico Hunt teve duas mulheres: Suzy Miller e Sarah Lomax, tendo um casamento mais duradouro com Sarah, com quem teve dois filhos (Freddie e Tom). Depois de se separarem, James Hunt conheceu uma garçonete chamada Helen Dyson, com quem começou a namorar em segredo, por terem uma grande diferença de idade (18 anos).


A vida do playboy inglês vinha melhorando, se tornando uma pessoa mais calma e que vivia de maneira mais saudável. Um dia depois de pedir Dyson em casamento, em sua casa em Wimbledon, Hunt acabou morrendo de um ataque cardíaco. Manhã de 15 de junho de 1993, aos 45 anos de idade, morria o campeão de 1976. O corpo do britânico foi cremado na Putney Vale Crematorium.

Assim, a vida do maior playboy da história da Fórmula 1 acabava, com 1 título, 10 vitórias, 23 pódios, 14 poles position, 8 voltas mais rápidas e 179 pontos em 93 GPs participados. Seu legado continua até hoje...

Imagens tiradas do Google Imagens e F1-History.deviantart.com

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