quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Piloto Memorável 12# - Pierluigi Martini

Pierluigi Martini
Pierluigi Martini nasceu em Lugo di Romagna na Itália, no dia 23 de abril de 1961. O italiano estrou na F-1 em 1984, em casa, pela Toleman. Sem duvida ao lado de Senna, mas não. Martini participou do GP da Itália de 1984 pela Toleman no lugar de Senna. Muito diferente de Ayrton, Pierluigi nem sequer se classificou. Mesmo assim conseguiu um contrato para 1985 pela estreante Minardi.

Como o primeiro ano sempre é o mais difícil para as equipes, Martini sofreu para guiar o bólido italiano, não terminando as 8 primeiras etapas do campeonato. Na Alemanha termina em 11º, a primeira prova completa por Martini, mas nos GPs seguintes voltaria a não terminar. Ainda em 1985, Martini conseguiu um 8º lugar em Adelaide.

Minardi de 1988
Martini teria que esperar 3 anos para voltar a guiar na F-1, apenas em 1988 retornou, e pela mesma Minardi. No GP Leste dos EUA, Martini conquistou seu primeiro ponto, e primeiro ponto da Minardi também, logo na sua corrida de reestreia. A euforia acabou nos GPs seguintes, após terminar em 15º na França e na Grã-Bretanha e não se classificar na Alemanha e nem na Bélgica. No GP do Japão terminou em  13º e na Austrália em 7º.

Em 1989 se mantém na Minardi e começa mal sem completar os 7 primeiros GPs do ano. Já na Grã-Bretanha consegue um 5º lugar, seria 9º na Alemanha e na Bélgica, e 7º na Itália, a chances de mais pontos estavam crescendo até conquistar mais um 5º lugar em Portugal e mais um 6º no chuvoso GP da Austrália. Esse seria o melhor ano da Minardi na F-1. Martini terminou em 15º com 5 pontos.

Minardi de 1990
Com esses bons resultados Martini se mantem na Minardi em 1990, ano na qual não pontuaria, ficando com  um 7º nos EUA, um 8º no Japão e dois 9º lugares no Brasil e na Austrália. Mesmo após maus resultados se mantém na Minardi em 1991. Começa o ano com um 9º no Brasil, e consegue um 4º lugar em San Marino. Seria 7º no Canadá e 9º na Grã-Bretanha e na França. Voltaria a pontuar em Portugal com um 4º lugar, fechou o campeonato em 11º com 6 pontos, seu melhor campeonato.

Em 1992 sai da Minardi e vai para a Dallara. Lá começa mal, sem terminar os 3 primeiros GPs do ano, mas no 4º e 5º GP... Martini coloca sua Dallara entre os 6 primeiros na Espanha e em San Marino, mas o resto do ano seria ainda dificil, tendo outros dois 8º lugares no Canadá e na Itália, como melhores resultados. Depois de ficar metade do ano 1993 sem equipe, a Minardi chama Pierluigi novamente, que consegue um 7º na Itália e um 9º em Portugal como melhores resultados.

Minardi de 1995
Em 1994 se mantém na Minardi e conquista dois 5º lugares na Espanha e na França, e tem dois 8º lugares no Brasil e na Bélgica e dois 9º na Austrália e no Canadá. Em 1995 continua na Minardi onde tem dois 7º lugares em Mônaco e na Inglaterra, depois disso o italiano acabou sendo mandado embora por problemas financeiros. Acabava ali a carreira de Pierluigi Martini na F-1.

O que eu penso: Martini não começou nada bem na F-1, sem conseguir se classificar e não completando GPs, mas mesmo assim conseguia fazer milagres levando uma simples Minardi ao top 6, na minha opinião Martini é o Laffite da Minardi, como Jacques Laffite ficou quase toda sua carreira na Ligier, Martini ficou quase toda sua carreira na Minardi.
NOTA: 7,7

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Equipe Memorável 7# - BAR 1999 - 2001



 Após a compra a Tyrrell, no final de 1998, pela BAT (British American Tobacco), surgia uma nova equipe na F-1, a British American Racing, mais conhecida como BAR. Para sua estreia em 1999, trás uma barganha de dinheiro a F-1, e também Jacques Villeneuve para a equipe. A equipe logo fez um pedido a FIA, gostaria de correr com carros de cores diferentes, mas como o pedido foi negado... apareceu na F-1, um dos carros mais feios da história (na minha opinião), dividindo de um lado o branco da Lucky Strike, e do outro o azul, na qual até hoje não sei do que é.


Além do campeão de 1997, a BAR chama também o brasileiro Ricardo Zonta. O começo é péssimo sem terminar as duas primeiras provas com os dois pilotos, e perdendo um em um forte acidente no Brasil. Salo foi chamado para o lugar de Zonta, e conseguiu o 7º lugar em San Marino, ainda na sua passagem Salo terminaria em 8º na Espanha. Agora você deve estar se pensando, se Salo conseguia chegar perto dos pontos, provavelmente Villeneuve estava pontuando. Nada disso, Villeneuve não terminou as 11 primeiras provas do campeonato, desde Melbourne até Budapeste. Na Bélgica o canadense leva a BAR ao 15º lugar e na Itália a um 8º lugar, seu melhor posto no ano, dando a ele um terrível 21º lugar no campeonato. Zonta teria, como melhor posto, um 8º lugar no GP da Europa e terminou em 23º, basicamente em último, já que Sarrazin não completou seu único GP em Interlagos.


A dupla de pilotos se mantém em 2000, na 50ª temporada da F-1. Agora com apenas um cor, a branca a BAR desencanta e começa bem, com um 4º de Villeneuve na Austrália e 6º de Zonta. Nos GPs seguintes Villeneuve conseguiria um 5º lugar em San Marino e Zonta um 8º na Espanha. No resto do ano Villeneuve conseguiria três vezes o 4º lugar, na França, na Áustria e nos EUA, já Zonta teria dois 6º lugares, na Itália e nos EUA. O ano não foi lá aquelas coisa, mas conseguiu superar a Jordan e a Sauber. Villeneuve ficou com um 7º lugar com 17 pontos e Zonta em 14º com 3 pontos. A BAR terminou em 5º, atrás apenas das equipes grandes/médias como a Williams e Benetton além da Ferrari e McLaren.


Depois de um bom ano de 2000, as esperanças para 2001 eram boas com um novo piloto, Olivier Panis.  Na Austrália, Panis termina em 7º e Villeneuve não termina. Nos GPs seguintes Panis obteria um 4º lugar no Brasil e Villeneuve um 3º na Espanha. Villeneuve voltaria ao pódio na Alemanha e Panis teria um 5º na Áustria. O ano até que foi bom, mas não foi o possivel para alcançar a Jordan, e a BAR teve que se contentar com um 6º lugar com 17 pontos.

Esse foi o inicio da BAR na F-1, depois dessa época a BAR seria campeã e tem um titulo na mão. Em 2005 a Honda comprou a BAR, a Honda desistiu da F-1 em 2008, dando a equipe a Brawn que foi campeão em 2009 e em 2010 virou Mercedes, que está prestes a vencer um campeonato novamente depois de 59 anos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

GP de Cingapura de 2014

 

O Treino de Classificação foi bastante disputado, e tendo como Pole Position, Felipe Massa por 12 minutos, mas com a conquista do melhor posto para corrida de Lewis Hamilton, por 0.007 de diferente para Rosberg: "Dammit".


Hamilton teria sorte na corrida, já que Nico nem sequer conseguiu sair para a volta de apresentação, com problemas no volante, e Koba nem sequer terminou ela. Na largada, eu já esperava que Vettel pularia para 2º, já que ele tinha caminho livre, e foi isso que ele fez. Passou por Ricciardo, mas não imaginava um "cavalinho vermelho" largando tão bem, Alonso espalhou e devolveu a posição para Vettel. Felipe Massa e Valtteri Bottas largaram com cautela. Magnussen passou por Massa, que recuperou a posição, mas logo depois perdeu novamente para o dinamarquês e para Button, Kevin espalhou na curva e levou junto Button, deixando o caminho aberto para Massa ir para 6º.


Uma das primeiras ultrapassagens da corrida foi a de Vergne em cima de Kvyat. Rosberg ainda largaria dos boxes e não conseguia passar por Chilton, quando conseguiu já tinha a Caterham de Ericsson, a partir dai comecei a perceber que as trocas de marchas estavam erradas, quando Nico pedia para aumentar uma, aumentava duas, e a mesma coisa quando diminuia. Isso fez que o líder do campeonato parasse nos boxes para o 3º volante, que também não funciona e faz Rosberg abandonar a prova.


As primeiras paragens já começaram a agitar as posições, igualmente com as punições. Primeiro foi Vergne que saiu dos limites da pista, depois Sutil, pela mesma causa, e por último novamente Vergne, pela mesma coisa. Lá na frente tudo continuava o mesmo: 1º Hamilton - 2º Vettel - 3º Alonso - 4º Ricciardo.

A corrida estava normal depois das segundas paragens nos boxes, mas o Safety Car entrou pela 9º vez em 7 corridas em Cingapura. Sutil jogou o carro em Perez que quebrou o bico, deixando pedaços pela pista. Todos aproveitaram para fazer a 3º parada, menos Hamilton, Massa e Bottas.


Quando o Safety Car voltou para os boxes, Paul Hembery tinha certeza que Hamilton e companhia (Williams) tinham que parar de novo. Hamilton era por questão regulamentar e as Williams pelo fato de terem feito as paradas nas voltas 22 e 23. Hamilton teria que abrir muito para Vettel pra voltar entre os primeiros, a corrida começou a ter ar de drama para o inglês e felicidade para um alemão.


Lewis conseguiu abrir boa vantagem para Vettel, aproveitando que já dispunha do melhor carro e que o 2º colocado estava com seus pneus muito desgastados. Hamilton parou antes dos quase 30s de diferença na qual o inglês tinha que colocar, o que fez ele voltar e 2º. Vettel teria que segurar o melhor carro do grid, com pneus novos, tendo um carro irregular com pneus velhos. Sebastian merecia um pódio na minha opinião, por ter segurado Hamilton por uma volta.


No mesmo tempo que essa briga acontecia, já nos 5 minutos finais, Bottas salvava Massa nos pontos. O finlandes segurava um pelotão que se estendia do 6º ao 13º, com problema na direção hidraulica e pneus desgastados. Enquanto Kimi pouco se preocupava em passa - lo, Vergne veio como um jato e deixou eles para trás. Button teria problemas e abandonaria. E na última volta o pneu de Bottas não resistiria, e estouraria.

Lewis Hamilton venceu com 2hrs:00m:04s, com uma grostesca diferença para Vettel e Ricciardo.

Minha Opinião Sobre a Corrida

  • MELHOR PILOTO: J.E. Vergne
  • SORTUDO DA CORRIDA: L. Hamilton
  • AZARADO DA CORRIDA: V. Bottas
  • DECEPÇÃO DA CORRIDA: D. Kvyat
  • SURPRESA DA CORRIDA: S. Pérez

Vou explicar o porque das minha escolhas. Vergne deveria sem duvida se manter na F-1 em 2015, e mostrou novamente nesse ano seu potencial, mesmo com duas punições levou sua STR ao 6º posto. Hamilton sem duvida foi o sortudo da corrida, sem Nico o inglês colocou 3 pontos em cima de Rosberg. Já o azarado, provavelmente você deve estar se perguntando, por quê ele colocou Bottas e não Rosberg?Respondo que Rosberg tem chances muito grandes de reverter isso no Japão, mas Bottas não está na briga pelo titulo, e sim por um 4º posto, o que vale muito para a Williams que está voltando aos dias de glória (?). A minha decepção foi o garoto russo, Kvyat largava em 10º e eu esperava uma boa corrida por parte de Daniil, e  o que vimos foi um péssimo 14º lugar. A surpresa ficou por parte (além de Vergne), de Pérez, que ia e via das primeiras posições (digo 8º a 10º) e das últimas, brigando com outros "famosos" como ele, e perdendo o bico, mesmo assim Sergio terminou em 7º.

RESULTADOS DA CORRIDA

  1. Lewis Hamilton - Mercedes
  2. Sebastian Vettel - Red Bull
  3. Daniel Ricciardo - Red Bull
  4. Fernando Alonso - Ferrari
  5. Felipe Massa - Williams
  6. Jean-Éric Vergne - Toro Rosso
  7. Sergio Pérez - Force India
  8. Kimi Raikkönen - Ferrari
  9. Nico Hulkenberg - Force India
  10. Kevin Magnussen - McLaren
  11. Valtteri Bottas - Williams
  12. Pastor Maldonado - Lotus
  13. Romain Grosjean - Lotus
  14. Daniil Kvyat - Toro Rosso
  15. Marcus Ericsson - Caterham
  16. Jules Bianchi - Marussia
  17. Max Chilton - Marussia
  18. Jenson Button - McLaren
  19. Adrian Sutil - Sauber
  20. Esteban Gutierrez - Sauber
  21. Nico Rosberg - Mercedes
  22. Kamui Kobayashi - Caterham
Obs: Gostaria só de avisar que não sei se Cingapura é com "S" ou com "C", mas acredito que seja Cingapura, já que o "S" deve ser para as palavras em inglês como Singapore.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Noticia: 3 Carros de Cada Equipe em 2015?


Após a noticia de que os rádios estão "restringidos" para 2015, abre-se uma nova possibilidade na F-1. Essa possibilidade foi dada por nada menos, nada mais, do que por Bernie Ecclestone, pelo fato de que Lotus, Sauber, Marussia e Caterham estarem sofrendo problemas financeiros, e também falou que preferia ver times de ponta com três carros do que pequenas equipes sofrendo para se manter na F-1.

Renault no GP de Portugal de 1984 correu com 3 carros
Primeiramente a F-1 não tem três carros de uma mesma equipe correndo em um GP, desde 1984, no GP de Portugal, na qual mostrei aqui: GP de Portugal de 1984. Na ocasião a Renault correu com Streiff, Warwick e Tambay.

Os problemas com custos vem desde 2002, época na qual Jordan, Minardi e Arrows estavam seriamente prejudicadas. A Arrows teve menos sorte e foi a falência. Caso as equipes Lotus, Sauber, Marussia e Caterham falissem ou se retirassem da F-1 (coisa que eu não gostaria), o grid iria ficar com 14 carros, e caso a proposta de Bernie seja aceita, ficaria com 21 carros.


Uma coisa que duvido muito é que a Lotus saia, apesar de suas dividas, mas temo pelas outras. A Sauber começou a se "afundar" depois da saída de Perez em 2012 e acredito que ela ainda irá se recuperar, pelo fato de sempre ter sido uma equipe que as vezes faz um bom carro, as vezes não. A Marussia conquistou seu primeiros pontos nesse ano, e está conseguindo passar para o Q2 em algumas ocasiões, mas agora devemos nos perguntar se é o piloto (Jules Bianchi, no caso), ou o carro.


A Caterham é a que está em piores condições, entrou em 2010 na F-1 como Lotus, e em 2012 perdeu seu nome Lotus e virou Caterham. O mais perto de pontos que ela já chegou foi em 2012, no GP Brasil, quando Petrov levou seu Caterham a 11º. Nesses últimos dois anos o melhor posto foi dois 13º de Kamui.

A ideia é boa, mas seria melhor ainda se fosse aplicada em todas as equipes, mas o "financeiro" não ajuda muito e poderia levar a falência as pequenas equipes que tentassem fazer isso.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Piloto Memorável 6# - Marc Surer

Hoje (18/09/14) Surer faz 63 anos
 Marc Surer nasceu em Arisdorf na Suiça no dia 18 de setembro de 1951. Em 1978 ficou em 2º lugar no campeonato de Fórmula-2.

Estreou em 1979 no GP da Itália, não conseguindo se classificar, no Canadá também não consegue se classificar com sua Ensign. No último GP dos ano, o GP dos EUA, Surer consegue se classificar, mas tem problemas de motor.

ATS de 1980
Mesmo sem ter completado uma corrida, a ATS chama ele para 1980. Na Argentina não termina, e no Brasil consegue um 7º lugar. No fim-de-semana do GP da África do Sul, Surer sofre grave acidente, fraturando as pernas. Voltaria no GP da França, onde não terminaria. No resto do ano Surer consegue sempre terminar, mas raramente passando dos 10 primeiros.

Em 1981 volta para a Ensign, onde consegue um magnifico 4º lugar no GP Brasil, onde também faz a melhor volta, e um 6º em Monte Carlo. Depois da metade do campeonato, o suiço vai para a Theodore e tem maus resultados, com um 8º posto como melhor posição.

Arrows de 1982
Só volta a correr no fim-de-semana do GP da Bélgica de 1982, com ar de luto após a morte de Gilles, Surer conquista um 7º posto com a Arrows. Em Mônaco consegue um 9º e no GP do Leste dos EUA um 8º. No Canadá conquista dois pontos com o 5º posto. Na Alemanha voltaria aos pontos, agora com um 6º lugar. Também nesse ano Surer ficou marcado por participar dos momentos finais do GP de Mônaco de 1982, quando ninguém chegava para vencer, Surer "atrapalhou" o líder da prova Prost, fazendo o francês bater, "atrapalhou" Patrese fazendo ele rodar (junto com a chuva que chegava), foi sem dúvida um dos melhores finais de GP da história.

Em 1983 se mantém na Arrows, onde começa muito bem, com um 6º no Brasil, 5º no GP do Oeste dos EUA e 6º em Imola, apesar do bom começo, Surer não voltaria a terminar nos pontos, tendo como melhor posição um 7º na Alemanha.

Arrows de 1984
Continua na Arrows em 1984, onde consegue um 7º, 9º e 8º posto nas primeiras corridas. Mesmo assim Surer só voltaria a andar bem no final do campeonato, quando conseguiu um 6º na Áustria. No GP do Canadá de 1985, Surer é chamado para o lugar de Hesnault na Brabham. Começa mal, mas na sua quarta corrida na nova equipe, consegue um 6º na Inglaterra, outro 6º na Áustria e um grande 4º lugar na Itália.

Em 1986 retorna a Arrows, onde só consegue três 9º lugares e é mandado embora. Surer acabou deixando a F-1, com 17 pontos, 88 GPs e dois 4º lugares. Depois da F-1, Marc seguiu carreira no Rally.

O que eu penso: Surer era uma promessa quando entrou na F-1 em 79, mas andando em péssimos carros se "afundou na F-1". Conseguiu um milagre pela Ensign em 81, com o 4º lugar no Brasil e a melhor volta, também andou bem na Brabham, tendo desempenho parecido com o de Piquet.
NOTA: 7,5

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Equipe Memorável 6# - Minardi 2004 - 2005


 Hoje vou falar sobre a famosa Minardi, apesar de nunca ter tido resultados expressivos sempre gostei dela, de seus pilotos e de seus belos carros. Vou falar mais sobre os dois últimos anos da equipe italiana na F-1.

Minardi de 2004
Após um mal ano de 2003 com Verstappen e Wilson, a Minardi chama Gianmaria Bruni e Zsolt Baumgartner, na esperaça de bons resultados. Na Austrália Baumgartner não termina e Bruni não consegue se classificar ao fim da corrida, após levar 15 voltas Schumacher. Na Malásia Baumgartner termina em 16º e Bruni em 14º. Isso só mostrava o que estava por vim. Bruni teve 3 4ºs lugares como melhor resultado e terminou em último no campeonato. Já Baumgartner teve um 9º como melhor resultado, mas contando com resultados dentro dos pontos, seu 8º no GP dos EUA, com isso o húngaro conseguiu um 20º posto ao fim do campeonato dominado por Schummy.

Minardi de 2005
Em 2005 a Minardi chama Patrick Friesacher e Christijan Albers. Na Austrália Friesacher consegue um 17º e na Malásia Albers consegue um 13º.  Mais uma vez o ano é terrivel, Friesacher corre até o GP da França e tem como melhor resultado (sem contar os resultados na parte pontuavel) foi um 12º no Bahrein. Albers tem um 11º no Canadá e Doornbos tem dois 13ºs lugares na Turquia e na Bélgica. Não contei com o GP dos EUA na qual só correram 6 carros, e as duas Minardis foram as últimas, mesmo assim garantiram pontos. No fim do ano a Mianrdi foi a última com 7 pontos.

Era o fim da Minardi, que hoje se chama Scuderia Toro Rosso. Mesmo assim Giancarlo Minardi fez parceria com Piquet e criou uma equipe na GP2, que durou pouco, nos anos seguintes ele vai para a Indy, onde se torna a HVM Racing.

Giancarlo Minardi
Sem dúvida a Minardi é marcada por ter resistido por 20 anos, nas últimas filas e por ter descobrido Fernando Alonso e Mark Webber. Na minha opinião é uma equipe que faz falta na F-1, como a Tyrrell, Benetton e Jordan.




segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Piloto Memorável 10# - Mika Salo

Mika Salo
Mika Juhani Salo nasceu em Helsinque na Finlândia no dia 30 de novembro de 1966. Estreou na F-1 em 1994, após, em 1990, perder sua superlicença por dirigir embriagado.

Começou na Lotus em 1994, disputando apenas os dois últimos GPs. No chuvoso GP japones, Salo levou uma volta de Hill, o vencedor, e foi o 10º e na Austrália nem terminou. Era o fim da Lotus de Clark, Hill, Rindt, Fittipaldi, Peterson, Andretti, Mansell, de Angelis, Senna, Häkkinen e Herbert.

Salo em sua Tyrrell em 95
Em 1995 a Tyrrell chama Salo, que termina em 7º no Brasil e no Canadá. Conquistaria um 8º na Inglaterra e na Bélgica antes de conquistar seus primeiros pontos, com um 5º lugar em Monza, voltaria a pontuar em Suzuka com um 6º e em Adelaide com um 5º. Belo ano que o garantiu seu lugar na equipe em 1996.

No GP da Austrália, Salo já surpreende terminando em 6º, e logo depois no Brasil termina em 5º, voltaria a pontuar em Mônaco. No resto do ano tem maus resultados tendo 2 desqualificações e não completando 6 provas, teve 7º como melhor lugar depois desse periodo.

A Tyrrell estava falindo, mesmo assim não impediu para que Ken e sua equipe tivessem um carro para 1997, sem duvida Verstappen e Salo teriam que fazer milagre com aquele carro. Salo conseguiu, no tumultuado GP de Mônaco de 1997, Salo conseguiu um 5º e teve um 8º e 9º lugar como melhor posto.

Salo em sua Arrows em 98
Em 1998 troca de equipe e vai para a Arrows. Tem dificil começo, não terminando 4 das 5 primeiras provas, mas em Mônaco consegue um 4º, terminando a frente de Villeneuve e Schummy. No restante do ano Mika teria que se contentar com 13ºs e 14ºs lugares.

Mika Salo estava sem equipe para 1999, mas o forte acidente de Zonta no Brasil, dá a chance a Zonta mostrar do que é capaz, e conseguiu, terminando em 7º em San Marino e 8º na Espanha, coisa que nem Villeneuve conseguiu fazer no ano.

Irvine na Ferrari em 99
Salo voltaria a correr no ano, agora pela Ferrari, após o acidente de Schumacher em Silverstone. Salo começa com um 9º na Áustria, enquanto Irvine vence, já na Alemanha a Ferrari faz dobradinha com Salo em 2º, seu melhor resultado na F-1. Voltaria ao pódio no GP da Itália com um 3º lugar.

Em 2000 vai para a Sauber, onde conquista dois 5ºs lugares e dois 6ºs lugares. Salo fez uma temporada regular com poucos abandonos, mesmo assim Peter Sauber decidiu chamar para 2001 Nick Heidfeld e um tal de Kimi Raikkönen.

Salo na Toyota de 2002
Salo só voltaria em 2002, pela estreante Toyota. Logo no GP da Austrália, tem a chance de um 5º lugar, mas acaba se afobando na tentativa de passar o inferior Minardi de Webber, terminando em 6º. Salo voltaria a ter outro 6º no Brasil. O resto do ano seria um pouco dificil, com um carro fraco, mas que tinha grandes ambições, Salo só conseguiria um 7º na Bélgica e um 8º na Áustria e no seu último GP, o GP do Japão.

O que eu penso: Mika Salo foi sem duvida um ótimo piloto, conseguindo milagres com Tyrrell e Arrows, mas a medida que o tempo passava perdia a competitividade, e acabou perdendo sua melhor chance de se firmar na F-1, na Ferrari em 99.
NOTA: 7,8

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Piloto Memorável 9# - Alessandro Nannini

Alessandro Nannini
Alessandro Nannini nasceu em Siena na Itália em 7 de julho de 1959. Inicio sua carreira no motocross e passou pelo rali até chegar a F-1 em 1986.

Estreou no GP Brasil de 1986, pela Minardi, que já o apoiava desde 1982. O começo de Nannini é desastroso, não completa 15, isso mesmo 15, das 16 provas. Apenas no México, Nannini consegue um 14º lugar. Nem ele nem de Cesaris pontuaram.

Nannini em sua Minardi
Em 1987, Nannini se mantém na Minardi e pouco faz novamente. Nas 8 primeiras provas não termina, na Hungria termina em 11º, na Itália em 16º e em Portugal em 11º. Mesmo assim a Benetton faz uma aposta arriscada, tira e aposenta Teo Fabi e coloca o italiano.

O começo de 1988 é desastroso, Nannini tem problema no motor e não termina. Em San Marino o italiano conquista seu primeiro ponto com um 6º lugar. Voltaria a pontuar na França e conseguiria um pódio no espetacular GP da Grã - Bretanha de 1988, ainda voltaria a outro pódio no "ano McLaren", no GP da Espanha. Nannini ainda conseguiria um 5º lugar no Japão. Com isso Nannini fecha o campeonato em 10º.

Nannini no pódio no GP do Japão de 1989
No ano de 1989, Nannini seria o primeiro piloto, já que Boutsen foi para a Williams. No Brasil termina em 6º e consegue um 3º em San Marino. Nannini teria que esperar mais alguns GPs para pontuar novamente. No GP da Grã-Bretanha, Nannini consegue um 3º, na Bélgica um 5º e no Estoril um 4º. No Japão a disputa do titulo estava entre Senna e Prost. Prost bate em Senna que é desclassificado dando a vitória para Nannini em sua Benetton. Na Austrália Nannini ainda conseguiria um 2º lugar. Ao final do ano, Nannini fica em 6º com 32 pontos

Piquet pilotando a Benetton de 1990
Em 1990 a Benetton manteria Nannini. O começo do ano derradeiro da vida de Nannini foi terrível, mas em San Marino volta a ter outro pódio, no México consegue um 4º e na Alemanha um 2º e um 4º na Bélgica. Os seus dois úlimos resultados na F-1 seriam um 6º e um pódio na Espanha com um 3º lugar. Após o GP da Espanha, Nannini sofreria um acidente de helicóptero, comprometendo seu braço direito. Nannini perderia a vaga para Moreno nos GPs seguintes e o brasileiro aproveitou para impressionar os dirigentes da Benetton, fechando as portas para sempre para Nannini que nunca mais retornou a F-1, mesmo após ótimos resultados em outras competições nos anos seguintes.

O que eu penso: Na minha opinião Nannini foi um dos melhores pilotos injustiçados. Nannini provavelmente se manteria na Benetton nos anos seguintes e sem dúvida não daria espaços para a entrada de Schummy na Benetton, no final de 91. Infelizmente acabou sofrendo um grava acidente de helicóptero, tendo seu braço seriamente danificado.
NOTA: 8,9

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Equipe Memorável 4# - Brabham 1984-1985


Após um belo ano e o bi de Piquet, a Brabham esperava mais para 1984, mas o que se fez foi um carro bom para a qualificação com o motor BMW, mas mal de corrida. Após esses anos a Brabham entraria em decadência.

Brabham de 1984
Em 1984 a dupla da Brabham era com Piquet e Teo Fabi. O começo no Brasil foi triste, Piquet e Fabi não terminaram. Parece na África do Sul tudo mudaria, após a pole de Piquet, mas nem Piquet nem Fabi terminaram. Na Bélgica Piquet conquista um 9º, enquanto Teo não termina novamente. Em San Marino Piquet faz novamente a pole e novamente abandona. Na França ele novamente não termina, enquanto Corrado Fabi, que estava substituindo seu irmão Teo conquista um 9º. No confuso GP em Monte Carlo, Corrado e Piquet não terminam.
Primeira largada do GP do Leste dos EUA
No Canadá tudo muda quando Piquet faz pole, volta mais rápida e vence. No GP do Leste dos EUA mais uma vez Piquet vence, parecia que tudo estava mudando para a Brabham no campeonato, mas não. Em Dallas na volta de Teo, Piquet não termina e Fabi conquista um 3º lugar. Na Inglaterra Piquet faz mais uma pole, mas decepciona com um 7º lugar. Na Alemanha Piquet não termina e nem Teo. Na Áustria Piquet faz pole e consegue se manter no pódio até o final da corrida. Na Holanda Teo conquista um 5º e Piquet não termina. Mesmo com a pole na Itália, Piquet abandona. Em Nürbugring Piquet faz outra pole e termina em 3º. Em Portugal a Brabham chama Winkelhock para o lugar de Fabi, mas pouco faz diferença, porque mesmo com Piquet na pole ele só termina em 6º e Manfred em 10º. Mesmo após um terrivel ano a Brabham terminou a frente da Renault, em 4º com 38 pontos.

Acidente de Piquet e Patrese
Para o ano de 1985 se esperava menos ainda, com Piquet e Hesnault. No Brasil e em Portugal nem sequer terminam, em San Marino Piquet conquista um 8º lugar. Mônaco Hesnault não se qualifica e Piquet bate com Patrese. No Canadá a Brabham chama Marc Surer, mas pouca coisa adianta, nem Surer e nem Piquet pontua. No GP do Leste dos EUA Piquet arranja um 6º lugar.

Brabham de 1985
Na França conquista uma milagrosa vitória graças aos seus pneus Pirelli. No GP da Inglaterra Piquet consegue um 4º e Surer um 6º. Na Alemanha nenhum deles termina, mas na Áustria Surer termina em 6º. No GP da Holanda Piquet faz pole, mas só termina em 8º e Surer em 10º. Em Monza Piquet consegue um 2º lugar e Surer um 4º, na Bélgica Piquet é 5º. Nas últimas três provas do campeonato (Europa, África do Sul e Austrália), Piquet e Surer não terminam. A Brabham começaria sua decadência depois disso, Piquet iria para a Williams e Surer foi para a Arrows. A Brabham termina em 5º com 26 pontos.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Piloto Memorável 7# - Olivier Panis

Olivier Panis, 48 anos
No dia do aniversário de Panis (48 anos), nada mais justo do que fazer o piloto memorável sobre ele. O francês natural de Lyon estreou na F-1 em uma equipe francesa, a Ligier em 1994.

Vinha em um ano difícil de 94, sem marcar pontos, não estava agradando a equipe, na verdade nenhum dos três pilotos a mais do que Panis no ano não agradaram a Ligier. Mas isso mudaria no confuso GP da Alemanha, após seu primeiro pódio ao lado de Bernard seu companheiro. Na Hungria voltaria a pontuar, mas novamente iniciaria uma má fase, pontuando apenas no GP da Austrália.

Panis em sua Ligier em 1995
Em 1995 continua na Ligier, agora com resultados melhores beirando os pontos. Olivier pontuaria na Espanha, no Canadá, na Inglaterra, na Hungria e no Japão. No último GP, Olivier aproveita os problemas dos adversários e chega em 2º, cruzando a linha de chegada com o carro fumaceando desde a antepenúltima volta e tomando duas voltas do vencedor Hill.

Panis comemora sua única vitória na F-1
As expectativas para 1996 eram maiores, após um bom ano de 1995, Olivier esperava um carro melhor. Começa bem com um 7º na Austrália, um 6º no Brasil e um 8º na Argentina, até ai tudo bem, mas viria uma fase difícil. Panis não termina o GP da Europa, de San Marino, da Espanha e do Canadá, mas no meio deles teve o GP de Mônaco, o melhor GP de Panis. Após vários e vários abandonos e acidentes, Panis aparecia em 1º seguido de Coulthard, Herbert, Frentzen, Irvine, Salo e Häkkinen. Mas um acidente depois da Loew' s faz  o GP de Mônaco de 1996 entrar para a história, Irvine rodou e quando voltou ao lado certo foi atingido por Salo e Häkkinen. Havia apenas 4 carros na prova e Panis venceria recebendo pressão de Coulthard. No resto do ano Olivier só pontuaria na Hungria.

Seu terrível acidente em Montreal
Depois que Prost comprou a Ligier e fundou sua equipe, esperava-se duras batalhas com Panis, após sua vitória. Isso estava se concretizando após um 5º lugar na Austrália, um 3º no Brasil, um 4º Mônaco e um 2º na Espanha, mas no Canadá... Panis sofre forte acidente e quebra a perna ficando fora por 7 corridas. Quando retorna, retorna com um 6º lugar no GP de Luxemburgo (realizado na Alemanha). Não pontuaria no Japão e nem no GP da Europa.

Prost de 1999
Em 1998 tem péssimo ano, sem conseguir pontos, e com um 9º lugar como melhor posto. Em 1999 consegue estar nos pontos no Brasil e na Alemanha, e só. Em 2000 foi o píloto de testes da McLaren. Em 2001 conquista pontos no Brasil e na Áustria e mais uma vez tem péssimo ano. Na BAR desde 2001, Panis começa sem terminar as 7 primeiras corridas de 2002, mas pontuaria na Inglaterra e na Itália.

Toyota de 2004, último carro de Panis na F-1
Em 2003 entra em uma nova equipe, a Toyota, e continua mal. Pontua no Canadá, na França e na Alemanha. No seu último ano Panis conquista dois 8ºs lugares, em Mônaco e na Bélgica e um 5º no GP americano. No final de 2004 anuncia sua aposentadoria.

O que eu penso: Panis mostrou potencial logo quando a Ligier começou a ter "carro" em 95, e conquistaria     sua única vitória em Monte Carlo, em 97 na Prost estava tendo bom ano até seu acidente, e como vários pilotos após seu acidente decaiu.
NOTA: 8,5